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N2 – Farmacologia Histamina É uma amina primária sintetizada no organismo a partir do aminoácido histidina, que sofre descarboxilação através de uma enzima chamada histidina-descarboxilase. É sintetizada pela descarboxilação (histidina descarboxilase) intracelular do aminoácido histidina. Sua síntese acontece no complexo de Golgi e, em seguida, é transportada para o interior de grânulos citoplasmáticos, onde é armazenada em associação iônica com resíduos de glicosaminoglicanos, heparina e proteases. Os mastócitos e basófilos, juntamente, correspondem em até 90% das reservas de histamina dos mamíferos. Um importante metabólito da histamina, o ácido imidazolacético, pode ser medido na urina, e o nível desse metabólito é utilizado para estabelecer a quantidade de histamina liberada sistemicamente. A biotransformação da histamina pode ocorrer através de reações de metilação ou de oxidação, através de duas vias metabólicas: Histamina pode ser transformada em N-metil-histamina, através da ação da N-metiltransferase ou imidazol N-metiltransferase. A N-metil-histamina irá sofrer a ação de outra enzima, a monoaminoxidase (MAO), resultando na formação do ácido metilimidazol acético; Pode ocorrer também a desaminação oxidativa através da reação catalisada pela enzima histaminase, dando origem ao ácido imidazol-acético. Liberação: Estímulos físicos; Reações inflamatórias ou alérgicas; Interage com o antígeno IgE; Induzido por fármacos – morfina e d-tubocurarina. Mecanismo de ação – H1 - Célula endotelial vascular e células musculares lisas. Media reação alérgica e inflamatória. (Edema, broncoconstrição e sensibilização de nervos aferentes). Também esta ligado ao controle do ritmo circadiano e estado de vigília. Vasodilatação arteriolar; Aumento da permeabilidade capilar. H2 - H2 – Secreção do ácido gástrico, células musculares cardíacas (algumas imunológicas e alguns neurônios pré sinápticos). Ativa uma cascata de AMP cíclico dependente da proteína G, resultando em liberação de prótons, mediada pela bomba de prótons, no líquido gástrico. Vasodilatação arteriolar; Inotropismo positivo; Taquicardia; Resposta imunológica. H3 - inibição por retroalimentação de efeitos da histamina. Nas terminações nervosas pré sinápticas, suprime a descarga neuronal e a liberação de histamina. Também limita as ações da histamina na mucosa gástrica e músculo liso brônquico. É ativado através de uma diminuição do influxo Ca2+ Feedback negativo. H4 - basófilos, mastócitos e eosinófilos. Desempenha papel importante no processo inflamatório. Media a quimiotaxia dos mastócitos e a produção de leucotrienos. Diminui a AMP e ativa a fosfolipase C. Aplicação clínica – Antagonista H1 - seu mecanismo de ação envolve a estabilização da conformação inativa do receptor H1, diminuindo os eventos de sinalização que levariam à resposta inflamatória. A terceira estratégia consiste em administrar um fármaco capaz de neutralizar funcionalmente os efeitos da histamina. O uso da epinefrina no tratamento da anafilaxia fornece um exemplo dessa abordagem. A epinefrina, que é um agonista adrenérgico, induz broncodilatação e vasoconstrição; essas ações anulam a broncoconstrição, a vasodilatação e a hipotensão causadas pela histamina no choque anafilático. Os anti-histamínicos H1 são mais úteis no tratamento de distúrbios alérgicos para aliviar os sintomas de rinite, conjuntivite, urticária e prurido. Os anti-histamínicos H1 bloqueiam fortemente o aumento da permeabilidade capilar necessário para formação de edemas e pápulas. Usados para afecções de hipersensibilidade dermatológica, respiratória e digestório. difenidramina, a doxilamina e a pirilamina, também são utilizados no tratamento da insônia. Antagonista H2 - nibem a secreção de ácido gástrico induzida pela histamina. Esses agentes atuam como antagonistas competitivos e reversíveis da ligação da histamina aos receptores H2 nas células parietais gástricas e, portanto, reduzem a secreção de ácido gástrico. A cimetidina e a ranitidina são dois dos antagonistas dos receptores H2 mais comumente utilizados. Os receptores H2 também são expressos no SNC e no músculo cardíaco. Antagonista H3 - fornecem uma inibição por retroalimentação de certos efeitos da histamina no SNC e nas células ECL. Em estudos de animais, os antagonistas dos receptores H3 induzem um estado de vigília e melhoram a atenção, e acredita-se que esses efeitos sejam mediados pela hiperestimulação de receptores H1 corticais. tioperamida, clobenpropit, ciproxifan e proxifan. Antagonista H4 - elucidar o papel dos receptores H4 no processo inflamatório. representam uma área promissora de desenvolvimento de fármacos para o tratamento de condições inflamatórias que envolvem os mastócitos e os eosinófilos. Efeitos colaterais – Antagonista H1 - Os principais efeitos adversos dos anti-histamínicos H1 consistem em toxicidade do SNC, toxicidade cardíaca e efeitos anticolinérgicos. Antagonista H2 – Pode causar hepatoxicixidade, aumento hábil de outros fármacos, efeito pró cinético; Diarréia; Constipação intestinal; Prurido; Redução de absorção de fármacos que agem em meio ácido. Exemplos de medicamentos: Dramin (Dimenidrinato); Resfenol (Clorfeniramina); Polaramine (Dexclorferinamina); Fernegan (Prometazina). 2ª Geração: Astemizol; Loratadina; Ebastina. Metiamida; Ranitidina (2ª geração); Famotidina e Nizatidina (3ª geração). Mecanismo de ação - Aplicação clínica - Efeitos colaterais - Tipos -
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