Buscar

Gestão Empresarial Ulbra 2018 EAD Livro Resumo G1 G2

Prévia do material em texto

Gestão Empresarial
----------------------------------------------
01 - Principais Conceitos de Administração
----------------------------------------------
Toda organização existe para atingir determinador propósitos e objetivos.
* Características:
1) Representa um processo ou uma série de atividades inter-relacionadas.
2) Busca a obtenção de resultados favoráveis para o negócio e concentra-se nisso.
3) Procura garantir a efetiva utilização dos recursos fisicos e materiais disponíveis, a fim de permitir o cumprimento dos objetivos propostos.
4) Envolve procedimentos de planejamento, organização, direção e controle, que estão intimamente relacionados.
* Habilidades administrativas podem ser divididas em 3 grupos:
1) Habilidades Técnicas
2) Habilidades Humanas
3) Habilidades Conceituais
Naturalmente, a função dos gestores varia de uma organização para outra, de acordo com os objetivos de cada uma delas, requerendo o emprego de conhecimentos específicos e de tecnologias diferenciadas.
Entretanto algumas funções são semelhantes, uma vez que as atividades básicas da administração são iguais tais como o planejamento, organização, direção e controle.
* Leitura Complementar:
O termo administração significa o processo que permite alcançar as metas de uma empresa, fazendo uso do trabalho com e por meio de pessoas e outros recursos da empresa. Uma comparação entre essa definição e as definições fornecidas por vários pensadores contemporâneos sobre administração possui três principais características, tais como:
* Três principais características:
1) É um processo ou uma série de atividades contínuas e relacionadas.
2) Implica alcançar os objetivos da empresa e se concentra nisso.
3) Alcança esses objetivos fazendo uso do trabalho com e por meio de pessoas e outros recursos da empresa.
----------------------------------------------
02 - As Organizações
----------------------------------------------
A principal razão para a existência das organizações é o fato de que certos objetivos só podem ser alcançados por ação coordenada de grupos de pessoas.
* Estrutura das organizações:
Segundo Drucker, existem vários fatores internos que influenciam a natureza da estrutura organizacional, entre eles inclui-se: 
1) A natureza dos objetivos estabelecidos para a empresa e seus funcionarios
2) As atividades operantes exigidas para realizar esses objetivos
3) A sequencia de passos necessários para proporcionar aos funcionários e clientes os produtos ou serviços que desejam ou de que necessitam.
4) As funções administrativas a desempenhar.
5) As limitações da habilidade de cada pessoa na empresa, além das limitações tecnológicas.
6) As necessidades sociais dos executivos e funcionários da empresa, além das limitações tecnológicas.
7) As necessidades sociais dos executivos e funcionarios da empresa e o tamanho da organização.
* Componentes da Estrutura Organizacional:
1) Sistema de Responsabilidade: Baseia-se na atuação dos gestores, nas principais atividades de linha e assessoria, sustentando-se nos estudos do processo de departamentalização.
2) Sistema de Autoridade: Representada pelo controle geral da organização, por meio dos principais gestores, os quais necessariamente, devem desenvolver estratégias para o sucesso do negócio.
3) Sistema de Comunicações: Tem como base a comunicação entre os mais diversos setores organizacionais, contribuindo para as principais deliberações internas no ambito organizacional.
4)* Pode-se ainda considerar o Sistema de Decisão, em que fazem três análises fundamentais: A análise das atividades, ou seja, como elas serão desenvolvidas e gerenciadas, o processo de tomada de decisão, que deve ser efetivo a fim de otimizar as ações dentro das organizações, e as relações inter e intrapessoais.
* Condicionantes da estrutura organizacional:
1) Objetivos e estratégias estabelecidos pela empresa.
2) Ambiente da empresa
3) Evolução Tecnológica
4) Recursos humanos, considerando habilidades, capacitação e níveis de motivação e compromentimento com os resultados da empresa.
* Níveis de Influência da Estrutura Organizacional:
1) Nível Estratégico: Representado pelos principais gestores da empresa
2) Nível Tático: Representado pelos gerentes médios da organização. Serve de elo entre o nível operacional e o estratégico
3) Nível Operacional: Representa a base operacional do negócio. São profissionais que tem como principal função executar e desenvolver os produtos e serviços da organização, colocando-os à disposição do mercado.
* Os Organogramas:
São aqueles que demonstram a divisão do trabalho, assim como as características de autoridade, hierarquia e comunicação.
Nos possibilitam ter uma visão panorâmica da estrutura organizacional, considerando todas suas subdivisões:
Existem quatro tipos de organogramas:
1) Organograma Estrutural: É o modelo mais comum e representa a estrutura por meio da apresentação das unidades que a compõem, como por exemplo, Conselho Administrativo, Superintendência, entre outras.
2) Organograma Funcional: Apresenta as funções da organização e é usado em organizações pequenas, nas quais existem poucos chefes para uma série de atividades e/ou funções.
3) Organograma Matricial: Criado recentemente, é adotado principalmente naquelas organizações que trabalham com projetos. Por meio dele, a organização pode ser vista sob o prisma estrutural e de desenvolvimento de projetos.
4) Organograma Circular ou Radial: É um novo modelo usado pelas organizações, com estrutura circular. No centro do círculo, concentram-se os níveis mais altos ha hierarquia e, nas extremidades, os mais baixos. Com esse modelo é possível visualizar uma maior aproximadação das equipes diretivas com a gerência e o restante da organização.
* Modelos de organização:
Mintzberg define novos modelos de organizações, dividindo-os em 7 configurações:
1) Organização Empresarial: Fortemente baseada na figura de um executivo principal, como, por exemplo, uma concessionária de veículos.
2) Organização Máquina: Representada por grandes empresas industriais, compahias aéreas, entre outras, nas quais dirigentes e especialistas de diversas áreas acabam interagindo diretamente.
3) Organização Profissional: Baseada na gestão do conhecimento, tais como escolas, hospitais, profissionais liberais, entre outros, em que interagem profissionais especializados de áreas a-fins.
4) Organização Diversificadas: Representada pelas grandes corporações empresariais, com muitas unidades de negócios.
5) Organização Inovadora: Representada por produtoras de filmes de arte, fábricas que produzem protótipos e empresas do segmento petroquímico, pela capacidade de investir em pesquisasque tragam resultados para o desenvolvimento de seus negócios.
6) Organização Missionária: Segue determinados dogmas e até mesmo ideologias. São exemplos as organizações religiosas e, no mundo ocidental o Mc Donald's.
7) Organização Política: É marcada pela presença de conflitos entre políticas partidárias, governamentais ou das organizações. São exemplos as organizações públicas e as empresas privadas que passam por um processo de fusão.
* Organizações Formais e Informais:
Uma organização formal é, segundo Chiavenato, "Uma forma de agrupamento social que é estabelecido de uma maneira deliberada ou proposital para alcançar um objetivo específico. [...] É caracterizada principalmente pelas regras, regulamentos e estrutura hierarquica que ordenam as relações entre seus membros". De acordo com o autor esse tipo de organização envolve mais burocracia, pois explora diversas variáveis (como a hierarquia, a diversificação das funções, o fluxo da comunicação, etc). Além disso, é maior e envolve uma estrutura hierarquica formal.
Segundo Oliveira, uma organização formal é representada pelo organograma da empresa. Nesse ponto, cabe a pergunta, a estrutura organizacional deve adaptar-se ao indivíduo ou o indivíduo deve adaptar-se a estrutura? A estrutura informal, de acordocom esse mesmo autor, é a rede de relações sociais e pessoais não estabelecida ou requerida pela estrutura formal. Surge da interação das pessoas, ou seja, desenvolve-se espontaneamente quando as pessoas se reúnem. Portanto, apresenta relações que usualmente não aparecem no organograma.
1) Estrutura Formal: É uma forma de agrupamento social que é estabelecido de uma maneira deliberada ou proposital para alcançar um objetivo específico. Pode ser definita pelo organograma da empresa. Suas caracteristicas são principalmente pelas regras, regulamentos e estrutura hierarquica que ordenam as relações entre seus membros.
