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Doenças Orais
Recomendações Nutricionais nas doenças infecciosas da cavidade oral
	Características
	Recomendação
	Consistência
	Deve ser alterada, conforme a tolerância do paciente. Pode ser indicada a consistência semilíquida ou pastosa, já que muitas vezes sopas cremosas e alimentos mais líquidos e moles, que exigem menor grau de mastigação, terão melhor aceitação.
	Evitar
	Devido a maior sensibilidade, alguns alimentos devem ser evitados, como sucos e frutas ácidas, condimentos picantes e irritantes, temperos ácidos (vinagre). Temperaturas elevadas também podem causar dor.
	Sugestões para incrementar as preparações
	-Leite: Acrescentar leite em pó, mel, creme de leite, sorvete.
-Sopas: Acrescentar azeite ou óleo vegetal, margarina, queijo ralado ou picado, requeijão.
-Carnes: incluir ovos, queijos, molhos a base de leite.
-Frutas: Enriquecer com farinhas, leite condensado, mel, aveia, leite em pó, chocolate, sorvete.
-Pães e cereais: adicionar geleias, manteiga ou margarina, queijos derretidos.
Doenças esofágicas
Refluxo Gastoesofágico- Esofagite
	Características
	Recomendação nutricioanal
	VET
	Suficiente para manter o estado saudável e deve ser programada para a perda de peso, se necessário. 
	Lipídeos
	Hipolipídica (<20% VET). Evitar alimentos e preparações gordurosas, uma vez que a CCK diminui a pressão do EEI.
	Consistência
	Fase aguda: líquida ou semilíquida com evolução até geral (conforme a melhora)
	Fracionamento
	6 a 8 refeições com pequenos volumes
	Líquidos
	Preferencialmente entre refeições – evitar nas refeições principais (almoço e jantar) para diminuir o volume ingerido.
	Excluir
	Alimentos que diminuem a pressão do EEI: café, mate, chá preto, bebidas alcoólicas, chocolate
Alimentos que irritam a mucosa inflamada: sucos e frutas ácidas, tomate, temperos e especiarias picantes e irritante (pimenta, vinagre)
Alimentos que estimulam a secreção ácida: com alto teor de purinas (vísceras)
	Recomendações Gerais
	Evitar grandes refeições perto do horário de dormir
Comer em posição ereta
Não se recostar ou deitar após a refeição
Manter horários regulares para evitar aumento no volume das refeições
Não usar roupas e acessórios apertados
Manter a cabeceira da cama elevada
Gastrite e úlcera péptica
	Características
	Recomendações
	VET
	Suficiente para manter ou recuperar o EN
	Distribuição calórica
	Normal (CHO 50-60%, PTN 10 -15%, LIP 25-30%)
	Consistência
	Geral ou adaptada às condições da cavidade oral
	Fracionamento
	4 -5 refeições/dia (evitar longos períodos de jejum)
	Alimentos com efeito positivo
	Ricos em fibras alimentares
	Alimentos a serem evitados
	Bebidas alcoólicas, café, pimenta vermelha e alimentos irritantes.
	Frutas ácidas
	Respeitar a tolerância do paciente. O pH do estômago (aproximadamente 2) é mais ácido do que qualquer fruta.
Hérnia Hiatal
	Implicações nutricionais
	Em casos de esofagite crônica > Mudanças de alimento sólidos para líquidos > Redução progressiva da ingestão qualitativa e quantitativa de nutrientes > Subnutrição proteico- energética.
	Quadro clínico
	Assintomática
Sintomática: Disfagia e odinofagia, espasmos difusos, RGE, Esofagite péptica, hemorragias, dor torácica.
Disfagia
	Tipos de Disfagia
	Orofaríngea
	Esofágica
	Definição
	Anormalidades que afetam o mecanismo neuromuscular de controle do movimento do palato, faringe e EES.
