Buscar

Embebição e Quebra de Dormência em Sementes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB 
Departamento de Fisiologia e Zootecnia – DFZ 
Bacharelado em Engenharia Florestal 
 
Ravi Mendes Azevedo 
 
 
 
 
 
Relatório de aula prática sobre embebição e tratamentos para 
quebra de dormência em sementes ortodoxas, como exigência 
para disciplina de Fisiologia de Plantas Lenhosas - DFZ 
 
 
 
 
 
 
 
Vitória da Conquista – Bahia 
Agosto – 2017 
 
1. Introdução 
A embebição é um processo importante para a reativação do metabolismo da 
semente, contribuindo para assimilação de nutrientes reservas e crescimento 
subsequente (Marcos Filho, 2005). A rapidez da embebição das sementes varia de 
acordo com a espécie. Dentre essas variáveis, tem como característica: permeabilidade 
do tegumento e composição química. 
A dormência das sementes caracteriza-se como um processo de atraso na 
germinação, no qual a semente tem condições favoráveis (luz, temperatura, umidade e 
oxigênio), e mesmo assim não germinam. A maioria das espécies arbóreas tem um grau 
de dormência, fenômeno comum à várias condições climáticas. 
A dormência é um artíficio utilizado pelas plantas, para germinarem na época 
mais propícia, objetivando a perpetuação das espécies (Cardoso,2009). Quando 
observamos esse tipo de fenômeno, há necessidade de aplicar técnicas para superar 
este estado de dormência. Buscando alternativas para uma germinação rápida e 
homogênea. Como por exemplo: escarificação mecânica, escarificação química, água 
quente. 
Durante o processo de germinação das sementes várias enzimas estão 
envolvidas em reações metabólicas relacionadas à síntese e a degradação de moléculas. 
Assim essas enzimas podem ser utilizadas como marcadores moleculares para a 
elucidação dos eventos que ocorrem durante o processo de germinação (McDonald, 
1999). A atividade dessas enzimas tem sido determinada por meio da técnica de 
eletroforese, a qual se constitui numa ferramenta eficiente para o acompanhamento 
das mudanças ocorridas durante o processo germinativo (Carraro, 1990). 
Para uma melhor visualização dos processos metabólicos que acontecem nas 
sementes, após a utilização das técnicas supracitadas. No presente relatório, foi 
observado os efeitos da embebição em sementes de milho e feijão e avaliado as 
alternativas para quebra de dormência das sementes de mucunã e jatobá. 
2. Material e Métodos 
O experimento foi conduzido no Laboratório de Fisiologia Vegetal – UESB/VCA. 
2.1 Embebição de sementes de feijão e milho 
Foram utilizadas sementes secas de feijão e milho. Primeiramente contou-se 30 
sementes de feijão e o mesmo para o milho, em seguida foram colocadas em 02 tubos 
de ensaios, cada um com 30 mL de água da torneira. De início a marcação do tubo de 
ensaio mudou para 36,5 mL no milho e 35 mL para o feijão, respectivamente. Deixando 
as sementes submersas por 72 horas, e a cada 24 horas fazendo uma nova medição do 
tubo de ensaio. 
2.2 Tratamentos para quebra de dormência em sementes de Mucunã e Jatobá 
Para as sementes de Mucunã e Jatobá, foram utilizadas as técnicas de escarificação: 
a) Escarificação Química com ácido sulfúrico 20% – consistiu em colocar as 
sementes imergidas em ácido sulfúrico por 20 minutos em temperatura 
ambiente. Após tempo determinado, despejou-se a solução em uma peneira 
para lavagem em água corrente. E as sementes colocadas sob papel toalha. 
b) Escarificação Mecânica com lixa – consistiu em lixar um dos lados do tegumento 
da semente até o aparecimento do endosperma, e colocá-las imergidas em água 
e temperatura ambiente por 06 dias. Após tempo determinado, despejou a água 
numa peneira e as sementes sob papel toalha. 
c) Banho-maria – consistiu em colocar as sementes em água aquecida a 50° C por 
01 dia. Após tempo determinado, a água foi despejada numa peneira e as 
sementes sob papel toalha. 
 
Para cada experimento foi pesado uma testemunha para cada tipo de semente. 
 