2) Estrutura Informal: É a rede de relações sociais e pessoais não estabelecidas ou requerida pela estrutura formal.
* Vantagens da Estrutura Informal:
1) Agiliza o processo decisório.
2) Minimiza as distorções existentes na estrutura formal e complementa essa estrutura.
3) Reduz a carga de comunicação dos chefes.
4) Motiva e integra as pessoas da empresa.
* Desvantagens da Estrutura Informal:
1) Desconhecimento dos chefes.
2) Dificuldade de controle.
3) Maior possibilidade de atrito entre as pessoas.
* O papel da gerência nas oganizações:
O sucesso no negócio depende de diversas análises, como análise de custo, de benefícios, do retorno do investimento, entre outras. Por essa razão, é importante conhecer as teorias gerenciais, a influência e a relevância dos gerentes no contexto organizacional, as principais habilidades a serem desenvolvidas por eles, tanto no âmbito privado quanto no público, bem como os principais resultados que devem obter. Tudo isso é fundamental para reconhecermos sua importância dentro das organizações e seu papel como agentes de mudanças.
* Deveres dos gerentes, segundo Fayol:
1) Assegurar a cuidadosa preparação dos planos e sua rigorosa execução.
2) Cuidar para que a organização humana e material seja coerente com o objetivo, os recursos e os requisitos da empresa.
3) Estabelecer uma autoridade construtiva, competente, energética e única.
4) Harmonizar atividades e coordenar esforços.
5) Formular as decisões de formas simples, nítida e precisa.
6) Organizar a seleção eficiente do pessoal.
7) Definir claramente as obrigações.
8) Encorajar a iniciativa e o senso de responsabilidade.
9) Usar sansões contra faltas e erros.
10) Manter a disciplina.
11) Subordinar os interesses individuais ao interesse geral.
12) Manter a unidade de comando.
13) Supervisionar a ordem material e humana. 
14) Ter tudo sob controle.
15) Combater o excesso de regulamentos, burocracia e papeladas.
Prioridades diferentes determinam diferentes resultados para os gerentes.
* Leitura complementar:
A estrutura organizacional deve ser delineada de acordo com os objetivos e as estratégias estabelecidas, ou seja, a estrutura organizacional é uma ferramenta básica para o alcanse das situações almejadas pelas empresas.
Antes de qualquer análise sobre estrutura organizacional, devemos conhecer um pouco mais sobre o conceito de organizações.
* Para a adequada organização de uma empresa, pode-se considerar o desenvolvimento de alguns aspectos fundamentais, tais como:
1) A questão que envolve a organização, seus sistemas e métodos administrativos.
2) As rotinas e procedimentos administrativos.
3) Aspectos que podem buscar o planejamento organizacional.
4) A direção da empresa, buscando a orientação, coordenação, motivação, liderança das atividades e recursos, visando alcançar os objetivos e resultados esperados.
5) Proceder o controle efetivo da organização, tomando como base todos os preceitos abordados, os quais devem condizer com aqueles esperados pela organização.
----------------------------------------------
03 - A Administração e os Sistemas de Informação
----------------------------------------------
a) Os Sistemas de Informações reunem os dados necessários para se tornar decisões e, por isso, são fundamentais para o sucesso das organizações.
b) A importancia da informação no contexto organizacional deve se especialmente no que diz respeito ao processo de tomada de decisão.
c) Segundo Lacombe, administração significa um conjunto de princípios e normas que tem por objetivo planejar, organizar, dirigir coordenar e controlar os esforços de um grupo de indivíduos que se associam para atingir um resultado comum. Nota-se a enumeração de cinco funções do administrador praticamente na forma definida por Fayol. Observa-se ainda que se deve ter um grupo de indivíduos buscando por um objetivo em comum.
d) Quando se analisam as empresas, é fundamental o uso de todos os recursos físicos e materiais disponíveis, assim como aproveitar todas as oportunidades que possam surgir na dinamicidade do mercado.
* Informação:
Segundo Marcondes, a informação é a designação de um fenômeno, desde que esse possa apresentar um número finito de estados diferentes. Nessa afirmativa, pode-se identificar que as informações são precedidas de informes e que podem ser falsas ou verdadeiras.
É preciso saber avaliar o valor da informação para a organização, especialmente os seguintes aspectos:
1) A Relevância da Informação: ou seja, os fatores preponderantes a serem analisados para identificar a veracidade da informação e possíveis contribuições que trará para o negócio.
2) A Qualidade da Informação: para dar sequência segura aos fatos, como, por exemplo, a contribuição no processo de tomada de decisão.
3) A Oportunidade Oferecida pela Informação: que nem sempre exprime a realidade do negócio. Por isso, devemos avaliar a qualidade, que pode contribuir para melhorias internas no negócio.
As informações devem, então, ser analisadas de forma que se possa entender quando, como e de que forma poderão contribuir para os negócios da empresa.
* Os Sistemas de Informações:
No contexto do assunto aqui tratado, o sistema é um conjunto de ações que têm entrada, plano e saída, servindo para otimizar o desenvolvimento dos negócios. Segundo Oliveira, um sistema de informações envolve um processo de transformação de dados em informações necessárias no processo decisórios da empresa, diz-se que é um sistema de informações gerenciais (SIG).
* A importância do SIG, de acordo com Oliveira, justifica-se principalmente por dois fatores:
1) Redução dos custos de operação
2) Melhoria do acesso a informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço. 
* Oliveira traça 6 PASSOS para o funcionamento adequado de um SIG:
1) Determinar as necessidades de informação
2) Determinar e coletar dados apropriados
3) Resumir os dados
4) Analisar os dados
5) Transmitir a informação
6) Utilizar a informação
Ao se tratar de métodos e técnicas administrativos aplicados dentro das organizações, deve-se levar em consideração a sua real relevância, principalmente na análise de estudos de viabilidade e de alternativas.
O objetivo dessa fase é elaborar um reletório indicador dos possíveis meios de desenvolvimento de sistemas, definindo, efetivamente, os custos e benefícios de cada alternativa.
* De acordo com Fischmann, um Estudo de Viabilidade deve conter os seguintes itens:
1) Definição das principais características do sistema.
2) Analise do organograma da empresa, da distribuição geográfica, dos departamentos envolvidos.
3) Definição dos tipos de dados e informações, bem como da estimativa de volumes.
4) Considerações sobre o atendimento as principais necessidades dos usuários.
5) Exame de outros sistemas que atendam a necessidades semelhantes.
6) Preparo de estimativas aproximadas dos prováveis custos de implementação e dos custos operacionais gerais para cada alternativa apresentada.
7) Documentação do estudo de viabilidade em forma de relatório para o usuário e para a área de Sistemas, Organização e Métodos.
8) Adequação das exigências do sistema aos objetivos do negócio.
* Leitura complementar:
Os princípios da administração são universais, isto é, aplicam-se em todos os tipos de empresas (negócios, instituiçõesreligiosas, equipes de esporte, hospitais, varejo, entre outras). Naturalmente existe uma variação muito clara com relação a atuação dos gestores no âmbito organizacional. Cada um deles deve ter uma preocupação no sentido de identificar as principais especialidades a serem utilizadas com base nas características de cada negócio. Nesse contexto, passamos a entender a relevância de conhecermos um pouco mais sobre a amplicação de novas ferramentas tecnológicas a fim de impulsionarem as ações dentro dessas organizações.
Deve-se fazer um estudo também sobre o valor do processo de informação para as organizações combinado com a análise dos papéis dos gerentes com base nos seus respectivos negócios.
----------------------------------------------
04 - Funções da Administração
----------------------------------------------
* Quatro funções básicas da administração:
a) Planejar
b) Organizar
c) Dirigir
d) Controlar
04.1 - Planejar:
1) Planejar: Planejar refere-se a uma ação intimamente associada a idéia de estratégia, criando ações com o objetivo de vencer todos os seus obstáculos e, dessa forma, chegar a resultados favoráveis.