	Distúrbios que afetam o esôfago
	Sintomas
	Dificuldade de iniciar o ato de deglutição, na transferência dos alimentos da boca para o esôfago.
	Dificuldade na transferência do bolo alimentar pelo esôfago
	Causas
	Relacionadas ao SNC
Distúrbios neuromusculares: 
Lesões estruturais locais
	- Distúrbios de motilidade: acalasia, escleroderma, espasmos esofágicos.
- Obstruções mecânicas: Neoplasias, estreitamento péptico, lesões vasculares, lesões esofágicas induzidas por medicamentos.
	Recomendações
	- Nos casos mais graves, com finalidade de prevenir a aspiração, desidratação e desnutrição: TNE exclusiva
- O grau de disfagia determinará a consistência (Ralo, néctar, mel e pudim)
	- O grau de disfagia determinará a consistência, sendo geralmente indicada a dieta líquida (hipercalóricas e hiperprotéicas)
	Nível de Disfagia
	Característica
	Modificação Dietética
	I: Disfagia Grave
	Verifica-se um ou mais dos seguintes problemas: retenção severa em faringe, com impossibilidade de clareamento; perda ou retenção severa do bolo alimentar em cavidade oral, com impossibilidade de clareamento; aspiração silenciosa de duas ou mais consistências, ausência de tosse voluntária, ou incapacidade de alcançar a deglutição.
	Restrição total da dieta oral
	II: Disfagia Moderada Grave
	Observa-se retenção alimentar severa em faringe, com impossibilidade ou dificuldade de clareamento, ou necessitando de várias solicitações do examinador; perda ou retenção severa do bolo alimentar, com impossibilidade ou dificuldade de clareamento, ou necessitando de várias solicitações; aspiração de duas ou mais consistências alimentares, ausência de tosse reflexa, tosse voluntária fraca, ou aspiração de uma ou mais consistências, sem tosse, e penetração de uma ou mais consistências, sem tosse.
	Uso parcial da dieta via oral, sendo mais indicada dieta pastosa, assistida e com uso de manobras compensatórias de deglutição.
	III: Disfagia Moderada
	Retenção alimentar moderada em faringe, clareada após a solicitação do examinador; retenção alimentar moderada em cavidade oral, clareada após solicitação; penetração do alimento no nível das pregas vocais, sem tosse, de duas ou mais consistências, ou aspiração de duas consistências, com tosse fraca ou ausência de reflexo de tosse, ou aspiração de uma consistência, sem tosse, e penetração nas pregas vocais de uma consistência, sem tosse.
	Dieta semi-sólida ou pastosa, assistida e com utilização de estratégias especiais e manobras durante a alimentação;
	IV: Disfagia Leve Moderada
	Retenção de alimento em faringe, clareada após a solicitação do examinador; retenção alimentar em cavidade oral, clareada após a solução; aspiração de uma consistência de alimento, ou penetração no nível das pregas vocais, com tosse, de duas consistências, ou penetração no nível de pregas vocais, sem tosse, de uma consistência.
	dieta branda ou semi-sólida, assistida e com auxílio, caso seja necessário;
	V: Disfagia Leve
	Aspiração apenas com líquidos ralos, mas com reflexo forte de tosse presente para clareamento completo do material aspirado; penetração do alimento no nível das pregas vocais, de uma ou mais consistências de alimentos, mas clareadas espontânea e completamente; retenção do alimento em faringe, mas clareada espontaneamente; disfagia oral leve com redução da mastigação e/ou retenção do bolo alimentar em cavidade oral, mas clareada espontaneamente.
	Dieta branda assistida
	VI: Deglutição Funcional
	Retardo oral ou faríngeo leve, retenção leve de alimento em faringe, mas espontânea e independentemente compensada, sem penetração ou aspiração de nenhuma consistência de alimento.
	Dieta geral, com mais tempo para realizar a refeição;
	VII: Deglutição Normal
	
	Dieta Geral

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