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FACULDADE DOCTUM DE ENSINO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO História da Arquitetura e Urbanismo II Professor: Hudson Martins Alunos: Nara Ladeira Roggini (20060005) Ravyer Cariús Teixeira Guimarães (200600013) Stephany da Silva Macedo (200600051) SEMINÁRIO SOBRE ARQUITETOS CONTEMPORÂNEOS: A TRAJETÓRIA DE ÂNGELO BUCCI NA ARQUITETURA BRASILEIRA Juiz de Fora- MG 2021 SUMÁRIO: 1. Sobre o arquiteto………………………………………………………. 2. SPBR…………………………………………………………………... 3. Movimento Contemporâneo…………………………………………. 4. Arquitetura Contemporânea no Brasil………………….. 5. Traços e Características Arquitetônicas Autorais……………………… 6. Estudo de Casos I.……………………………………………………… 7. Estudo de Casos II……………………………………………………... 8. Conclusão………………………………………………………………. 9. Referências Bibliográficas........................................................... RESUMO: Angelo Bucci, é arquiteto, professor, paulista, formado pela FAU USP onde hoje leciona. Bucci associado a outros 3 arquitetos parceiros fundou o escritório de arquitetura SPBR. A partir de então foi premiado inúmeras vezes em concursos nacionais e internacionais. Precursor do movimento Contemporâneo na arquitetura brasileira, Bucci é reconhecido em todo território nacional e internacional graças aos seus projetos que valorizam a concepção estrutural de forma poética e harmônica. Dois grandes destaques de seu repertório são a Casa de Fim de Semana e o Hospital Público de Urgência de São Bernardo do Campo. 1. SOBRE O ARQUITETO Símbolo da arquitetura contemporânea, Angelo Bucci nasceu em 1963 em Orlândia, no interior de São Paulo. Reconhecido internacionalmente por suas obras de caráter forte, mas que trazem leveza mesmo tendo como forte elemento sua estrutura e o jeito único de materializar suas ideias. Foi para a metrópole para cursar arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (FAU/USP), concluído em 1987. Sendo assim, arquiteto, professor, pesquisador e atualmente professor de faculdades internacionais renomadas, como Harvard, MIT e Universidade de Veneza. Bucci teve uma trajetória bem rica, logo após sua graduação juntamente com dois amigos (Álvaro Puntoni e Álvaro Razuk), fundou um escritório em São Paulo, trabalhando juntos até 1992. Durante este período, venceram o Concurso do Pavilhão do Brasil na Expo’92, em Sevilha. Com seus parceiros de faculdade, Milton Braga, Fernando de Mello Franco e Marta Moreira, fundaram a MMB no ano de 1996. Na qual, o escritório atua até hoje. Em 1998 terminou seu mestrado pela faculdade de origem, e então começou sua carreira como professor na instituição. Em 2002 saiu da MMBB e constituiu em 2003 seu próprio escritório com Álvaro Puntoni, o SPBR, onde exerce e administra até então. Por fim, em 2005 finalizou seu doutorado pela mesma. Figura 1: Angelo Bucci 2. SPBR Fundado em 2003 por Ângelo Bucci, abriga ideias amadurecidas e com experiências adquiridas ao longo dos anos, exercido como arquiteto e professor, uma complementando a outra. É um espaço aberto aos encontros, associações e colaborações diversas que trabalhem de modo solidário para o desenvolvimento de projetos de arquitetura. Tem como arquiteto associado Victor Próspero, Felipe Barradas e Lucas Roca, que juntos e em equipe valorizam a concepção estrutural, soluções construtivas, viabilidade econômica, e principalmente, entendimento da cidade como campo das obras da arquitetura. O SPBR se empenha na fronteira de um possível ainda não realizado, busca desenhos carregados de sentidos, informados pelas experiências precedentes e pelo uso adequado dos recursos. Respeito à herança do passado e ousadia com relação ao legado para o futuro. Figura 2: escritório SPBR 3. O MOVIMENTO CONTEMPORÂNEO O movimento contemporâneo é um movimento pós-moderno que teve inicio na década de 80 no mundo todo, e se estende até os dias atuais. Esse