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1. Introdução 
A educação física é uma disciplina escolar que estuda a cultura corporal do movimento 
auxiliando na formação humana do estudante. O futsal é uma das modalidades esportivas 
que mais cresce em número de praticantes na atualidade. Suas características como o 
número jogadores, a bola e o espaço de jogo, permitem que o futsal seja praticado em 
diversos espaços, especialmente na escola. Os esportes coletivos, em particular o futsal é 
um conteúdo importante do currículo escolar, sendo que na escola a educação física deve 
contemplar as dimensões conceitual, procedimental e atitudinal do estudante, e, em seu 
caráter educativo, valorizar os aspectos pedagógicos de como ensinar, do que ensinar e o 
quando ensinar. O trabalho com o futsal na escola deve incentivar o prazer pela prática da 
atividade física, promover a saúde, auxiliar o aluno no desenvolvimento de habilidades 
motoras e cognitivas, na tomada de decisão, na resolução de situações-problema, no 
respeito às regras e aos colegas, auxiliar também na interação social, nas relações de 
amizade, no companheirismo e no trabalho em equipe. Este trabalho aborda o tema 
esportes na escola, enfatizando aspectos pedagógicos do ensino do futsal escolar. É uma 
reflexão dos métodos de ensino do futsal na escola para aprendizagem motora e 
cognitiva, motivando a participação do estudante nas aulas e o prazer na prática 
esportiva. 
Problematização 
Verifica-se que o futsal é uma modalidade esportiva que atrai a atenção do aluno desde 
as séries iniciais na escola. Muitos professores sentem dificuldades em organizar e 
sistematizar o ensino do futsal escolar, simplesmente aplicam suas aulas sem um 
propósito de aprendizagem o que dificulta o estímulo à prática do esporte, deixam de 
explorar os benefícios que o jogo pode trazer como a aprendizagem motora, as relações 
sociais, o trabalho em grupo, o respeito às regras, e outros aspectos de aprendizagem. O 
uso de metodologias e práticas inovadoras que motivem a participação efetiva de todos 
os alunos nas aulas é um grande desafio aos professores de educação física. As 
metodologias de ensino do esporte em especial o futsal deve ser amplamente conhecida 
e estudada pelos professores de educação física. Diante de tais apontamentos, este 
trabalho apresenta os seguintes questionamentos: 
Qual o método tem sido adotado por professores de educação física para ensinar os 
conceitos do do jogo de futsal no ambiente escolar? Será que estão satisfeitos com suas 
aulas e com os resultados obtidos? Como o professor de educação física pode organizar 
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ou sistematizar o ensino do esporte futsal na escola? Qual o método os professores 
acreditam ser o mais indicado para o desenvolvimento/aperfeiçoamento de habilidades 
motoras/cognitivas e resolução de situações problemas durante o jogo que motive a 
participação dos alunos nas aulas de futsal? 
Justificativa 
O ensino do futsal na escola deve se pautar em práticas pedagógicas para o 
desenvolvimento de habilidades motoras e aspectos táticos, e também em práticas de 
ensino voltadas para a formação completa do aluno, com ações pedagógicas 
direcionadas à uma abordagem mais crítica e emancipatória, valorizando o diálogo e a 
reflexão das atividades propostas, superando uma dimensão apenas instrumental do 
ensino que é um grande desafio educativo (Kunz, 2006). 
Muitos educadores físicos encontram dificuldades metodológicas para motivar e garantir 
participação de todos os alunos nas aulas de educação física, também sentem 
dificuldades em sequenciar didaticamente suas aulas de futsal na escola, muitos 
desconhecem os métodos de ensino e as regras do jogo; deixam seus alunos jogarem 
sem uma orientação adequada, não desperta o interesse do aluno, consequentemente 
desmotiva o aluno. 
O trabalho de Coutinho e Silva (2009) apresentam um estudo para verificar o nível de 
conhecimento e identificar os motivos da utilização ou não de métodos de ensino para os 
jogos esportivos coletivos em cursos de licenciatura. Objetivo dos autores foi apontar qual 
é a metodologia mais utilizada para o ensino dos jogos coletivos na escola, e para isso 
aplicaram questionário investigativo na qual participaram 17 professores de educação no 
estado de São Paulo, mais precisamente nove universidades privadas, sendo oito da 
cidade de São Paulo e municípios da Grande São Paulo e um da Baixada Santista. Após 
coleta e análise dos materiais, concluíram que a abordagem Tradicional é a mais utilizada 
por professores nas aulas de educação física, já que esta abordagem foi amplamente 
explorada na formação inicial destes profissionais. O estudo ainda aponta que outras 
abordagens são conhecidas pelos professores, e que estes estão começando a utilizar 
em suas aulas, metodologias como: Situacional, Crítico-Superadora, Série de Jogos, 
Jogos Esportivos Modificados, Modelo pendular (Claude Bayer) e Crítico-Emancipatório. 
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Brito e Canan (2013) relatam um estudo a partir da identificação das dificuldades 
metodológicas dos professores de educação física e da desmotivação dos alunos em 
participar das aulas de futsal no ensino médio. Observou-se que muitos alunos não 
queriam participar das aulas pois acreditavam não apresentar habilidades técnicas 
apuradas para o jogo. Para resolver estas questões e garantir maior envolvimento dos 
alunos nas aulas, os autores sugeriram e aplicaram o planejamento didático do futsal na 
escola a partir de atividades organizada de sequencial, utilizando o método situacional, 
global e de confrontação no Futsal, contemplando as necessidades individuais de cada 
aluno para a participação e envolvimento de todos. O estudo foi realizado em uma escola 
de ensino médio paranaense e aplicado com alunos do 1 ano do ensino médio. 
Mutti (2003) sugere que o futsal deve ser trabalhado considerando aspectos técnicos/
táticos do jogo, coordenação motora, aspectos sociais, salienta também que os 
estudantes devem vivenciar o futsal sobre diferentes aspectos de aprendizagem, como as 
dimensões sociais, respeito e liderança. 
Estudos mostram opiniões divergentes quanto ao método mais eficaz para o ensino do 
futsal, em termos coordenação motora, motivação para a prática na escola, de bem como 
na tomada de decisão frente aos desafios do jogo. No que diz respeito aos métodos 
existente ao ensino do futsal, o método parcial que tem como ideia o ensino baseado em 
atividades fragmentadas enfatizando e aprimorando as habilidades técnicas do jogador, e 
o método global, que tem a ideia do ensino do futsal centrado em situação de jogo. Existe 
ainda o método misto que se caracteriza como a fusão destes dois métodos. 
No estudo de Armbrust, Silva e Navarro (2010), os autores apresentam um estudo 
comparativo entre estes métodos aplicados ao fundamento de passe no futsal. 
Resultados obtidos com este trabalho, apontam que os alunos participantes da pesquisa 
obtiveram o mesmo percentual de acertos no fundamento passe quando submetidos aos 
treinamentos utilizando os métodos (global e parcial), no entanto, os autores verificaram 
uma maior motivação dos jogadores ao uso do método global. 
Pinto e Santana (2005) realizaram um estudo que investigou qual dos dois princípios 
metodológicos conhecidos como analítico e global seria o mais utilizados em aulas de 
futsal para crianças de sete a oito anos em quatro escolas em Santa Maria (RS). Os 
resultados apontaram que o método mais utilizado era o analítico, que prioriza o 
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desenvolvimento de habilidades técnicas e minimiza atividades voltadas à inteligência 
tática. 
Objetivos: 
Geral 
Este trabalho propõe uma reflexão sobre o ensino do futsal na escola, investiga o método 
mais utilizados no ensino do futsalno ensino médio; reflete sobre o mais indicado para 
desenvolver a aprendizagem motora, inteligência das ações do jogo e participação efetiva 
dos alunos de ensino médio nas aulas de futsal. 
Específico 
- Identificar os princípios fundamentos do futsal. 
- Identificar e refletir sobre os métodos de ensino/aprendizagem do futsal. 
- Identificar as dimensões de aprendizagem e as capacidades motoras necessárias para 
a prática do futsal. 
- Sugerir atividades e procedimentos pedagógicos para o ensino do futsal escolar. 
- Aplicar questionário investigativo a fim de diagnosticar os métodos de ensino do futsal 
mais utilizados no ensino médio. 
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2 Revisão da Literatura 
Futsal - Fundamentos Básicos 
Esta seção apresenta uma breve contextualização histórica, fundamentos básicos e 
métodos de ensino do futsal. 
Segundo Santana (2010) há divergências sobre o surgimento do futsal. Alguns defendem 
que o futsal surgiu em Montevidéu no Uruguai em 1930, onde o João Carlos Ceriane teria 
criados as primeiras regras. Outra corrente defendida por Luiz Gonzaga Fernandes afirma 
que foi em São Paulo que o surgiu o Futebol de Salão, por meio de alguns jovens que 
jogavam o futebol na quadra em forma de recreação. Segundo Santana (2010) foi no 
Brasil que surgiu as primeiras normas e regulamentações do esporte. 
Em 1936, no Rio de Janeiro (Brasil), Roger Grain publicou normas e 
regulamentações para a prática do futebol de salão, na Revista de 
Educação Física, no. 6; As primeiras regras surgiram no Uruguai, 
cabendo aos brasileiros o crescimento, divulgação e ordenação do 
futsal (SANTANA, 2010). 
Com relação as dimensões da quadra e suas marcações e demais características a 
Confederação Brasileira de Futebol de Salão - (CBFS) demonstra as características 
quanto as dimensões e marcações da quadra de jogo. A Figura 1 ilustra a quadra de 
futsal: 
Figura 1 - Quadra de Futsal 
Fonte: CBFS (2017). 
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Segundo (CBFS, 2017) quanto as dimensões e marcações da quadra: 
A quadra de jogo será um retângulo com o comprimento de 40 metros e 
largura de 20 metros. As linhas demarcatórias da quadra, na lateral e no 
fundo, deverão estar afastadas 2 (dois) metros de qualquer obstáculo 
(rede de proteção, tela, grade ou parede). Todas as linhas demarcatórias 
da quadra deverão ser bem visíveis, com 8 (oito) centímetros de largura. 
As linhas limítrofes de maior comprimento denominam-se linhas laterais 
e as de menor comprimento linhas de meta. Na metade da quadra será 
traçada uma linha divisória, de uma extremidade a outra das linhas 
laterais, eqüidistantes às linhas de meta. O centro da quadra será 
demarcado por um pequeno círculo com 10 (dez) centímetros de raio. Ao 
redor do pequeno círculo será fixado o círculo central da quadra com um 
raio de 3 (três) metros. Nos quatro cantos da quadra, no encontro das 
linhas laterais com as linhas de meta serão demarcados ¼ (um quarto) 
de círculo com 25 centímetros de raio de onde serão cobrados os 
arremessos de canto. O raio de 25 centímetros partirá do vértice externo 
do ângulo formado pelas linhas lateral e de meta até o extremo externo 
da nova linha. As linhas demarcatórias integram e pertencem à quadra 
de jogo (CBFS, 2017). 

