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1) acelomados porque não possuem celoma, uma espécie de liquido que ajuda no deslocamento e 
no transporte de nutrientes. Por que pseudocelomados (cavidade do corpo é delimitada pelos 
tecidos da mesoderme e tecidos da endoderme) 
2) Os sistema digestório dos platelmintos é incompleto, ou seja, a boca é a única abertura para o 
exterior, não possuindo ânus. A digestão pode ser intra ou extracelular. O intestino é bastante 
ramificado, o que facilita a distribuição do alimento digerido. 
3) CELOMADOS -São os animais que apresentam uma cavidade interna revestida pôr um tecido 
originado a partir do mesoderma, o que caracteriza o celoma. Os demais animais são celomados 
(anelídeos, equinodermas, artrópodes e cordados) 
ACELOMADOS -Característico de animais diblásticos, pois não apresentam mesoderma, e alguns 
triblástico onde o mesoderma não desenvolve. Como exemplo temos os espongiários, celenterados 
e platelmintos. 
PSEUDOCELOMADOS -O mesoderma adere-se ao ectoderma e se afasta do endoderma. Surge, 
então, um espaço entre o endoderma e o mesoderma que, no indivíduo adulto, simula o celoma. Os 
asquelmintos são o principal exemplo. 
4) Quando o alimento digerido, passa através do intestino, as tênias tiram proveito do alimento por 
meio da sucção. Absorvem esses nutrientes através de uma ventosa. 
5) 
A) A teníase é uma doença causada por um verme platelminto, pertencente a classe dos Cestódeos, 
chamado Taenia solium, que fica parasitada na carne de porco, e deixa suas larvas e ao consumir a 
carne crua, as larvas se desenvolveram no nosso corpo e com isso causa a doença teníase, também 
conhecida como SOLITÁRIA. O Verme platelminto é um endoparasita, pois se localiza no interior dos 
animais. 
B) A doença conhecida como "AMARELÃO", é causada pelo verme nematelminto Necatur 
americanus, e sua contaminação se dá através do solo, pois suas larvas são encontradas em fezes 
humanas, e ao andar descalço elas se infiltram na pele e desenvolvem-se lá. é também um 
endoparasita. 
6) A filariose ou elefantíase é a doença causada pelos parasitas nematóides Wuchereria bancrofti, 
Brugia malayi e Brugia timori, comumente chamados filária, que se alojam nos vasos linfáticos, 
causando linfedema. Esta doença é também conhecida como elefantíase, devido ao aspecto de 
perna de elefante do paciente com esta doença. 
7) platelmintos, Evolutivamente, os platelmintos foram os primeiros a apresentar simetria bilateral 
com cefalizaçâo. 
8) Para prevenir a contaminação do parasita é importante que a haja a identificação e também o 
tratamento das pessoas portadoras do parasita. O tratamento do saneamento básico, sendo o 
tratamento das águas e do esgoto e também o combate do parasita hospedeiro é muito importante 
para que se tenha a prevenção dessa doença. Outra medida também bastante importante é a 
educação em saúde. É importante que a população tenha conhecimento das medidas que podem 
ajudar a combater e a prevenir a Esquistossomose. 
9) hospedeiro intermediário - ingerir-se ovos da tênia 
hospedeiro definitivo- comer carne de porco contendo os cisticercos. 
10) A rádula está ausente nos bivalves pois eles são animais filtradores, obtendo seu alimento 
através da filtração da água, sem necessidade de rádula. 
11) O manto é uma dobra da epiderme que pode ser encontrada em moluscos. É constituido pela 
parede dorsal do corpo, cobrindo a massa visceral. Em algumas espécies, a epiderme deste órgão 
secreta carbonato de cálcio, contribuindo assim para a formação da concha calcária. 
12) As três principais classes do filo molusco é: 
A Classe Bivalvia - que reúne moluscos marinhos ou de água doce; Exemplos: Ostras e mexilhões. 