estilo tem seu destaque não só por conta da ousadia e pluralidade poética e criativa, visível nos projetos desde a estética até a funcionalidade dos espaços, mas também por ser algo atual, presente no dia a dia e com uma marcante percepção do futuro. Grandes nomes ganharam destaque ao se sensibilizar com questões de sustentabilidade. Isso porque o cuidado com o meio ambiente e seus recursos naturais é algo sempre colocado em pauta quando um projeto contemporâneo começa a ser desenvolvido. O cuidado com a natureza e com o amanhã é algo que ganhou força no movimento contemporâneo e tende a conquistar mais espaço com o passar dos anos. A beleza e a fluidez da Contemporaniedade só acontece graças à uma analise profunda do passado. Assim como a percepção com o futuro, arquitetos e urbanistas contemporâneos seguem uma linha de estudo baseado em movimentos e vanguardas passadas que foram fundamentais para a história da arquitetura e urbanismo no Brasil e no mundo. Isso porque, a partir dessas analises, os profissionais conseguem observar a partir de um repertório enorme de obras que ganharam destaque, pontos e estratégias inteligentes e atemporais, que funcionaram anos atrás mas que mantém uma vitalidade enorme nos dias atuais. Só assim, consegue chegar em projetos executivos finais amplamente funcionais, bonitos e modernos. Mas o que é modernidade? Edifícios modernos são aqueles que apresentam o que há de novo no mercado. Isso se estende desde as escolhas materiais (destaque para o concreto e o aço), tecnologia construtiva de ponta e materias de alto padrão. Apesar de pregar um conceito minimalista e de muita simplicidade, a sofisticação tambem ganha seu destaque. Sofisticação essa presente em investimentos anteriormente citados, como também no conceito estético desconstrutivista e futurístico. Além da inserção de conceitos e características de diversos movimentos arquitetônicos. A arquitetura contemporânea surpreende. Dentro desse cenário, grandes nomes se popularizaram, sendo considerados percursores do movimento. Suas obras são até hoje considerados instrumentos de estudo e inspirações. São eles Zaha Hadid, Frank Gehry, entre muitos outros. Figura 3: Zaha Hadid (esquerda) Figura 4: Centro Heydar Aliyev, projeto de Zaha Hadid (direita) Figura 5: Frank Gehry (esquerda) Figura 6: Fundação Louis Vuitton, projeto de Frank Gehry (direita) 4. ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA NO BRASIL No Brasil, nem tão dferente do restante do mundo, logo no início a arquitetura contemporânea gerou uma certa dúvida/confusão com o movimento modernista. Isso porque foram movimentos sucessores, e diversas características presentes no modernismo ganharam força durante a contemporaniedade. Apesar de algumas semelhanças são movimentos distintos. O minimalismo e abstração seguiram seu caminho, mas novas tendências ocuparam um espaço maior: como a funcionalidade e o cuidado com o meio ambiente. Características da Arquitetura Contemporânea no Brasil: “a busca por luz natural, por meio de claraboias ou janelas amplas; o reaproveitamento de materiais ou uso de matéria proveniente da natureza; a reciclagem e utilização de materiais que não agridam o meio ambiente. É importante destacar também a busca por individualidade e personalidade, exprimidas nos projetos contemporâneos: os arquitetos buscam, cada vez mais, transpor os limites da tradição e inovar tanto em forma quanto em funcionalidade. No âmbito da forma, destacam-se as construções irregulares, fragmentadas ou de aparência distorcida, com grandes janelas que convidam a luz natural a entrar e materiais reutilizados, como pallets industriais e madeira de demolição. (…) á no que diz respeito à funcionalidade, as edificações contemporâneas buscam maneiras de trazer conforto através do design orgânico. Os edifícios verdes são uma solução que vem sendo cada vez mais