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Excludentes de Ilicitude e Sanção Penal - Resumido

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Revisão Direito Penal aula 01 – Parte Geral - 09/10
Excludentes de ilicitude 
- Estado de necessidade;
- Legitima defesa;
- Estrito cumprimento do dever legal;
- Exercício regular de direito. 
São exceções em que há o fato típico, mas a ilicitude é afastada, são excludentes genéricas, na parte especial e leis esparsas também há outras excludentes, como por exemplo, aborto em caso de gravidez resultante de estupro. 
Há um rol de condutas que são classificadas como crime, e em certas situações essas condutas podem ser praticadas porque não há crime, são exceções. 
Estado de necessidade em furto famélico → agente furta para suprir a fome.
Exemplo: se um lutador de MMA tentar agredir um homem comum com intenção de matar e só houver um canhão para se defender está autorizado a usar, por ser único meio, também caracteriza legitima defesa.
Exemplo: se um navio afunda e só 1 cabe no barco para sobreviver, é licito matar o outro para sua própria sobrevivência
Exemplo: se em estado de necessidade A tenta matar B para sobreviver e B se defende e mata A não é considerado legitima defesa, pois a agressão de A não era injusta, requisito necessário, então se considera estado de necessidade também. 
Exemplo: dois caminhões vindo na sua direção, só acostamento para se livrar da morte, porem há um idoso no acostamento, então tem que decidir morrer ou matar o idoso, se matar o idoso não é crime, por foi em estado de necessidade.
OBS no estado de necessidade o sacrifício do bem jurídico deve ser igual ou de menor valor. 
Exemplo: se um cachorro tentar matar uma pessoa que o mata é estado de necessidade. Porém se cachorro é treinado e instigado a matar pelo treinador pode ser considerado legitima defesa. 
OBS não é considerado estado de necessidade se a pessoa criou a situação de risco.
Exemplo: se um homem colocar fogo no prédio e depois o resgate só puder salvar ele ou outra pessoa ele não pode matar o outro para ser salvo. 
Revisão Direito Penal aula 02 – Parte Geral - 23/10
Excludentes de ilicitude
Se houver excesso responde.
Excesso pode ser → doloso ou culposo. 
Exemplo: sujeito tenta roubar com uma arma e o agente reage e o desarma, legitima defesa, porem se após desarmar atirar na cabeça → excesso doloso na legitima def.
Estado de necessidade
Art. 24. Considera-se em estado de necessidade quem pratica para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito alheio, cujo sacrifício, nas circunstancias, não era razoável exigir-se.
§1º. Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
§2º. Embora seja razoável exigir-se o sacrifício de direito ameaçado, pena poderá ser reduzida de 1/3 a 2/3. 
Há estado de necessidade → real → perigo atual;
				 → putativo → agente imagina o perigo. 
					se evitável → responde por crime culposo;
					se inevitável → não responde por nada. 
OBS estado de necessidade também pode ser próprio ou alheio.	
Exemplo: 2 pessoas estão no bar e iniciam uma discussão, A vai para cima de B, que revida em legitima defesa, porém chega um C atrasado sem saber do que se trata e acha que A este sendo injustiçado, então C parte para cima de B e o ataca. Nesse caso é putativo e respondera se houver crime pela modalidade culposa, porque erro poderia ser evitado. 
Legitima defesa
Art. 25. Entende-se em legitima defesa quem, usando moderadamente os meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Pode ser → própria ou alheia.
Diferente do estado de necessidade, a legitima defesa admite se agressão for perigo iminente.
Agressão injusta entende se por uma atitude não amparada por lei. 
Exemplo: um homem violento tenta ser controlado pela PM que o agride, então o homem toma a arma do PM e o mata, nesse caso não há legitima defesa, porque a agressão não era injusta. 
Uso sempre moderado, se houver excesso será punível, porém é um critério que se verifica no caso concreto. 
Exemplo: um homem médio tenta agredir outro homem médio que saca uma arma e o mata não é uso moderado, não caracteriza como legitima defesa. 
É possível duas pessoas estarem em legitima defesa real ao mesmo tempo?
Não, só uma estará em legitima defesa real, a outra será putativa.
Estrito cumprimento do dever legal
Agente pratica uma conduta que é fato típico no cumprimento de seu dever.
Exemplo: atirador de elite que atira no bandido.
Exemplo: policial que entra em residência com mandado. 
OBS deve agir no limite da lei e a conduta precisa ser amparada por lei. 
Exercício regular de direito
Exemplo: medico que faz cirurgia, ao cortar pratica uma lesão corporal, mas não é crime.
Exemplo: lutador de boxe que nocauteia o adversário o deixando inconsciente, não é crime. 
Fato típico + antijurídico → teoria finalista bipartite → adotada pelo CP brasileiro no crime analítico. 
Culpabilidade é pressuposto para aplicação da pena. Se entende como a reprovabilidade social à conduta. 
Para ser punido é necessário ter os seguintes requisitos: IM. PO. EX.
1.Imputabilidade;
2. Potencial consciência da ilicitude;
3. Exigibilidade de conduta diversa.
OBS fato de ser psicopata não o torna inimputável, pois sabe que sua atitude é real.
OBS para se tornar inimputável por doença mental é necessário pericia, exemplo: esquizofrenia. 
Inimputáveis
Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
Imputável → maior de 18 anos, capaz, sem doença mental. 
Potencial consciência da ilicitude 
- não pode alegar que não conhece a lei;
- analisa a maioria das pessoas, se há conhecimento geral da sociedade, do homem médio sobre o fato;
- se a média da sociedade também não sabe, potencial consciência da ilicitude descaracteriza o crime;
- erro de proibição → erro na interpretação da norma → inevitável → exclui a pena.
								→ evitável → diminui a pena. 
OBS erro de tipo → exclui o dolo 
OBS erro de proibição → exclui potencial consciência da ilicitude.
Exigibilidade de conduta diversa
Exemplo: gerente de banco é obrigado a abrir o cofre porque seu filho está sob o sequestro de um criminoso com arma apontada para sua cabeça.
- obedecendo uma ordem que não é ilegal de um superior hierárquico.
- coação moral irresistível. 
Erro de tipo essencial → se inevitável → exclui o crime;
			 → se evitável → exclui o dolo.
Exemplo: fazer relação sexual com uma menor de 14 anos após uma balada universitária em que a menor estava bebendo e vestindo roupas e com estatura de mulher mais velha e omitiu a sua idade. 
Erro de tipo acidental → influi na sentença
- Erro quanto a pessoa “error in personae”.
Exemplo: queria matar um idoso e erroneamente mata um homem com 50 anos com aparência de idoso. Responderá pela intenção e não pelo resultado, como a intenção era de matar o idoso, entrara o agravante pela agente ser idoso e respondera então por homicídio doloso com agravante do agente. 
- Erro na execução / mira / aberratio ictus → art. 73
Exemplo: mirou no adulto, mas acertou a criança. 
Também responde pela intenção, como nesse exemplo era de matar o adulto, mesmo matando a criança, responde pela intenção de matar o adulto. 
OBS nos erros de tipo acidental quanto a pessoa ou na execução o agente responde pela intenção, vale mais do que o resultado.
Exemplo: se agente tenta matar A e atira e mata A e a bala ultrapassa seu corpo e atinge B o matando também, aplica-se o concurso formal de crimes, art. 70.
Art. 70. Concurso formal → quando agente pratica 2 ou mais crimes idênticos aplica a pena do maior com aumento de pena. 
No exemplo praticou crime doloso e culposo, aplica-se a pena do crime doloso com aumento de pena.
- Aberratio criminis → responde pelo mais grave.
Exemplo: jogou tijolo paraquebrar uma janela, porem na mesma hora pessoa abre a janela e tijolo acerta a sua face, responde por lesão corporal. 
Responde na modalidade culposa, se houver prevista essa modalidade no crime.
Como no exemplo não existe lesão corporal culposa, responde por dano. 
Erro sobre elementos do tipo 
Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
 