A Classe Gastropoda - que apresenta maior número de espécies com representantes nos três tipos 
de habitat: água doce, marinhos e terra firme; Exemplos: Caracóis e caramujos. 
A Classe Cephalopoda - que reúne moluscos que vivem exclusivamente no mar. Exemplos: Polvos e 
sépias. 
13) Os cefalópodes não têm conchas, com exceção das lulas que têm conchas internas chamadas 
pena e os Nautilus que possuem concha externa. A concha deste último animal é composta por 
diversas câmaras de gás deixando o animal leve para flutuar. Essas câmaras são conectadas por uma 
corda tecidual chamada sifúnculo. 
14) Simetria bilateral , sistema circulatório (minhocas) , celomados , com importância biológica na 
produção de húmus . 
15) Pela presença e quantidade de cerdas Oligoquetos possuem poucas cerdas poliquetos possuem 
muitas cerdas e os hirundinídeos nao possuem nenhuma cerda. 
Poucas cerdas = oligoquetas 
Muitas cerdas = poliquetas 
Sem cerdas = aquetas ou hirudíneos 
16) Respiração 
A pele fina e úmida dos anelídeos permite as trocas gasosas com o ambiente, o que caracteriza a 
respiração cutânea.Os anelídeos aquáticos realizam a respiração branquial. 
digestório 
Os anelídeos apresentam sistema digestório completo. Os órgãos digestivos em sequência são: a 
boca, o papo, a moela, o intestino e o ânus. 
O alimento fica armazenado no papo, segue para a moela onde é triturado e no intestino ocorre a 
absorção dos nutrientes. 
O modo de alimentação varia conforme a espécie, mas podem ser herbívoros, carnívoros e 
hematófagos. 
17) As minhocas são hermafroditas, porém elas n possuem a capacidade de alto fecundação, então a 
reprodução é sexuada. 
Oligoquetos e hirudíneos apresentam seus aparelhos reprodutores bem desenvolvidos. A 
reprodução nesses organismos é sempre sexuada por fecundação cruzada e externa (o encontro dos 
gametas acontece no interior do clitelo, fora do corpo do animal). O desenvolvimento é externo e 
direto. 
A reprodução é sexuada, sendo as espécies frequentemente (oligoquetos e hirudíneos) 
hermafroditas e com desenvolvimento direto. 
 
Existem, no entanto, formas com sexos separados e desenvolvimento indireto, através de uma larva 
trocófora e alguns casos de reprodução assexuada (poliquetas). A fecundação é sempre externa. 
 
A reprodução sexuada pode ser ilustrada com o processo em minhocas hermafroditas 
Na zona anterior ventral existem 3 ou 4 pares de aberturas para bolsas musculosas designadas 
receptáculos seminais. Estas bolsas armazenam o esperma recebido de um parceiro durante a 
cópula. Na região do clitélo existe um par de gonóporos femininos, ligados internamente a oviductos 
em forma de funil. Estes captam do celoma os óvulos produzidos pelos ovários. 
O aparelho masculino consiste em dois pares de testículos, associados a 2 a 4 pares de vesículas 
seminais através de um par de tubos seminíferos ou espermiductos. Existe ainda um par de 
glândulas prostáticas. Este sistema abre no exterior, no segmento seguinte ao das aberturas 
femininas, em gonoporos masculinos. 
Os espermatozoides produzidos pelos testículos migram para as vesículas seminais, onde sofrem 
maturação e aguardam o acasalamento. Durante a cópula, passam pelas glândulas prostáticas, 
misturando-se com os líquidos nutritivos por elas produzidos, e são eliminados pelos gonoporos 
masculinos. 
Para facilitar o alinhamento dos animais durante a cópula, existem estruturas semelhantes a 
ventosas designadas papilas genitais, associadas às aberturas sexuais masculinas. O clitelo tem, 
igualmente, função a esse nível, com as suas secreções mucosas a manterem os animais juntos. 