explorada. Além de aproveitarem melhor o espaço, com os telhados vivos que podem funcionar como hortas para os próprios moradores, essa área verde também ajuda a regular a temperatura. Em conjunto com a valorização da luz natural, os telhadosvivos garantem também menos custos com energia. A arquitetura contemporânea no Brasil é fortemente marcada pelo minimalismo.”, conforme diz uma matéria sobre arquitetura contemporânea brasileira na página web: https://laart.art.br/. Um dos pioneiros brasileiros da arquitetura contemporânea é o lendário Oscar Niemeyer. O legado de Niemeyer abriu portas pra grandes nomes que fazem história na arquitetura brasileira. Principalmente em projetos residenciais. Hoje temos, Arthur Casas, Fernanda Marques, Angelo Bucci, entre outros ilustres arquitetos brasileiros. O mercado da arquitetura contemporânea possibilita a visibilidade de grandes profissionais que infelizmente ainda não têm suas obras nacionalmente conhecidas, mas quue não deixam de ser um belo estudo de casos e fonte de inspirações para a criação de novos projetos arquitetônicos. Figura 7: Casa JY, por Arthur Casas https://laart.art.br/blog/arquitetura-minimalista/ https://laart.art.br/ Figura 8: Sala de estar, Casa Limantos por Fernanda Marques 5. TRAÇOS E CARACTERÍSTICAS ARQUITETÔNICAS AUTORAIS A arquitetura de Angelo Bucci segue à risca princípios do movimento Contemporâneo. Conforme dito no próprio site do escritório fundado e dirigido por Bucci: “Os projetos do SPBR valorizam a concepção estrutural, as soluções construtivas, a viabilidade econômica e, principalmente, o entendimento da cidade como campo das obras de arquitetura. O SPBR se empenha na fronteira de um possível ainda não realizado, busca desenhos carregados de sentidos, informados pelas experiências precedentes e pelo uso adequado dos recursos. Respeito à herança do passado e ousadia com relação ao legado para o futuro.” Seu legado ainda é algo muito recente mas que já conquistou um espaço e uma importância enorme pra história da arquitetura brasileira. O histórico profissional de muita dedicação e paixao pelo que faz trouxe ao Angelo Bucci e seu escritório diversas premiações, nacionais e internacionais. Entre elas temos: Prêmio Oscar Niemeyer para a Arquitetura Latino-americana (3ª Edição – 2020), conquistando o Seguno Lugar com o projeto do Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo e Prêmio Mies van der Rohe, no ano 2000, com a obra indicada: Clínica de Odontologia. Suas obras autorais seguem: Conceito minimalista Predomiância de uso de linhas retas Composição estética: agrupamento de figuras geométricas Grande uso de materiais naturais e valorizaçao de suas texturas originais Conexão com a natureza 6. ESTUDO DE CASOS I https://spbr.arq.br/project/1409/ https://spbr.arq.br/pt/project/clinica-de-odontologia-2/ https://spbr.arq.br/pt/project/clinica-de-odontologia-2/ O projeto “Casa de fim de semana” foi planejado no ano de 2010 a 2011 pelo escritório para a consultora de moda Glória Kalil e seu esposo filósofo. Foi finalizada em 2013, e o intrigante projeto nasceu no contrafluxo dos padrões projetados. É uma casa de fim de semana, proporcionando conforto, repouso e descanso na metrópole, a fim de evitar de ficarem presos ao volante no fim de semana. O fato de São Paulo estar situada aproximadamente uma hora do litoral, sua população passa horas em congestionamentos durante a semana, e também nos fins de semana, a procura de praia para descansar. A construção está erguida em um lote de 10x25 metros, localizado no bairro Jardim Europa, em uma área central entre a Avenida Brigadeiro Faria Lima e via expressa e ferrovias nas margens do Rio Pinheiro. Além disso, se situa muito próximo do aeroporto. Figura 2: mapa de localização do bairro Jardim Europa em São Paulo Figura 3: vista de cima da residência O partido tem uma piscina de raia de 17 metros que