Segundo (CBFS, 2017) quanto a área de meta: 
Nas quadras, em cada extremidade da quadra, a 6 (seis) metros de 
distância de cada poste de meta haverá um semicírculo perpendicular à 
linha de meta que se estenderá ao interior da quadra com um raio de 6 
(seis) metros. A parte superior deste semicírculo será uma linha reta de 
3,16 (três metros e dezesseis centímetros), paralela a linha de meta, 
entre os postes. A superfície dentro deste semicírculo denomina-se área 
de meta. As linhas demarcatórias fazem parte da área de meta (CBFS, 
2017). 

Segundo (CBFS, 2017) quanto a penalidade máxima: 
A distância de 6 (seis) metros do ponto central da meta, medida por uma 
linha imaginária em ângulo reto com a linha de meta e assinalada por um 
pequeno círculo de 10 (dez) centímetros de raio, serão marcados os 
respectivos sinais de penalidade máxima (CBFS, 2017). 

Segundo (CBFS, 2017) quanto ao tiro livre sem barreira: 
A distância de 10 (dez) metros do ponto central da meta, medida por 
uma linha imaginária em ângulo reto com a linha de meta, serão 
marcados o respectivos sinais, de onde serão cobrados os tiros livres 
sem barreira, nas hipóteses previstas nestas regras. A distância de 5 
(cinco) metros do ponto central da meta em ângulo reto com a linha de 
meta, deverá ser marcado com uma linha tracejada de 60 (sessenta) 
centímetros, paralela a linha de meta, para demarcar a distância mínima 
em que o goleiro poderá ficar na cobrança dos tiros livres sem barreira 
(CBFS, 2017). 

