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LITISCONSÓRCIO intervenção de terceiros unifoz

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Litisconsórcio
Intervenção de terceiros
• www.profrogeriocunha.com.br
1ª Parte: Litisconsórcio
HIPÓTESES LEGAIS DE LITISCONSÓRCIO
Art. 113
• Comunhão de direitos ou obrigações relativamente à lide
• Conexão pelo objeto ou pela causa de pedir
• Afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito
Litisconsórcio
• inicial 
• ulterior
• Ativo
• Passivo
• Misto
Quanto ao momento de sua formação
• intervenção de terceiro, 
• sucessão processual, 
• conexão, 
• determinação do juiz( iussu iudicis)
Quanto à posição das partes
Litisconsórcio
Quanto à obrigatoriedade da formação
• Facultativo:
• A sua formação
ocorre a critério
do interessado
Quanto à uniformidade da decisão
• Simples: Ocorre quando se estiver diante de uma relação jurídica de
direito material divisível, de modo que possa ser a lide decidida de
forma distinta para cada litisconsorte, que será tratado de forma
autônoma (Art. 117, 1ª parte)
• Unitário: É a unidade na pluralidade, ocorre quando se estiver diante
de uma relação jurídica de direito material indivisível , por isso os
atos e as omissões de um litiscomnsorte não prejudicarão os outros,
mas os poderão beneficiar (art. 117, 2ª parte)
• Sucessivo: quando o autor cumula pedidos sucessivamente
• Alternativo: autor formular mais de um pedido, para que um ou outro seja 
acolhido, sem qualquer preferência entre ambos (ex. consignação em 
pagamento na hipótese de dúvida de quem é o credor) 
• Eventual: o autor formula mais de um pedido, a fim de que o juiz conheça do 
posterior se não puder acolher o anterior. Ex. Denunciação à lide
• Multitudinário (Art. 113, §1º): Litisconsórcio
• Necessário: revela casos de legitimação ad causam conjunta ou complexa e está
ligado à indispensabilidade da integração de todos os litisconsortes no polo passivo,
seja pena natureza unitária da relação jurídica, seja por imposição legal (CPC, Art.73,
§1º, 246, §3º, Art. 574). A não integração gera os efeitos do art. 115 do CPC
Litisconsórcio unitário não é 
sinônimo de necessário. É possível a 
existência de litisconsórcio unitário 
facultativo: a) réu denunciante e 
denunciado (Art. 128, I); devedores 
solidários de obrigação indivisível 
CCB, art. 275)
Litisconsórcio Facultativo
Facultativo
Necessário
Necessário
Simples
Unitário
Simples
Unitário
A regra é que não existe, pela própria previsão do art. 115, § único do CPC, bem como pela
impossibilidade de se obrigar alguém é propor uma demanda contra a sua vontade.
Se pode afirmar que uma exceção seria o art. 159, §4º da Lei 6.404/76 (Lei das S/As) que na
ação de responsabilidade civil contra administradores, quando a assembleia geral tiver
decidido pelo seu não ajuizamento, que este é condicionado à presença de pelo menos 5%
do capital social.
A doutrina majoritária é de que mesmo em se tratando de relação jurídica unitária não há
litisconsórcio ativo necessário, mas sim vários legitimados autônomos e concorrentes, em
verdadeira legitimação extraordinária.
Além disso o próprio CPC, nas principais hipóteses apresenta a solução com é o caso do art.
274 (não extensão da coisa julgada ao colegitimado), art. 73 (exigindo o prévio
consentimento do outro), art. 74 (admitindo o suprimento desse consentimento) ou o art.
757 (intimação de todos os condôminos da ação demarcatória).
Há autores que defendem essa possibilidade, como Nelson Nery Jr, que afirma que o
litisconsorte pode atuar sozinho, mas deve citar o outro legitimado ativamente, que poderá
assumir duas posturas, atuar ao seu lado como autor, ou permanecer no polo passivo
resistindo à pretensão.
Litisconsórcio
Litisconsórcio
Regime de tratamento dos litisconsortes
• São tidos como litigantes distintos;
• Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e
todos devem ser intimados dos respectivos atos (art. 118)
• Em qualquer modalidade, os atos de um litisconsorte não prejudica os
demais
• No litisconsórcio simples, em regra as condutas dos demais não
beneficiam nem prejudicam (Art. 117, 1ª parte), exceção é a comunhão
da prova (Art. 371)
• No unitário, os atos benéficos favorecem a todos, e os prejudiciais, se não
tiveram anuência são ineficazes (Art. 117, 2ª parte);
• No unitário a contestação oferecida impede a revelia aos demais (Art.