Na década de 60 Michel Porter, em um contexto de incertezas, instabilidades e imprevisibilidade, pressionou empresas a reverem seus métodos tradicionais de gestão. Nesse cenário, dois novos elementos passaram a ser incorporados:
1) Inovação Tecnológica
2) Questões Estratégicas
Ainda nos anos 60, foi desenvolvida a "Análise SWOT", modelo criado por Harvard, para apoiar formulação de estratégia, refere-se a forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
Segundo Marcondes, a primeira empresa que se tem notícia que adotou o planejamento formal foi General Elétric (GE), durante a criação, na década de 60, de suas unidades de negócio.
Para melhor entendimento isso significa que a empresa buscou, por meio de criação de outras unidades, criar um planejamento para identificar suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, com o objetivo muito claro de identificar os principais passos a serem tomados para o atingimento das suas metas.
Para planejar deve-se ter noção muito clara sobre aquilo que se deseja conseguir, sendo também necessário envolver todas as áreas da organização. Isso significa buscar informação valiosa para dar validade a todas as abordagens. Além disso, a estratégia adotada no planejamento precisa ser bastante abrangente, a fim de que se possa atingir todos os objetivos traçados pela organização.
O planejamento estratégico tem características próprias para cada ação.
Precisa-se saber, por exemplo, o início, o meio e o fim de todas análises a serem realizadas, focando sempre um objetivo muito claro, no sentido de atingir os resultados esperados pela organização.
Drucker, observa que qualquer decisão gerencial importante leva anos para se tornar realidade. Aspectos como pesquisa, construção de novas instalações ou projeto de um novo produto fazem parte da construção de um planejamento.
De acordo com Maximiano, as pessoas e organizações trabalham para fazer acontecer, uma situação que não resultaria da evolução dos acontecimentos. Ele acredita que a melhor forma de prever o futuro é inventa-lo. Por exemplo:
A decisão do presidente Kennedy de levar o homem a Lua antes que a decada de 60 terminasse.
* Principais procedimentos usados no processo de planejamento:
1) Dados de entrada: Referem-se a fatos atuais, passados ou até mesmo futuros, em relação a aspectos internos e externos à organização, que permitem identificar oportunidades e ameaças. Esse procedimento envolve modelos e técnicas de planejamento, identificação de ameaças e oportunidades, projeções, decisões que afetam o futuro.
2) Processo de planejamento: Análise e interpretação dos dados de entrada, favorecendo o processo de tomada de decisão.
3) Elaboração de planos: Essa etapa requer preocupação com os tipos de recursos físicos e materiais a serem empregados, assim como a definição dos mecanismos para controle de ações, com vistas ao sucesso de planejamento. Esse procedimento envolve recursos e meios de controle.
Em muitos casos os planos passam pela mente dos gestores mas não chegam a ser levados a diante, diferentemente de quando são formlizados e documentados. Nessas circunstancias devemos definir os membros que desenvolverão esses planos e as principais ações a serem tomadas.
* Classificação dos planos de planejamento:
1) Planos Permanentes: Políticas, procedimentos, missão e objetivos.
2) Planos Singulares: Cronograma, calendário, orçamento e projetos.
04.2 - Organizar:
* Exemplo de processo de organizar:
1) Se as pessoas, organizarem muito bem seu material de trabalho diariamente, mostrarão o quanto são organizadas.
2) Os seres humanos, ao se organizarem para determinadas ações de forma eficiente, certamente serão vistos como organizados, iseridos dentro do contexto de uma organização.
3) Ao se organizar locais bem organizados, tem-se a noção clara de uma organização.
4) Quando se traçam políticas para determinada empresa, mostra-se que ela se encontra organizada.
* Autoridades:
1) Autoridade de Linha: Define as relações entre chefes e subordinados, estipula se os chefes tem direito de emitir ordens e de esperar a obediência ou a adesão das pessoas que trabalham para eles.
2) Autoridade de Assessoria: Não se baseia nas relações entre chefes e subordinados, mas sim no desenvolvimento de atividades de aconselhamento.
3) Autoridade Funcional: Está diretamente ligada ao tipo de trabalho a ser executado no departamento, ou até mesmo no âmbito organizacional, em áreas como comercial, financeira, entre outras.
* Departamentalização:
Para Maximiano, consiste em dividir tarefas entre os departamentos, o que "depende de determinados princípios, chamados critérios de departamentalização".
Cada departamento terá a função de desenvolver as suas atribuições, com o objetivo de ajudar a organização a obter êxito em todas as demandas.
* Critérios para Departamentalização:
1) Organização Funcional: São conjuntos de tarefas inter-dependentes, orientadas para um objetivo singular, como, por exemplo, funções específicas dentro das principais características do negócio.
2) Organização Territorial: Quando se usa o critério geográfico de departamentalização, cada unidade de trabalho corresponderá a um território. Por exemplo: uma empresa que tenha sede na cidade de Porto Alegre, no RS, com filiais em outras regiões do Brasil ou até mesmo em outros países, exige inevitavelmente a divisão do trabalho pelo critério geográfico. Para isso, deverá trabalhar com gerenciamento ou direção no âmbito nacional ou até mesmo internacional.
3) Organização por Produtos: Quando a organização trabalha com diversos tipos de produtos, torna-se necessariamente identificada com as principais demandas de cada setor e/ou departamento. Pode-se citar como exemplo as empresas do segmento varejista que trabalham com diversas linhas de produtos, como a Bombril.
4) Organização por Cliente: Está atrelada a determinadas organizações, como, por exemplo, as lojas de departamentos, que, conseguem atender a diversos tipos de necessidades, por meio das suas várias seções: masculina, feminina, infantil, cama, mesa e banho, entre outras.
5) Organização por Projetos: Refere-se a atividades temporárias, como, por exemplo, a construção de estradas e aeroportos.
04.3 - Dirigir:
O processo de direção consiste no desenvolvimento de atividades que possam dar um direcionamento favorável ao processo de tomada de decisão.
Exemplos:
1) Elaboração de Planos: Devem ser convincentes com o segmento a ser trabalhado e com as reais necessidades da organização.
2) Organização de Equipes: As equipes devem ser organizadas com base na identificação do perfil de cada um dos seus membros, a fim de se aproveitar melhor os recursos humanos disponíveis na empresa.
3) Realização de Tarefa Operacional: Diz respeito à montagem de determinado tipo de produto e à composição dos seus materiais.4) Desenvolvimento de Teses: Deve ser feito com base em dados concretos, respeitando-se metodologias científicas, de modo a dar validade e minimizar os riscos nos negócios.
5) Preparação de um Trabalho: Deve-se tomar como base ações concretas para dar validade a ele.
04.4 - Controlar:
Controlar representa a essência para efetivar o processo de tomada de decisões, depois de terem sido supridas as etapas de planejamento, organização e direção. Nessa fase criam-se mecanismos que servem de balizadores para o controle de determinadas ações, tanto internar quanto externas à organização.
* Maximiano, apresenta alguns elementos do processo de controle, os quais direcionam todas as ações a serem implementadas:
1) Definição de Padrões de Controle: Visa aprimorar a competitividade da empresa. Pode-se, por exemplo, objetivas a conquista de novos clientes, o atendimento de clientes em um tempo reduzido e não transitar nas rodovias com velocidade superior a permitida (o padrão de velocidade será o permitido naquele local como velocidade máxima).
2) Aquisição de Informações: Inspeção visuais do local onde está sendo realizado a atividade e dos equipamentos utilizados.
3) Comparação e Ação Corretiva: A informação e o desempenho real serão comparados por meio de objetivos e padrões predefinidos, com três possíveis resultados:
a) desempenho real igual ao esperado
b) desempenho real a baixo do esperado
c) desempenho real a cima do esperado
A partir desse ponto, retorna-se ao início do ciclo de planejamento, com os objetivos bem definidos.
