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HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA

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BOA NOITE!
Diamantina
Dezembro/2018
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
Departamento de Ciências Biológicas
HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA: ALERGIAS
Discentes: 	
Andreza Kelly da Conceição
Graciele Assunção
Laíse Rodrigues Ribeiro			
		Disciplina: 					Imunologia
		Docente:
		Rinaldo Duarte
DOENÇAS DE HIPERSENSIBILIDADE
Respostas imunes são capazes de causar lesão tecidual e doenças.
Distúrbios causados por respostas imunes são denominados doenças de hipersensibilidade
Em geral, as respostas imunes erradicam os organismos infectantes sem provocar graves lesões aos tecidos do hospedeiro.
Este termo surgiu da definição clínica de imunidade como uma sensibilidade, baseando-se na observação de que um indivíduo que tenha sido exposto a um antígeno exibe uma reação detectável, ou torna-se sensível, a encontros subsequentes com esse antígeno. 
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	A hipersensibilidade é um reflexo de respostas imunes excessivas ou aberrantes
Aberrante:que se desvia, se afasta do que é tido como normal, natural, padronizado etc.
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TIPOS DE DOENÇAS DE HIPERSENSIBILIDADE
As doenças de hipersensibilidade são classificadas com base no principal mecanismo imunológico responsável pela lesão tecidual e pela doença. 
HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA 
A hipersensibilidade imediata (tipo I) é um tipo de reação patológica causada pela liberação de mediadores de mastócitos. 
Mais comumente desencadeada pela produção de anticorpos do tipo IgE contra antígenos presentes no ambiente, como proteínas do pólen, determinados alimentos, veneno de insetos ou pelos de animais ou a determinados medicamentos como a penicilina e ligação de IgE aos mastócitos em diversos tecidos. 
Os mastócitos estão presentes em todos os tecidos conjuntivos e quais mastócitos serão ativados pela ligação cruzada de IgE específica do alérgeno em geral dependem da via de entrada do alérgeno.
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HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA
Essas reações são também denominadas alergia ou atopia e diz—se que os indivíduos com uma forte propensão a desenvolvê-las são “atópicos”, 
As doenças associadas são chamadas de doenças alérgicas, atópicas ou doenças de hipersensibilidade imediata. E os antígenos que as provocam são chamados de alérgenos. 
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HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA 
Alguns mediadores de mastócitos causam um rápido aumento na permeabilidade vascular e na contração do músculo liso, em geral seguida por inflamação, que ocorre em alguns indivíduos expostos a determinados antígenos estranhos aos quais já tinham sido expostos.
Essas reações podem ocorrer minutos após a reintrodução do antígeno em um indivíduo pré-sensibilizado.
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HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA 
Outros mediadores dos mastócitos são citocinas que recrutam neutrófilos e eosinófilos ao local da reação durante muitas horas. 
Esse componente inflamatório da hipersensibilidade imediata é denominado reação de fase tardia e é responsável principalmente pela lesão tecidual que resulta de ataques repetidos de hipersensibilidade imediata.
O termo hipersensibilidade imediata é comumente utilizado para descrever as reações imediatas e de fase tardia combinadas. 
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HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
	Sequencia de eventos na hipersensibilidade imediata
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
Desenvolve-se em duas fases: a fase de sensibilização e a fase de provocação.
 HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA
Fisiopatologia da reação alérgica. Extraído de
http://www.nature.com/aps/journal/v34/n10/full/aps201388a.html
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
 PRODUÇÃO DE ANTICORPOS IgE
FASE DE SENSIBILIZAÇÃO
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
 PRODUÇÃO DE ANTICORPOS IgE
Assim, os indivíduos atópicos produzem grandes quantidades de anticorpos IgE em resposta a antígenos
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
 PRODUÇÃO DE ANTICORPOS IgE
Sabe-se que a propensão ao desenvolvimento de IgE e hipersensibilidade imediata tem uma base genética forte, com a contribuição de muitos genes diferentes.
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
 PRODUÇÃO DE ANTICORPOS IgE
É importante dizer que a sensibilização com produção de IgE específica não conduz necessariamente a manifestações clínicas quando ocorre exposição ao alergénio.
 MASTÓCITO
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
 ATIVAÇÃO MASTÓCITOS E SECREÇÃO DE MEDIADORES
FASE DE PROVOCAÇÃO
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HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
 ATIVAÇÃO MASTÓCITOS E SECREÇÃO DE MEDIADORES
FASE DE PROVOCAÇÃO
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 ATIVAÇÃO DE MASTÓCITOS
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
Estrutura da cadeia polipeptídica do receptor de alta afinidade Fc de IgE (FcεRI)
 EVENTOS NA 
HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
 RESPOSTA DE FASE TARDIA
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
Ocorre de 6-24 h após contato com alérgeno
Leucócitos envolvidos: neutrófilos, eosinófilos, basófilos e linfócitos Th2
Participação de citocinas (IL-4, IL-5, TNF) e quimiocinas
 SÍNDROMES CLÍNICAS E TRATAMENTOS
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
 SÍNDROMES CLÍNICAS E TRATAMENTOS
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
 CURIOSIDADES
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
O exame laboratorial considerado padrão-ouro para o diagnóstico das alergias é a determinação das IgEs específicas;
A primeira técnica disponível para este fim que foi desenvolvida é a RAST (Radioallergosorbent test);
No momento, o método de referência para determinar a IgE específica, por ser considerado o mais sensível, especifico, quantitativo e reprodutível, é o ensaio imuno-enzimático fluorescente (FEIA), realizado pelo equipamento ImmunoCAP ®
teste ideal para a determinação da IgE específica daria resultados, positivos ou negativos, com uma especificidade e sensibilidade de 100%. Infelizmente, apesar do
aperfeiçoamento das técnicas laboratoriais ser bastante promissor, o papel do laboratório no diagnóstico das alergias permanece limitado
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 354 p. 
ROITT, I. M., DELVES, P. J. Fundamentos de Imunologia. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 522 p.
Janeway, C. A.; Travers, P.; Walport, M.; Sclomchik, M. Imunobiologia. 5a edição, 2006. 
He, S.; Zhang, H; Zeng, X.; Chen, D.; Yang, P. Mast cells and basophils are essential for allergies: mechanisms of allergic inflammation and a proposed procedure for diagnosis. Acta Pharmacologica Sinica volume 34, pages 1270–1283 (2013). Encontrado em: https://www.nature.com/articles/aps201388. Acesso: 04/12/2018.
Pavão, C. S. M. Diagnóstico das alergias: o papel do laboratório de análises clínicas. Monografia. Universidade de Lisboa - Faculdade de Farmácia. Lisboa, 2015.
Resende, S. A. Doenças de hipersensibilidade: distúrbios causados pelas respostas imunes. Laboratório de imunoparasitologia – Curso de Farmácia. UFOP. Encontrado em: http://www.lip.nupeb.ufop.br/. Acesso: 03/12/2018.
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS:

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