345, I), mas no simples, somente se houver ponto comum
Contagem de prazos 
• Prazo simples: mesmo procurador para todos os litisconsortes
• Prazo em dobro: os litisconsortes que tiverem diferentes 
procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos 
contados em dobro para todas as suas manifestações (Art. 229). O 
que não se aplica aos autos eletrônicos.
Litisconsórcio
Intervenção de terceiros
• www.profrogeriocunha.com.br
2ª Parte: Intervenção de terceiros
Intervenção de 
terceiros
TERCEIRO quer dizer estranho à
relação processual inicialmente
estabelecida entre autor e réu e a sua
intervenção no processo se trata de
incidente processual que amplia
subjetivamente a lide.
• Classificação:
• Voluntário (espontâneo): o terceiro apresenta-
se, sponte própria, para atuar no processo,
independentemente de provocação das partes
ou do juiz;
• provocada ou coacta: quando o terceiro é
convocado e exortado a intervir no processo,
pela provocação das partes ou de ofício pelo juiz.
• Restrições:
• Juizados Especiais (Lei 9.099/90): salvo a
possibilidade de desconsideração da
personalidade jurídica (Art. 1.062);
• controle concentrado de constitucionalidade:
(arts. 7º, caput, e 18 da Lei nº 9.868/1999):
salvo a possibilidade de amicus curiae
• CDC (Art. 88) vedação à denunciação à lide nas
ações do art. 13;
• Mandado de Segurança (Art. 24 da Lei
12.016/09), salvo a do amicus curiae
• Modalidades:
• assistência; 
• denunciação da lide
• chamamento ao processo; 
• Desconsideração da personalidade 
jurídica
• amicus curiae
Intervenção de terceiros
Autor
RÉU ASSISTENTE
Relação jurídica
R
el
aç
ão
 ju
rí
d
ic
a
A Autor
RÉU
ASSISTENTE
Relação Jurídica de 
Direito Material
Relação Jurídica de 
Direito Processual
Intervenção de terceiros
ASSISTÊNCIA (Art. 
119, art. 124)
• Conceito: A assistência lato sensu constitui modalidade interventiva espontânea, em que um terceiro, juridicamente interessado, ingressa no
processo em curso para auxiliar uma das partes, a fim de evitar prejuízos. Somente se admite com a presença de interesse jurídico (afastando
interesse de ordem econômica, social, religiosa ou humanitária) que ocorre quando o terceiro seja cotitular da relação jurídica pendente ou
que esta tenha potencialidade de projetar efeitos negativos na sua esfera jurídica.
• Intervenção anômala (Lei 9.469/97): As pessoas jurídicas de direito público poderão, nas causas cuja decisão possa ter reflexos, ainda que 
indiretos, de natureza econômica, intervir, independentemente da demonstração de interesse jurídico, para esclarecer questões de fato e de 
direito, podendo juntar documentos e memoriais reputados úteis ao exame da matéria e, se for o caso, recorrer, hipótese em que, para fins de 
deslocamento de competência, serão consideradas partes.
Espécies:
• Assistência simples: o terceiro tem uma relação jurídica com uma das partes, conexa (mas distinta) da discutida
em juízo, mas poderá sofrer efeitos reflexos;
• assistência litisconsorcial: onde existe relação jurídica entre o assistente e o adversário do assistido, ou seja, o
assistente é cotitular da relação jurídica material
A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o
processo no estado em que se encontre (Art. 119). Não havendo impugnação no prazo de 15 (quinze) dias, o pedido do
assistente será deferido,salvo se for caso de rejeição liminar. Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse
jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo (Art. 120).
Procedimento:
Regime Jurídico:
• Poderes do assistente simples e a sua eficácia preclusiva: A função principal do assistente simples e coadjuvar a parte
assistida, exercendo os mesmos poderes e sujeitando-se aos mesmos ônus processuais. A assistência simples não obsta a
que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação
ou transija sobre direitos controvertidos (Art. 122). Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o
assistente será considerado seu substituto processual (art. 121, § único). Transitada em julgado a sentença no processo
em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo nas hipóteses
do art. 123 (exceptio male gesti processos: exceção de má gestão processual).
