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Prof. Me. Marcelo Meneghetti
UNIDADE I
Design Thinking
Conceitos básicos
Breve introdução à história do design
Design Thinking – Unidade I
 Design thinking 
(tradução livre) “pensamento em design”
 Onde: metodologia aplicada em ciências sociais e da comunicação, entre outras atividades. 
 Quando: sempre que o assunto inovação estiver envolvido.
 O design thinking estimula nossos pensamentos com base nos 
princípios do design. É uma metodologia aplicada na 
concepção, no desenvolvimento e na implementação de 
projetos inovadores no jornalismo.
Conceitos básicos
 Uma metodologia de abordagem de 
problemas e desafios a partir 
do pensamento do design.
Origem
 “A palavra design vem do inglês e quer dizer projetar, compor visualmente ou colocar em 
prática um plano” (AZEVEDO, 1988). 
Aplicações
 Design gráfico = publicação de livros, jornais, revistas, sites, pôsteres e peças de 
comunicação com o uso da composição visual gráfica.
 Design de produto = relacionado a produtos industrializados (geladeira, carro, mesa, 
computador etc.). Utiliza matérias-primas.
 Design de serviço = relacionado à prestação de serviço 
(consulta médica, atendimento em agência bancária, 
restaurante, loja de varejo etc.).
 Web design, design industrial, design de moda etc.
Conceitos básicos
LATIM: designare (marcar pontos)
História
O design é fruto de três processos históricos dos séculos XIX e XX:
 Industrialização: a reorganização da fabricação e distribuição de bens: mais produtos e
mais consumidores.
Breve introdução à história do design
História
O design é fruto de três processos históricos dos séculos XIX e XX:
 Industrialização: a reorganização da fabricação e distribuição de bens: mais produtos e
mais consumidores.
 Urbanização moderna: ampliação e adequação das concentrações de população em 
metrópoles acima de um milhão de habitantes.
Breve introdução à história do design
História
O design é fruto de três processos históricos dos séculos XIX e XX:
 Industrialização: a reorganização da fabricação e distribuição de bens: mais produtos e
mais consumidores. 
 Urbanização moderna: ampliação e adequação das concentrações de população em 
metrópoles acima de um milhão de habitantes.
 Globalização: a integração de comércio, transportes e 
comunicação, sistemas financeiro e jurídico (CARDOSO, 
2008, p. 23).
Breve introdução à história do design
“Pré-história”
 Até o século XIX, o trabalho
era uma atividade artesanal. 
O trabalhador centralizava
todo o processo.
 O domínio do vapor, da combustão e da eletricidade 
revolucionou o modo de produzir. Entre outras mudanças, o 
trabalhador passou a ser uma parte, apenas, do processo.
Breve introdução à história do design
Revolução Industrial
Fonte: https://i2.wp.com/schoolshistory.org.uk/topics/wp-
content/uploads/2018/01/premechanisedhandloom.jpg
Fonte: https://cdn.britannica.com/17/167717-
050-C106E746/boys-mill-Macon-Georgia-
1909.jpg
“Pré-história”
 Antes dela, as mãos dominavam a
forma final do objeto, artesanalmente.
 Quando ela chegou, a produtividade
multiplicou-se, mas com prejuízo
nas formas, detalhes, cor
e elegância.
Breve introdução à história do design
“Você pode ter um 
carro da cor que quiser, 
desde que seja preto.”
Henry Ford
Revolução Industrial
Fonte: https://img.freepik.com/vetores-
premium/ilustracao-em-vetor-plana-ferreiro-
medieval-smith-trabalhando-com-
personagem-de-desenho-animado-isolado-
martelo-e-bigorna-com-elementos-de-
contorno-em-fundo-branco-artesao-historico-
de-contos-de-fadas_106317-11240.jpg
Fonte: https://i0.wp.com/mindsitenews.org/wp-
content/uploads/2022/02/industrial-revolution-edited.jpg
1851 – Inglaterra
 Em Londres é inaugurada a “Grande Exposição das Nações”, para divulgar os produtos do 
mundo industrial que estava surgindo. 
 Ela aconteceu dentro de uma estrutura modular revolucionária para a época, feita em ferro, 
madeira e vidro, batizada de “Palácio de Cristal”.
 A estrutura é historicamente considerada
o primeiro produto fruto do design.