* Observa-se ainda quais são os principais controles por nível hierárquico, baseados na divisão verificadas no âmbito organizacional, desde a direção até a base operacional:
1) Controle Estratégico: Acompanha e avalia o desempenho da organização na realização de suas missões. Acompanha necessariamente, ainda os fatores externos que influenciam a organização.
2) Controle Administrativo: Focalizam as áreas funcionais, como Marketing, Finanças, Recursos Humanos, entre outras.
Pode haver, ainda um controle por meio do aproveitamento das melhores práticas de outras organizações, chamado Benchmarking.
3) Controle Operacional: Analisa cronogramas e orçamentos de quaisquer áreas funcionais.
* Leitura complementar:
Na visão clássica do processo administrativo, havia separação entre os administradores (chefes) e os executores (subordinados). Segundo esta visão, administrar é sinônimo de dirigir: tanto Fayol como Taylor e outros autores insistem em colocar a função de direção no processo de administrar. No entando, este é o paradigma clássico. Na abordagem moderna sobre administração, temos um modelo de autogestão e participação que pressupõe não só a direção, mas a coordenação, a liderança e mesmo a auto-administração de atividades individuais.
Cada um dos administradores, portanto, terá diretamente o seu campo de atuação. Mas todos os aspectos supracitados vem a corroborar sobre a importância da utilização das funções diretas da administração.
----------------------------------------------
05 - Administração e Recursos Humanos:
----------------------------------------------
5.1: Teorias Motivacionais:
Como administrar um negócio que falta motivação tanto entre os gestores como os demais colaboradores?
* A Hierarquia das necessidades Maslow:
Os aspectos como Motivação, Clima Organizacional, entre outros servem para estimular o sucesso no mundo dos negócios.
Maslow criou uma pirâmide, que, se for analisada de baixo para cima, tem-se necessariamente:
a) Na parte inferior, as necessidades fisiológicas, como fome, sede, entre outras.
b) Subindo um pouco estão as necessidades de segurança, como segurança no emprego, entre outras.
c) Mais a cima encontram-se as necessidades sociais, que envolvem as pectos como meio social, a religião, entre outros.
d) Quase no topo da pirâmide, há a necessidade de estima, ligada mais ao ego do indivíduo.
e) Na parte superior, chega-se ao estágio de auto-realização, este muito difícil de alcançar, devido as diferentes formas de pensar do ser humano.
* O Ciclo Motivacional:
Segundo Chiavenato, o ciclo motivacional começa com o surgimento de uma necessidade, uma força dinâmica e persistente, que provoca o comportamento. Toda vez que surge uma necessidade, esta rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando um estado de tensão, insatisfação e desconforto. As etapas do ciclo motivacional são as seguintes:
1) Equilíbrio Interno
2) Estímulo ou Incentivo
3) Necessidade
4) Tensão
5) Comportamento ou ação
6) Satisfação
* O modelo de Atckinson:
Ele desenvolveu um modelo para estudar o comportamento motivacional, que leva em conta os determinantes ambientais da motivação. Esse modelo baseia-se nas seguintes premissas:
1) Todos os indivíduos tem certos motivos ou necessidades básicas, que influenciam o comportamento quando provocados, ou seja, os indivíduos são motivados ou não a interagir nas mais diversas moções verificadas nas organizações.
2) A provocação ou não desses motivos e necessidades depende do ambiente e serve para estimular os indivíduos. Os gestores devem estar preparados para provocar os colaboradores, a fim de que se sintam valorizados e possam contribuir para o sucesso dos negócios.
3) Um motivo específico não influencia no comportamento até que haja uma provocação e, por isso, faz-se necessária a interação dos gestores nesse processo.
4) Mudanças no ambiente podem provocar um processo de motivação diferenciada. Nós mesmos, dia a dia, quando percebemos algum tipo de mudança, muitas vezes não concordamos muito com ela no primeiro momento. Mas depois percebemos a importância de determinadas alterações, e até mesmo valorizamos a nossa capacidade de nos adaptarmos a esse processo de mudança.
5) Cada especie de motivação é dirigida para satisfação de uma espécie de necessidade. O padrão de motivação provocada determina o comportamento dos indivíduos.
5.2 - Clima Organizacional:
De acordo com Chiavenato, os seres humanos estão continuamente engajados no ajustamento a uma variedade de situações, no sentido de satisfazer as suas necessidades e manter um equilíbrio emocional.
Dentro desse contexto, é importante analisar a importância do clima organizacional, que é a qualidade ou a propriedade do ambiente organizacional percebida ou experimentada pelos membros da organização e que influencia no seu comportamento. Refere-se ao ambiente interno da organização, estando intimamente relacionado com o grau de motivação de seus membros.
No mercado atual, o clima organizacional é um fator proponderante para a interação entre o corpo funcional e a organização. Muitas pessoas afirmam que o sucesso das organizações está cada vez mais ligado à positividade em todos os seus processos internos e externos e a interação dos colaboradores em todos os processos organizacionais.
Quando se analisam os traços de personalidade, conhece-se melhor cada um dos colaboradores, percebe-se quais são os mais atuantes que os outros. Nunca se deve esquecer a real valia de conhecer muito bem o corpo funcional, chamado, na atualidade, de capital intelectual e que talvez seja o maior patrimônio das organizações.
5.4 - Liderança:
Segundo Lacombe, a importância de uma boa liderança não pode ser subestimada. Uma empresa descapitalizada pode tomar dinheiro emprestado, outra pode ter problemas de localização e precisa pagar uma multa por isso. No entando, todas tem boas chances de sobreviver.
A única que está realmente em risco é aquela que não tem liderança.
Um ponto importante tem a ver com as pessoas capazes de exercer a liderança, cujas ideias conseguem interfirir diretamente nas ações dos outros.
* Conseguimos identificar 3 tipos de lideres:
1) Aqueles que efetivamente conseguem convencer e arrastar multidões.
2) Aqueles que conseguem identificar o principal sentimento das pessoas.
3) Aqueles que exprimem uma opinião coletiva, já conhecida.
Lacombe, observa que o lider, na realidade,exerce uma função, papel, tarefa ou responsabilidade que qualquer um precisa desempenhar quando é responsável por um grupo.
No entando cumpre observar que nem todas as pessoas conseguem liderar equipes. Um bom lider deverá necessariamente ser um forte administrador de sistemas internos, um grande relações públicas e um grande planejador.
Um líder, necessariamente, deverá, dentre outras coisas, ser motivado e competente, a fim de ter uma imagem valorizada perante seu grupo.
* Dentre as características de um lider, a serem analisadas, podemos citar as seguintes:
1) Motivação e interesses
2) Traços de personalidade
3) Habilidades
* Os estilos de lideranças são estudados desde a Antiguidade. Entre os tipos de líderes, podemos citar:
1) Líder Tirano: Abusa da autoridade e do poder.
2) Líder Autocrático: Centraliza fortemente decisões.
3) Líder Democrático: Adota a filosofia de divisão dos poderes de decisão entre ele e seu grupo de colaboradores.
4) Líder Demagógico: Tenta de todas as formas ser popular entre seus liderados.
Ao longo da história, sempre se estudou a atuação dos líderes nas organizações, principalmente, por que os chefes nem sempre têm a capacidade de liderar. Mas os que é importante ressaltar é que quase todos os líderes têm carisma e grande apelo popular. São exemplos disso vários artistas, escritores, políticos entre outras personalidades.
5.4 - O Processo de Centralização nas Organizações:
O corre quando um único profissional é responsável pela tomada de decisões.
Entendemos que a principal vantagem desse processo é o conhecimento do todo organizacional.
Em contrapartida a centralização pode engessar as pessoas nas organizações e fazer com que se tornem extremamente burocráticas.
Além disso, com as constantes mudanças que hoje ocorrem no mercado, se o profissional que centraliza o poder de decisão faltar ou deixar a empresa, ela poderá enfrentar graves problemas, pois os demais colaboradores não estarão preparados para substituí-lo. Por isso é importante delegar poder sempre que for necessário, até pelo fato de que, dessa maneira, estimulam-se os mais diversos tipos de profissionais dentro das organizações.
