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Psicoendocrinologia

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Psicoendocrinologia 
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TOPICO 1: ​​DIABETES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diabetes é uma doença crônica (contínua) que se caracteriza pelo excesso de 
glicose/açúcar/carboidratos no sangue (hiperglicemia). É uma deficiência de insulina 
absoluta ou relativa. 
 
Diabetes Tipo 1 
1ª característica: É uma doença autoimune; uma doença na qual os anticorpos do 
nosso corpo atacam órgãos do próprio corpo. A função fisiológica dos anticorpos é a 
defesa, eles atacam bactérias, vírus, corpos estranhos, etc. 
Atinge: Pâncreas > células beta do pâncreas > produtoras de insulina 
2ª característica: Pâncreas > células beta do pâncreas destruídas > produtoras de 
insulina. 
3ª característica: Deficiência absoluta de insulina. 
4ª característica: Inside com maior frequência em crianças e adolescentes. 
5ª característica: Início súbito (abrupto), às vezes a pessoa lembra do começo da fase 
de diabetes. 
6ª característica: Paciente em geral muito emagrecido quando do diagnóstico. 
Principal foco do tratamento: reposição diária de insulina. 
 
Diabetes Tipo 2 
1ª característica: Não é uma doença autoimune. 
2ª característica: Pâncreas íntegro. 
3ª característica: Deficiência relativa de insulina. Relativa: existe a insulina, mas ela não 
está agindo. 
4ª característica: Adultos e idosos com maior frequência. 
5ª característica: Início arrastado. 
6ª característica: Em maior parte dos casos, na apresentação geral e inicial, a pessoa 
está obesa. 
As células de gordura "sequestram" a insulina fabricada pelo pâncreas. 
Principal foco do tratamento: perda de peso. 
 
Observação: Nem todos os obesos se tornam diabéticos tipo 2. 
 
Diabetes Gestacional 
1ª característica: Ela ocorre no período gestacional ou puerpério (após a gestação) 
imediato (máximo 2 meses). Problemas na mãe ou no bebê. 
2ª característica: Sofrimento fetal agudo. 
3ª característica: Risco de abortamento espontâneo. 
4ª característica: Má formação fetal. 
5ª característica: Recém nascido com peso excessivo. 
6ª característica: Imaturidade pulmonar. 
7ª característica: Partos de risco. 
8ª característica: Risco de sangramento uterino. 
Tudo isso pode ser evitado com tratamento adequado de diabetes. Dieta e/ou dieta e 
injeção de insulina. Esse tipo de diabetes, costuma deprimir muito a mulher. 
 
Diabetes Secundário ao Uso Excessivo de Álcool (Diabetes do Alcoolista) 
1ª característica: Ação tóxica (destrutiva) do álcool sobre o pâncreas. 
2ª característica: Causa de cirrose no fígado. 
3ª característica: Pâncreas não produz insulina quando destruído. 
4ª característica: Não é autoimune. 
5ª característica: É preciso reproduzir insulina. 
 
Observação: Muitos alcoolistas não são diabéticos, é necessária uma pré-disposição 
genética. 
Neste caso, também há destruição das células beta, como na diabetes tipo 1. 
A glicose sai pelos rins e também muita água. 
 
Poliúria​:​​ Vontade excessiva de ir ao banheiro. Poli: excesso - Uri: urina. 
Polidipsia​: ​​ Sentimos muita sede na tentativa de repor o que sai. 
Polifagia​:​​ Excesso de fome. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Balanço Hídrico Negativo 
BH - sai mais água do que entra = desidratação das células do sistema nervoso central 
(SNC). 
Células do SNC = neurônios. Neurônios não recebem: glicose, aminoácidos e água. 
 
 
 
 
 
 
 
Sintomas da desidratação intracerebral​: 
● Sonolência: se não houver tratamento da sonolência, a pessoa pode entrar em 
estado de coma. 
Se não houver tratamento do estado de coma, a pessoa poderá morrer. 
● Apatia 
● Confusão mental 
● Dor de cabeça 
● Tonturas 
● Convulsões 
● Depressão < causa orgânica 
 
Sintomas da diabetes em geral: 
● Cansaço excessivo 
● Fraqueza muscular 
● Falta de nutrientes dentro da célula. 
 
Sintomas decorrentes das complicações em diabetes: 
● Cegueira 
● Insuficiência renal 
 
O diagnostico de diabetes 
É feito através de um exame chamado Glicemia de Jejum. O normal da Glicemia é 
entre 70-110mg%, se tiver acima de 126mg% em dois exames, é considerado 
diabético. Dois exames são feitos, por que no primeiro pode ocorrer algum erro de 
laboratório. 
 
Principais pilares do tratamento do diabetes: 
(1º) Dieta pobre em carboidratos e deve ter como objetivo normalizar o peso, os 
pacientes de tipo 1 precisam engordar (dieta hipercalórica), os de tipo 2 necessitam 
perder peso (dieta hipocalórica); 
 
(2º) Insulino-terapia, existem dois tipos: insulina de ação rápida, usada em urgências e 
para uma diminuição rápida da glicose; insulina de ação lenta, usada para encobrir as 
necessidades do dia. 
Insulina em diabético tipo 1 é usada insulina diária, de 2 a 4 aplicações via subcutânea 
(em média 2 ou 3 aplicações). Insulina em diabético tipo 2 é usada por vezes, quando 
as outras formas de tratamento não surtirem efeito. 
Não existe insulina via oral, tampouco chás. 
 
