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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL 
Mário Wanderson Resende do Carmo
produção textual
Compostagem no Municipio de Curvelo
Curvelo 
2011
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Mário Wanderson Resende do Carmo
produção textual
Compostagem no Municipio de Curvelo
Trabalho apresentado ao Curso de Gestão Ambiental da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Produção Interdisciplinar Individual
Professores(as): Cristina Célia, Willian Luiz, Kênia Zanetti, Ewerton Pires.
Curvelo
2011
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INTRODUÇÃO 
Este trabalho discorrerá sobre a importância da atividade de Compostagem no Município de Curvelo, sua importância, modo de implantação, e principalmente questões de cunho ambiental, a fim de esclarecer os benefícios ao se utilizar este sistema de reaproveitamento, podendo conscientizar toda uma sociedade desta prática.
	 Apesar deste sistema de Compostagem não ter uma colocação de destaque entre os sistemas de reciclagem, este estudo destacará pontos importantes para a formação acadêmica de um gestor ambiental.
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Desenvolvimento 
De acordo com os estudos sobre compostagem, observa-se que no Município de Curvelo este processo é ausente, sendo o mais eficaz para aproveitamento dos resíduos.
Para realização deste trabalho foram coletadas informações capazes de nortear os rumos para uma possível implantação do sistema de Compostagem. A Prefeitura de Curvelo possui como finalizador do lixo urbano e resíduos sólidos, como os dosmeticos, folhas e demais resíduos o aterro sanitário, tendo o mesmo a finalidade somente de aterrar todos os resíduos da cidade, como domestico hospitalar e de construção civil.
O município de Curvelo tem ótimas condições para implantação. No mesmo local onde é destinado todo o lixo da cidade, pode-se desenvolver uma estrutura onde o preparo do composto orgânico em condições aeróbicas não causa odor. Apesar de todo o cuidado, nem sempre a aeração do material poderá ocorrer sem exalar odor; por isso a escolha do local deve ser feita com cuidado, longe de moradias, de criação de animais. Neste local deve-se instalado um galpão ou mesmo ao ar livre, sempre observando a direção dos ventos.
Há necessidade de trator dotado de pá carregadeira para amontoar e revolver o material em compostagem. São também necessários caminhões e caminhonetes para transporte do material. Quando se utilizar quantidades limitadas de materiais para compostagem é suficiente revirar os materiais a serem fermentados, com ferramentas manuais como garfos (forcas), enxadas e pás. Dependendo da espessura do material, poderá ser necessário picá-lo ou moê-lo, pois quanto menos espesso o material, mais rápida é a decomposição e o processo de compostagem ficará mais acelerado. O material deverá ter diâmetro máximo entre 2 e 4 cm.(Instituto Agronômico – IAC) 
A compostagem tem um papel importante para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos. Muitas vezes, todo o lixo orgânico é descartado em lixões, ruas, rios e matas, poluindo o meio ambiente. Destacamos que o acúmulo de resíduos orgânicos a céu aberto favorece o desenvolvimento de bactérias, diversos vermes e fungos que causam doenças nos seres humanos e também em toda a fauna. Além de todos esses malefícios, o descarte de resíduos em locais desapropriados, favorece o aparecimento de insetos, ratos e outros animais causadores de doenças.
A compostagem diferente de o descarte inapropriado poderá evitar a poluição e gera renda, faz com que a matéria orgânica volte a ser usada de forma útil.
Para melhor implantação do processo de Compostagem em todo o Município de Curvelo, será preciso conscientizar a população da separação adequada e da coleta seletiva do lixo, encaminhando os lixos para os devidos locais.
Para uma maior conscientização, será preciso relacionar todos os compostos que podem sofrer compostagem e os que não podem, como:
O que pode ser compostado?