A cópula decorre entre dois animais unidos ventralmente e orientados em sentidos opostos. Deste 
modo os gonoporos masculinos estão alinhados com as aberturas dos receptáculos seminais. Após a 
troca recíproca de esperma, as minhocas separam-se. 
Cada animal irá, então, produzir um anel mucoso a partir do clitelo. Por contrações do corpo, este 
anel é empurrado para a zona anterior, passando pelas aberturas sexuaisfemininas, que libertam os 
óvulos, e pelas aberturas dos receptáculos seminais, que libertam os espermatozoides. 
De seguida, o anel será libertado pela extremidade anterior do animal e formará um casulo protetor 
onde decorre a fecundação externa. Este casulo tem cerca de 1 cm de comprimento e parece um 
pequeno anel branco. Dele surgirão diretamente pequenas minhocas, sem estágios larvares. 
Os vermes poliquetas são a maior e mais diversificada classe de anelídeos mas embora abundantes e 
frequentemente de cores marrons raramente são vistos pois vivem quase sempre enterrados e 
fogem rapidamente quando perturbados. Existem dois principais, os de vida livre como o nereis, 
carnívoros de vida ativa e com parápodes, e os tubícolas, sedentários que vivem em túneis ou tubos 
por eles segregados, filtrando o seu alimento com parápodes especializados. 
Os clitelados compõem o outro grande grupo de anelídeos e incluem as minhocas e as sanguessugas. 
O nome deriva da presença do clitelo, uma banda glandular, que segrega um casulo onde se 
desenvolvem os ovos fertilizados. Esta estrutura é, obviamente, uma adaptação á vida em meio 
terrestre, onde as larvas aquáticas não sobreviveriam. Ao contrário dos poliquetas, os clitelados não 
apresentam parápodes nem tentáculos na cabeça. 
Os anelídeos podem ser terrestres (solo úmido) como as minhocas, marinhos como os vermes 
poliquetas, que podem ser encontrados junto das praias ou em águas profundas, ou de água doce, 
como as sanguessugas. Podem, ainda, ser de vida livre, comensais de outros animais aquáticos ou 
ecto e endoparasitas. Alguns dos menores representantes deste filo medem menos de 1 mm de 
comprimento, mas as minhocas gigantes do Brasil e Austrália medem 2 m de comprimento e 2,5 cm 
de diâmetro. Igualmente gigantescos são alguns vermes poliquetas com 3 m de comprimento e 
algumas sanguessugas com 20 cm. 
A presença de alguns tipos de minhocas vermelhas em zonas lodosas é um indicador positivo da 
presença de poluição por detritos orgânicos. 
Dos três grupos principais de animais protostômios, os anelídeos são o filo menor, conhecendo-se 
apenas cerca de 15000 espécies. No entanto, são o grupo mais avançado e mais bem-sucedido de 
vermes, tendo sofrido a sua maior radiação adaptativa no mar, embora sejam abundantes em terra 
e na água doce. 
18)O esqueleto está ausente. A sustentação do corpo é dada pelo celoma, que atua como esqueleto 
hidrostático. Apresentam um sistema muscular representado pelo sistema músculo-dermático, 
constituído por duas camadas de fibras musculares: uma externa circular e outra interna 
longitudinal. A locomoção é feita por contrações rítmicas da musculatura, auxiliada pelo esqueleto 
hidrostático. 
Nos oligoquetos, na face ventral do corpo, estão presentes estruturas quitinosas que auxiliam na 
locomoção – as cerdas. Nos poliquetos as cerdas se inserem em expansões laterais, presentes um 
par delas em cada anel, denominadas parapódios, que também auxiliam na locomoção. Os 
hirudíneos são desprovidos de cerdas e parapódios, porém apresentam na face ventral do corpo um 
par de ventosas que utilizam para realizar movimentos de “mede palmos”. 