Segundo (CBFS, 2017) quanto a zona de substituição: 
É o espaço determinado na linha lateral, do lado onde se encontra a 
mesa de anotações e cronometragem, iniciando-se a uma distância de 5 
(cinco) metros para cada lado partindo da linha divisória do meio da 
quadra. Para cada zona haverá um espaço de 5 (cinco) metros 
identificados com linhas de 80 (oitenta) centímetros, ficando 40 
(quarenta) centímetros no interior da quadra e 40 (quarenta) centímetros 
para fora da quadra. Por entre estas linhas de 80 (oitenta) centímetros os 
atletas deverão entrar e sair da quadra por ocasião das substituições. O 
espaço a frente da mesa do anotador e cronometrista com 5 (cinco) 
metros de cada lado da linha divisória do meio da quadra deverá 
permanecer livre (CBFS, 2017). 
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Segundo (CBFS, 2017) quanto as metas: 
No meio de cada área e sobre a linha de meta serão colocadas as 
metas, formadas por dois postes verticais separados em 3 (três) metros 
entre eles (medida interior) e ligados por um travessão horizontal cuja 
medida livre interior estará a 2 (dois) metros do solo. A largura e 
espessura dos postes e do travessão serão de 8 (oito) centímetros e 
quando roliços terão o diâmetro de 8 (oito) centímetros. Os postes e 
travessão, poderão ser confeccionados em madeira, plástico, ferro ou 
material similar e pintados de cor contrastante com o fundo da quadra, 
de preferência que sejam fixados ao solo. Os postes e travessão 
deverão ter a mesma largura e espessura. Serão colocadas redes por 
trás das metas e obrigatoriamente presas aos postes, travessão e ao 
solo. Deverão estar convenientemente sustentadas e colocadas de modo 
a não perturbar ou dificultar a ação do goleiro. As redes serão de corda, 
em material resistente e malhas de pequena abertura para não permitir a 
passagem da bola. As metas não devem possuir ferro ligando o 
travessão ao suporte de sustentação (CBFS, 2017). 



2.1 Fundamentos Técnicos do futsal 
De acordo Hermans e Rainer (2011) com o objectivo é no ensino das técnicas básicas do 
futsal é que o jogador possa adquirir a capacidade geral de realizar uma ação técnica 
específica. 
Segundo Voser (2003) independente do método adotado para o ensino dos fundamentos 
técnicos todos podem ser eficazes, entretanto, o método adotado depende da “idade, do 
objetivo proposto, do nível técnico, do momento da aula”. 
Segundo Santini e Voser (2008) os principais fundamentos do futsal são: domínio, passe, 
chute, condução, drible, finta, marcação, e cabeceio. 
2.1.1Passe 
De acordo com Costa (2007) o passe pode ser definido como o movimento da bola entre 
companheiros de equipe, possuindo o objetivo de continuar uma jogada. De acordo com 
Hermans e Rainer (2011) o passe é importante para acelerar o ritmo do jogo e iniciar uma 
jogada de ataque. Eles podem ser classificados de acordo com a distância (curta - até 4 
m, média - 4 a 10 m e longa acima de 10m), de acordo com a trajetória (rasteiros, a meia 
altura, bolas altas), de com as partes do pé (bico, interna, externa, solado, dorso), e de 
acordo com a direção (para os lados, para paralela,em diagonal), 
 
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2.1.2Controle de Bola 
Diz respeito ao manter a bola sob controle sem deixar a mesma cair. Em algumas regiões 
é conhecida com “embaixada". 
2.1.3Recepção ou Domínio de Bola 
Técnica utilizada para recepcionar ou amortecer a bola. De acordo com 
Hermans e Rainer (2011) existem tipos de recepção de bola, a parada da bola com a sola 
do pé; com a parte externa dos pés, com a coxa, com a cabeça, com o peito, etc. É 
importante considerar que a recepção é uma habilidade importante para que o jogador 
possa dar prosseguimento nas jogadas como passe, chute ou condução de bola. 
Segundo Voser (2003) em relação a trajetória da bola a recepção pode ser classifica em 
rasteira, meia-altura, parabólica e alta. 
2.1.4Condução de bola 
Costa (2007) diz que a condução de bola é ação de de transportar a bola com o pés pela 
quadra de jogo. Sendo assim, o jogador não pode deixar que a bola escape de seu 
controle, este deve manter a visão de jogo, dos adversários e dos companheiros de 
equipe. A condução pode ser realizada utilizando a parte interna, peito, ponta e sola dos 
pés. 
2.1.5Drible 
De acordo com Hermans e Rainer (2011) o drible é considerada uma técnica que permite 
que o jogador mover-se com a bola em uma determinada direção sem a bola sendo tirada 
dele por um adversário. Segundo os autores, as qualidades necessárias para o sucesso 
da ação são: criatividade, imaginação, mobilidade, coordenação mente-corpo, capacidade 
de mudar de ritmo. 
2.1.6 Finta 
Segundo Costa (2007) a finta é ação de se movimentar sem a bola com o objetivo de 
persuadir ou enganar seu adversário, com o balanço do corpo sem a bola.
 