(3º) Hipoglicemiantes orais: são remédios/comprimidos usados com o objetivo de 
desaprisionar a insulina sequestrada pelas células de gordura. Para usar esse tipo de 
remédio, é necessário que haja insulina no organismo. 
Diabetes de tipo 2: se o diabético emagrecer, ele poderá normalizar os níveis de 
glicose, por vezes, é necessário usarmos junto os hipoglicemiantes orais e se nada 
disso colaborar para normalizar a glicose, vamos ter que lançar mão do uso de insulina 
diária. 
 
(4º) Atividade física: exercícios. O paciente diabético tipo 1: os exercícios ajudam a 
queimar açúcar, diminuindo as necessidades de insulina (usando, porém em 
quantidade menor). O paciente diabético tipo 2: auxiliar na perda de peso e 
fundamental no controle de glicose. 
A principal arma do tratamento é a perda de peso no diabético tipo 2 
 
(5º) Suporte psicológico: o principal objetivo é colaborar para que o paciente aceite o 
que tem; admitir que ele possui um problema de saúde chamado diabetes e que 
necessita aderir ao tratamento. 
 
 
 
 
 
 
Complicações agudas: 
 hiperglicêmicas -> quando a glicose sobe muito rápido. 
Hipoglicemicas -> quando a glicose desce muito rápido 
 
Dietas: 
 Poderá estar fazendo uso excessivo de carboidratos e açúcar. ​(hiperglicêmica) 
Não comer. O diabético deve comer várias vezes durante o dia. O diabético pode ter 
quadros delirantes por hipoglicemias mais sérias. Sempre ter: bombons, sucos ou fanta 
uva quando for atender um paciente diabético. ​(hipoglicemia) 
 
Complicações crônicas​: são aquelas que aparecem em média de 5 a 10 anos de 
doença. 
 
 
 
 
 
 
Danos que a diabetes poderá provocar: 
Danos aos rins: nefropatia diabete. Poderá ter desde uma leve diminuição da função 
renal, até o caso de perda total (Insuficiência Renal Crônica). 
Nefro = rins Patia = doença. 
 
Forma de tratamento:​ hemodiálise ou transplante renal. 
 
Afetar os vasos ​: vasculopatia diabética. Obstruções vasculares, entupimentos dos 
vasos, provocado pelo depósito de gordura. Podem acometer vasos dos rins, olhos, 
coração (infarto no miocárdio), cérebro (podendo acarretar AVC), aparelho genital 
(disfunção erétil ou problema na qualidade do espermatozóide nos homens e 
infertilidade ou dificuldades de engravidar nas mulheres) e também os vasos dosmembros inferiores (tromboses), sendo assim, não chega sangue adequado aos 
membros inferiores, os fatores de cicatrização também não chegam aos locais. 
 
Neuropatia diabética:​ lesão nas fibras nervosas da sensibilidade. 
 
Depressão: as alterações hormonais contribuem para o aparecimento da depressão 
tanto quanto as questões psicológicas ligadas ao aparecimento deste diagnóstico. 
 
Reações Emocionais: 
● Choque 
● Negação 
● Revolta 
● Depressão 
● Aceitação Ativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOPICO 2:​​ OBESIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obesidade​: sintoma psicológico que se expressa no corpo, ou ainda um 
sintoma somático física representante de um problema psicológico. 
1º passo para o tratamento: buscar as múltiplas etiologias (causas) da 
obesidade. 
Múltiplas Etiologias da Obesidade (Etiologia Multifatorial) 
 
Fatores emocionais 
● Ansiedade 
● Depressão 
 
Fatores médicos 
● Síndrome Metabólico 
● Transtornos Alimentares 
 
Fator genético 
● Pré-disposição 
 
Fator neurológico 
● Desregulação do centro hipotalâmico da fome e saciedade 
 
Doenças endócrinas 
● Hipotireoidismo 
● Suprarenal 
● Diabetes Tipo 2 
 
Remédios que aumentem peso 
● Alguns Anti-Depressivos 
● Alguns Anti-Psicóticos 
● Remédio Lítio (Bipolaridade) 
● Cortisona 
● Anticoncepcionais 
 
Fatores conhecidos 
● Sedentarismo 
 
Fome:​ fisiológico, instintivo, necessidade vital, animal; 
Apetite:​ é gula, olho, satisfação; 
 
