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Monitoria de nervos intercostais, esplâncnicos e tóraco-abdominais Monitora: Débora Goerck NN. ESPINHAIS TORÁCICOS: T1 – T12 (12 pares de nn. espinhais torácicos) Ao deixar os forames intervertebrais dividem-se em ramos primários ventrais e dorsais Os ramos dorsais passam para trás para suprirem ossos, músculos e pele do dorso na região torácica. Dividem-se em ramos lateral e medial. Os ramos ventrais de T1 a T11 formam os nervos intercostais Os ramos ventrais dos nervos T12 formam os nervos subcostais RAMOS VENTRAIS Nervos intercostais típicos (3º ao 6º) o Percorrem entre a pleura parietal e a membrana intercostal interna, nos sulcos das costelas superiores o Próximo ao ângulo da costela os nn. passam entre os mm. interno e íntimo emitem os ramo colateral (que corre pela margem superior da costela inferior) e são abrigados no sulco da costela o Após o ângulo da costela emitem o ramo cutâneo lateral se divide em anterior e posterior o Próximo ao esterno atravessam entre as cartilagens costais e se curvam, dando origem ao ramo cutâneo anterior se divide em medial e lateral Nervos intercostais atípicos (1º e 2º) o 1º Nervo intercostal: não possui ramos cutâneos anteriores e geralmente nenhum lateral também. O nervo espinal T1 divide-se em um ramo superior (que se une ao plexo braquial) e um ramo inferior (que forma o 1º nervo intercostal) o 2º Nervo intercostal: o nervo espinal T2 divide-se em um ramo menor (que se une ao plexo braquial) e um ramo maior (que forma o 2º nervo intercostal emite o ramo cutâneo lateral chamado de nervo intercostobraquial vai para o membro superior) Nervo subcostal (T12): emite um ramo anterior e um ramo posterior ( nervos esplâncnicos ramos anteriores e ramos posteriores) Obs.: Através dos ramos dorsal e cutâneos lateral e anterior do ramo ventral, cada nervo espinhal supre uma área bem definida da pele, determinando os dermátomos (região cutânea inervada por fibras sensitivas de uma única raiz dorsal através dos ramos dorsal e ventral do seu nervo espinhal). Os dermátomos estão dispostos de maneira segmentar porque os nervos toracoabdominais nascem dos segmentos da medula espinhal. NN. TÓRACO-ABDOMINAIS Parede ântero-lateral A pele e os músculos são supridos, principalmente, pelos nervos tóraco- abdominais (T7º e T11º intercostais), subcostais (T12). Os nervos tóraco-abdominais passam ínfero-anteriormente aos espaços intercostais e correm entre os músculos oblíquo interno e transverso do abdome OBS.: Os ramos comunicantes brancos só existem de T1 a L2, que é onde se originam os neurônios pré-ganglionares do simpático. Já os ramos comunicantes cinzentos existem em todos os nervos espinais, pois são fibras pós-ganglionares. Nervos Autônomos: Nervos Esplâncnicos Abdominopélvicos Plexos Autônomos Abdominais - fibras simpáticas e parassimpáticas em redes nervosas que circundam a aorta abdominal: o Plexo Celíaco o Plexo Mesentérico Superior o Plexo Mesentérico Inferior o Plexo Hipogástrico Superior o Plexo Hipogástrico Inferior o Plexo Mioentérico (localizado na camada muscular do estômago e intestino) Nervos esplâncnicos Os nervos esplâncnicos são importantes componentes na inervação de vísceras abdominal. Passam a partir do tronco simpático ou gânglios simpáticos associados ao tronco, ao plexo pré-vertebral ou gânglios anteriores à aorta abdominal. Existem dois tipos de nervos esplâncnicos dependendo do tipo de fibra visceral eferente que estão carregando: Os nervos esplâncnicos torácicos, lombares e sacrais carregam fibras simpáticas pré-ganglionares do tronco simpático para gânglio no plexo pré-vertebral assim como fibras aferentes viscerais; Os nervos esplâncnicos pélvicos (raízes parassimpáticas) carregam fibras parassimpáticas pré-ganglionares dos nervos espinais S2 a S4 para toda a extensão do plexo pré-vertebral na pelve (plexo hipogástrico inferior ou plexo lombar). Nervos esplâncnicos torácicos Três nervos esplâncnicos torácicos passam de gânglios simpáticos ao longo do tronco simpático no tórax para plexos pré-vertebrais e gânglios associados à aorta abdominal no abdome: Nervo esplâncnico maior: aparece do quinto ao nono (ou décimo) gânglio torácico e excursiona para o gânglio celíaco no abdome Nervo esplâncnico menor: aparece do nono ao décimo (ou décimo ou décimo-primeiro) gânglio torácico e excursiona para o gânglio aorticorrenal; Nervo esplâncnico inferior: aparece do décimo-segundo gânglio torácico e excursiona para o plexo renal. Nervos esplâncnicos lombares e sacrais São normalmente dois ou quatro nervos esplâncnicos lombares que passam da parte lombar do tronco simpático ou gânglios associados e penetram no plexo pré-vertebral. Similarmente, os nervos esplâncnicos sacrais passam da parte sacral do tronco simpático ou gânglios associados e entram no plexo hipogástrico inferior, onde existe uma extensão do o plexo pré-vertebral para o interior da pelve. Nervos esplâncnicos pélvicos Os nervos esplâncnicos pélvicos (raízes parassimpáticas) são os únicos nervos esplâncnicos que carregam fibras parassimpáticas. Fibras parassimpáticas pré-ganglionares originadas na medula espinal sacral passam dos nervos espinais S2 a S4 para o interior do plexo hipogástrico inferior uma vez no plexo algumas dessas fibras sobem, entram no plexo abdominal pré-vertebral e se ramifica com as artérias que irrigam o tubo digestório posterior. Isso fornece uma via de inervação para o terço distal do colo transverso, para o colo descendente e colo sigmóide através de fibras parassimpáticas pré-ganglionares.