19)Projeçoes laterais musculosas do corpo dos anelideos ,que em geral se dispõe aos pares nos 
segmentos do corpo , sendo dotadas de sedas. É uma função locomotora 
20)Os anelídeos são desprovidos de ap. respiratório. A respiração é cutânea. Nos poliquetos há uma 
intensa vascularização no interior dos parapódios. A epiderme delgada e muito úmida facilita as 
trocas gasosas nesta região do corpo que, assim, funcionam como “brânquias primitivas”. 
21) Eles são animais filtradores, isto é, retiram o alimento da água. Não possuem cabeça, nem 
rádula. Sua massa visceral fica totalmente protegida pela conha. O pé se expande para fora quando 
as conchas se abrem. 
A respiração desses animais é branquial; as conchas permitem que uma corrente de água circule 
entre as brânquias, que absorvem e filtram o oxigênio dissolvido na água. 
22) Este é o maior filo do Reino Animal. E eu não estou falando de pouca coisa. São 80% de todas as 
espécies dentro do Reino. Pequenos, asquerosos, nojentos e repugnantes. Alguns podem pensar 
assim, mas na verdade eles são os maiores sobreviventes e com certeza são os artrópodes que 
dominam o planeta.Copépodas são crustáceos muito pequenos. Só observáveis em uma lupa. Mas 
sua população é imensa. Eles são os animais mais abundantes do Oceano e servem de alimento para 
um infinidade de peixes e mamíferos.Os primeiros artrópodes surgiram no mar há mais de 500 
milhões de anos, no final do período Cambriano. Possivelmente o ancestral comum dos artrópodes 
era uma espécie de anelídeo. Os artrópodes mantém certa segmentação do corpo, porém, suas 
modificações particulares foram um dos segredos para o sucesso do grupo.A segmentação e 
especialização são muito importantes para os artrópodes. Seus apêndices articulados servem para 
capturar, atacar, se defender, rastejar, nadar, limpar e muitas outras coisas...Outra característica 
importante dos artrópodes é seu exoesqueleto. Feito de um polissacarídeo (quitina), ele protege 
estes animais contra ataques de predadores. Porém, mais especiais que os artrópodes aquáticos, 
são aqueles que chegaram no ambiente terrestre. Cem milhões de anos depois do aparecimento do 
primeiro artrópode, o grupo dá novo salto conquistando um nicho inexplorado.Para se ter uma 
ideia, somente de insetos acredita-se que são 30 milhões de espécies e apenas 925.000 são 
conhecidas da Ciência! Haja entomologista (aquele que estuda insetos) para descobrir e descrever 
todos estes bichos. 
1° Estratégia Aquisição de um exoesqueleto rico em quitina que evita a perda exessiva de água. 
2° Respiração traqueal aproveitando o O2 apresentando hemolinfa.Possibilitaram que esses 
pudessem explorar o meio terrrestre . 
Isso é uma idéia inicial mais vc pode pesquisar mais sobre elas que são as caracteristicas a nível 
evolutivo que possibilitaram a grande diversidade desses animais. 
23) São invertebrados segmentados que não apresentam septos intersegmentares internamente.Os 
órgãos internos não se repetem,Existe presença de uma epiderme secretora de quintina bem como 
a estrutura dos sistemas nervoso e digestivo, dentre outras semelhanças. 
24) A respiração dos Artrópodes é diferente dependendo a classe Filo Arthopoda. Elas são feitas 
pelas traquéias, brânquias, pulmões foliáceos ou superfície do corpo. 
 
Tipos de Respiração por Classe: 
 
Classe Crustacea: respiram por brânquias ou superfície do corpo. 
Classe Insecta: respiram por traquéias. 
Classe Arachnida: respiram por pulmões foliáceos ou traquéias. 
Classe Chilopoda: respiram pelas traquéias. 