2.1.7Chute 
De acordo com Hermans e Rainer (2011) é o ato de bater na bola após uma jogada de 
ataque. Segundo Costa (2007) é movimento de finalizar a bola em direção a meta, este 
tem o maior poder de decidir uma partida. Pode ser realizada com os pés, mas também 
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com outras partes do corpo. Os tipos de chute mais comuns podem ser feitos com o 
dorso, partes internas ou externas do pé, com a ponta dos pés, ou ainda de calcanhar. Os 
chutes podem ser rasteiros ou fora do chão, meia altura ou altas. 
2.1.8Cabeceio 
É a ação de movimentar a bola utilizando a parte frontal da cabeça para realizar um 
passe, uma ação defensiva, ou mesmo um ataque ao gol adversário. Relacionado à 
direção, o cabeceio pode ser feito cima, para os lados, para a diagonal e para o alto. 
2.1.9 Marcação 
Segundo Voser (2003) a marcação é o ato de impedir que seu adversário receba a bola, 
ou que o mesmo possa realizar a progressão na quadra de jogo. 
Voser (2003) afirma que para aprimorar a técnica no futsal, na iniciação por exemplo, 
deve-se utilizar métodos que trabalhem o lúdico, com situações de jogo, atividades de 
ataque e defesa, com pouca intervenção do professor, para que as crianças possam ser 
estimuladas a autonomia, tomadas de decisão e a criatividade. 
2.2 Ações Técnicas, Táticas e Sistemas Táticos (Ataque e Marcação) 
É importante destacar a importância das ações técnicas e táticas relacionadas ao futsal, 
para que possa ser incluído no planejamento de ensino. De acordo com Miguel e Campos 
(2013), as ações técnicas do futsal podem ser classificadas em deslocamentos (frente, 
costas, lateral, sprints, velocidades variadas), passes (curto, médio, longo), chute (curto, 
médio, longo e de voleio), domínio (aéreo, solo), condução (curta, média e longa 
distância), cabeceio, drible e finta. Segundo os mesmos autores as ações táticas podem 
ser: ações defensivas, ações ofensivas, ações de bola parada (escanteio, lateral, tiro livre, 
saída de bola). Ações de superioridade e inferioridade numérica. Ações com o goleiro 
linha, trabalhos teóricos, coletivos e jogos. 
Voser (2003) relata que o futsal pode ser dividido em dois grandes momentos ou fases, 
tais como ataque e defesa. Segundo o autor, a fase de ataque se caracteriza quando a 
equipe está em posse da bola, tentará realizar ações para finalizar e marcar gol, já a fase 
de defesa se caracteriza quando a equipe não está em posse da bola, realiza ações 
defensivas para evitar a finalização/marcação de gol pelo adversário, e para recuperar a 
posse de bola. Segundo o mesmo autor, o princípio de ataque e defesa tem como objetivo 
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evitar a inferioridade numérica e criar a superioridade numérica. As posições dos 
jogadores podem ser divididas em goleiro, que tem a função de defender a meta; ala 
esquerdo e ala direito, que jogam nas laterais da quadra, possuem as funções de 
defender e construir as jogadas de ataque; fixo que exerce a função básica de marcação 
defensiva; e pivô que é o responsável pela distribuição e armação das jogadas de ataque 
e finalização em gol, exerce suas funções ficando próxima a zona central da quadra 
adversária. As movimentações básicas dos jogadores serão sempre a paralela 
(descolamento no sentido paralelo a linha lateral da quadra de jogo) e a diagonal 
(deslocamento no sentido diagonal a lateral da quadra de jogo). 
Segundo Santos et al., (2013) 
A tática pode ser entendida como procedimentos e ações tanto ofensivas 
quanto defensivas, que agregam eficiência na utilização dos fundamentos 
técnicos, com o objetivo de um melhor rendimento individual e coletivo, 
frente a um adversário, SANTOS ET AL., (2013, PG. 45). 
Segundo Voser (2003) 
Um sistema pode ser definido como maneira como distribuir os jogadores 
pela quadra, e a tática são as movimentações dos jogadores dentro de um 
determinado sistema, VOSER (2003, PG. 107). 
Sistemas de Ataque 
Os tipos de sistemas de ataque de acordo com Freitas, Henrique e Nolasco (2008) e 
Voser (2003) são: sistema 2:2, 1:2:1, 2 x1x1, 1:3, 3:1, 4:0. 
O sistema 2x2 é considerado o mais simples entre todos os sistemas, utiliza dois 
jogadores na defesa e dois jogadores no ataque. Pode ser utilizado quando a equipe 
adversária realiza marcação pressão. é um sistema que pode ser utilizado na escola por 
ser de fácil assimilação, apresenta um certo equilíbrio ofensivo e defensivo. (VOSER, 
2003).
Segundo Voser (2003) O sistema 1x2x1, possui uma disposição parecida com o sistema 
3x1. Se caracteriza pela pouca possibilidade de movimentação é constituído de dois alas 
na defesa, sendo um de cada lado da quadra, um jogador no meio da quadra e um quarto 
jogador localizado perto da área do adversário, denominado pivô, que se localiza 
avançado perto da área adversária. 
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Segundo Freitas, Henrique e Nolasco (2008) o sistema 2x1x1 "é constituído de dois 
jogadores na defesa, sendo um de cada lado da quadra denominados de alas, um jogador 
no meio da quadra e um quarto jogador denominado pivô”.
Segundo Voser (2003) o sistema 3 x 1 é um dos mais utilizados no futsal pois possibilita 
inúmeras movimentações ofensivas e jogadas ensaiadas, apresenta um bom balanço 
ofensivo. Freitas, Henrique e Nolasco (2008) definem sistema 3x1, com um jogador fixo 
na frente de sua área defensiva, dois jogadores abertos pelas alas, e um pivô. 
Segundo Freitas, Henrique e Nolasco (2008) o sistema 1X3, considerado excessivamente 
ofensivo, a formação da equipe apresenta um jogador fixo na defesa e três jogadores 
posicionados no ataque. 
O sistema 4x0 caracterizado pela colocação dos quatro jogadores na parte defensiva da 
quadra de jogo, é um sistema inovador, apresenta necessidade de grande movimentação 
e jogadores com excelente qualidade técnica (Voser, 2003). 
O sistema 3 x 2 é uma variação do sistema 2 x 2, quando o goleiro junta-se aos seus 
jogadores para realizar o ataque à equipe adversária. Este pode ser posicionado no 
centro da quadra para a troca de passes, ou na lateral da quadra. Utilizado principalmente 
quandoa equipe está em desvantagem numérica no placar (VOSER, 2003, PG. 122). 
Tipos de marcação 
Segundo Voser (2003, pg. 144) a marcação significa "não deixar o oponente jogar, isto é 
combatê-lo de forma legal, impedindo o mesmo de levar vantagem na disputas de bola e 
consequentemente defender o seu gol contra as investidas da equipe contrária". 
Segundo Voser (2003) existem três tipos de marcação, a marcação Individual, por zona e 
mista. A marcação individual ou homem a homem é caracterizada por uma marcação de 
forma direta ao oponente pré-determinado, pode ser parcial ou total. Na parcial mas 
marca-se pressão apenas o oponente que está com a posse da bola, e a uma certa 
distância quando o adversário não está em posse da bola. Na total marca-se de forma 
bem próxima todos os oponentes, mesmo os que não estão em posse da bola.A 
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marcação por zona se caracteriza pela ação de marcar um setor da quadra, pode ser 
configurada em forma de losango ou quadrado. 
Santana (2008, pg. 37) ressalta uma novo paradigma para o ensino do futsal a 
“versatilidade” que consiste em uma nova forma de entender e praticar o futsal, 
considerando capacitar os jogadores para estarem aptos a jogar em diversas posições na 
quadra, aperfeiçoando as ações do jogo como: "manutenção da posse de bola, 
progressão no espaço de jogo, ataque seletivo, marcação equilibrada, variação de 
manobras, rapidez nos contra-ataques”. 
2. 1 Metodologias para Ensino do Futsal no contexto escolar 
A educado física é importante para a promoção da saúde e da educação, valorizando as 
questões de aprendizagem social, psicológica e física. É importante que os professores 
de educação física tenham conhecimento dos métodos de ensino e do processo de 
aprendizagem, valorizando-o para que não haja apenas a transmissão de conhecimento 
VOSER E GIUSTI (2015). 
Compreender uma metodologia ou método de ensino é pensar em 
caminhos e perceber que os significados mais comuns estão relacionados à 
maneira de ordenar ou organizar uma ação em busca de um objetivo. […] 
Em se tratando de esporte, o método de ensino trata do caminho que se 
percorre para ensinar e inserir os alunos em suas práticas. (VOSER E 
GIUSTI, 2015). 
Segundo Balbino (2014) 
[…] Ensinar tanto na educação física com em um esporte específico não deve 
caracterizar-se por uma simples intervenção de transmissão de conhecimento 
ou imitação de gestos, em que o aluno seja apenas um receptor passivo, 
acrítico, inocente e indefeso[…] BALBINO (2014). 
De acordo com Voser e Giusti (2015) “o educador deve transmitir o gosto de aprender e 
aperfeiçoar-se principalmente para despertar o interesse da criança pela prática 
esportiva”. 
Segundo Balbino (2014) diz que: 
“[…]Ensinar esportes deve ser entendida como uma prática 
pedagógica num processo de ensino e aprendizagem que leve em 
conta o sujeito-aluno e seu contexto, além de seus vários ambientes 
relacionáveis […] fazendo interagir o conhecimento prévio com o 
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novo, ampliando assim sua bagagem cultural-esportiva e sua prática 
corporal, BALBINO (2014). 
 