Problemas nas primeiras experiências de satisfação oral 
Mães com dificuldades para distinguir diferentes estados de desconforto 
dos seus bebês; 
A noção de fome não se desenvolve como uma tensão diferente das 
outras necessidades; 
Quando tem um medo ou ansiedade, acaba comendo. 
Exemplo 1: Foi para a Austrália e engordou. 
● Reeducar para a rotina antiga. 
 Exemplo 2: Sempre foi obesa. 
● Problema nas 1ªs experiências de satisfação oral; 
● Fazer o paciente pensar se é fome realmente; 
 Exemplo 3: Começou a poucos anos, após um trauma. 
● Cria uma culpa inconsciente em si própria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOPICO 3: ​​HIPOFISE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se divide em duas porções: anterior e posterior. 
É regulada pelo SNC através do hipotálamo e produzir vários hormônios como: 
 
Adeno-Hipófise (anterior) 
TSH 
ACTH (regula as glândulas supra-renais) 
LH} gonadotrofinas 
FSH} gonadotrofinas 
GH 
Prolactina (produção do leite) 
 
Neuro-Hipófise (posterior) 
Ocitocina (ejeção de leite) 
ADH (quando aumenta se opõe a diurese, quando diminui favorece a saída de líquidos) 
Para que os hormônios da hipófise sejam produzidos, precisa de estímulo do 
hipotálamo através da fabricação de FL's (fatores de liberação). Para cada hormônio da 
hipófise teremos um FL hipotalâmico correspondente. 
 
Hipopituitarismo:​ é diminuição em 1 ou mais hormônios da hipófise. 
O problema inicial poderá estar na própria hipófise ou hipotálamo. 
 
Principais causas: 
● Tumores; 
● Isquemia; 
● Infecções cerebrais (ex: meningite); 
● Traumatismo craniano; 
● Cirurgias no cérebro; 
● Radioterapia na cabeça. 
 
Sintomas: 
Depende das áreas destruídas. 
 
Área das gonadotrofinas: ​​Não produz LH e FSH (não produz estrogênio e 
progesterona): 
● Atrofia vaginal e mamária; 
● Perda de libido; 
● Infertilidade; 
● Depressão; 
● Perda dos pelos axilares e pubianos. 
 
 
No homem: 
● Não produz testosterona; 
● Disfunção erétil; 
● Atrofia genital; 
● Afinamento da voz; 
● Infertilidade; 
● Depressão. 
 
Tratamento: 
Reposição hormonal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOPICO 4: ​​TIREOIDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Regulação Fisiológica 
2. Doenças 
● Hipotireoidismo 
● Hipertireoidismo 
 
S N C 
 | 
Hipotálamo {FLTSH} Fator Liberador do TSH 
 | 
Hipófise {TSH} 
 (Pituitária) 
 | 
 Tireóide {T3, T4} 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo de feedback: 
Quando um hormônio ao se elevar promover o aumento de um segundo hormônio, 
denominamos ​mecanismo de feedback + (positivo). 
 Aumento do FLTSH > Aumento do TSH. 
TSH aumenta > Aumenta T3 e T4. 
Quando um hormônio ao se elevar promover a diminuição de um segundo hormônio, 
denominamos ​mecanismo de feedback - (negativo). 
Aumento do T3 e T4 > Diminuição do FLTSH. 
Aumento do T3 e T4 > Diminuição de TSH. 
 
1. Regulação Fisiológica 
A regulação normal pressupõe uma contínua alternância de feedbacks positivo, 
negativo, positivo, negativo e assim sucessivamente. 
 
2. Doenças 
● Bócio (aumento de volume da tireóide, também chamada de papo). 
Tratamento: remédios; 
● Câncer de Tireóide (um dos tipos de câncer com melhor prognóstico, maior a 
chance de cura se detectado precocemente). 
Tratamento: cirúrgico 
 
 
 
 
 
 
2.1 Hipotireoidismo 
Conceito: 
Hipo = Deficiência. T3 e T4 estão baixos/deficientes. 
O problema inicial está na tireóide. Sem a fabricação de FLTSH, não há produção de 
TSH e logo, não produz T3 e T4. 
 
Tipos: 
Chamamos de Hipotireoidismo ​Primário quando o problema inicial se localizar na 
própria tireóide. 
Ex: destruição da tireóide. 
Chamamos de Hipotireoidismo ​Secundário ​​ quando o problema inicial for na hipófise. 
Chamamos de Hipotireoidismo ​Terciário quando o problema inicial for no hipotálamo. 
Os hormônios estarão com baixa produção de FLTSH, em consequência, baixa 
produção de TSH e baixa produção de T3 e T4. 
 
A principal causa de Hipotireoidismo Primário é uma doença chamada "Doença de 
Hashimoto", essa doença é autoimune na qual os anticorpos se voltam contra a 
tireóide, destruindo-a. Ela atinge 5% da população adulta. 
 
A segunda causa de Hipotireoidismo Primário é o Hipotireoidismo Congênito (também 
chamado de cretinismo), a pessoa já nasce com agenesia (ausência total da glândula) 
ou hipogenesia (ausência parcial), isso acontece a cada 4.000 nascimentos. 
A falta de hormônio da tireóide não permitirá o amadurecimento do SNC, acarretando 
retardo mental irreversível. O teste do pezinho detecta doenças congênitas, sendo 
uma delas o Hipotireoidismo Congênito e precisa ser tratado no 1º mês de vida. 
 