Classe Diplopoda: respiram pelas traquéias. 
 
Como pode ser visto acima, a classe insecta (insetos), os chilopoda e os diplópodes apresentam 
respiração pela traquéia. Eles são formados por canais ramificados que reduzem de forma 
progressiva o seu calibre até entrarem em contato com os tecidos líquidos. 
As traquéias estão localizadas no tórax e no abdômen e apresentam estigmas, que são orifícios 
externos. alguns animais possuem sacos aéreos, dilatações nas traquéias para armazenagem de ar. 
O sistema respiratório traqueal ocorre na maioria dos artópodes. 
Nos micro-crustáceos a respiração pode ser cutânea. 
As aranhas e animais da classe arachnida utilizam traquéias para realizarem suas trocas gasosas. 
Existem aranhas que possuem filotraquéias que são os pseudopulmões. 
25) A classificação do Filo Annelida (seres segmentados) 
 
Classe Oligochaeta (oligo = pouco; chaeta = cerdas): são anelídeos com poucas cerdas no corpo, 
possuindo uma região epidérmica espaçada, o clitelo, sendo responsávelpela síntese de um casulo 
que abrigará os ovos fecundados durante a reprodução. 
Exemplo: as minhocas. 
 
Classe Polychaeta (poly = várias; chaeta = cerdas): 
são anelídeos portadores de inúmeras cerdas inseridas em projeções laterais ao corpo, formando 
estruturas denominadas parapódios que auxiliam na locomoção. Esses animais são desprovidos de 
clitelo. A maioria das espécies deste grupo se reproduz sexuadamente, possuindo fertilização 
externa que resulta na formação de larvas livre nadantes. 
Exemplo: Nereis (organismo marinho). 
 
Classe Hirudínea: anelídeos sem cerdas e com ventosas bucais e na região posterior do corpo. São 
hermafroditas, com fecundação cruzada e desenvolvimento direto. 
Exemplo: sanguessuga. 
26) A classificação dos anelídeos baseia-se principalmente na quantidade de cerdas que cada um dos 
organismos possui. Eles podem ser classificados em oligoquetas, poliquetas e hirudíneos. 
Os anelídeos são animais incluídos no filo Annelida e compreendem seres que possuem corpo cheio 
de anéis (corpo segmentado). Apresentam simetria bilateral e são celomados, triblásticos e 
protostômios (durante o desenvolvimento embrionário, formam inicialmente a boca e, depois, o 
ânus). Estima-se que esses animais apresentem cerca de 15.000 representantes divididos em três 
classes, sendo os exemplos mais conhecidos a minhoca e a sanguessuga. 
→ Classificação dos anelídeos 
Oligoquetas (oligo = pouco e chaeta = cerdas): Esses organismos apresentam corpo longo, cilíndrico 
e são dotados de poucas cerdas, estruturas rígidas quitinosas que ajudam na locomoção. São 
encontrados normalmente em solos úmidos, mas podem aparecer em água doce e água salgada. 
Como exemplo de oligoquetas, podemos citar as minhocas. 
Poliquetas (poli = muito e chaeta = cerdas): são animais que se diferenciam dos outros anelídeos por 
possuírem, principalmente, segmentos que apresentam expansões laterais (parapódios) com grande 
quantidade de cerdas. Grande parte dos representantes é marinha, possui cabeça diferenciada com 
estruturas sensoriais, sexo separado e, geralmente, apresenta brânquias. Como exemplo de 
poliquetas, podemos citar as espécies do gênero Nereis. 
Os poliquetas são animais predominantemente marinhos 
Hirudíneos: Esse grupo apresenta indivíduos com corpo achatado dorsoventralmente, sem 
parapódios e sem cerdas. Possuem representantes, em sua maioria, de água doce. Uma 
característica marcante desses animais é a presença de ventosas que garantem a locomoção e a 
fixação do animal. São organismos hermafroditas. Como exemplo de hirudíneos, podemos citar 
todas as sanguessugas, animais muito conhecidos por sua capacidade de sugar o sangue e liberar 
uma substância anticoagulante que garante um fluxo contínuo de sangue. 