5.5 - Os Planos de Benefícios:
Segundo Chiavenato, os planos de benefícios tem o objetivo de valorizar a atuação profissional, cumprindo aquela premissa de que a valorização do capital humano é fundamental para as organizações.
Recentemente, esses planos têm sido muitas vezes projetados como remuneração, com o objetivo de estimular os colaboradores.
Oliveira observa que os planos de benefícios sociais têm história recente, estando bastante ligados à conscientização e a responsabilidade social das empresas.
* Tipos de benefícios sociais podem ser classificados assim:
1) Concedidos em função do cargo
2) Concedidos dentro da empresa
3) Concedidos fora da empresa
4) Benefícios legais
5) Benefícios espontâneos
* Principais Vantagens dos benefícios:
1) Vantagem para a organização:
a) Eleva a moral dos colaboradores.
b) Reduz a rotatividade e o absentéismo.
c) Eleva a lealdade dos empregados para com a empresa.
d) Aumenta o bem-estar do empregado.
e) Facilita o recrutamento e a retenção de pessoal.
f) Aumenta a produtividade e diminui o custo unitário do trabalho.
g) Demonstra as diretrizes e propósitos da empresa para com os empregados.
h) Reduz disturbios e queixas.
i) Promove relações públicas com a comunidade.
2) Vantagem para o empregado:
a) Eleva a moral dos colaboradores.
b) Reduz a rotatividade e o absentéismo.
c) Eleva a lealdade dos empregados para com a empresa.
d) Aumenta o bem estar do empregado.
e) Facilita o recrutamento e a retenção pessoal.
f) Aumenta a produtividade e diminui o custo unitário do trabalho.
g) Demonstra as diretrizes e propósitos da empresa para com os empregados.
h) Reduz disturbios e queixas.
i) Promove relações públicas com a comunidade.
* Leitura complementar:
O comportamento organizacional refere-se ao estudo de indivíduos e grupos atuando em organizações. Preocupam-se diretamente com a influência de pessoas e grupos sobre organizações e, vice-versa, com a influência das organizações sobre as pessoas e grupos. Na realidade, o comportamento organizacional relata a contínua interação entre as pessoas que se influenciam reciprocamente. Constitui uma importante área de conhecimento para toda a pessoa que necessite lidar com organizações, seja para criar novas organizações, mudar organizações já existentes, trabalhar em organizações, investir em organizações ou, mais importante ainda, dirigir organizações. Surge com a interação de conhecimentos sobre o comportamento humano nas organizações. Na realidade, entendemos que grupos e pessoas representam aspectos preponderantes para estudarmos comportamentos organizacionais.
----------------------------------------------
06 - Administração Participativa:
----------------------------------------------
Comparação com os parâmetros diretivos (ou tradicional) das empresas imperam são a autoridade, a hierarquia e a obediência, ao modelo participativo em que imperam a autogestão, a disciplina e a autonomia.
* Modelo Diretivo (Tradicional):
1) Autoridade
2) Hierarquia
3) Obediência
* Modelo Participativo:
1) Autogestão
2) Disciplina
3) Autonomia
A administração participativa envolve aspectos vinculados a interação entre os gestores e os demais membros de uma organização. Segundo Maximiano, é uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação das pessoas no processo de tomada de decisões sobre a administração das organizações. Apresentam diversas implicações, tais como: 
1) Participar não é uma atitude natural nos modelos convencionais do mundo dos negócios. Afinal, os paradigmas tradicionais mantêm a maioria dos trabalhadores alienados em relação ao controle do seu próprio trabalho e a gestão da organização.
2) A alienação desperdiça o potencial intelectual das pessoas. A participação aproveita esse potencial, contribuindo para aumentar a qualidade das decisões e da administração, satisfação e motivação das pessoas.
3) Aprimorando o processo de tomada de decisões e o clima organizacional, a administração participativa contribui para aumentar a competitividade das empresas. Na realidade, as organizações podem usar e implementar a administração participativa em todas as suas interfaces, tanto interna como externamente.
Nesse modelo de gestão, a organização procura adotar um sistema participativo interno, do ponto de vista comportamental e estrutural, mas também aberto para o ambiente externo, recebento todas as informações que possam ajudar no aprimoramento da administração.
Semler, esclarece que é importante compartilhar as decisões que afetam a empresa não apenas com os funcionários, mas também com clientes ou usuários, fornecedores e, eventualmente, com distribuidores ou concencionárias.
No Brasil ainda é limitada a participação de colaboradores no processo decisórios, pois ainda existe uma tendência de manter trabalhadores até certo ponto alienados quanto a aspectos relacionados à gestão da empresa.
Pesquisas demonstram que o empresário brasileiro é bastante centralizador e tem dificuldade de se adaptar às novidades do mercado.
* Segundo Likert, citado por Maximiano, um Sistema Participativo envolve:
1) Um processo de liderança baseado na confiança entre superiores e subordinados.
2) Motivação, que tem por base o estímulo das pessoas.
3) Informação fluindo livremente em todos os sentidos.
4) Processo de interação livre, em que as pessoas influenciam os objetivos da organização.
5) Definição participativa de metas.
* Sistema Diretivo:
1) Subordinado sem liberdade para discutir problemas com superiores
2) Atitudes desfavoráveis em relação a empresa
3) Informação de cima para baixo, distorcida e imprecisa
4) Processo de interação limitado
5) Definição de metas feitas apenas no topo da organização, sem participação de níveis inferiores
6) Controle centralizado
7) Pessoasnão se comprometem com as metas de desempenho
* Sistema Participativo:
1) Processo de liderança que envolve confiança entre superiores e subordinados
2) Motivação, que tem por base o estímulo das pessoas
3) Informação fluindo livremente em todos os sentidos
4) Processo de interação livre, em que as pessoas influenciam os objetivos da organização
5) Definição participativa das metas
6) Controle disperso, baseado no auto controle
7) Metas de desempenho aceitas por todos
6.1 - Um exemplo de administração participativa
A partir dos anos 80, um grande avanço pratico teórico na administração participativa, cuja repercursão nas organizações deu-se, sobretudo, pelo incremento das relações, pela melhoria dos processos internos e pela otimização de resultados.
Uma experiencia significativa neste contexto participativo pela Toyota (Sistema Toyota de Produção), que evidenciou a superioridade desse método, em termos de eficiência e econômia.
Segundo Deming, para racionalizar a utilização de mão de obra, a Toyota agrupou os operários em equipe, com um líder em vez de um supervisor. As equipes receberam um conjunto de tarefas de montagem e a missão de trabalhar coletivamente, de modo a executá-las da melhor maneira possível.
A idéia de racionalização da força de trabalho está na raiz de conceitos que viriam a ter grande importância na moderna administração, principalmente no processo de autogestão e no trabalho em equipe. Em todo o mundo, diversas organizações tiveram experiencias importantes ao realizar um processo de benchmarking, aproveitamento das melhores práticas de outras organizações, da administração participativa, tornando como base o modelo japonês.
* Estratégias de participação:
Maximiano esclarece que as estratégias de participação se subdividem da seguinte maneira:
1) Aprimoramento das informações: Comunicação com clientes internos e externos, redução da distancia local.
2) Decisão: Equipes auto geridas, participação nas decisões da empresa.
3) Resultados: Participação em receitas, vendas, ganhos de produtividade em geral prêmios por sugestões.
Outro ponto importante a analisar é o fato de que muitas organizações, preocupadas em melhorar seus resultados, substituirão a tradicional utilização do cartão ponto por uma estratégia mais direcionada para a auto gestão, ou seja, os funcionários trabalharão com foco nos resultados, sem a preocupação de estar durante todo o turno de trabalho dentro da organização. Os resultados das equipes estarão baseados no cumprimento de objetivos e tarefas predeterminadas, fator este preponderante para que se acredite que a administração participativa será cada vez mais adotada nas organizações.