• Poderes do assistente litisconsorcial e coisa julgada: A assistência litisconsorcial constituirá litisconsórcio facultativo
ulterior unitário. Não há um regime distinto que coloca o assistente em posição subsidiaria de atuação. 0 assistente
litisconsorcial, em regra, atua na mesma amplitude do assistido e não se subordina a sua vontade, assim 0 assistente
litisconsorcial não fica abarcado pela justiça da decisão, mas pela própria coisa julgada.
Autor
denunciado
DIREITO DE REGRESSO
A
RÉU
Intervenção de terceiros
Intervenção de terceiros
Denunciação da lide
Conceito: Segundo Athos Gusmão Carneiro é “uma ação regressiva, in simultaneus pro cessus, proponível tanto pelo autor como pelo réu, sendo citada
como denunciada aquela pessoa contra quem o denunciante terá uma pretensão indenizatória, pretensão de reembolso, caso ele, denunciante, vier a
sucumbir na ação principal”
Hipóteses de 
admissibilidade:
• ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de
que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;
• àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for 
vencido no processo. Teorias do direito de regresso • Restritiva
• Ampliativa
Facultatividade o atual CPC suprimiu a obrigatoriedade da denunciação da lide. A redação do caput do art. 125 assevera que é “admissível”
Denunciação sucessiva e 
per saltum
o CPC/2015 (art. 125, §2º) adotou um sistema mais restritivo, a permitir apenas uma única denunciação sucessiva ou
gradual. Com a revogação do art. 456 do CCB não mais se admite a denunciação per saltum
Procedimento
• por iniciativa do autor: Admitida a intervenção o Juiz determinara a citação do denunciado, a qual será feita na
forma do art. 131 do CPC , de forma sucessiva. Primeiramente cita-se o denunciado, para, somente em seguida,
após consumado o prazo para acrescentar novas argumentos a petição inicial, citar o réu.
• por iniciativa do réu: Deve ser oferecida em capítulo da defesa. Citado o denunciado este pode adotar as 
providências do art. 128. Quando o denunciado, aceitar sua condição, assumirá posição de litisconsorte do 
denunciante.
Denunciação de 
seguradoras
Súmula 529-STJ: No seguro de responsabilidade civil facultativo, não cabe o ajuizamento de ação pelo terceiro
prejudicado direta e exclusivamente em face da seguradora do apontado causador do dano.
Súmula 537-STJ: Em ação de reparação de danos, a seguradora denunciada, se aceitar a denunciação ou contestar o
pedido do autor, pode ser condenada, direta e solidariamente junto com o segurado, ao pagamento da indenização
devida à vítima, nos limites contratados na apólice.
AUTOR
RÉU 
CHAMADOS
AUTOR
Intervenção de terceiros
CHAMAMENTO AO PROCESSO
Intervenção de terceiros
Chamamento ao 
processo
Conceito: É forma de intervenção de terceiros por meio da qual o réu fiador ou devedor solidário, originariamente demandado, trará para compor o
polo passivo, em litisconsórcio com ele, o afiançado ou os demais devedores solidários. Difere da denunciação a lide por não formar uma relação
jurídico-processual paralela, mas por ampliar subjetivamente a já existente.
Hipóteses de 
admissibilidade
• do afiançado, na ação em que o fiador for réu;
• dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;
• dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida 
comum.
Processos em que 
é admitido
• O chamamento somente é possível no processo de conhecimento, não sendo admissível no processo de
execução (STJ – 4° T., AgRg no Ag 703.565/RS, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, j. 20/11/2012)
• Não se admite também nos processos envolvendo obrigações cambiais ante o caráter de autonomia e
independência dessas obrigações (REsp 2.763/RJ, Rel. Min. WALDEMAR ZVEITER, 3ª. T, j. em 19/06/1990)
Procedimento
• O réu deve requerer, no prazo para contestar, a citação do(s) chamado(s), que irão figurar como
litisconsortes passivos na demanda (art. 131).
• Se o juiz deferir o pedido, a citação deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de se
tornar sem efeito o chamamento. Se o chamado residir em outra comarca, seção ou subseção
judiciárias, ou em lugar incerto, o prazo será de dois meses. Não há mais suspensão do processo
pelo deferimento do chamamento.
• Citado o chamado poderá contestar o pedido contido na lide secundária, hipótese em que passará a
ocupar o polo passivo da demanda, mantendo-se inerte, a demanda prosseguirá entre o autor e réu.