27) A primeira diferença que pude notar é que as lulas possuem um corpo mais alongado, meio que 
em forma de tubo. Já os polvos possuem um corpo mais arredondado e molengo, isso porque não 
possuem esqueleto. A segunda diferença é justamente essa, enquanto os polvos não possuem 
esqueleto, as lulas possuem. Elas são moles por fora, porém são revestidas internamente por um 
fino esqueleto. 
Outra diferença importante é que as lulas possuem 10 tentáculos, 8 desses que são utilizados como 
braços e 2 como nadadeiras. Já os polvos, eles possuem somente 8 braços e nenhuma nadadeira. 
Tendo essas características expostas, vamos nos aprofundar um pouco mais sobre as diferenças que 
existem entre esses animais? 
Lula 
animal marinho, lula 
Tamanho 
A maioria das lulas não passam dos 60 centímetros de comprimento, porém, existem as lulas-
colossais (Mesonychoteuthis hamiltoni) que chegam a atingir cerca de 15 metros. 
Habitat 
Existem várias espécies de lulas espalhadas em todos os oceanos. A maioria das lulas passam boa 
parte da vida nadando sobre a superfície em busca de alimento. Já a lula gigante vive a mais de 2 mil 
metros de profundidade. 
Alimentação 
Elas são carnívoras, comem principalmente peixes, camarões, caranguejos e até mesmo outras lulas. 
Para caçar, elas utilizam seus braços e conduzem a presa, ainda viva, até suas mandíbulas em 
formato de bico, com as quais rasga e corta sua refeição. 
Deslocamento 
As lulas se deslocam com a ajuda de um jato de água que é expelido por um sifão próximo a cabeça 
e pelo movimento das nadadeiras. Entre os cefalópodes, as lulas são as mais rápidas e ágeis. 
Defesa 
Apesar de preferir usar a sua velocidade e fugir, as lulas também podem se defender disparando 
jatos de tinta que dificultam a ação dos predadores. Além disso, também podem mudar de cor. 
Graças as células de pigmentação presentes em todo o corpo elas são capazes de se camuflar e 
enganar o inimigo. 
Reprodução 
A reprodução das lulas é sexuada, ou seja, o macho transfere o esperma para o corpo da fêmea. Os 
ovos fertilizados formam uma massa gelatinosa que a fêmea expele e esconde em buracos ou em 
pedras. Os filhotes nascem entre 4 e 8 semanas e são praticamente miniaturas dos pais. Até que 
cheguem a vida adulta, os filhotes se alimentam de plânctons (conjunto de organismos com muito 
pouca ou nenhuma capacidade de locomoção, geralmente transportados pelas correntezas). 
Tempo de vida 
O tempo de vida das lulas é bem curto, geralmente vivem por aproximadamente 1 ano e morrem 
logo após o acasalamento (talvez seja por isso que o Lula Molusco, que na verdade é um polvo, 
esteja sozinho até hoje). 
Polvo 
Animal marinho, Polvo 
Tamanho 
Os polvos alcançam de 5 centímetros à 6 metros de comprimento. A espécie mais conhecida, o 
Octopus Vulgaris, por exemplo, alcança cerca de 1 metro de comprimento. 
Habitat 
Diferente das lulas (a não ser pela lula gigante), os polvos preferem passar a vida no fundo do mar e 
podem ser encontrados, quase sempre, entre rochas ou escombros escondidos dos predadores e à 
espera de presas. Também são encontrados em todo o planeta, habitando águas costeiras e 
profundas. 