* Leitura complementar:
O objetivo do artigo é analisar o processo de administração participativa em funcionamento em uma empresa exportadora brasileira, a Mangels Industrial S. A. Em entrevista com a gerente da área de recursos humanos, detectou-se que a empresa possui/ou promove os seguintes programas de administração participativa:
a) Circulo de controle de qualidade (CCQ): Programa aplicado desde 1982, consiste na formação de grupos de operários ligados a produção que se reúnem durante o horário de expediente de trabalho, em local e horário predeterminados, tendo por objetivos a discução de problemas operacionais ligados às respectivas áreas da atuação.
b) Planejamento Estratégico Participativo: Programa que visa ao envolvimento de todos os ocupantes da estrutura organizacional nos objetivos e metas da empresa. O processo é iniciado com uma reunião anual da cúpula da empresa (primeiro e segundo níveis de estrutura organizacional básica) e tem sequência através da realização de reuniões, incluindo os demais níveis da estrutura organizacional (até o quarto nível). O resultado esperado dessas reuniões é a definição de objetivos, metas e planos para os respectivos níveis organizacionais: por diretoria, por departamento, por seção, [...]
c) Programa de Desenvolvimento Organizacional (DO): Refere-se ao programa de treinamento da empresa para os níveis operacionais, administrativos e executivos. O conteúdo básico desse programa compreende metodologia de trabalho em grupo, comunicação, planejamento estratégico, CCQ, delegação e reciclagem da missão e da filosofia da empresa, independente do nível hierárquico, já passaram por esses programas de treinamento. A primeira aplicação desse programa foi feita em 1974.
d) Sistema de Participação de Lucros: A empresa proporciona os seus colaboradores, de todos os níveis, participação nos lucros, segundo os resultados da empresa, conforme segue:
- Gratificação Coletiva: Programa "Somos Todos Sócios": recompensa todos os colaboradores, de acordo com os resultados atingidos por cada divisão.
- Gratificação Individual por Desempenho: Valoriza o desempenho dos executivos da empresa.
- Prêmio Excelência Profissional: reconhece projetos e comportamentos de excelência profissional. [...]
A administração participativa pode ser considerada como mais uma alternativa na busca por instrumentos de alcanse da vantagem competitiva.
Aplicada em conjunto com outras medidas administrativas, a administração participativa na empresa exportadora levou-a a se tornar um destaque em seu setor de atuação em termos econômico-financeiro.
Em termos de lucratividade, é importante destacas que a empresa objeto desse estudo teve uma excelente performance nos anos de 1997, 1998 e 1999.
----------------------------------------------
07 - Cultura Organizacional
----------------------------------------------
7.1 - Funções da Cultura Organizacional:
De acordo com Maximiano, a cultura pode ter a função de delimitar e estabelecer diferenças entre uma organização e outra. Ao mesmo tempo, ao definir os limites da organização, estabelece onde ela pode chegar, fazendo surgir uma identidade diferenciada.
A cultura também pode atuar como uma facilitadora do envolvimento e comprometimento dos funcionários com a empresa e ter a função de sinalizar seus comportamentos e atitudes. Por último, pode-se afirmar que o processo cultura dentro das organizações valoriza a atuação dos profissionais, aumentando ou até mesmo diminuindo seu grau de interação no processo decisório das empresas.
7.2 - Disfunções da cultura:
Conforme visto, a cultura tem vários aspectos positivos, mas podem ocorrer disfunções que passam a ser um problema dentro da empresa.
Existe a cultura oficial da organização e a dos grupos organizacionais. A divergência entre essas duas poderá acarretar disfunções como:
1) Dificuldade de entender e assimilar mudanças, a contratação de novos funcionários por exemplo.
2) Resistências a novas culturas
7.3 - Elementos que constituem uma organização:
Maximiano, informe que, dentro da organização, a cultura se desenvolve com base ma visão estabelecida entre empregador e empregados, fundadores e funcionários. Dessa relação, surge a função ideológica, que explica as regras a serem seguidas. Questionar o sistema é necessário para a evolução e o aprimoramento de cada um dos envolvidos dentro da organização. Tomando por base essas premissas, apresentam-se a seguir elementos que constituem uma organização:
1) A linguagem é um código que deverá ser observado para se detectar o modelo de relação que se estabelece dentro da cultura da empresa. Por exemplo, a comunicação pode ser feita de uma mesma forma ou com o uso alternado de várias formas de expressar, o que certamente acarretaria dificuldades na comunicação e no andamento dos processos dessa estrutura.
2) O comportamento também é visto como um dos elementos que atuam diretamente na cultura organizacional, pois dele depende o equilíbrio interno.
3) A comunicação ineficiente também pode acarretar prejuízos ao êxito organizacional.
4) Os mitos, como boatos e histórias sobre os fundadores, podem estabelecer entraves para que haja sintonia na cultura da empresa.
5) Praticar ritos que facilitem a consagração de uma crença negativa pode afetar diretamente a culturae, consequentemente, a organização e seus membros.
7.4 - Processo de Socialização:
Segundo Morgan, a socialização é o conjunto de comportamentos e atitudes desenvolvidos para inserir o indivíduo em determinado contexto, contando com dois momentos: a internalização, quando se incorporam as regras, os valores e os costumes da organização, e a externalização, que é o momento de agir conforme as regras já internalizadas.
7.5 - Diferença entre Cultura Oficial e Cultura Informal:
1) Cultura Oficial: Treinamento, publicações, revistas e jornais internos, comunicacos e regulamentos, discursos oficiais dos diretores, dos gerentes, etc. Tudo aquilo que os dirigentes comunicam e propagam dentro da organização.
2) Cultura Informal: Aquilo que realmente se pratica 
* Leitura complementar:
A cultura organizacional foi, desde os anos 80, objeto de importantes estudos acadêmicos. Linda Smircich, uma pesquisadora americana, publicou em 1983 um importante artigo cobre cultura organizacional, ajudando a definir esse conceito.
Segundo esse artigo clássico de Smircich, o conceito de cultura organizacional normalmenteé tratado de duas formas. Alguns autores entendem que empresas, entidades públicas, etc, tem uma cultura que muda ao passar do tempo. A cultura seria, assim, uma característica da organização. As organizações são vistas como uma esfera cultural e simbólica e a cultura é utilizada como uma metáfora, uma imagem que nos ajuda a compreender melhor o sistema.
* Thomas Peters e Robert Waterman estudaram diversas empresas e relacionaram o sucesso das mesmas à integração entre suas estruturas, sistemas de administração e culturas. Segundo esses autores, a organização deve integrar sete variáveis, que eles chamam de modelo 7S:
1) Estrutura
2) Estratégia
3) Sistemas
4) Habilidades
5) Mão-de-obra
6) Estilo
7) Valores compartilhados
Para os autores, a excelência ou bons resultados é um fator cultural. O valor qualidade deve ser um elemento cultural difundido, conscientemente, na organização. A cultura é considerada nessa análise como forma de controlar os comportamentos individuais, uma forma de integrar objetivos individuais com objetivos da organização.
A Cultura constitui por regras, valores, costumes, comportamentos, atitudes, etc. Compreender essa cultura é importante para que possa traçar medidas que provoquem mudanças positivas na conduta dos indivíduos, bem como para identificar e evitar eventuais disfunções culturais, tal como dificuldade de assimilar mudança.
Ela pode ser responsável pelo sucesso ou até mesmo o fracasso das empresas, o que ocorre, neste caso, principalmente quando as péctos básicos como ética, valores, comportamentos, entre outros não são bem avaliados.
----------------------------------------------
8.0 - Ética e Responsabilidade Social
----------------------------------------------
Abordamos neste capítulo, a ética e a responsabilidade social nas organizações.
Quando analisamos a ética, estamos tratando de um tema complexo dentro do mundo dos negócios. As organizações que não seguem preceitos éticos acabam sendo mal vistas no mercado, o que contribui para o seu fracasso em médio e longo prazos.