Breve introdução à história do design
Fonte: 
https://i0.wp.com/insidecroydon.com/w
p-content/uploads/2013/10/crystal-
palace.jpg
Abril de 1919 
 Walter Gropius funda a Bauhaus, “a mais célebre escola de arte dos tempos modernos”.
 Trazer a beleza e funcionalidade, compreendendo o processo industrial.
 Criar uma nova forma de sociedade com bem-estar ao ser humano.
 Com isso, a Bauhaus fundou o design.
Breve introdução à história do design
Fonte: 
https://cdn.culturagenial.com
/imagens/miniatura-red-e-
blue-0.jpg
Fonte: 
https://images.adsttc.com/medi
a/images/5b92/8704/f197/cc72/
ee00/0027/large_jpg/4_Bauhau
s_Dessau_Nate_Robert_via_Fl
ickr_CC_BY_2.0.jpg
British Council For Industrial Design
 É constituído ao final da 2ª Guerra Mundial, para ajudar 
na recuperação econômica.
 Desde aquela época, porém, ampliou sua missão para incluir 
a aplicação do design a questões sociais contemporâneas”. 
 Nos anos 1970, o rebatizado Conselho Internacional da 
Sociedade de Design Industrial* (ICSID) definiu design como 
uma atividade envolvida nos processos de desenvolvimento de 
produtos, uso, função, produção, mercado, utilidade e 
qualidade formal ou estética de produtos industriais.
(BROWN, 2010).
 *Obs.: hoje é chamado WDO (World Design Organization).
Breve introdução à história do design
Fonte: 
https://issuu.com/
rafaelmayor-
mora/docs/icsid_
corporate_brochu
re_2010_final_on
line
E quanto ao design mais próximo de nós, comunicadores?
 Nos primórdios, o design gráfico voltava-se a projetos “físicos”, jornais, revistas, livros, 
materiais promocionais e de publicidade etc.
 Evolui, graças ao computador pessoal, introduzindo a era do desktop publishing (DTP).
 A chegada da internet como meio de distribuir e trocar 
informação expandiu o design gráfico para a tela dos 
computadores e dispositivos móveis, criando-se mais uma 
vertente: o web design.
 Design gráfico e web design tratam da informação e da forma 
como o conteúdo informativo é apresentado às pessoas.
Breve introdução à história do design
O termo design thinking pode ser traduzido como “pensamento em design” porque:
a) Representa a opinião majoritária da classe a respeito do nome.
b) Utiliza programação com inteligência artificial em seus aplicativos.
c) Convida o público a refletir sobre o design e seus produtos.
d) Desenvolve a capacidade de reflexão e cognição do designer.
e) Estimula nossos pensamentos com base nos princípios do design.
Interatividade
O termo design thinking pode ser traduzido como “pensamento em design” porque:
a) Representa a opinião majoritária da classe a respeito do nome.
b) Utiliza programação com inteligência artificial em seus aplicativos.
c) Convida o público a refletir sobre o design e seus produtos.
d) Desenvolve a capacidade de reflexão e cognição do designer.
e) Estimula nossos pensamentos com base nos princípios do design.
Resposta
Design, Jornalismo e Sustentabilidade
Design Thinking – Unidade I
Funções do design (HOLLIS, 2016, p. 4).
 A principal função do design gráfico é identificar: dizer o que é determinada coisa ou de onde 
ela veio […].
Design, jornalismo e sustentabilidade
Funções do design (HOLLIS, 2016, p. 4).
 A principal função do design gráfico é identificar: dizer o que é determinada coisa ou de onde 
ela veio […].
 Sua segunda função, conhecida no âmbito profissional como design de informação, é 
informar e instruir, indicando a relação de uma coisa com outra […].
Design, jornalismo e sustentabilidade
Funções do design (HOLLIS, 2016, p. 4).
 A principal função do design gráfico é identificar: dizer o que é determinada coisa ou de onde 
ela veio […].
 Sua segunda função, conhecida no âmbito profissional como design de informação, é 
informar e instruir, indicando a relação de uma coisa com outra […].
 A terceira função, muito diferente dasoutras duas, é 
apresentar e promover, […] com o objetivo de prender a 
atenção e tornar a sua mensagem inesquecível.
