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Uso da força nas Operações de Paz

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Uso da força nas Operações de Paz
Almirante Carlos Chagas da Marinha, CIASC
Brasil e as Operações de Paz
Longa tradição
Participação desde o começo: década de 40
Observadores, oficiais de Estado-Maior, policiais e Contingentes
MINUSTAH (como ponto de inflexão)
70 anos. 
Conceito de segurança
“A segurança, em linhas gerais, é a condição em o Estado, a sociedade ou os indivíduos se sentem livres de riscos, pressões ou ameaças, inclusive de necessidades extremas”. BRASIL, Política Nacional de Defesa, 2012.
Vários tipos de segurança – segurança do medo, das necessidades.
Paz de Vestfália (1648) e criação do Estado Moderno
Estado com monopólio do uso da força – Weber
Estabilidade do Sistema Internacional
Sobrevivência do Estado
Prioridade da cidadania sobre o humano
Guerra
Instrumento legítimo
“Continuação da política por outros meios”
Carta das Nações Unidas
Muda o objetivo – preservar as nações da guerra
Operação de Manutenção da Paz
Não previstas na Carta
Solução criativa e eficaz para a guerra
Na guerra fria:
Imparcialidade
Consentimento
Não uso da força, exceto em autodefesa 
Operações de Paz Tradicionais
Necessidade e assegurara aprovação do Conselho
Não intervenção na política interna dos países
Observação rígida dos princípios básicos
Missões de observação
1948
UNTSO (Palestina)
Mais simples
Basicamente, observadores militares
Missões tradicionais (1ª Geração)
1956
Tropas leves em países neutros
Imparcialidade; Consentimento; Não uso da força, exceto em autodefesa
Expansão do conceito de segurança
Fim da guerra fria novos termos incorporados a agenda
Conflitos intraestatais
Abordagem de segurança militar, econômico, ambiental
Tragédias humanitárias (Ruanda, Somália)
Missões de 2ª Geração (Multidimensional/Complexas)
1989 – final da guerra fria
UNTAG – Namíbia
1992 – Agenda para a paz
Humanitarian Peacekeeping
Mudanças na frequência e no tipo de conflito
Começa a acontecer Operações sem consentimento das partes
3 grandes fracassos: Ruanda, Somália e Iugoslávia
3ª geração
Relatório Brahimi
2002
Timor, Haiti
Multidimensionais e integradas
“operações de paz robusta” uso intenso da força
Evolução Normativa
Agenda para a Paz – 1992
Relatório Brahimi – 2000
Doutrina Capstone – 2008 (manual de Operações de Paz da ONU) define formalmente o que é uma Operação de Paz robusta
“New Horizons” – 2009

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