A terceira causa de Hipotireoidismo Primário é a Tireoidite Pós-Parto, atinge de 5 a 9% 
das mulheres nesta etapa, é uma inflamação da tireóide (de causa autoimune). 
Acarretará uma diminuição de T3 e T4. 
Sintoma: Depressão Pós-Parto. 
 
A última causa de Hipotireoidismo Primário é a falta de Iodo. O Iodo é a matéria prima 
para a tireóide fabricar os seus hormônios. T3 tem 3 moléculas de Iodo, sendo assim, o 
T4 tem 4 moléculas de Iodo. 
 
Hipotireoidismo Secundário​: destruição da glândula hipófise. 
 
Hipotireoidismo Terciário: deficiência na produção de T3 e T4 e destruição do 
hipotálamo. 
 
Sintomas do Hipotireoidismo em geral: 
● Depressão (em mais de 80% dos casos); 
● Diminuição da atenção e da memória; 
● Distúrbio cognitivo; 
● Retardo psicomotor; 
● Apatia; 
● Sonolência; 
● Fala arrastada (lenta); 
● Confusão mental; 
● Desorientação; 
● Em casos mais graves: sintomas psicóticos. 
 
Sintomas físicoscomo: 
● Constipação (prisão de ventre); 
● Sensação de frio excessivo; 
● Diminuição do apetite; 
● Aumento de peso; 
● Distúrbios menstruais; 
● Infertilidade; 
● Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca); 
● Retardo de crescimento em crianças. 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 Hipertireoidismo 
Conceito: 
É uma doença endócrina que se caracteriza com excesso de T3 e T4. 
 
Tipos: 
Existem dois tipos fundamentais de hipertireoidismo: 
A primeira causa de hipertireoidismo e mais frequente é a Doença de Graves, que 
também é uma doença autoimune (como a Doença de Hashimoto), porém, nesse caso 
os anticorpos atacam a tireóide e ao invés de destruí-la, estimulam-na a produzir mais 
T3 e T4. Na Doença de Graves a tireóide se hipertrofia, cresce, existindo o Bócio 
Atóxico. No Bócio Atóxico a tireóide cresce toda ela = Bócio Difuso + Exoftalmia (olhos 
saltados). 
A segunda causa de hipertireoidismo se chama Bócio Nodular Tóxico: Nódulo ou 
nódulos se formam dentro da tireóide e passam a hiperproduzir T3 e T4. Essa causa 
não é autoimune. O crescimento da tireóide não é parelho. 
 
Quadro clínico: 
Em mais de 80% apresentam sintomas psicológicos, tais como: 
● Agitação psicomotora; 
● Nervosismo constante; 
● Agressividade; 
● Impulsividade; 
● Instabilidade emocional; 
● Labilidade emocional (mudanças brusca de afeto); 
● Crises de choro; 
● Insônia constante; 
● Perda constante da atenção; 
● Problemas de memória; 
● Estágio de taquipsiquismo (aceleração do psiquismo). 
 
 
 
 
 
Sintomas físicos mais importantes: 
● Emagrecimento importante (causando um aumento de apetite [5 a 10kg em 
um mês]); 
● Taquicardia (coração acelerado); 
● Falta de ar (podendo chegar a insuficiência cardíaca); 
● Tremores de extremidades 
● Excesso de calor; 
● Sudorese excessiva (transpiração); 
● Distúrbios menstruais; 
● Infertilidade; 
● Diarréia (intestinos trabalham demais); 
 
Diagnóstico: 
A partir da dosagem dos hormônios: T3 e T4 muito elevados e TSH muito baixo. 
 
Tratamento: 
Necessitará remédios anti-tireoides, agindo dentro da tireóide inibindo o excesso. Se o 
Bóssio for muito volumoso ou a custas de nódulos, esse crescimento da tireóide 
poderá comprimir estruturas vizinhas e daí o tratamento passará a ser cirúrgico. 
Comprimi a traquéia = Falta de ar. 
Comprimi o estômago = Dificuldade de engolir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOPICO 5: ​​SUPRA-RENAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Regulação "Normal" (fisiológica) 
Doenças: - Insuficiência SR 
 - Síndrome de Cushing 
Quando faltar ACTH (hipófise anterior) em consequência, faltará Cortisol por falta de 
estímulo 
Para supra-renais fabricarem Cortisol. 
 
Sintomas de falta de Cortisol: 
● Depressão; 
● Apatia; 
● Cansaço; 
● Sonolência; 
● Perda de pêlos axilares; 
● Perda de pêlos pubianos; 
● Perda de libido; 
● Diarréia; 
● Vômitos; 
● Emagrecimento; 
● Hipotensão; 
● Hipoglicemia. 
Em casos graves: 
● Sintomas psicóticos. 
 
 
 
 
Ocitocina (estimular o útero a contrair no parto; estimular a mama na ejeção de leite) 
e ADH (hormônio antidiurético: regular os líquidos corporais [água no organismo]). 
Diurese ​​= xixi. 
Se a ​hipófise for destruída, o ​ADH terá uma deficiência na produção, ou seja, perda de 
bastante líquido. 
Quando faltar ​ADH​​, teremos uma doença chamada Diabetes Insipdus. 
 