foi muito bem pensada, ao invés de enterrar como a maioria delas, ganhou destaque por ser elevada na cobertura, ganhando assim o máximo de sol possível, dando a sensação que a piscina está flutuando a 6 metros do chão (altura máxima permitida pela legislação dessa região da cidade), criando um térreo elevado. Outro ponto interessante, é que foi orientada no sentido da rota dos aviões que passam a cada 5 a 7 minutos. Figura 4: piscina vista de cima da residência Figura 5 O destaque principal do projeto é a piscina, o solário e o jardim, já que os proprietários moram em apartamento, assim, havia interesse maior em aproveitar a luz solar. O resto do projeto é complementar, como um quarto, um pequeno apartamento para o caseiro e espaço para cozinhar e receber amigos. Assim, com isso, o nível do solo fica livre de qualquer construção, a fim de alcançar o máximo de área ajardinada possível. Como resultado, teve 3 camadas diferentes e 3 atmosferas diferentes: o nível do solo (jardim), nível do apartamento, e a cobertura (piscina) Figura 6: piscina ao lado do solário Figura 7: piscina com vista para a cidade Figura 8: jardim O solário e a piscina foram dispostos com volumes paralelamente, dois pilares foram locados no vão de 1 metro entre esses dois volumes. Estruturalmente, a piscina funciona como um contrapeso do solário. O vão de 12 metros entre os dois apoios principais se depara de um lado das vigas que suportam a piscina e, de outro, com vigas que suportam o solário, que também penduram o piso inferior. Figura 9: solário tem superfície de pedra portuguesa e desdobra-se em degraus até transformar-se em uma rampa suave A Casa além disso tudo, tem uma grande experiência sensorial. Em todos os níveis, pequenos pátios, deck, caminho de madeira no piso, diversidade de plantas, espelhos d’águas, e bicas, que convidam sempre admirar a natureza, tocar a água e sentir cheiro de terra, e principalmente: sentir o barulhinho da água. A flora existente da casa é muito rica, no pavimento térreo foi trabalhado como um bosque da Mata Atlântica, com antúrios, filodendros, palmeiras, plantas rasteiras e um ecossistema da mata ciliar. No piso superior está a cascata, há uma horta com especiarias e temperos como pimenta, salsa, cebolinha, manjericão, alecrim e a trepadeira de glória da manhã. Na cobertura, as folhas de palmeira. Figura 10: todos os níveis Figura 11: sub-bosque da Mata Atlântica (nível 1) Figura 12: nível 2 Como dito, os ambientes da construção são distribuídos pelos andares. O térreo, sala de jantar, de estar e cozinha estão totalmente integrados entre si e inteiramente abertos para o jardim. Sendo então um espaço para receber amigos e familiares. Figura 13: cozinha, sala de estar e jantar Figura 14: sala de estar Figura 15: sala de estar Figura 16: planta baixa pavimento térreo Ao subir uma escada de concreto na parede, chega-se ao primeiro andar, que é dividido em duas partes: a suíte do casal localizado nos fundos, e o apartamento do caseiro na frente. Figura 17: apartamento do caseiro Figura 18: lateral apartamento do caseiro Figura 19: planta baixa 1° andar Figura 20: corte 1º andar Ângelo usou muito nesse projeto o concreto aparente, pedra portuguesa, aço zincado (para proteger a corrosão) e vidro. Todos estes materiais exigem pouca manutenção, fazendo a conservação da casa com baixa complexidade. Figura 21: pedra portuguesa Figura 22: fachada (madeira, concreto aparente e pedra portuguesa) 7. ESTUDO DE CASO II O “Hospital Público de Urgência de São Bernardo do Campo” começou a ser projetado no ano de 2014/2015 e foi inaugurado em maio de 2020, tendo grande importância por ter sido entregue em momento pandêmico. O mesmo faz parte de um complexo municipal de unidades de saúde gerenciado pela Fundação do ABC. Sendo destinado a atender um elevado número de pessoas e o principal foco de emergências e acidentes. Seu