Design, jornalismo e sustentabilidade
Funcionalidade Função Usabilidade
 Quando falamos de comunicação,
dois elementos são fundamentais
para que os três acima cumpram
plenamente sua tarefa... 
 ...e possamos transformar informação em notícia.
Mas como isso se relaciona com o design?
Design, jornalismo e sustentabilidade
TEXTO
IMAGEM
falado ou escrito
estática ou animada
E o design diante disso? 
 Moraes (2015) aborda dois pontos que ajudam a entender a relação entre design
e jornalismo. 
O pensamento do teórico Victor Margolin: as novas 
tecnologias do séc. XX trariam mudanças sociais e estas, 
por sua vez, intensa comunicação entre as pessoas
e o mundo.
A ideia de que design e jornalismo são dois importantes 
campos ligados à comunicação humana. O design
contribui para dar forma ao discurso e para que a notícia 
seja melhor compreendida.
Design, jornalismo e sustentabilidade
1
2
Exemplo da contribuição do design ao jornalismo no século XX.
Design, jornalismo e sustentabilidade
2 colunas
Fonte: Moraes (2015, p. 51-82).
mais colunas
imagem
infográfico
espaço em branco
Design, jornalismo e sustentabilidade
Neste sentido, 
o design thinking
tem uma importante 
contribuição a dar.
Nos propomos a ser 
designers da informação.
Fonte: Adaptado de: 
https://www.j-
ethinomics.org/wp-
content/uploads/2021/06
/Responsible-
Journalism_-
Definition.jpg
Hoje, a relação entre design e jornalismo 
vai além do aspecto gráfico, apenas.
O que é preciso para ser um designer de informação – por Nigel Holmes
Fonte: Adaptado de: 
HELLER, S. Nigel 
Holmes on information 
design (2006).
25% Fácil acesso a ambos os 
hemisférios cerebrais*
Direito:
estético, artístico,
musical, orientação
espacial
Esquerdo:
analítico-científico,
matemático,
linguagem numérica
25% Curiosidade jornalística
e capacidade acurada de observação* 7% Senso de humor
25% Capacidade de tratar de forma 
igualitária o desenho e o texto escrito*
9% Paixão pelo trabalho
3% Habilidade 
no computador
* As três decorrem de preparação, persistência, trabalho e formação
1% Cadeira confortável
p/ trabalhar muitas horas
5% Conhecimento 
de história do design
Juntos, têm tudo a ver com
 Além do gráfico,
além da informação,
contribuir com o bem-estar.
 Porque ambas as atividades situam-se em áreas fronteiriças 
da experiência humana.
Design, jornalismo e sustentabilidade
ideia
objeto
geral
específico
intuição
razão
arte
ciência
cultura
tecnologia
DESIGN
notícia
fato
geral
específico
intuição
razão
global
local
cultura
tecnologia
JORNALISMO
Design, jornalismo e sustentabilidade
INFORMAÇÃO
gera
CONHECIMENTO
e
CONSCIÊNCIA
sobre o mundo 
em que vivemos.
é o motor do
DESEJO MUDANÇAde
Impulsiona a
CRIATIVIDADE
que gera a
INOVAÇÃO
que torna 
possível a
SUSTENTÁVEL
qual?
 Lançado nos anos 1970, o termo ganhou notoriedade em 
1987, com a publicação, pela ONU, do Relatório de 
Brundtland. 
 Ele discorre sobre a problemática que permeia a 
sustentabilidade do planeta para atender às necessidades das 
futuras gerações, considerando padrões de produção e 
consumo que podem esgotá-lo.
Design, jornalismo e sustentabilidade
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Quais são as 3 funções do design, segundo Hollis (2016)?
a) Reconhecer ̶ estabelecer ̶ desenhar.
b) Identificar ̶ informar e instruir ̶ apresentar e promover.
c) Apresentar ̶ representar ̶ projetar.
d) Criar ̶ produzir o esboço ̶ reproduzir em escala.
e) Inspirar ̶ estimular ̶ apresentar e precificar.
Interatividade
Quais são as 3 funções do design, segundo Hollis (2016)?
a) Reconhecer ̶ estabelecer ̶ desenhar.
b) Identificar ̶ informar e instruir ̶ apresentar e promover.
c) Apresentar ̶ representar ̶ projetar.
d) Criar ̶ produzir o esboço ̶ reproduzir em escala.
e) Inspirar ̶ estimular ̶ apresentar e precificar.