 
 
 Se houver deficiência de ​prolactina​​: ausência de lactação pós-parto. 
Quando falta ​LH​​ e​ FSH​​ em homem, falta a testosterona. 
Quando falta​ LH​​ e ​FSH ​​em mulher, faltam progesterona e estrogênio. 
Quando falta​ GH​​ em criança, se repõem com injeções de GH. 
Prolactina ​​e ​Ocitocina​​ não se repõem. 
TSH​​ =​ T3​​ e ​T4​​ = Hormônio da Tireóide. 
ACTH ​​= Cortisol Sintético = Cortisona. 
Diabetes Insipdus = ​ADH. 
Supra (acima) - Renal (rins): regulada por ​ACTH da hipófise, que por sua vez, é 
estimulado pelo Hipotálamo através ​FLACTH. 
 
Ela se divide em duas porções: 
Zona Medular (zona central): fabrica adrenalina e noradrenalina. 
Adrenalina e Noradrenalina são "hormônios de estresse". 
 
Zona Cortical (zona da córtex) : aldosterona, andrógenos e cortisol. 
Aldosterona tem como função regular o metabolismo do sódio e do potássio. 
Andrógenos são hormônios sexuais, co-responsáveis pelos hormônios sexuais. 
A principal fabricação dos hormônios sexuais (ovários e testículos) é feita pelas 
Gônadas. 
 
Cortisol é o principal hormônio da supra-renal, tratando-se de "hormônio de estresse". 
Ele é liberado nas situações de estresse, para que possamos lidar com elas. Também 
apresenta ação anti-inflamatória, ação imunológica, dentre outras ações. 
 
 
 
Doenças 
Insuficiência Supra-renal 
Pressupõe uma diminuição patológica de cortisol. O problema estará no hipotálamo 
(falta FL > falta ACTH), na hipófise (falta ACTH > falta cortisol) ou na supra-renal (falta 
cortisol). 
 
Insuficiência Supra-renal Primária é​ quando a destruição inicial ocorre na supra-renal. 
As duas principais causas são: Doença de Addison e Tuberculose. 
 
Doença de Addison​:​​ é uma doença autoimune (os anticorpos atacam as supra-renais, 
destruindo-as). 
 
Promove hipofunção gandular​:​​ diminuição de hormônios. 
 
Tuberculose: é provocada por um bacilo de Koch. Ele ataca vários locais do corpo, 
dentre eles: os pulmões, ossos, rins, cérebro (meningite) e supra-renais. 
 
Sintomas: 
● Depressão; 
● Apatia; 
● Cansaço; 
● Sonolência; 
● Perda de pêlos axilares; 
● Perda de pêlos pubianos; 
● Perda de libido; 
● Diarréia; 
● Vômitos; 
● Emagrecimento; 
● Hipotensão; 
● Hipoglicemia. 
Em casos graves: 
● Sintomas psicóticos. 
 
Insuficiência Supra-renal Secundária​ é quando a destruição inicial ocorre na hipófise. 
Insuficiência Supra-renal Terciária​ é quando a destruição inicial ocorre no hipotálamo. 
São decorrentes de causas que destroem as glândulas: hipófise e hipotálamo. 
 
Doenças chamadas: 
Insuficiência supra-renal secundária: sempre que faltar ACTH pela destruição da 
hipófise. 
Insuficiência supra-renal terciária: sempre que faltar FL's. 
Hipopituitarismo:​ quando a hipófise não funciona. 
 
As causas da insuficiência supra-renal secundária e insuficiência supra-renal terciária 
são as mesmas causas do Hipopituitarismo. 
 
Sintomas: 
● Depressão; 
● Apatia; 
● Cansaço; 
● Sonolência; 
● Perda de pêlos axilares; 
● Perda de pêlos pubianos; 
● Perda de libido; 
● Diarréia; 
● Vômitos; 
● Emagrecimento; 
● Hiportensão; 
● Hipoglicemia. 
Em casos graves: 
● Sintomas psicóticos. 
 
Tratamento: 
Se dá por reposição de cortisol, através do remédio "cortisona". Trata-se juntamente a 
causa que 
gera a insuficiência supra-renal. 
 
 
 
Síndrome de cushing 
1. Conceito 
2. Causas 
3. Quadro Clínico 
4. Diagnóstico 
5. Tratamento 
 
Conceito: 
Uma doença que ocorre em decorrência do excesso patológico de cortisol. 
Hipófise (ACTH) aumenta e ativa as supra-renais para fabricar Cortisol. 
 
Causas: 
1ª: tumor secretor (hiper secretor) de ACTH, localizado na hipófise. 
2ª: tumor secretor (hiper secretor) de Cortisol, localizadona glândula supra -ren al. 
3ª: uso excessivo e prolongado do Cortisol Sintético (cortison a/corticóide). 
A cortisona é um remédio usado em muitas situações médicas como: anti-inflamatório, 
antialérgico, bronquite nasal (severa) para evitar falta de ar, evitar rejeição de 
transplanetes. 
 