Alimentação 
Assim como as lulas, os polvos também são carnívoros, comem peixes, siris, mariscos e outros 
animais invertebrados. Eles caçam suas presas com os braços e as matam utilizando o bico (da 
mesma forma que a lula) e o veneno das glândulas salivares. 
Deslocamento 
Os polvos preferem se deslocar utilizando os braços para rastejar no fundo do mar. Quando 
necessário, também utilizam jatos d’água para se mover com maior velocidade. Entretanto, como 
não possuem nadadeiras, são mais lentos que as lulas. 
Defesa 
Também utilizam jatos de tinta para se defender e se camuflam para enganar seus inimigos. A 
camuflagem também é utilizada durante a caça. 
Reprodução 
A reprodução dos polvos é similar a das lulas, o macho fecunda a fêmea e ela põem os ovos em 
ninhos. A incubação também leva de 4 a 8 semanas, e, quando nascem também se alimentam de 
plâncton até chegar na vida adulta. 
Tempo de vida 
Outra semelhança é o curto período de vida, sendo que esse vive um pouquinho mais, cerca de 2 a 3 
anos. Assim como as lulas, os polvos também morrem após o acasalamento. 
28) São chamados de artrópodes todos os animais invertebrados que possuem o corpo com partes 
articuladas, como as patas ou pernas. Esse filo de animais é o mais diversificado do planeta, com 
mais de um milhão de espécies conhecidas. 
Os artrópodes apresentam um esqueleto externo chamado de exoesqueleto, que é constituído por 
um carboidrato chamado de quitina. O exoesqueleto é muito duro e resistente e protege o corpo do 
animal como uma armadura. Em artrópodes terrestres o exoesqueleto é coberto por uma cera 
impermeável que impede a desidratação, ou seja, a perda de água para o ambiente. 
Por possuírem o corpo revestido pelo exoesqueleto, os artrópodes não crescem continuamentee, 
dessa forma, precisam trocá-lo algumas vezes para que consigam crescer. A troca do exoesqueleto 
se chama muda ou ecdise e pode ocorrer diversas vezes ao longo da vida do animal. 
Imagem mostrando um artrópode sofrendo muda e deixando seu exoesqueleto antigo 
Imagem mostrando um artrópode sofrendo muda e deixando seu exoesqueleto antigoAo sofrer a 
muda, as células da epiderme do artrópode secretam um novo exoesqueleto embaixo do 
exoesqueleto antigo, que se racha permitindo que o artrópode saia com seu novo exoesqueleto. O 
exoesqueleto novo é muito flexível e se adapta ao corpo do animal à medida que ele cresce. Depois 
de alguns minutos ou horas, esse exoesqueleto novo endurece e o animal para de crescer. Ao 
exoesqueleto antigo damos o nome de exúvia. 
Na imagem podemos observar uma aranha sofrendo a troca de exoesqueleto, chamada de ecdise 
Na imagem podemos observar uma aranha sofrendo a troca de exoesqueleto, chamada de ecdise 
Alguns artrópodes, como a maioria dos insetos, sofrem um processo chamado de metamorfose, 
onde ocorre uma transformação do seu corpo e do seu modo de vida. 
Os artrópodes mais conhecidos são os insetos (formigas, cigarras, borboletas), mas esse filo também 
é composto pelos crustáceos (caranguejos, siris, camarões), aracnídeos (aranhas, escorpiões), 
quilópodes (lacraias) e diplópodes (piolho-de-cobra). 
29) Na anatomia dos invertebrados, um tagma (plural tagmata) é um grupo de segmentos 
especializados de artrópodes como, por exemplo, a cabeça de um inseto. 
O corpo dos artrópodes é dividido em muitos segmentos, também conhecidos como somitos ou 
metâmeros que, primariamente, são similares. Esses segmentos se agrupam em divisões 
especializadas chamadas tagmas. Os segmentos de um tagma podem estar completamente fundidos 
ou não. 