Resposta
Design e suas metodologias
Design Thinking – Unidade I
 Primeiro, será investigativo (conhecer melhor o desafio
a ser solucionado).
 Em sequência será um projeto, repleto de desenhos, esboços, 
palavras, ideias, diagramas, jornadas e protótipos.
 Ao longo deste processo, haverá um percurso. Uma das 
características da metodologia do design thinking é a
escolha do percurso.
Design e suas metodologias
manifestado de forma 
sensorial (visual) 
e experiencial.
DESIGN É PROCESSO
Sempre questionar, abrindo-se às possibilidades ao realizar o percurso
Design e suas metodologias
Tédio
Fontes: Adaptado de: https://media.istockphoto.com/id/980123608/pt/vetorial/sketch-of-a-landscape-with-a-road-and-mountains-hand-drawn-
illustration-converted-to-vector.jpg?s=1024x1024&w=is&k=20&c=uImKfDatNlJaJEGQTbzVulZXhSw9WgL9DaEW8GPeT-o= 
Adaptado de: https://media.gettyimages.com/id/1194992636/pt/vetorial/highways-to-no-
where.jpg?s=2048x2048&w=gi&k=20&c=BCDk3h1jwnGos-KAgV2PvKROzBdVKAalmyX7g9pOO2M= 
Economia 
de tempo
Conforto
Paisagens
Natureza
Perigo
Segurança
Aventura
PENSAMENTO 
DIVERGENTE
 O método do design nasceu pela 
Bauhaus ao investigar e questionar 
a origem do seu próprio contexto.
Lembremos qual era ele:
Design e suas metodologias
 O da industrialização que, ao ganhar em 
velocidade e produtividade, reduziu as 
possibilidades estéticas, funcionais e de 
usabilidade dos seus produtos,
 tornando-os pontuais, retos, geométricos, 
deselegantes, desconfortáveis.
 Sob este aspecto, o mundo
industrial não era muito
agradável de se viver.
Fonte: https://m.media-
amazon.com/images/I/518
HymsDI2L.jpg 
Já que eram pontuais, retos, geométricos, este foi o início da investigação da Bauhaus, pelos 
estudos do artista gráfico e professor russo Wassily Kandinsky:
Design e suas metodologias
Estudar os pontos.
A união dos pontos, 
formando retas.
A união das retas, 
formando planos.
A união dos três elementos 
básicos, ponto, reta e plano, 
simulando agora volumes.
Estudar o significado das cores
primárias, atuando em conjunto
com as formas, utilizando para
isso o apoio da semiótica:
Recordando semiótica (Pierce):
Design e suas metodologias
o triângulo 
amarelo é 
dinâmico
o quadrado 
vermelho é 
estático
o círculo azul 
é sereno
signo
é o que está 
no lugar de
alguma 
coisa
para alguém
ícones índices símbolos são signos
 Estudar as possíveis interpretações
que a mente faz espontaneamente
a partir das relações entre as
formas mais básicas.
Design e suas metodologias
(conjunto?)
(fluxo? hierarquia? organização?)
 Vemos a presença do design
no jornalismo nos infográficos, 
que se utilizam da linguagem 
dos diagramas estudada
pela Bauhaus.
Design e suas metodologias
 Nos infográficos, 
signos e textos 
se unem para transmitir 
muita informação 
de uma forma leve.
Fonte: https://acquablog.acquasolution.com/wp-
content/uploads/2020/06/a%CC%81gua-que-voce%CC%82-
na%CC%83o-ve%CC%82.png
Fonte: Adaptado de: https://jcasadei.files.wordpress.com/2013/06/infogrfico-
reforma-poltica_thumb.jpg 
Fonte: 
https://
www.po
rtalinter
com.org
.br/anai
s/norde
ste2019
/resumo
s/R67-
1039-
1.pdf
Aproveitando o sentido
questionador do design
em busca de abrir-se a
possibilidades, o jornalismo conta
com uma ferramenta simples
e poderosa de questionamento:
 Uma das técnicas de investigação em design thinking utiliza as 
6 perguntas do jornalismo para chegar ao diagnóstico.