 
Quadro Clínico: 
● Depressão severa; 
● Depressão alternada com euforia (se parece com transtorno bipolar); 
● Diminuição da concentração; 
● Diminuição da memória; 
● Perda de libido; 
● Instabilidade emocional; 
● História de tentativa de suicídio; 
 
Sintomas Físicos: 
● Obesidade; 
● Rosto inchado e arredondado (face de lua cheia); 
● Pressão alta; 
● Diabetes (o excesso de cortisol se opõe à ação da insulina); 
● Hirsutismo (excesso de pêlos nas mulheres principalmente no rosto e 
abdômen); 
● Distúrbios menstruais; 
● Estrias de coloração violeta; 
● Excesso de acne; 
 
Sintomas psicológicos: 
● Depressão; 
● Perda de auto-estima; 
● Fratura no narcisismo; 
 
Diagnóstico: 
É feito pela história (uso seguido de cortisona; por meses). 
Uso de medicamentos, dosagens hormonais de cortisol e ACTH no sangue. 
Exame de imagem (tomografia ou ressonância magnética das suprarenais ou da 
hipófise). 
ACTH muito alto: tomografia (?) da hipófise; 
ACTH muito baixo: tomografia das suprarenais; 
 
Tratamento: 
Se for tumor: realizar a retirada do tumor. 
Uso de cortisona: diminuição e se possível, retirada da cortisona. Se não for possível a 
retirada do cortisona, trata os sintomas do Cushing. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOPICO 6: ​​HORMONIOS E SEXUALIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hormônios e sexualidade feminina 
1. Puberdade 
2. SPM ("TPM") 
3. Distúrbio Disfórico 
4. Climatério/Menopausa 
5. Hipogonadismo 
 
1. Puberdade 
Quando a capacidade sexual adulta se completa e a partir desta etapa a mulher é capaz de 
gerar/procriar/reproduzir. 
 
Ponto de vista hormonal: A puberdade começa pelo amadurecimento do Hipotálamo. Ele 
passa a aumentar a produção do FLG (gonodatrofinas). FL aumentado estimulará a Hipófise a 
produzir as Gonodatrofinas. (LH e FSH) (Estrógeno e Progesterona) 
 
Aparecimento de: 
Telarca: Broto mamário (seios); 
Pubarca: Pêlos pubianos e axilares; 
Menarca: A primeira menstruação. 
 
 
 
 
 
 
Ponto de vista psicológico​: A puberdade ocorre de forma concomitante a uma etapa de ciclo 
vital denominada adolescência. Muitas moças nessa parte buscarão psicoterapia. 
 
Psicoterapia de apoio: em situações nas quais essa moça não está encontrando suporte no seu 
entorno para lidar com os inevitáveis conflitos, fantasias, medos e desafios neste período, no 
entanto, ela vem se desenvolvendo bem, porém busca no terapeuta o apoio da busca do 
sentido de atravessar essa etapa de um modo menos angustiante. 
 
Sintomas freqüentes da puberdade vista em consultórios: 
● Depressão; 
● Transtorno de ansiedade; 
● Conflito de identidade corporal; 
● Conflito a nível de sexualidade; 
● Transtornos alimentares (anorexia nervosa, bulimia ou obesidade); 
● Abuso de álcool e/ou drogas; 
● Transtornos psicóticos (principal: esquizofrenia). 
Nesses casos citados acima, indicaremos a psicoterapia sistemática (duas a três sessões por 
semana) e por vezes em transtornos de personalidade ou pacientes que tiveram 
traumas/conflitos muito precoces (abuso sexual, perdas precoces, separação dos pais muito 
precoce) poderá ser interessante um tratamento p sicanalitico. Dependendo da gravidade 
destas psicopatologias poderemos ter que associar a psicoterapia com psicofarmacos (terapias 
combinadas). 
 
Depressão: antidepressivos. 
Transtorno de Ansiedade: ansiolíticos. 
Esquizofrenia: antipsicóticos. 
 
Se houver riscos (de suicídio, de morte na anorexia nervosa, necessidade de 
desintoxicação em abuso de álcool e/ou drogas, surto psicótico ou automutilação) temos 
indicação de psicoterapia, psicofarmaco e de internação. 
 
2. SPM (síndrome pré menstrual) 
O termo TPM é incorreto por que nem todas as mulheres apresentação "tensão" ou nem 
todas mulheres apresentação somente "tensão" pré-menstrual. O termo "síndrome" abarca 
todos os sintomas, não somente a tensão, que uma mulher poderá experimentar no período 
pré-menstrual. 
 
Os sintomas começam logo após a ovulação, aumentam gradualmente alcançando o máximo 
de intensidade cerca de 3 a 5 dias antes do período menstrual. 
 
Sintomas principais da SPM: 
● Irritação; 
● Dor de cabeça; 
● Cólica; 
● Inchaço; 
● Oscilação de humor (depressão, ansiedade, labilidade emocional); 
● Labilidade emocional: grau excessivo de emoção. 
● Alteração de sono (insônia ou excesso de sono); 
● Dores nas mamas; 
● Dores na região lombar; 
● Aumenta a incidência de dores; 
● Aumento do apetite, particularmente para doces (por causa da serotonina que poderá 
diminuir a situação de SPM); 
Em geral não há necessidade de tratamento psicológico ou fitoterápico nessas situações desde 
que haja tolerância da mulher com ela mesma e dar pessoas ao redor nesses dias. 
 
