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O termo High Tech é uma abreviatura de high tecnology; Ocorreu, como tendência arquitetônica, a partir dos anos 70; É o mais expressivo movimento do chamado modernismo tardio, acontecido nas últimas décadas do século XX. Exposição dos sistemas técnicos (elétricos, hidráulicos, climatização, circulação); Uso intenso de cores vivas; Acabamentos metálicos (ferro, aço inox ou alumínio); Vedações com painéis industrializados e vidros; Grandes vãos; Estruturas tensionadas; Racionalidade a serviço da expressão do mundo tecnológico; O mais importante era a função ao invés dos aspectos estéticos. Norman Foster; Renzo Piano; Richard Rogers Thomas Herzog; Nicholas Grimshaw; Michael Hopkins; David Chiperfilp; Allsop & Stömer Francoise Hélène Jourda; Gilles Perroudin Grupo Archuigram Kenzo Tange Os arquitetos que aderiram a essa corrente conseguem gerar as aparências a partir : › Dos elementos da estrutura portante, › Das tubulações de infraestrutura, › Dos componentes da cobertura › Dos equipamentos mecânicos para a circulação. Adotam os mesmos princípios teóricos e conceituais dos modernistas, só que adaptados ao potencial tecnológico do mundo contemporâneo. A tendência aparece com sua maior força não nos países mais responsáveis pela alta tecnologia (Alemanha, Japão e os Estados Unidos), mas na Inglaterra, um país de marcado gosto pela tradição; O que diferencia o edifício High Tech não é a “alta tecnologia” que utiliza mais do que outros, mas a apologia e o exagero que faz desta e fazer dela o seu discurso principal. Quando construído, o conceito logo mostrou-se um divisor de águas na arquitetura moderna; Embora tenha recebido fortes críticas, muitos o consideram o primeiro passo para a pós-modernidade; Foi um dos primeiros modelos a explorar as possibilidades high-tech, convertendo elementos tecnológicos em parte da estética de sua estrutura; Rogers e Piano valeram-se de tubos e cabos de aço, além de conexões — pouco ou nada usuais na época; Outro ponto que chama atenção é que a estrutura do prédio é externa, como se uma pessoa andasse com o esqueleto à mostra; Sua implantação configura a existência de um espaço público (a praça do Centro) para o qual as suas atividades internas se estendem. • Em Londres, de autoria de Richard Rogers, foi projetado e construído entre 1978 e 1986. • O edifício foi inovador, tendo seus serviços, tais como escadas, elevadores, condutos eléctricos e canalizações de água expostos, deixando um espaço livre no interior. • Como o Centro Pompidou, o edifício foi muito influenciado pelo trabalho do grupo Archigram, na década de 1950 e 1960. • Os pisos superiores são envidraçados, e só podem ser alcançados através dos elevadores externos. • Foi provavelmente o edifício mais conhecido e mais divulgado de sua época, em grande parte porque foi dito ter custado mais dinheiro do que qualquer outro edifício. • Sua principal característica é a ausência de estrutura de suporte interno. • A luz solar natural é a principal fonte de iluminação. Há um banco de espelhos gigantes no topo do átrio, que refletem a luz solar. • Através da utilização de luz natural, este projeto ajuda a conservar energia. • Quebra-sóis são colocados nas fachadas externas para bloquear a luz solar direta e para reduzir o ganho de calor. • Em vez de água doce, água do mar é utilizada como refrigerante para o sistema de ar condicionado. Centro Universitário Catarinense UNIFACVEST Uma exploração simbólica do papel da tecnologia no todo construído. Trabalho apresentado à disciplina de História da Arquitetura do Centro Universitário Catarinense UNIFACVEST, pelas acadêmicas: Caroline Alves, Caroline Simon, Maria Carolini Bortoli, Marina Vieira e Nathalha Oening Arq & Urb 2013.2
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