Santana (2001) relata a importância de uma aprendizagem com o uso dos jogos, para que 
o aluno ao praticar o futsal na escola possa vivenciar a ação motora, o lúdico dos jogos, 
os jogos reduzidos e os adaptados. Estes devem ser utilizados como forma de motivação 
nas aulas despertando nos alunos atitudes como oposição, cooperação, finalização e 
diversidades. 
De acordo com Coutinho e Silva (2009, pg. 121) “o princípio fundamental é que os jogos 
devem ser desenvolvidos sempre dos mais simples para os mais complexos e garantir 
uma intensidade máxima de prazer e participação”. 
“[...] os conteúdos constituem referências que vão se ampliando no pensamento 
do aluno de forma espiralada, desde o momento da constatação dos dados da 
realidade, até sua interpretação, compreensão e explicação” (COUTINHO E 
SILVA, 2009, PG. 123). 
Os métodos eram denominados como método global, parcial e misto. Entretanto, novas 
abordagens surgiram tais como "global em forma de jogo, confrontação, série de jogos, 
método refere-se ao caminho a ser percorrido para alcançar os objetivos propostos” 
VOSER E GIUSTI (2015). 
Abordagens pedagógicas de ensino 
Coutinho e Silva (2009) indicam e refletem as metodologias de ensino de esportes 
coletivos na escola. A seguir as metodologias são apresentados de acordo com os 
estudos destes autores. 
A escola da bola e o aprender jogando 
A escola da bola possui três pilares que buscam estruturar e sistematizar o processo 
ensino-aprendizagem das modalidades coletivas. São eles: jogos orientados para 
situação, desenvolvimento de capacidades coordenativas e desenvolvimento das 
habilidades. Tais abordagens indicam que a criança deve aprender jogando, numa 
sequencia teórica para atingir a tática, ou seja, de forma progressista, de forma geral 
desenvolvendo habilidades motoras básicas e específicas (COUTINHO E SILVA, 2009). 
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A abordagem tradicional tecnicista 
Esta abordagem prioriza o ensino de técnicas individuais, é fragmentada, analítica e 
sintética, enfatiza a união das partes até chegar ao jogo. Marca a tradição das práticas de 
ensino nas principais Instituições de ensino superior e básico (COUTINHO E SILVA, 
2009). 
Série de jogos 
De acordo com Coutinho e Silva (2009) a série dos jogos foi proposta por Heinz Alberti e 
Ludwig Rothenberg, enfatiza o aperfeiçoamento da técnica motora, o domínio do material 
de jogo e o ensino do comportamento tático. Baseado em três modelos básicos: (i) 
aquisição de experiência do jogo, (ii) aprendizado e condicionamento físico através do 
jogo (força, velocidade, agilidade, tática e técnica), e (iii) introdução de um novo jogo ou 
de uma série de jogos. De acordo com Coutinho e Silva (2009, pg. 121) “o princípio 
fundamental é que os jogos devem ser desenvolvidos sempre dos mais simples para os 
mais complexos e garantir uma intensidade máxima de prazer e participação”. 
Segundo Santos et al (2013): 
Podemos escolher qualquer método de ensino para a técnica do jogo, o 
importante é que durante o ensino da técnica o professor crie situações 
para estimular cognitivamente o seu aluno. A técnica deve ser aprendida 
e não mecanizada. Estímulos visuais, sonoros e táteis podem e devem 
ser inseridos no ensino da técnica para enriquecer o repertório motor e 
cognitivo do aprendiz, SANTOS ET AL (2013). 
Jogos esportivos modificados 
Abordagem proposta por Bunker e Thorpe, segundo Coutinho e Silva (2009) na qual a 
ideia é permitir o compartilhamento de ideias de maneira cooperativa, de forma que os 
alunos possam compreender o jogo participando do mesmo e tomando decisões. O 
ensino progride por meio da tática do jogo ao invés de considerar apenas habilidades 
técnicas. Nesta abordagem ainda é considerada que em qualquer escolaridade a criança 
pode desenvolver seus próprios jogos, desta forma, desenvolvendo suas próprias 
habilidades e seu conhecimento. Pode ser cooperativo ou competitivo. 
�15
Abordagem do professor Claude Bayer 
Esta abordagem, segundo Coutinho e Silva (2009), foi desenvolvida por Claude Bayer, e 
consiste na valorização espontânea dos jogos praticados pelas crianças, e nas quais 
estas podem modificá-los. Ainda, consiste em atividades de desenvolvimento da criança 
na qual esta pode atuar por si mesma, criando sua própria autonomia. Valoriza também 
os aspectos da conduta e reflexão tática, devendo-se desconsiderar a execução repetitiva 
dos movimentos. 
Abordagem situacional 
De acordo com Coutinho e Silva (2009) este método pode ser encontrado no trabalho de 
Greco (2000) que sugere o ensino através do método situacional, valoriza e otimiza a 
capacidade motora, de acordocom a situação do jogo, os alunos podem aprimorar suas 
habilidades técnicas e motoras. De tal forma, as situações de jogo 1x0-1x1-2x1, são 
trabalhadas de forma isoladas dos jogos, pois são aprendidas com números reduzidos de 
praticantes. Nesta abordagem destaca-se que a técnica desportiva é praticada na 
iniciação aos conceitos da tática, ou seja, aliando o "como fazer" a "razão de fazer". Este 
método pode ser interessante à medida que faz simulação de situações reais do jogo, 
exigindo do aluno, autocontrole emocional, capacidade motora e capacidade de raciocínio 
frente ao desafio proposto. 
Crítico-Superadora 
De acordo com Coutinho e Silva (2009), esta metodologia foi elaborada por um Coletivo 
de Autores em 1992, na qual considera que o ensino dos esportes deve possuir princípios 
metodológicos da lógica dialética, que consiste em apresentar ideias e discuti-las de 
forma que possa se chegar a algum resultado, no entanto, devem ser apresentados de 
forma organizada e sistematizados. 
Crítico emancipatória 
 