Se necessário remédio, somente nos dias de incômodo. 
Remédio para cólica, dor de cabeça, dores em geral, etc. 
 
3. Distúrbio Disfórico 
É uma patologia. 
Os sintomas aparecem bem como vimos na SPM (após a ovulação, aumentando 
gradualmente, grau de intensidade de 3 a 5 dias), porém a intensidade dos sintomas é 
maior. 
 
Nesta fase a mulher tem uma depressão severa com risco de suicídio. A irritabilidade terá uma 
agressividade extrema com risco de homicídio. O distúrbi o disfórico acarreta um acentuado 
prejuízo no funcionamento global desta mulher. Como em: relações afetivas ou no trabalho. 
 
Teremos obrigatoriamente que usar psicofarmacos diariamente: 
● Antidepressivos; 
● Estabilizadores de humor; 
● Ansiolíticos; 
Em situações mais graves: 
● Antipsicóticos; 
● Internação. 
 
4. Climatério/Menopausa 
É uma etapa de ciclovital que muitas mulheres têm buscado psicoterapia. 
 
Climatério: É a transição da idade reprodutiva para a não reprodutiva. Ocorre antes da 
menopausa. 
 
Menopausa: Término dos períodos menstruais e em consequência, perda da capacidade de 
reprodução. Ocorre em média entre 48 e 55 anos (com variações). 
 
Ponto de vista hormonal: a menopausa inicia a partir da falência ovariana com a consequente 
diminuição da produção dos ovários (estrogênio e progesterona). 
25% das mulheres na menopausa terão sintomas importantes (moderados ou severos). 
20% das mulheres na menopausa terão sintomas mínimos (leves). 
As demais poderão ter uma menopausa bastante profícua (saudável) quebrando uma 
idéia que por vezes possamos ter em associar menopausa com problemas emocionais. 
 
Sintomas principais da Menopausa: 
● Calorões; 
● Alteração de humor; 
● Depressão; 
● Dor de cabeça; 
● Dores nas costas; 
● Dores em geral; 
● Ganho de peso; 
● Irritabilidade; 
● Sintomas parecidos com bipolaridade (algumas mulheres entram em estado de 
euforia); 
● Insônia; 
● Diminuição de libido; 
● Atrofia vaginal e mamária; 
● Crises de identidade; 
● Osteoporose (enfraquecimento da massa óssea com risco maior de fraturas); 
● Labilidade emocional; 
 
A presença ou não de sintomas na menopausa dependerá de 3 fatores: 
1: Fator psicológico; 
2: Fator sóciocultural (como a sociedade/meio/família considera essa mulher); 
3: Fator ovariano ou hormonal ligado a diminuiçãode estrogênio e progesterona. 
 
Ponto de vista psicológico: desaguadouro das outras etapas vividas por essa mulher. Esta 
mulher vivenciará a menopausa na dependência de como caminhou psicologicamente até a 
chegada da menopausa (como foi a tragetória psiquica até essa chegada). 
 
Eventualmente uso de remédios: 
● Antidepressivos. 
● Tranquilizantes. 
● TRH: Terapia de Reposição Hormonal (ginecologista) para mulheres com sintomas 
emocionais muito severos, osteoporoses graves ou problemas cardiovasculares. 
 
. Hipogonadismo 
 Estrogênio e progesterona estarão diminuidos. 
 
Tipos 
Chamamos de ​Hipogonadismo Primário quando o problema inicial se localizar na própria 
gonadas. 
Chamamos de ​Hipogonadismo Secundário quando o problema inicial se localizar na própria 
hipófise. 
Chamamos de ​Hipogonadismo Terciário quando o problema inicial se localizar na própria 
hipotálamo. 
 
Sintomas 
● Atrofia vaginal e mamária; 
● Perda de libido; 
● Infertilidade; 
● Depressão; 
● Ausência da menstruação; 
● Perda dos pêlos axilares e pubianos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hormônios e sexualidade masculina 
 
 
 
Doenças genéticas: 
● Ausência de caracteres sexuais secundários (sinais de viabilização próprios da 
adolescência: barba, musculatura, voz mais grave) 
● Corpo sem pêlos/infantilizado 
 
Doenças neurológicas: 
● Comprometem os sistemas simpático e parassimpático que a nível genital são 
responsáveis pela ereção e ejaculação 
 
 
Doenças endócrinas: 
● Diabetes 
● Tireóide 
● Supra-renal 
 E principalmente: 
Doenças que afetam a produção de testosterona 
 
Doenças vasculares: 
Doenças que obstruem os vasos com prejuízo a chegada de sangue em todo o aparelho genital 
(sem sangue = sem ereção) 
 
Doenças hepáticas: 
Se o fígado não funcionar corretamente, terá uma diminuição de testosterona no organismo 
Cirrose 
 