• Cinzas de madeira provenientes de lareiras ou de fogão a lenha;
• Penas de galinha, peru e outras aves são muito ricas em nitrogênio, facilitando o processo, pois esse é um dos elementos importantes para a reação química da compostagem;
• Lixo orgânico de cozinha: Praticamente todo o lixo pode ir para a composteira, exceto gordura animal, que tem uma difícil degradação, e restos de carnes, que costumam atrair animais, vermes e moscas;
• Aparas de grama;
• Conchas (ostras moídas, conchas de lagostas);
• Feno ou palha: Em pequenas quantidades, pois necessitam de uma grande quantidade de nitrogênio para se decompor;
• Podas de arbustos e cerca viva;
• Folhas;
• Jornais: Em pequenas quantidades, pois são grandes fontes de carbono;
• Serragem: Deve ser alternada com esterco, pois apresenta degradação lenta;
• Algas marinhas.
O que não pode ser compostado?
• Carvão mineral e vegetal: Possui quantidade excessiva de enxofre e ferro que são tóxicos para as plantas. Também apresentam muita resistência à decomposição;
• Gordura animal e restos de carnes;
• Papel colorido: Possui tintas tóxicas e não biodegradáveis. Devem ir para reciclagem especial de papéis;
• Resíduos não biodegradáveis: Resíduos de plásticos, vidros, alumínios e roupas possuem material sintético que não são biodegradáveis e que poderão prejudicar o solo:
• Plantas doentes:
• Fezes de animais de estimação:
• Lodo de esgoto:
• Produtos químicos tóxicos.
 Todos os envolvidos no processo de compostagem e seleção dos materiais, devem ter o cuidado com a seleção dos resíduos e a inserção de resíduos secos na camada superior, também é importante para não atrair ratos e insetos. Restos de comida até são bem vindos ao galpão de compostagem, mas carnes, gorduras e ossos, jamais. A presença desse tipo de resíduo pode atrair ratos e pragas do gênero.
Por falarmos do lixo urbano do Município de Curvelo, é possível aproveitar todos os resíduos utilizados na compostagem como adubo para agricultura, atividade econômica mais desenvolvida na região. Temos a Plantar S/A que pode ser uma parceira eficaz neste processo, utilizando assim todos os materiais que saírem da compostagem, garantindo economia e colaborando sustentavelmente com o meio ambiente.
Frente a todas as pesquisas para realização deste trabalho foram encontradas vantagens e desvantagens, como: 
VANTAGENS: 
Não há acidificação do solo, o que ocorre com grande parte dos químicos, além de economizar no calcário;
Melhora das condições do solo.
Purificação do ar, da agua e de todo o meio ambiente.
DESVANTAGENS: 
Tempo, custo de transporte e aplicação, em comparação aos químicos (e há a necessidade de se obter matéria-prima de qualidade);
Espaço, e a mão de obra.
Conscientizar a separação adequada dos resíduos.
Apesar das desvantagens, é possível ressaltar que as vantagens são mais aparentes. As desvantagens podem desaparecer, utilizando a conscientização da população e um trabalho efetivo para promover uma Compostagem de qualidade a fim de utilizar os resultados finais em benefícios de todos.
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CONCLUSÃO 
Conclui-se que apesar da Compostagem não ser um processo utilizado no Município de Curvelo existe uma enorme possibilidade de ser realizado. 
Deve-se fazer um trabalho primeiramente para conscientizar a população para melhor separação de todos os resíduos domésticos e possíveis para a compostagem, não deixando de continuar existindo um local apropriado para descarte dos resíduos não passiveis de compostagem.
Fazer uma analise de melhor locação do galpão ou a viabilidade de se fazer a compostagem a céu aberto, utilizando assim um local longe de moradias e plantios (local já existente no Município de Curvelo). 
 A compostagem torna-se mais rentável se proceder à pré separação dos produtos a reciclar. Com a crescente consciência ecológica das populações, este sistema está a ganhar a adesão de muitas comunidades, e o nosso Município pode ser mais um destes conscientizadores. 
Este trabalhocontribuiu para um maior conhecimento sobre a importância da implantação do processo de Compostagem em nosso Município, não deixando de ressaltar a necessidade de se haver novos estudos dentro deste tema para que se promova a conscientização e construa projetos sociais para mudar a situação atual.
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REFERÊNCIAS 
APOSTILA Unopar. Gestão Ambiental I Modulo - 2011
FIGUEIREDO, P.J.M. A sociedade do lixo: os resíduos, a questão energética e a crise ambiental. 2 ed. Piracicaba: Editora Unicamp, 1995.