Quanto a responsabilidade social, é um tema moderno que trata especialmente das ações sociais propostas pela organização em benefício da comunidade, assemelhando-se as responsabilidades que, até recenemtente, ficavam a cargo exclusivo do estado.
8.1 - Ética
Quando se pensa em ética, relaciona-se a ela um conjunto de posturas e valores que norteiam os acertos e erros na relação a pessoas e destas com o ambiente.
Pode-se tornar como exemplo os executivos que percebem salários infinitamente superiores aos dos subordinados e a supremacia do interesse privado sobre o interesse público na realização de obras públicas.
Além disso, as questões éticas relacionam-se com a própria presença, o papel e o efeito das organizações na sociedade.
Existem ainda os níveis sociais da ética, que abrangem aqueles encontrados na empresa e na sua relação com o restante da comunidade.
Há dois principais níveis: a ética na administração e nas políticas internas, e a ética individual. Na administração e nas políticas internas, a ética deverá estar presente nas relações entre os empregados e empregadores. No nível individual, é praticada, de acordo com Maximiano, diretamente entre os indivíduos da organização, e seus efeitos são expandidos, influenciando diretamente o clima organizacional.
- Sistemas de Valores de Confúcio, Aristóteles e Kant:
Os valores que cada sociedade adota para estabelecer as normas de convivencia acabam por efetar direta ou indiretamente as organizações, que, por sua vez, também estabelecem valores conforme seus objetivos. Maximiano esclarece que os filósofos contribuiram diretamente para a criação desses sistemas de valores que afetam a sociedade no ambito cultural, economico, político e social. Como expoentes da filosofia, destacam-se Confúcio, Aristóteles e Kant. Confúcio estabeleceu como princípio a norma da reciprocidade, segundo a qual cada um trata o outro como gostaria de ser tratado. Aristóteles considerou como virtudes específicas a política do bem estar e a conquista da felicidade pelo ser humano. Kant associou a ética à responsabilidade social, afirmando que cada um é responsável por toda a sociedade.
- A evolução dos processos éticos:
A evolução dos processos éticos como consequência das ações de gestores e funcionários das organizações acompanha o desenvolvimento da civilização. Os valores mudam de acordo com as mudanças ocorridas na sociedade. Atualmente, podemos ver organizações preocupadas com os direitos do idoso e da criança, com o meio ambiente, com responsabilidade social, etc.
Entende-se que essas transformações passam a ser mais perceptíveis quando se vive um momento em que as instituições se encontram combalidas, devido a uma crise de valores éticos nos mais diversos segmentos da sociedade.
- Estágios de desenvolvimento moral:
Segundo Maximiano, considerado o contexto das organizações, o desenvolvimento moral pode ser dividido em três estágios:
1) Estágio Pré-Convencional: A organização é tida como individualista, pois seus colaboradores apresentam significativa preocupação em levar vantagem. O outro (que pode ser a comunidade, o empregador ou um colega) não é considerado muito importante. Não existem regras, atribuindo-se valor expressivo à obtenção de benefícios pessoais em quaisquer circunstancias, independente das consequencias que isso possa acarretar para o outro.
2) Estágio Convencional: O individualismo e a tentativa de obter vantagens pessoais permanecem, mas existe o receio de ser punido ao se buscar a concretização dos objetivos de forma desenfreada. A pessoa é limitada não por seus valores morais, mas pelas regras e convenções da sociedade em que está inserida.
3) Estágio Pós-Convencional: A pessoa tem comportamentos e atitudes alicerçadas por uma moral mais elevada e pura, em que o outro é respeitado não por causa de convenções, mas por causa de convicções.
8.2 - Responsabilidade Social
Como foi constatado, a ética evolui, e um avanço significativo vem ocorrendo com a preocupação das organizações em investir no bem estar da comunidade em que estão inseridas. O pensamento primeiro em torno da responsabilidade social é simples: a empresa existe por que a sociedade permite. Ela se utiliza dos recursos da sociedade para se estabelecer e lucrar, e nada mais justo que retribui este valor em forma de ações que visem à proteção e ao bem estar da sociedade.
Conforme exclarece Maximiano, a responsabilidade social baseira-se na premissa de que as organizações são instituições sociais, que existem com a autorização da sociedade, utilizam os recursos da sociedade e afetam a qualidade de vida da sociedade.
Há duas doutrinas opostas sobre responsabilidade social nas organizações. A primeira delas afirma que, como as empresas usam recursos da sociedade, é justo que tenham responsabilidadeem relação a ela. A segunda doutrina afirma que as empresas tem obrigações unicamente com os acionistas, não cabendo a elas resolver problemas sociais.
Diante da incapacidade do Estado em gerenciar as mais diversas demandas, a sociedade está se mobilizando para encontrar alternativas que supram as lacunas deixadas por ele. Os administradores tem a responsabilidade de conduzir pessoas, organizações, mas também de contribuir para a sociedade, a fim de tornar suas ações frutíferas, com objetivos claros e definidos.
Uma dessas formas de mobilização tem sido a criação de organizações sem fins lucrativos, conhecidas como Organizações Não Governamentais (ONGs) ou entidades de terceiro setor. Essas organizações vem crescendo com o apoio da sociedade e de empresas que compartilham o mesmo ideal: encontrar meios para amenizar os problemas sociais. Depois de incluídas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, elas podem atuar nas mais diversas áreas sociais, como educação, treinamento, entre outras. Como exemplo desse tipo de organização podemos citar a Cruz Vermelha, o Rotary Club, o Greenpeace, etc.
* A responsabilidade social pode ser exercida de várias maneiras. Resumidamente apresentam-se a seguir exemplos interessantes envolvendo a responsabilidade social das organizações:
1) O da defesa do consumidor
2) o da defesa do meio ambiente
De acordo com Chiavenato, a necessidade de defender o consumidor surgiu a partir da conciencia da sociedade de que o indivíduo sofre direta ou indiretamente os efeitos da organização. Da mesma forma, existe preocupação de defender o meio ambiente dos prejuízos que possam ser causados pelas organizações, afetando o equilíbrio natural.
Atualmente existe uma legislação específica para defender tanto os interesses do ambiente quanto os do consumidor.
* Leitura complementar:
Entendo que a responsabilidaed social das organizações e o comportamento ético dos administradores estão entre as tendências mais importantes que influenciam a teoria e a prática da administração no início do terceiro milênio. O debate sobre ética e a responsabilidade social é muito antigo e acentuou-se devido a problemas como: 
1) Poluição
2) Corrupção
3) Desemprego
4) Proteção de consumidores
EtC entre muitos outros que envolvem administração pública e/ou privadas.
Alguns estudiosos do assunto acham que as empresas tem responsabilidades com a sociedade e devem cumpri-las.
Outros pensam que a única responsabilidade das organizações empresariais é cuidar de seus acionistas. A polêmica está longe de resultar em consenso.
A evolução da ética, a idéia de que os códigos de conduta evoluem e, portando que há códigos mais evoluídos e mais atrasados, faz parte do conceito da ética.
No antigo testamdno, a orientação é "Olho por olho", mas o Novo Testamento pregai amai vos inimigos. Durante muito tempo, na Europa, e em outros lugares, os condenados eram torturados e executados em praça pública, em espetáculos a que a multidão assistia com divertimento. Na atualidade, os descendentes das pessoas que estavam nestas mesmas multidões não hesitariam de condenar essa prática. Até os anos 90, vigorava na áfrica do sul, a politica Apartheid, segundo a qual a maioria negra do país tinha menos direitos do que a minoria branca. O boicote internacional e os conflitos internos forçaram a obsolescência dessa política, resultando na integração recial e na democratização do país.