Nesta concepção o esporte não deve ser ensinado como simples tática e técnica e 
execução, mas sim ser debatido e discutido. Considera aspecto da criticidade e da 
emancipação, alunos com condições de refletir e ao mesmo tempo em que o professor 
deve se pautar em um ambiente colaborativo de aprendizagem. 
O ensino deve fomentar a capacitação dos alunos para um agir solidário, segundo 
os princípios da co-determinação, autodeterminação e da autorreflexão, através 
�16
da interação aluno-aluno, aluno-professor e professor-aluno. [...] a constituição de 
ensino pelas categorias: trabalho, interação e linguagem devem conduzir ao 
desenvolvimento da competência objetiva, social e comunicativa ” (COUTINHO E 
SILVA, 2009, PG. 123). 
Segundo Voser e Giusti (2015) o professor deve conhecer e desenvolver o seu próprio 
método buscando sempre aquele que é o mais adequado a realidade do seu aluno, com 
respeito às suas características individuais. Segundo os autores cada método tem suas 
particularidades, vantagens e desvantagens, no entanto, sugerem que nenhum seja 
desprezado, sugerindo ainda algumas recomendações importantes aos professores para 
o sucesso docente, a saber: "estabelecer vinculo afetivo com alunos; transmitir apoio e 
segurança; usar reforço positivo; manter a motivação” VOSER E GIUSTI (2015). Os 
autores apresentam os métodos tradicionais, as estruturas técnicas e como fazer, 
conforme Quadro 1. 
�17
Quadro 1 - Métodos tradicionais 
MÉTODOS TRADICIONAIS —> ESTRUTURAS TÉCNICAS —> COMO FAZER
Método parcial/analítico-
sintético
Método global/global-funcional Método misto
A ênfase está nos aspectos 
técnicos e na execução de 
elementos fundamentais próprios 
da modalidade, como, por 
exemplo, a condução, o drible, o 
passe e o chute.
É orientado exclusivamente para 
o jogo. Os autores caracterizam 
essa metodologia como “método 
de confrontação”.
No primeiro, o processo de 
iniciação esportiva privilegia a 
aquisição de "formas 
simplificadas da técnica do jogo”; 
no segundo, os alunos devem ser 
inseridos, desde o principio, na 
“ideia simplificada de jogo”.
No sentido de aproveitarem as 
vantagens minimizando as 
desvantagens, há aqueles que 
aplicam o que se denomina 
“metodologia mista”, 
caracterizada pela utilização 
simultânea de princípios 
pedagógicos de ambas as 
propostas.
Vantagens:
1.facilidade com que pode ser 
implantada;
2. não implica necessariamente a 
utilização de materiais e espaços 
específicos;
3. o professor precisa apenas ter 
conhecimento específico sobre “o 
que fazer”(técnica”);
4. os alunos têm chance de 
iniciarem a partir da execução de 
elementos mais simples e menos 
complexos do jogo;
5. devido ao fato e o processo de 
aprendizagem ser divididos em 
etapas, há considerável 
possibilidade de êxito na 
execução dos elementos 
técnicos.
Vantagens
1.o desejo dos alunos de jogar é 
atendido;
2.os elementos do jogo são 
desenvolvidos em condições 
reais e não necessita ser 
decomposto em elementos tão 
básicos;
3.a relação entre alunos é mais 
efetiva, as destreza motoras e o 
conhecimento tático do jogo 
podem ser desenvolvidos 
simultaneamente;
4. os jogadores podem vivenciar 
diversas experiências de jogo;
5. organização e desenvolvimento 
das atividades são considerados 
simples.
�18
Fonte: VOSER E GIUSTI (2015). 
Os autores apresentam também apresentam as características dos métodos modernos 
recreativos e situacional, bem como as vantagens destes métodos, o Quadro 2 representa 
tais informações. 
Desvantagens:
1. não possibilita, pelo menos a 
principio, a satisfação que o 
jogo proporciona;
2. a aula pode acontecer de 
maneira monótona, 
especialmente para os mais 
habilidosos;
3. aqueles que apresentam mais 
facilidade na educação dos 
movimentos sentem 
“amarrados”, “presos”, às 
sequências predeterminadas 
que, embora tenham uma 
relação mínima com o jogo, 
estão muito além dele;
4. o aluno dificilmente consegue 
visualizar a relação do 
exercício com o jogo, o que 
pode dificultar a tomada de 
decisão e, 
consequentemente, a 
execução do movimento e o 
entendimento do jogo e sua 
relações;
5. a metodologia decorre alheia 
ao jogo.
Desvantagens:
1. a confrontação pode 
representar uma sobrecarga;
2. a possibilidade de sucesso 
não é tão frequente e comum 
como na metodologia parcial;
3. o aluno menos habilidoso 
pode ser excluido e a 
aprendizagem pode ser 
retardada;
4. a execução inadequada de 
movimentos e 
comportamentos táticos 
incorretos são mais 
frequentes e descontrolados, 
pois o professor dificilmente 
consegue corrigir ou mesmo 
visualizar todos o erros de 
tomada de decisão, execução 
de movimentos e de 
posicionamento.
É comum a seguinte divisão: 
1. parte - aquecimento com ou 
sem bola (habitualmente sem 
bola);
2. parte - corpo principal da 
aula, em que são abordados 
os gestos específicos da 
atividade considerada, por 
meio de situações 
simplificadas, com ou sem 
oposição;
3. parte - em função do tempo 
disponível utiliza-se formas 
jogadas (jogos reduzidos ou 
jogo forma).
Consequências
Ações do jogo mecanizadas, 
pouco criativas, comportamentos 
estereotipados. 
Problemas na compreensão do 
jogo (leitura deficiente, soluções 
pobres)
Consequências 
Jogo criativo, mas com base no 
individualismo, virtuosismo 
técnico contrastando com 
anarquia tática.
Soluções motoras variadas, mas 
com inúmeras lacunas táticas e 
falta de coordenação das ações 
coletivas.
Ex: Aula contempla a técnica e o 
jogo.
Ex: Aulas centradas apenas em 
exercícios .
Ex: Aulas centrada apenas no 
jogo.
�19
Quadro 2 - Métodos modernos 
MÉTODOS MODERNOS —> ESTRUTURAS TÁTICAS —> O QUE, QUANDO, E POR QUE FAZER
Método recreativo Método situacional/condicionado
O conceito recreativo de jogo se apoia na "ideia 
simplificada de jogo”.
Quando os autores tratam a “ideia simplificada 
de jogo”, eles se referem ao que denominaram 
de “pequenos jogos”, que têm sua importância 
nas semelhanças aos “grandes jogos”.
Diferentemente dos métodos analítico-sintético, global-
funcional, misto e do conceito recreativo do jogo, é 
caracterizado por não se trabalhar, em nenhum 
momento, aspectos técnicos e táticos separadamente.
Neste método, a aprendizagem é determinada pelo 
princípios do jogo, na qual a técnica é aprimorada por 
meio da complexidade tática. É "conveniente que a 
técnica responda às situações de jogo”.
O jogo como recurso pedagógico
• Jogar se aprende jogando
• Inteligência tática se aprende jogando
• O jogo formal não atende a todos os alunos
• O “pulo" da técnica isolada para o jogo formal é 
“grande demais” para muitos alunos
Necessidade de “adequar” o jogo aos alunos
•Mudança no formato, regras, condições, entre outros.
 - Aumentar ou diminuir o campo de jogo
 - Diminuir o número de jogadores
 - Condições técnicas definidas (tipo de passe, 
arremesso, etc)
 - Criar ou subtrair regras para atender aos objetivos da 
aula. 
Vantagens
1. os participantes praticam, desde o inicio, o 
jogo sem que pretendam aprender;
2. a aprendizagem progride de maneira 
gradual;
3. devido à intervenção ativa e à possibilidade 
de encontrar soluções para os problemas 
que surgem durante a prática, sentem-se 
altamente motivados; 
4. os alunos, desde o inicio, vivenciam a 
complexidade do jogo adaptado às 
características e às necessidades de cada 
idade, fazendo com que se adaptem à 
estrutura social do jogo e se comportem de 
maneira adequada frente às dificuldades;
5. as atividades não são monótonas;
6. os problemas e as dificuldades são 
vivenciados a um nível adequado de 
solubilidade, o que minimiza a sensação e 
a vivência de fracassos;
7. as imperfeições podem ser corrigidas 
facilmente.
Vantagens:
1. a aprendizagem ocorre de maneira gradativa;
2. o próprio aluno participa do processo de tomada de 
decisão, o que o torna “agente ativo no seu processo 
de aprendizagem”;
3. os alunos com baixo nível de desempenho 
conseguem participar e aprimorar adequadamente 
aspectos técnicos e táticos;
4. o conhecimento das estruturas do jogo, facilita a 
aprendizagem de outras modalidades.
Consequências:
As técnicas surgem em função da tática, de forma 
orientada e provocada.
Inteligência tática: conecta interpretação e aplicação dos 
princípios do jogo; viabilização da técnica e criatividade 
nas ações do jogo.
Ex: Aulas centradas em atividades lúdicas 
recreativas, brincadeiras populares, série de 
jogos e mini-jogos.
Ex: Jogos reduzidos (1x1)-(2x2)-(3x3), jogos 
situacionais, jogos de apoio e jogos condicionados e 
adaptados.
�20
Sugestões de atividades e procedimentos pedagógicos aplicados ao ensino do futsal 
escolar - Nivel Fundamental e Médio 
Considerando a importância atividades e procedimentos pedagógicos aplicados ao ensino 
do futsal escolar, apresentamos duas propostas , a de Kawashima e Branco (2008) e Brito 
e Canan (2013), que foram desenvolvidos e destinados aos níveis de ensino fundamental 
e médio, respectivamente. 
Kawashima e Branco (2008) propõe que os professores devem conhecer os 
procedimentos de ensino e realizar a escolha de acordo com a realidade dos alunos. Os 
autores apresentam um conjunto de atividades de esportes coletivos e futsal para serem 
desenvolvidos no ensino fundamental. Consideram importante o bom relacionamento do 
aluno com o professor para que estes possam estabelecer vínculos, resultando na 
aprendizagem dos conteúdos propostos, na aprendizagem social e reflexiva dos alunos, 
possam ser valorizadas. Enfatizam os aspectos do jogo para o desenvolvimento do futsal. 
O Quadro 1 apresenta uma sequencia de conteúdos didáticos do futsal propostos por 
estes autores: 
Quadro 1 - Conteúdos para Ensino Fundamental
Série Conteúdos Orientações
1 Domínio do corpo Habilidades 
básicas 
Jogos de regras da própria 
cultura infantil. 
Jogos desportivos. 
pré- 
Jogos reduz idos . Jogos 
adaptados. 
Jogos com ou sem unidade de 
jogo. 
Brincadeiras. 
2 Manipulação de bola 
Habilidades básicas 
3 Passe, Recepção, Drible 
4
Sistemas de ataque e defesa 
comuns aos esportes coletivos 
Início ao futsal: 
Prévia dos fundamentos 
específicos do futsal. 
�21
5 Habilidades específicas 
(domínio, controle e condução 
de bola) 
Sistemas: 
ofensivos (situações 1X1, 
2X1,..., diversidade) 
defensivos (1X1, 2X2, 1X2,..., 
diversidade) – habilidade: 
marcação. 
Incentivar os alunos a 
construírem seus próprios 
jogos a partir de materiais ou 
objetivos sugeridos pelo 
professor. 
 