• A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de
que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na
proporção que lhes tocar (Art. 132)
Chamamento
• Na ação de alimentos: o art. 1.698 do CC/2002 passou a prever que, proposta a ação em desfavor de uma das pessoas obrigadas a
prestar alimentos, as demais poderão ser chamadas a integrar a lide. Dessa forma, a obrigação subsidiária deve ser repartida
conjuntamente entre os avós paternos e maternos, cuja responsabilidade, nesses casos, é complementar e sucessiva” (STJ, REsp
958.513/SP, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 22.02.2011). O art. 12 da Lei nº 10.741/200334 atribui natureza solidária à obrigação
de prestar alimentos quando os credores forem idosos.
• No CDC: O art. 101, II, do CDC disciplina outra forma de chamamento ao processo ao prever que: Art. 101. Na ação de
responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão
observadas as seguintes normas: II - o réu que houver contratado seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o
segurador, vedada a integração do contraditório pelo Instituto de Resseguros do Brasil
AUTOR RÉU 
DESCONSIDERAÇÃO
SÓCIOS
Intervenção de terceiros
Do incidente de desconsideração da personalidade jurídica
Intervenção de terceiros
Do incidente de 
desconsideração 
da personalidade 
jurídica
Conceito: Constitui hipótese de ampliação subjetiva da demanda por tornando ineficaz a separação patrimonial entre a
sociedade e seus sócios (CPC, art. 795) quando utilizada a personalidade em contrariedade com o direito
Requisitos
• Teoria Maior (CCB, art. 50): insuficiência patrimonial + desvio de finalidade ou confusão 
patrimonial ou abuso de direito
• Teoria Menor (Art. 28, §5º do CDC, Art. 4º da Lei 9.605/98): basta que a personalidade seja 
obstáculo a ressarcimento dos danos
Hipóteses de 
cabimentos
• Pressupõe que já esteja em curso ação ajuizada pelo credor em face do devedor, isto é, da
pessoa jurídica.
• É hipótese é de intervenção de terceiros provocada e não voluntária.
• É admissível tambémna sua modalidade reversa (`CPC, art. 133, §2º)
• É aplicável também aos procedimentos da Lei 9.099/95 (CPC, art. 1.062)
Legitimidade
Procedimento
• O interesse deve apresentar requerimento onde demonstre o preenchimento dos pressupostos legais
específicos para desconsideração da personalidade jurídica (Art. 134, §4º)
• Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica ( na desconsideração reversa) será citado para
manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias (art. 135).
• Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória (Art. 136),
contra a qual poderá ser interposto agravo de instrumento (art: 1.015, IV, do CPC).
• Acolhido incidente se admite a penhora de bens dos sócios, bem como s norma prevê efeito retroativo
(ou ex tunc) afirmando que a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será
ineficaz em relação ao requerente (Art. 137)
• Será instaurado a pedido da parte ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir no 
processo.
• O juiz não pode decretar a desconsideração de ofício. 
AUTOR RÉU 
Amicus Curiae
Intervenção de terceiros
Intervenção de terceiros
Amicus Curiae
Conceito: O amicus curiae é o terceiro que, conquanto não tenha interesse jurídico próprio, que possa ser atingido pelo desfecho da demanda em
andamento, como tem o assistente simples, representa um interesse institucional, que convém seja manifestado no processo para que,
eventualmente, possa ser considerado quando do julgamento.
Requisitos
• Relevância da matéria
• Especificidade do tema ou repercussão social da controvérsia
• Representatividade adequada
Hipóteses de 
cabimentos
• Pressupõe que já esteja em curso ação ajuizada pelo credor em face do devedor, isto é, da
pessoa jurídica.
• É hipótese é de intervenção de terceiros provocada e não voluntária.
• É admissível também na sua modalidade reversa (`CPC, art. 133, §2º)
• É aplicável também aos procedimentos da Lei 9.099/95 (CPC, art. 1.062)
O amicus curiae
Procedimento
• A intervenção pode ser espontânea ou provocada
• Não há momento processual, mas o STF entende que o amicus curiae pode intervir até a inclusão do
processo em pauta
• A decisão que admite o amicus curiae é irrecorrível, mas a que inadmite pode ser atacada por agravo
de instrumento ou agravo interno( se no tribunal)
• A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição
de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º do art. 138.
• Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do
amicus curiae.
• O amicus curiae poderá ser uma pessoa, um órgão ou entidade, que não tem interesse 
próprio na causa, mas cujos interesses institucionais poderão ser afetados.

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