3. Resultados e Discussão 
3.1 Da embebição das sementes de milho e feijão 
Foi possível observar que as sementes de feijão têm uma maior facilidade em 
ganhar peso (Gráfico 1). Devido a constituição química do cotilédone, pode-se sugerir 
que há uma grande quantidade de carboidratos solúveis em água (Silva e Correa,2009). 
Após o término do primeiro dia a semente de feijão já havia ganho 6,0g a mais em 
relação ao peso da testemunha. Já para a semente de milho, apresentou um menor 
ganho de peso (Gráfico 1). O milho tem em sua constituição química alta concentração 
de amido, insolúvel em água, o que dificulta a passagem de agua de um compartimento 
para outro (Silva e Corrêa, 2009). Com o passar dos dias a massa adquirida se manteve, 
ou seja, houve uma limitação no ganho de água. 
 GRÁFICO 1: Resultados da embebição das sementes de feijão e milho. 
 
3.2 Quebra de dormência do Jatobá 
No teste de quebra de dormência para a semente de jatobá, pode-se observar 
que o banho maria foi o melhor método, seguido da escarificação mecânica (Gráfico 2). 
Deve-se ao fato de que os dois métodos facilitam a passagem de água pelo tegumento 
da semente. Após a entrada da água no interior da semente, reativa o metabolismo, 
fazendo a redução dos compostos orgânicos que constituem a reserva do cotilédone 
(Galindo,2006). 
GRÁFICO 2: Quebra de dormência semente de Jatobá 
 
3.3 Quebra de dormência do Mucunã 
O melhor tratamento para quebra da dormência da semente de mucunã foi a 
escarificação mecânica(Gráfico 3), onde facilitou a entrada da água. Reativando as 
enzimas geberelinas, reduzindo os carboidratos, fornecendo energia para o processo de 
crescimento da plântula (Ferrari, 2009). O tegumento que reveste a semente do mucunã 
é muito espesso e duro. O que dificulta a passagem da água para o interior, impedindo 
reativação do metabolismo (Castro & Hilhorst 2004). 
GRÁFICO 3: Quebra de dormência semente de Mucunã 
 
 
4. Conclusão 
Foi possível concluir que em sementes de milho e feijão, a última teve um maior ganho 
de peso em consequência da entrada de água no endosperma, em comparação a 
semente de milho. Para a semente de Mucunã o melhor tratamento foi a escarificação 
mecânica. Para o Jatobá a melhor metodologia foi o banho maria seguido da 
escarificação mecânica. 
 
5. Referências Bibliográficas 
 
CARDOSO, V.J.M. 2004. Dormência: estabelecimento do processo. In: A.G.Ferreira & F. 
Borghetti (orgs). Germinação: do básico ao aplicado. Artmed, Porto Alegre. 323p. 
CARRARO, D. M. Variação e herança dos padrões eletroforéticos em órgãos e estágios 
de desenvolvimento em milho (Zea mays L.). 1990. 121 f. Dissertação (Mestrado em 
Fitotecnia) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São 
Paulo, Piracicaba. 
CASTRO, R.D. & HILHORST, H.W.M. 2004. Embebição e reativação do metabolismo. In: 
A.G.Ferreira & F. Borghetti (orgs). Germinação: do básico ao aplicado. Artmed, Porto 
Alegre. 323p. 
FERRARI ,TAINARA BORTOLUCCI. Metabolismo Germinativo De Sementes De Passiflora 
Alata Curtis Tratadas Com Giberelinas E Citocinina. Tese (Doutorado em Ciências 
Biológicas) Instituto de Biociências, Câmpus de Botucatu, UNESP, BOTUCATU – SP, 2009. 
GALINDO, CARLOS AFONSO MAGALHÃES. Absorção De Água, Germinação E Dormência 
De Sementes De Mucuna Preta. Dissertação (Mestrado em agronomia) Faculdade de 
Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp, Câmpus de Jaboticabal, JABOTICABAL – SÃO 
PAULO – BRASIL 2006. 
MARCOS FILHO, J. Dormência de sementes. In: MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes 
de plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ, 2005. p. 253-289 
McDONALD, M. B. Seed deterioration: physiology, repair and assessment. Seed Science 
and Technology,v. 27, n. 1, p. 177-237, 1999. 
SILVA, JUAREZ DE SOUSA; CORRÊA,PAULO CÉSAR. Estrutura, composição e propriedades 
dos grãos. Disponível em: 
ftp://ftp.ufv.br/dea/poscolheita/Livro%20Secagem%20e%20e%20Armazenagem%20d
e%20Produtos%20Agricolas/livro/mb_cord/mb1/cap2.pdf

Continue navegando