programa combina hospital adulto e pediátrico, mas em blocos distintos. Recebendo pacientes com qualquer enfermidade. Figura 23: fachada principal O edifício está implantado em um terreno exíguo (17.548,16 m²), localizado no centro de São Bernardo do Campo – SP, onde a frente principal se dá pela Rua Joaquim Nabuco e a fachada oposta, há uma via de acesso restrito a ambulânciase funcionários. O projeto possui 185 metros de comprimento, sendo considerado bem grande, mas a organização espacial permite que médicos e pacientes tenham instintivamente a noção de onde se encontram no interior do hospital. Figura 24: imagem superior do edifício Figura 25: mapa de localização do Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo É composto de um embasamento de três andares, destinados ao pronto atendimento, atendimento clínico, salas cirúrgicas, UTI, setor de apoio e terapia, entre outras funções técnicas como maquinários que não puderam ser alocadas em subsolo, já que a área é sujeita a inundação. Já nas escolhas dos materiais o concreto armado toma lugar e faz a estrutura inteira, aço nas chapas perfuradas para criar os brises, cartilharia de alumínio valorizando a iluminação natural e o uso do vidro bem predominante nas fachadas. Figura 26 Seu térreo é ocupado por consultórios e onde apresenta o acesso principal e dispõe de um pé direito duplo. Figura 27: imagem interior do térreo Figura 28: planta baixa do térreo Figura 29: planta baixa 1° andar Figura 30: planta baixa 2° andar Vindo o pavimento de transição entre a base e o bloco vertical que é destinado ao setor de ensino e pesquisa e de descanso dos funcionários. Ele representa uma interrupção visual entre a materialidade do concreto dos andares inferiores e a leveza do aço e vidro dos brises utilizados nos andares superiores. Um jardim sobre a laje de cobertura e uma área para café fortalecem os aspectos de humanização que acomodam a equipe assistencial, administrativa, os pacientes ambulatoriais e os acompanhantes. Figura 31: planta baixa do pavimento de transição Figura 32: andar mais livre que trata a laje do embasamento que se estende folgada além da projeção mais esbelta da lâmina de internação, como uma praça. Além disso, a parte superior que é a lâmina de três andares das salas de internação, cuja projeção é menor que a da base. Sendo constituída por quartos com totalidade de 4 leitos (por medidas econômicas) que foram projetados para haver uma ambientação de 2 leitos, visto que os banheiros foram construídos centralizados. Figura 33: planta baixa da torre superior vertical Figura 34: corte transversal Figura 35: corte longitudinal Suas fachadas, leste e oeste, são inteiramente de vidros, mas possuem um sistema de brises metálicas que garantem total conforto térmico sem prejudicar a iluminação natural que recebe, de modo que estes postos de internação hospitalar não precisem de ar-condicionado. Figura 36: fachadas da área de internação Figura 37: brises metálicos Ademais, seu fluxo é guiado por um corredor central que corta longitudinalmente a planta, auxiliando na circulação e conectando as áreas de descanso, quartos e enfermarias. Figura 38: planta do 5° e 6° pavimento Em 2019, foi escolhido como Melhor Obra de Arquitetura pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte). CONCLUSÃO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/spbr-arquitetos_/casa-de-fim-de-sem ana/894 https://spbr.arq.br/project/1005/ https://live.apto.vc/angelo-bucci-biografia-e-obras/ https://www.westwing.com.br/guiar/angelo-bucci/ https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/spbr-arquitetos_/casa-de-fim-de-semana/894 https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/spbr-arquitetos_/casa-de-fim-de-semana/894 https://spbr.arq.br/project/1005/ https://live.apto.vc/angelo-bucci-biografia-e-obras/ https://www.westwing.com.br/guiar/angelo-bucci/