Design e suas metodologias
AS 6 PERGUNTAS BÁSICAS DO JORNALISMO
Voltemos ao exemplo do percurso, utilizando as 6 perguntas:
Design e suas metodologias
Quem deve 
chegar?
O que 
significa a 
chegada?
Aonde iremos 
chegar?Quando é ideal chegar?
Como 
se pode 
chegar?
Por que é preciso chegar?
Fontes: Adaptado de: https://media.istockphoto.com/id/980123608/pt/vetorial/sketch-of-a-landscape-with-a-road-and-mountains-hand-drawn-
illustration-converted-to-vector.jpg?s=1024x1024&w=is&k=20&c=uImKfDatNlJaJEGQTbzVulZXhSw9WgL9DaEW8GPeT-o=Adaptado de: https://media.gettyimages.com/id/1194992636/pt/vetorial/highways-to-no-
where.jpg?s=2048x2048&w=gi&k=20&c=BCDk3h1jwnGos-KAgV2PvKROzBdVKAalmyX7g9pOO2M= 
Quais são os três elementos básicos do design gráfico, estudados pelo artista e professor
da escola Bauhaus Wassily Kandinsky?
a) Triângulo, quadrado e círculo.
b) Ponto, reta e plano.
c) Reta, arco e ponto.
d) Ponto, plano e volume.
e) Vértice, eixo e reta.
Interatividade
Quais são os três elementos básicos do design gráfico, estudados pelo artista e professor
da escola Bauhaus Wassily Kandinsky?
a) Triângulo, quadrado e círculo.
b) Ponto, reta e plano.
c) Reta, arco e ponto.
d) Ponto, plano e volume.
e) Vértice, eixo e reta.
Resposta
Design thinking – construção do conceito
Design Thinking – Unidade I
 1992 ̶ mencionado pela 1ª vez no artigo
“Wicked problems in design thinking” 
(Problemas intrincados em design thinking). 
Continha pontos de evolução que 
expandem o design para um novo potencial 
de abordagem (PINHEIRO; ALT, 2012).
Design thinking – construção do conceito
 O design ganha força na
comunicação visual 
e estende o foco do gráfico (papel)
para a tela.
 O design de produtos volta-se à função, 
focando na razão das coisas existirem.
 O design de serviços traz para o desenho 
de processos seu pensamento holístico 
e foco nas pessoas.
 O design aborda a construção de melhores 
ambientes para as pessoas viverem
e trabalharem.
O TERMO DESIGN THINKING
 “Enquanto o método científico
foca no problema, os designers
usam estratégias e sínteses
focadas na solução...”
Design thinking – construção do conceito
 “resolver problemas de forma holística, fugindo do 
processo linear dividido em etapas fixas.”
 “...com base em nossa capacidade de ser intuitivos, 
reconhecer padrões, desenvolver ideias que tenham 
um significado emocional além do funcional.”
A IDEIA POR TRÁS DO TERMO
PENSAR AMPLO
MUDAR O FOCO
HUMANIZAR
Fonte: Adaptado de: https://www.perftracker.com.br/wp-content/uploads/2018/12/design-thinking.jpg
(BROWN, 2010 apud NITZSCHE, 2012)
 A empatia é o hábito mental que nos leva
a pensar nas pessoas como pessoas”
(BROWN, 2010).
 Um talentoso e consciente designer industrial que acaba de 
chegar ao escritório depois de um revigorante passeio em sua 
mountain bike pode não estar preparado para projetar um 
simples utensílio de cozinha para a avó que está sofrendo de 
artrite reumatoide (BROWN, 2010, p. 47).
Design thinking – construção do conceito
PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO DO DESIGN
Estar “na pele do outro” ou “ver 
através dos olhos dos outros”.
 Origem grega: empatheia
 Pressupõe uma comunicação afetiva com outra pessoa.
 É um dos fundamentos da identificação e compreensão 
psicológica de outros indivíduos.
Design thinking – construção do conceito
PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO DO DESIGN
-patia 
pathos, paixão, 
emoção
en-, em-, e-
Posição interior, movimento 
interno (encéfalo, embrião, 
elipse, entusiasmo)
+
 O principal ponto de dor na experiência da pessoa. O ponto 
mais desagradável, chato, irritante etc. ao consumir um 
produto/serviço, ou mesmo ler uma newsletter ou assistir
a um noticiário.
Já parou para pensar nisso?