Ta r e f a s ( C i r c u i t o s d e 
atividades). 
 
Brincadeiras. 
 
Jogos reduzidos. 
 
Jogos adaptados. 
 
Jogos com unidade de jogo. 
 
Jogos sem unidade de jogo. 
 
Utilização de vídeos e textos 
sobre o assunto. 
 
Observação de jogos ao vivo 
ou pela televisão. 
 
6
Habilidades específicas 
(passe, recepção e chute-
finalização) 
Sistemas: 
ofensivos: 2.1.1 (primeira bola 
perdida – no ataque) 
defensivos: individual 
(habilidade: marcação) 
contra-ataque. 
7 Habilidades específicas (drible, 
finta e cabeceio) 
Sistemas:

ofensivos: 1.2.1 
defensivos: zona (habilidade: 
marcação) 
contra-ataque. 
Série Conteúdos Orientações
�22
Fonte: Kawashima e Branco (2008). 
Brito e Canan (2013) apresentam uma proposta didática para ensino do futsal visando 
melhorar a participação dos alunos do primeiro ano do ensino médio paranaense a as 
aulas de educação física e direcionar os professores no trabalho com conteúdo futsal. A 
proposta didática destes autores, foram feitas em 26 aulas e foram compostas por 
atividades diferenciadas contemplando a abordagem de situações de jogo, distribuídos 
em blocos, ou seja, em módulos. O Quadro 2 apresenta tais atividades de forma 
resumida. 
8 Habilidades específicas 
(antecipação e proteção de 
bola) 
Funções específicas de cada 
jogador (incluir habilidades do 
goleiro) 
Sistemas:

