Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estratégia Saúde da Família-‐ UNOESC – Joaçaba-‐ SC Estratégia Saúde da Família Saúde da Família • Brasil – Expansão da AB pelo PSF 1994 • Consolidação de um modelo de base comunitária e territorial • Ofertas às necessidades sociais e de saúde da população • Atenção centrada na família e seu ambiente Hsico e social • Compreensão ampliada do processo saúde-‐doença • ESF – Equipes de Referência • NASF (2008) – lógica do Apoio Matricial Aumentar sua capacidade de intervenção e resoluTvidade Estratégia Saúde da Família • Atenção Básica; – Integralidade: – Eqüidade: – Universalidade: – resoluTvidade (85%); Saúde da Família ConsTtui uma estratégia para o fortalecimento e organização da APS no Brasil Possibilita a organização do Sistema Municipal de Saúde para contemplar os pontos essenciais de qualidade na APS mantendo o foco da atenção nas famílias da comunidade Busca o fortalecimento da atenção por meio da ampliação do acesso, a qualificação e reorientação das práTcas de saúde no modelo de Promoção da Saúde ü Pró-‐aTvidade -‐ perante indivíduos, famílias e comunidade ü Foco na Família – produção social do processo saúde-‐doença ü Humanização, Acolhimento, Vínculo e Cuidado ao longo do tempo – Ações de prevenção, promoção, tratamento, recuperação e manutenção da saúde A estratégia Saúde da Família na APS ü Integralidade, planejamento e coordenação do cuidado ü Território e comunidade adstrita ü Trabalho em equipe ü Co-‐responsabilidade entre profissionais e famílias assisTdas ü Esgmulo à parTcipação social ü Intersetorialidade das ações A estratégia Saúde da Família na APS Objetivos Específicos da ESF: • Democratização de conhecimentos do processo de saúde/doença, da organização dos serviços e da produção social de saúde; • Reconhecer a saúde como um direito de cidadania e, portanto expressão de qualidade de vida; • Estimular a organização da comunidade para o efetivo exercício do controle social. A estratégia Saúde da Família na APS Princípios gerais ü Caráter subsTtuTvo ü Atuação no território – cadastramento, diagnósTco situacional, ações pactuadas comunidade, postura pró-‐aTva ü Planejamento e programação ü Integração com insTtuições e organizações sociais ü Construção de cidadania PRINCÍPIOS • Mediante a adstrição de clientela, as equipes Saúde da Família estabelecem vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a co-responsabilidade destes profissionais com os usuários e a comunidade. PRINCÍPIOS • Seu desafio é o de ampliar suas fronteiras de atuação visando uma maior resolubilidade da atenção, onde a Saúde da Família é compreendida como a estratégia principal para mudança deste modelo, que deverá sempre se integrar a todo o contexto de reorganização do sistema de saúde Saúde da Família A Saúde da Família é entendida como : • uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. • Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. Saúde da Família ¤ As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. ¤ A responsabilidade pelo acompanhamento das famílias coloca para as equipes saúde da família a necessidade de ultrapassar os limites classicamente definidos para a atenção básica no Brasil, especialmente no contexto do SUS. Saúde da Família ¤ Iniciado em 1994, apresentou um crescimento expressivo nos úlTmos anos. ¤ Tem provocado um importante movimento com o intuito de reordenar o modelo de atenção no SUS. ¤ Busca maior racionalidade na uTlização dos demais níveis assistenciais ¤ Tem produzido resultados posiTvos nos principais indicadores de saúde das populações assisTdas às equipes saúde da família. Equipes de Saúde • O trabalho de equipes da Saúde da Família é o elemento-chave para a busca permanente de comunicação e troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes da equipe e desses com o saber popular do Agente Comunitário de Saúde. Equipes de Saúde • As equipes são compostas, no mínimo, por um médico de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde. • Quando ampliada, conta ainda com: um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental Equipes de Saúde • Cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de