Design thinking – construção do conceito
Fonte: adaptado de: https://media.istockphoto.com/id/480011612/vector/businessman-looking-injured-painful-
index-finger-with-white-gauze-
bandage.jpg?s=612x612&w=0&k=20&c=qDXP3VAyK52ljSd3TF9DFk1eX7MAEcgciwdBWWULCgc= 
Um dos objetivos da
é encontrar o que o 
design thinker chama de
 O ambiente jornalístico formado por diferentes colaboradores é 
um exemplo: são pensadores e escritores independentes que 
contribuem, com seus pontos de vista, para enriquecer as 
informações sobre muitos assuntos.
Design thinking – construção do conceito
PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO DO DESIGN  No design thinking, a colaboração 
se dá por meio da escuta e do 
acolhimento de ideias de 
profissionais de diferentes áreas, 
contextos de vida, experiências
e conhecimentos.
profissionais diferentes = pensamento divergente = resultados inovadores
 “uma nova forma de conduzir 
o desenvolvimento do pensamento 
e tomada de decisão, promovendo 
a colaboração.”
 “...processo de desconstrução divergente e reconstrução 
convergente, explora as possibilidades ao passo que registra, 
pondera e associa diferentes possibilidades 
de conexões ora conceituais, ora simbólicas.”
Design thinking – construção do conceito
 “profissionais das várias 
orientações/formações, uma estrutura 
metodológica capaz de desconstruir e 
reconstruir, resolver e solucionar, 
experimentar e ‘prototipar’ questões
e problemas.”
PENSAR COLABORATIVAMENTE
Design thinking – construção do conceito
Vamos falar mais sobre 
colaboração e pensamento 
divergente ao abordar o 
esquema do diamante duplo.
Fonte: http://nextten.eu/wp-content/uploads/2020/02/meeting-Creative.jpg 
 Rabiscar, rascunhar, esboçar,
emular, leiautar, ensaiar, esculpir,
moldar, montar, recortar, colar,
dobrar, prototipar.
 Encontrar erros ao praticar a ideia: quanto mais erros forem 
encontrados na fase de experimentação, mais a ideia se 
aprimora até seu formato final.
Design thinking – construção do conceito
 O princípio da experimentação no 
design é executar ideias, de 
preferência aquelas consideradas 
mais adequadas.
PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO DO DESIGN
Tirar da mente e materializar
Design thinking – construção do conceito
PRINCÍPIOS DO PENSAMENTO DO DESIGN
Fonte: https://www.sri.com/wp-
content/uploads/2022/11/ball-mouse-prototype.jpeg 
Fonte: 
https://www.datocms-
assets.com/63952/16
54133281-
mouse_apple_mouse
_copy.jpg 
Fonte: 
https://miro.medium.com/
max/640/1*KC240S3wJB
4D_Lh6ldTcTg.webp Fonte: 
https://miro.medium.com/max/640/1*oO6p0aDTyRMcvQ4j19gP1Q.webp 
Quais são os três princípios do pensamento do design thinking?
a) Criatividade, Inovação e Reflexão.
b) Razão, Emoção e Cognição.
c) Investigação, Comunicação e Implementação.
d) Empatia, Colaboração e Experimentação.
e) Abordagem, Implementação e Complementação.
Interatividade
Quais são os três princípios do pensamento do design thinking?
a) Criatividade, Inovação e Reflexão.
b) Razão, Emoção e Cognição.
c) Investigação, Comunicação e Implementação.
d) Empatia, Colaboração e Experimentação.
e) Abordagem, Implementação e Complementação.
Resposta
 AZEVEDO, W. O que é design. São Paulo: Brasiliense, 1988. (Primeiros Passos, v. 211).
 BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas 
ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
 CARDOSO, R. Os desafios do design no mundo pós-moderno. In: CARDOSO, R. Uma 
introdução à história do design. São Paulo: Blucher, 2008, p. 234-253.
 HELLER, S. Nigel Holmes on information design. New York: Jorge Pinto Books, 2006.
 HOLLIS, R. Design gráfico: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
 MORAES, A. Design de notícias. São Paulo: Blucher, 2015.
 PINHEIRO, T.; ALT, L. Design thinking Brasil: empatia, 
colaboração e experimentação para as pessoas, negócios e 
sociedade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!