----------------------------------------------
9.0 - Áreas Funcionais da Organização
----------------------------------------------
- Gestão financeira e a aplicação de recursos dentro das organizações
- Importância das áreas funcionais como:
1) Gestão de Pessoas
2) Logística
3) Administração de Serviços
9.1 - Gestão Financeira:
Pode ser dividida da seguinte forma, segundo Oliveira:
a) Planejamento de Recursos Financeiros:
1) Análise de Orçamentos
2) Programação das necessidades de recursos financeiros
3) Projeções financeiras
4) Análise do mercado de capitais
b) Capitação de Recursos Financeiros:
1) Realização de emprestimos e financiamentos
2) Prestação de contas e análise de encargos financeiros de contratos
c) Gestão de Recursos Disponíveis:
1) Controle de vencimentos e reajuste de preço
2) Opeações bancárias (abertura e encerramento de contas, transferências)
3) Análise do fluxo de caixa, ingresso e saída de receitas
d) Análise de seguros
1) Análise do mercado securitário
2) Contratação de apólices
3) Administração de apólices
4) Liquidação de sinistros
e) Função Contábil:
1) Contabilidade patrimonial, amortização, depreciação, registro patrimonial
2) Contabilidade de custos e relatórios de custos
3) Contabilidade geral, demonstrações financeiras, contabilidade de contratos de emprestimos e financiamento
9.2 - Gestão de Pessoas:
* Pode ser analisada sobre dois pontos de vistas diferentes:
1) O primeiro diz respeito a questões burocráticas como contratação de funcionários, liberação de vale transporte e vale-alimentação, etc.
2) O segundo relaciona-se a questões mais voltadas para a gestão de recursos humanos, incluindo recrutamento, entrevista, seleção, treinamento, desenvolvimento pessoal, integração e avaliação de desempenho.
* A área de gestão de pessoas tem normalmente as seguintes funções:
1) Planejamento:
a) Programação da necessidade de pessoal: Que tipo de profissional é necessário para atender as necessidades da organização?
b) Análise de mercado de trabalho
c) Pesquisa de recursos humanos
d) Orçamento pessoal
2) Suprimento e quadro de pessoal:
a) Cadastramento de candidados a emprego
b) Recrutamento
c) Seleção: exames psicotécnicos, médicos, teste de conhecimento profissional
3) Gestão de Recursos Humanos:
a) Movimentação de pessoal, transferencias, promoções, processo de admissão e demissão
b) Análise de cargos e salários
c) Controle efetivo em relação ao pessoal, como cartão ponto e outros
d) Orçamento pessoal
e) Relações com sindicatos
4) Desenvolvimento de recursos humanos:
a) Avaliação de desempenho
b) Acompanhamento de pessoal
c) Treinamento
5) Pagamentos e recolhimentos:
a) Folha de pagamento
b) Encargos sociais
c) Rescisão de contrato de trabalho
d) Auxílios
6) Concessão de benefícios:
a) Assistência médica
b) Empréstimos e financiamento
c) Lazer e assistência social
7) Cumprimento de obrigações legais:
a) Medicina do trabalho
b) Segurança do trabalho
c) Ações trabalhistas
Pela abordagem a cima, percebe-se que a gestão de recursos humanos tem suma importância para as organizações e, portanto, esse tema será analisado com mais profundidade em outras disiplinas.
9.3 - Logística:
Segundo Kotler, a logística envolve planejamento, implementação e controle de fluxo físico de materiais, produtos finais, e informações correlacionadas, desde o ponto de origem até os pontos de consumo, a fim de atender as exigências dos clientes e obter o lucro.
Em poucas palavras, uma boa logística envolve levar o produto certo até o cliente certo, no lugar certo, na hora certa.
Como é utilizada desde a produção até a chegada do produto ao cliente final, a logística é fundamental para otimização dos processos dentro das organizações, devendo, para isso, envolver os menores custos possíveis.
9.4 - Administração de Serviços
De acordo com cobra, a definição de serviços é genérica. Eles podem ser entendidos como "tarefas intangíveis que satisfaçam as necessidades do consumidor final e usuários de negócio". O serviço diferencia do produto justamente pela sua intangibilidade, ou seja, não pode ser tocado, armazenado.
É importante ressaltar o crescimento desse segmento no mundo moderno. No Brasil representa cerca de 57% do PIB, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A economia dos países desenvolvidos e em desenvolvimento é mais dependente do setor de serviços do que da agricultura ou mesmo da indústria.
Dados estatísticos informam, aindaque, na próxima década, a área de serviços será uma das que mais crescerão no mundo.
Segundo Oliveira, a administração de serviços pode ser identificada da seguinte forma:
1) Transportes: Planejamento e administração de frota de veículos
2) Serviços de apoio: Manutenção, conservação e reformas de edificações, instalações elétricas, relações públicas, segurança, serviços jurídicos.
3) Patrimônio Imobiliário: Alienação, locação, reforma, construção e documentação de imóveis.
* Leitura complementar:
A percepção que o comprador tem da qualidade de um serviço se revela na hora da verdade, o momento em que o cliente se encontra com o provedor de serviço se revela na hora da verdade, o momento em que o cliente se encontra com o provedor de serviço. Na realidade, o pessoal da linha de frente do serviço é que se defronta com mais frequência com o consumidor.
São considerados da linha de frente de uma empresa de serviços: o pessoal de check-in de empresas aéreas, o pessoal da recepção do hotel ou hospital, os caixas de bancos e assim por diante.
O pessoal de atendimento de segunda linha também encontra o consumidor satisfeito ou insatisfeito. Após um atendimento complicado no check-in, por exemplo, o passageiro carrega para dentro do avião todo o seu mau humor, ávido por despeja-lo no primeiro comissário que encontrar. Há uma conjunção de atendimentos desencontrados que refletem o mal-estar. Por essa razão, as empresas de serviços devem manter a qualidade de seus serviços em cada encontro com o consumidor. Na realidade, um serviço é um desenrolar de atividades em cadeia. Daí o nome de cadeia de serviços. Numa empresa aérea, hotel, hospital, é preciso que os serviços tenham boa qualidade a cada passo em que ocorra um novo atendimento. Se em algum momento da cadeia de serviços ocorrer um encontro inadequado, haverá insatisfação.
* Para concluirmos, poderiamos afirmar que as determinantes da qualidade de um serviço podem ser:
1) Tangibilidade: Evidências físicas dos serviços
2) Confiança: Consistência do desempenho e dependencia que se tem do serviço
3) Responsabilidade: Comprometimento de todos na organização
4) Empatia: Colocar-se no lugar do cliente para perceber como ele se sente com o serviço
a) Gestão Financeira: captam-se recursos que atendam a todas as demandas da entidade.
b) Gestão de Pessoas: Trabalha com o capital intelectual da organização, é fundamental no planejamento, suprimento e desenvolvimento de recursos humanos.
c) Logística: Na definição contemporânea, fez surgir a necessidade de identificar aspectos fundamentais como armazenagem, estocagem, produção, transportes, distribuição, entre outros
d) Serviços: Passou a ter grande relevância para o relacionamento com os mais diversos tipos de clientes
----------------------------------------------
10 - Outras Influências da Administração
----------------------------------------------
10.1: Antecedentes do Marketing (3 FASES):
1) A Era da produção
2) A Era das Vendas
3) A Era do Marketing
* Tipos de Marketing:
1) Marketing de produto e de Serviço
2) marketing de Pessoas
3) Marketing de Lugar
4) Marketing de Causa
5) Marketing nas Organizações
* Conceitos Centrais do Marketing:
1) Produto
2) Trocas
3) Transações
4) Relacionamentos
5) Consumidor
6) Mercado
10.4 - Compostos do Marketing:
* Os 4 As do Marketing:
1) Análise
2) Adaptação
3) Ativação
4) Avaliação
* Os 4 Cs do Marketing:
1) Clientes
2) Conveniência
3) Comunicação
4) Custo
* Os 4 Ps do Marketing:
1) Produto
2) Preço
3) Praça
4) Promoção
* Os blocos passaram por vários estágios antes de atingir a integração entre seus membros do Mercado Comum do Sul:
1) Zona de Livre Comércio
2) União Aduaneira
3) Mercado Comum
4) União monetária
5) União Política

Continue navegando