cerca de 3 mil a 4 mil pessoas ou de mil famílias de uma determinada área. • Estas passam a ter co-responsabilidade no cuidado à saúde. • A atuação das equipes ocorre principalmente nas unidades básicas de saúde, nas residências e na mobilização da comunidade, caracterizando-se: Equipes de Saúde ¤ como porta de entrada de um sistema hierarquizado e regionalizado de saúde; ¤ por ter território definido, ¤ com uma população delimitada, sob a sua responsabilidade; ¤ por intervir sobre os fatores de risco aos quais a comunidade está exposta; ¤ por prestar assistência integral, permanente e de qualidade; ¤ por realizar aTvidades de educação e promoção da saúde.Equipes de Saúde • por estabelecer vínculos de compromisso e de co- responsabilidade com a população; • por estimular a organização das comunidades para exercer o controle social das ações e serviços de saúde; • por utilizar sistemas de informação para o monitoramento e a tomada de decisões; Equipes de Saúde • por atuar de forma intersetorial, por meio de parcerias estabelecidas com diferentes segmentos sociais e institucionais, de forma a intervir em situações que transcendem a especificidade do setor saúde e que têm efeitos determinantes sobre as condições de vida e saúde dos indivíduos-famílias-comunidade. Agentes Comunitários de Saúde • O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje considerado parte da Saúde da Família. Nos municípios onde há somente o PACS, este pode ser considerado um programa de transição para a Saúde da Família. No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde são acompanhadas e orientadas por um enfermeiro/supervisor lotado em uma unidade básica de saúde. Agentes Comunitários de Saúde • Os agentes comunitários de saúde podem ser encontrados em duas situações distintas em relação à rede do SUS: • a) ligados a uma unidade básica de saúde ainda não organizada na lógica da Saúde da Família; • b) ligados a uma unidade básica de Saúde da Família como membro da equipe multiprofissional. Agentes Comunitários de Saúde • Atualmente, encontram-se em atividade no país, estando presentes tanto em comunidades rurais e periferias urbanas quanto em municípios altamente urbanizados e industrializados. Princípios da estratégia de Saúde da Família TERRITORIALIZAÇÃO Territorialização em saúde é a metodologia capaz de operar mudanças no modelo assistencial e nas práTcas sanitárias vigentes, desenhando novas configurações loco-‐regional, b a s e a n d o -‐ s e n o r e c o n h e c imen t o e esquadrinhamento do território segundo a lógica das relações entre ambiente, condições de vida, situação de saúde e acesso às ações e serviços de saúde (Teixeira et al., 1998). TERRITORIALIZAÇÃO ü É a base do trabalho das Equipes de Saúde da Família (ESF) para a práTca da Vigilância em Saúde. ü PermiTr eleger prioridades para o enfrentamento dos problemas idenTficados nos territórios de atuação, o que refleTrá na definição das ações mais adequadas, contr ibu indo para o p lanejamento e programação local. Ø DiscuTr ações a parTr da realidade local; Ø Aprender a olhar o território e idenTficar prioridades assumindo o compromisso efeTvo com a saúde da população. Ø Processo de planejamento e programação conjunto, definindo prioridades, competências e atribuições a parTr de uma situação atual reconhecida como inadequada tanto pelos técnicos quanto pela população, sob a óTca da qualidade de vida. ¤ Territorialização e cadastramento da clientela A USF trabalha com território de abrangência definido. v Responsável pelo: -‐ cadastramento -‐ acompanhamento da população vinculada (adscrita) a esta área. Recomenda-‐se que uma equipe seja responsável por, no máximo, 4.000 pessoas/ Sistema loco-‐regional de Saúde Localização das unidades de saúde, Definição das áreas de abrangência e influência pertencentes a cada uma, Recursos humanos,materiais e financeiros, Histórico sobre: idenTficação, origem, fundação, serviços prestados,recursos desTnados, manutenção e procedência de seus usuários. Área de abrangência Área delimitada onde a equipe de saúde da família atua e que está sob sua responsabilidade Ø Apropriação