ofensivos: 2.2 
defensivos: zona e individual 
contra-ataque. 
Elaboração de painéis de 
exposição na escola, sobre 
diversos temas acerca dos 
conteúdos trabalhados no 
futsal. 
Série Conteúdos Orientações
�23
Quadro 2 - Proposta de atividades para o ensino médio 
Fonte: Brito e Canan (2013) 
Desenvolvimento das Capacidades Motoras e Habilidades Cognitivas relacionadas 
ao Futsal 
No futsal considerando as necessidades do jogo é possível citar as capacidades motoras 
condicionais, e capacidades motoras coordenativas como primordiais. É importante que o 
professor de educação física conheça os princípios básicos do desenvolvimento motor do 
e as contribuições que o futsal pode ocasionar no desenvolvimento motor do estudante. 
É importante destacar também que conhecer as fases do desenvolvimento motor pode 
evitar uma especialização precoce em qualquer modalidade esportiva. Ressalta-se que os 
alunos a partir dos 16 anos, estão em uma fase do desenvolvimento motor propicio para 
movimentos relacionados às habilidades esportivas, consequentemente em um estágio de 
especialização do desenvolvimento motor (VOSER E GIUSTI, 2015). 
Segundo Bastos (2016): 
A aprendizagem motora é o processo de captação de movimentos 
coordenados para realizar um ação esportiva com competência, 
baseando-se no processamento e na armazenagem de informações 
recebidas, o que inclui um interação reciproca entre o ensino e 
aprendizagem. Alguns requisitos são fundamentais para a aprendizagem 
motora tais como: conjunto de capacidades individuais, o meio ambiente 
social, a linguagem empregada pelo treinador, o domínio dos conteúdos, 
o conhecimento e a estruturação das tarefas do processo pedagógico 
(BASTOS, 2016). 
Módulos Quantidade de 
Aulas
Quantidade 
de Atividades 
Orientações Resultados
1 7 15 Atividades Técnicas, 
Jogos pré-desportivos, 
jogos de rua
Imita os objetivos de 
diferentes movimentos 
pedidos no Futsal.
2 7 13 Situações de jogos, 
jogos reduzidos e 
jogos de rua 
Simulam os movimentos 
técnica solicitados no 
Futsal. 
3 9 17 Jogos modificados, 
lógica tática e jogo 
formal
Evolução dos Exercícios 
em termos de dificuldade, 
área motriz e situação de 
jogo envolvida. 
Torneio para a participação 
de todos.
�24
Bastos (2016) define as capacidades coordenativas como: orientação espacial, 
diferenciação cinestésica, reação, ritmo, e equilíbrio. Já as capacidades condicionais 
condicionais estão relacionadasao aspectos físico, como a velocidade, agilidade, força, 
resistência, flexibilidade, metabolismo energético, coordenação intra e intermuscular, 
massa muscular em relação ao peso corporal, entre outros. O mesmo autor procura 
diferenciar capacidades de habilidades, define que capacidades são inatas e habilidades 
é possível melhorar. Divide as habilidades em habilidade cognitiva e habilidade motora. 
Segundo 
Habilidade cognitiva é a determinante principal do sucesso, é 
qualidade da decisão do executante em relação ao que fazer, saber o 
que fazer e quando fazer. Habilidade motora fazer a execução correta 
com qualidade. É a capacidade de coordenar os movimentos para se 
adaptar e se relacionar com as características do meio. Para tanto é 
necessário motivação e vontade, prática e experiência, e lembrar 
sempre que a aprendizagem motora não é diretamente observável 
BASTOS (2016). 
 
3. Metodologia 
 
A metodologia de desenvolvimento deste trabalho quanto à natureza é caracterizada 
como pesquisa básica, de caráter exploratória com fundamentação em pesquisa 
bibliográfica, se amparando em abordagens predominantemente qualitativas, e com 
sustentação em pesquisa de campo. 
A pesquisa de campo segundo Prodanov e Freitas (2013, p. 60): 
“Consiste em coletar e analisar informações sobre determinado 
indivíduo, uma família, um grupo ou uma comunidade, a fim de 
estudar aspectos variados de sua vida, de acordo com o assunto da 
pesquisa” (PRODANOV E FREITAS, 2013, PG. 60). 
Para coleta dos materiais para a revisão bibliográfica deverão ser utilizados livros e 
artigos publicados em revistas científicas disponíveis na forma impressa e na internet. 
Quanto aos procedimentos de coleta da revisão bibliográfica prevê-se inicialmente uma 
leitura exploratória para conhecer e se aprofundar no tema; em seguida uma leitura 
seletiva, que irá dar subsídios de selecionar os materiais adequados e coerentes ao tema; 
em seguida uma leitura analítica, que proporcionará reflexões e análise para a 
interpretação dos dados e informações coletados. 
�25
Para a coleta de dados da pesquisa de campo, utilizar-se-a de questionário investigativo a 
ser aplicado junto a professores de educação física do ensino médio de escolas estaduais 
do ensino médio. Após coletar os dados, estes serão tabulados e expostos em tabelas, 
quadros ou gráficos. Por fim, será feita a análise e interpretação dos dados coletados. 
Cronograma 
Ano/Mês
2017 
Atividades 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
01 Escolha do tema X
02 Formulação da questão 
problema
X
03 Definição dos objetivos e 
justificativa
X
04 Levantamento de literatura X X
05 Referencial teórico X X
06 Definição da metodologia e 
coleta de dados
X
07 Redação do projeto de 
pesquisa
X X
08 Apresentação do projeto de 
pesquisa
X
09 Coleta de dados questionário
10 Tratamento dos dados 
coletados
11 Redação do artigo
12 Revisão do artigo
13 Apresentação do artigo final
�26
5. Considerações finais 
�27
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Porto Alegre: Penso, 2015. 
VOSER, R. C. Futsal: princípios técnicos e táticos. 2 Ed. Canoas: Ed ULBRA, 2003. 
�30
APÊNDICE A - INSTRUMENTO DE PESQUISA UTILIZADO NA COLETA DE DADOS 
Você está sendo convidado (a) a responder um questionário sobre o uso de 
métodos de ensino do futsal nas aulas de educação de física. Essa pesquisa é parte 
integrante de um projeto, que se fará fundamental e indispensável para a conclusão da 
curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Norte do Paraná. Por esta 
razão, solicita-se que todas as questões sejam respondidas em concordância com a 
realidade. 
 
*Obrigatório 
1. Qual o seu nome? 
2. Qual a sua idade? * 
( ) 20 a 30 anos 
( ) 31 a 40 anos 
( ) 41 a 50 anos 
( ) acima de 50 anos 
Outro: 
3. Qual a sua escola de atuação? * 
4. Qual a sua formação acadêmica? *

( ) Licenciatura em Educação Física

( ) Graduação em Educação Física (Bacharelado e Licenciatura) 
( )Bacharelado em Educação Física 
Outro: 
�31
5. Qual a Instituição de Ensino de sua graduação? * 
6. Qual o ano de sua formação? * 
7. Quais abordagens pedagógicas de ensino do esportes coletivos - futsal você estudou 
na graduação? * 
( ) Método Parcial/Analítico-sintético 
( ) Método Global

( ) Método Misto 

( ) Método Situacional/condicionado 
( )Método Série de jogos/recreativo 
Outro: 
8. Quais métodos de ensino do futsal você tem domínio e conhecimento para utilizar nas 
aulas? * 
( ) Método Parcial/Analítico-sintético

( ) Método Global

( ) Método Misto 

( ) Método Situacional/condicionado 
( ) Método Série de jogos/recreativo 
Outro: 
�32
9. Quais métodos de ensino você já utilizou nas aulas de educação física para ensino do 
futsal ? * 
( ) Método Parcial/Analítico-sintético

( ) Método Global

( ) Método Misto 

( ) Método Situacional/condicionado 
( )Método Série de jogos/recreativo 
Outro: 
10. Qual método você acredita ser o mais indicado para desenvolvimento da 
aprendizagem motora, inteligência das ações do jogo e participação efetiva dos alunos de 
ensino médio nas aulas de futsal? * 
( ) Método Parcial/Analítico-sintético

( ) Método Global

( ) Método Misto 

( ) Método Situacional/condicionado 
( ) Método Série de jogos/recreativo 
Outro:

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