As divisões dos tagmas variam de acordo com o grupo. Por exemplo, os Hexapoda são divididos em 
três tagmas: cabeça, tórax e abdômen. Já os Chelicerata são divididos em dois tagmas: prossoma e 
opistossoma. 
Tagmas (no grupo de invertebrados) são segmentos de artrópodes, como, por exemplo, a cabeça de 
um inseto, ou o abdomen de uma aranha. 
30) Pedipalpos (ou palpos) = Para ajudar as quelíceras a levar a comida até a boca. 
Quelícera = Apêndice que contêm a peçonha da aranha que serve para "nocautear" sua presa. 
Fiandeiras = É a glândula que expele a teia da aranha, que fica localizada no fim do abdômen dela. 
31) 
Importante conquista evolutiva dos artrópodes, o exoesqueleto (do grego, exos, fora) é uma 
estrutura rígida que recobre o corpo desses animais total ou parcialmente, conferindo proteção aos 
órgãos internos e suporte à musculatura. Conforme o animal cresce ao longo do seu ciclo de vida, 
esse exoesqueleto é trocado, processo que recebe o nome de ecdise ou muda . EXOESQUELETO. 
A ecdise pode ocorrer diversas vezes na vida de um animal, número ilimitado que varia de espécie 
para espécie. O mecanismo é ditado pela atuação de dois hormônios: o ecdisônio, que desempenha 
a função de estimular as células epiteliais a darem início ao processo de ecdise; e o hormônio 
inibidor de muda (MIH, do inglês, Moulting Inhibitor Hormone), que, como o próprio nome já 
elucida, age deforma contrária ao ecdisônio. Todo o ciclo ocorre em 4 etapas: 
1º. Pró-ecdise – etapa que antecede a muda, na qual o animal se prepara para libertar um 
exosesqueleto, substituindo-o por outro. Nessa fase, o corpo do animal retém água e ar, o que 
facilita a sua sustentação durante a troca e exerce uma pressão que ajuda no rompimento da 
carapaça velha. 
2º. Ecdise – troca efetiva dos exoesqueletos, ou seja, a etapa em que o esqueleto antigo é 
descartado, dando lugar a um novo. 
3º. Pós-ecdise – etapa posterior à muda, em que o animal aumenta de tamanho e tem seu novo 
exoesqueleto endurecido gradativamente. 
4º. Intermuda – compreende o período entre uma muda e outra, em que o animal armazena 
nutrientes para se preparar para o recomeço de todo o ciclo. O crescimento efetivo do animal ocorre 
nessa fase. 
Existem basicamente dois fatores ambientais que muito interferem nesse ciclo: temperatura e 
disponibilidade de nutrientes. A variação de temperatura altera o metabolismo do animal, o que 
pode antecipar ou adiar o ciclo. Como o animal necessita de uma grande quantidade de energia para 
realizar a muda, é preciso haver, também, uma boa disponibilidade de nutrientes. Se a quantidade 
de alimento disponível é insuficiente, a muda é retardada, pois, dessa forma, o animal não consegue 
suprir os gastos de energia após o processo. 
Com o envelhecimento do animal e o alcance da sua atividade reprodutiva, a sua capacidade de 
realizar as trocas de carapaças cessa. Isso acontece porque, antes da fase adulta, o animal utiliza a 
energia proveniente dos alimentos para seu crescimento, ao passo que, na idade sexual, essa 
energia será necessária para a produção de órgãos e células reprodutivas. 
Além de um significativo aspecto da evolução dos artrópodes, a ecdise representa, ainda, um 
importante valor adaptativo, uma vez que possibilita a adequação desses animais a vários tipos 
diferentes de ambientes. Por outro lado, essa propriedade pode trazer algum prejuízo para o ser 
vivo, já que, após a muda, o animal se encontra vulnervál por determinado período (devido ao alto 
gasto de energia) o que facilita o ataque de predadores naturais.

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