do espaço local por parte da ESF e pela população Ø Processo de planejamento que contempla medidas de atuação que estejam de acordo com as demandas/ necessidades senTdas da população residente. ¤ ÁREA: É o conjunto de microáreas sob a responsabilidade de uma equipe de saúde. A composição da equipe de saúde e as coberturas assistenciais variam de acordo com o modelo de atenção adotado e a área pode assumir diversas configurações: ¤ ÁREA NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF): É o conjunto de microáreas contíguas sob a responsabilidade de uma equipe de saúde da família, onde residem em torno de 3000 a 4.000 pessoas. ¤ MICROÁREA: É o espaço geográfico delimitado onde residem cerca de 400 a 750 pessoas e corresponde à área de atuação de um agente comunitário de saúde (ACS). ¤ PERIDOMICÍLIO: É o espaço próximo à casa e que inclui os seus anexos. Funcionamento do PSF Territorialização – Vinculação da clientela ParTcularidades de cada micro-‐área Micro areas DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO Cadastramento das famílias e dos indivíduos, gerando dados que possibilitem a análise da situação de saúde do território. DiagnósTco local • Perfil demográfico – Gênero – Migração – Tipos de família – Domicílios • Perfil epidemiológico – Morbidade (incidência, prevalência, fatores de risco, internações e incapacidade) – Mortalidade (faixas estárias acomeTdas, causas, letalidade) 24/08/16 TERRITORIALIZAÇÃO 36 DiagnósTco local • Perfil socioeconômico – Moradia – Hábitos – Costumes – EsTlo de vida – ATvidades econômicas – Renda – Escolaridade – Crenças religiosas – Meios de comunicação – Transporte – Lazer – ParTcipação social 24/08/16 TERRITORIALIZAÇÃO 37 DiagnósTco local • Perfil ambiental – Saneamento básico – Micro áreas de risco (água contaminada, esgoto a céu aberto foco de vetores, lixão, poluição do ar, radioaTvidade, agrotóxico, radiação eletromagnéTca) • Demandas/necessidades senTdas pela população– Dados coletados através do cadastramento familiar – DiscuTdo com a comunidade e suas lideranças 24/08/16 TERRITORIALIZAÇÃO 38 Reconhecimento e definição • Aspectos Hsicos e geográficos – Quais e como são os limites geográficos (barreiras geográficas, ligação com outros bairros ou regiões do mesmo bairro e como é o acesso) – CaracterísTca geral da área (Tpo de bairro e aspecto) – Coleta de lixo (como é, desTno e necessidades) – Arborização, pavimentação (presença, Tpo e preservação) e transporte público (funcionamento e disponibilidade) – Rede telefônica e elétrica (presença e preservação) – Esgoto tratado e suprimento público de água (presença, desTno e falta) – Elementos poluidores (presença e Tpo) 24/08/16 TERRITORIALIZAÇÃO 39 Reconhecimento e definição – Hortas, feiras livres, comércio, serviços, táxi (pontos e Tpos) e serviço de correio. – Religião (quais, atuação e mais frequentadas) – Animais errantes (quais e perigo que oferecem) – Acesso (ao centro, a hospitais e a centros de saúde) – Equipamentos sociais – Tipos de construção (predominância) – Terrenos baldios, praças públicas e áreas de lazer (presença, preservação, lixo acumulado, quem frequenta) – Vias para pedestres (segurança e preservação) – Pontos de: tráfico de drogas, prosTtuição, desmonte de carros, imóveis desocupados/abandonados/para alugar ou vender – Creches e escolas (presença, quanTdade, Tpo e atendimento) 24/08/16 TERRITORIALIZAÇÃO 40 DIAGNOSTICO LOCAL DE SAÚDE Ø A territorialização Ø O cadastramento das famílias Ø O levantamento dos problemas das famílias Ø A estraTficação familiar por grau de riscos Por que fazer o diagnósTco local? • Propor ações para solucionar os problemas idenTficados • Definir prioridades e recursos a ser empregados Ou seja: fazer o PLANEJAMENTO ASCENDENTE 24/08/16 TERRITORIALIZAÇÃO 42 NASF CAPS Ações, Programas e Estratégias Academia da Saúde Amamenta e Alimenta Brasil Brasil Sorridente Consultório na Rua Estratégia Saúde da Família e-‐SUS Atenção Básica Melhor em Casa NASF NutriSUS PMAQ PráTcas IntegraTvas e Complementares Prevenção e Controle dos Agravos Nutricionais Programa Bolsa Família hzp://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php
Compartilhar