Doenças álcool/drogas: 
● O álcool é uma causa importante de disfunção erétil 
● Drogas como a maconha podem acarretar infertilidade 
 
Efeitos colaterais: 
Alguns antes depressivos e alguns antipsicóticos poderão acarretar disfunção erétil 
 
 
 
 
O que nos faz pensar em problemas de causas orgânicas: 
● A história do paciente (uso de remédios/cirrose/hepatite) 
● Ausência de ereção noturna 
● Diminuição da frequência do barbear 
● Perda de pêlos 
● Atrofia muscular 
● Cansaço excessivo 
● Fraqueza muscular 
● Afinamento da voz 
● Diminuição do tamanho do pênis e/ou dos testículos 
● Histórico de infertilidade 
 
O que nos faz pensar em problemas de causas psicológicas: 
● Ansiedade de performance (medo de não satisfazer a parceira) 
● Depressão (auto-estima baixa, sensação global de impotência) 
● Neuroses obsessivas graves (associar sexo à sujeira) 
● Dissociação de sexo x amor/sexo x afeto 
● Fixação materna (homens muito fixados em suas mães) 
● Falta de pai (figura masculina) 
● Traumas (separações traumáticas) 
● Expectativa de ser provedor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOPICO 7: ​​DISTURBIOS ALIMENTARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anorexia nervosa 
Os 4 principais critérios que nos farão pensar que uma paciente que nos procura 
apresentará o quadro de anorexia nervosa: 
 
1) IMC muito baixo (recusa de manter o peso acima do mínimo adequado). 
2) Pânico de engordar (o medo de engordar independe do IMC). 
3) Distorção da imagem corporal. 
4) Ausência de menstruação (amenorréia). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bulimia 
Um comportamento repetitivo (constante) que se caracteriza por: 
1) Hiper ingesta-alimentar (comer tudo o que vê pela frente, até mesmo papel ou 
cabelo). 
2) Comportamento purgativo (métodos utilizados a serviço de eliminar tudo o que 
comeu). 
3) Vômitos auto induzidos. 
4) Abuso de laxantes e diuréticos. 
 
Anorexia 
(falta de apetite) 
x 
Anorexia Nervosa 
(doença) 
 
A maioria das pacientes (em geral são mulheres) com anorexia nervosa não apresenta 
anorexia, salvo nos estágios terminais da doença. 
 
As pacientes, diferentemente do que se imaginava, tem muita fome; no enta n to, 
exercem um rigoroso (obsessivo) controle sobre a fome. 
 
Anorexia Nervosa subtipo Restritivo 
x 
Anorexia Nervosa subtipo Bulimico 
x 
Bulimia 
 
Anorexia Nervosa subtipo Restritivo se caracteriza por uma drástica restrição alimentar 
e por consequência, uma severa perda de peso. 
 
Anorexia Nervosa subtipo Bulimico se caracteriza por um rigoroso controle sobre a 
fome e drástica restrição alimentar, porém ela quebra isso com um episódio bulimico 
(comer tudo o que vê pela frente), depois lança mão de métodos purgati vos para num 
momento seguinte, voltar à restrição severa. 
 
As principais causas da anorexia envolvem tais combinações: 
● Fatores genéticos; 
● Fatores neuroquímicos; 
● Fatores psicológicos; 
● Fatores psicossociais; 
● Fatores culturais; 
● Fatores religiosos; 
● E até mesmo fatores envolvendo a própria sexualidade. 
Anorexia X Bulimia 
 (diferenças clínicas entre uma e outra) 
Menor frequência de vômitos, uso de 
diuréticos e laxantes 
Vômitos auto induzidos, abuso de laxantes e 
diuréticos 
Perda de peso severa Peso normal, acima do normal ou peso abaixo 
(não como peso de anoréticas) 
 
Distorção da imagem corporal severa 
 
Quando existe, menos acentuada 
Pacientes mais jovens (13/14 anos) Pacientes mais velhos (18/20 anos) 
Mais introvertidas Mais extrovertidas 
Comportamento alimentar considerado 
normal pelo paciente 
Comportamento alimentar 
Sexualidade negada, sexualmente inativa 
 
Mais ativas sexualmente 
Traços obsessivos de personalidade podem 
estar presentes 
Bulimia: Traços obsessivos e histriônicos 
podem estar presentes 
 
Comorbidade sugerida com doenças afetivas 
 
Comorbidade sugerida com doenças afetivas, 
cleptomania, abuso de álcool e 
drogas, automutilação 
 
 
Na Anorexia Nervosa, obviamente o corpo denuncia a doença, na bulimia não. O que 
poderá denunciar a presença deste diagnóstico é: 
1) Sinal de Russell (ferimentos no dorso da mão) 
2) Dentes em estado precário (enfraquecimento do esmalte dentário) 
3) Hipertrofia das Parótidas 
 
Tratamento multidisciplinar 
Necessidades de vários profissionais: profissionais da área da nutrição, psicoterapeuta, 
psiquiatra (para psicofarmaco: antidepressivos e até antipsicóticos), profissional de 
atividade física, clínico (médico para avaliar as complicações médicas destas 
patologias).

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