Descriminantes (excludentes) putativas (Erro de tipo essencial) 
§ 1º É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. 
Erro determinado por terceiro (Erro de tipo essencial)
§ 2º Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. 
 
Erro sobre a pessoa (Erro de tipo acidental error in personae) 
§ 3º O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
Concurso formal 
Art. 70. Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior. 
Parágrafo único. Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código.
Erro na execução (erro de tipo acidental aberratio ictus) 
Art. 73. Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. 
 
Resultado diverso do pretendido (erro de tipo acidental Aberratio criminis)
Art. 74. Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
Erro sobre a ilicitude do fato (erro de proibição)
Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único. Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
OBS inevitável = escusável = desculpável
OBS evitável = inescusável = indesculpável 
Revisão Direito Penal aula 03 – Parte Geral - 30/10
Culpabilidade e excludentes
- Imputabilidade → inimputáveis / doença mental / embriaguez total caso fortuito ou força maior;
- Potencial consciência da ilicitude → erro de proibição inevitável;
- Exigibilidade de conduta diversa → coação moral irresistível / obediência de ordem não ilegal de superior hierárquico. 
Imputabilidade → envolve capacidade → de entendimento / autocontrole
	→ inimputável → presunção absoluta → não comporta prova em contrario;
			 → é isento de pena;
			 → critério biológico;
			 → teoria da atividade → observa idade no momento do crime.
			 → se a doença mental ou retardamento → se no momento do crime tiver discernimento respondera;
			 → semi imputável → reduz pena → ½ - 1/3 ;
			 → desenvolvimento incompleto → QI abaixo do mínimo pode ser isento de pena, mas sera declarada medida de segurança. 
			 → embriaguez (art. 28, II) → actio liberta in causa;
					→ não excluía culpabilidade → regra;
					→ salvo → caso fortuito / força maior / alcoolismo.
					→ pode responder por dolo ou culpa;
					→ se for embriaguez parcial → reduz ½ - 1/3.
Coação irresistível e obediência hierárquica
Art. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
Concurso de pessoas
Existe alguns crimes em que o concurso é:
- eventual → exemplo: furto, eventualmente pode ser praticado por mais de 1;
- necessário → exemplo: associação criminosa, min. 3 pessoas; 
Eventual → unisubjetivo / Necessário → plurisubjetivo. 
Coautores → dividem execução do mesmo crime;
Participes → quem auxilia → materialmente;
Instigação → induz a pessoa. 
OBS participe não significa pena menor, é só um tipo de classificação. 
Art. 29. Quem de qualquer modo concorre para o crime incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade.
OBS teoria adotada → monista / unitária → todos respondem pelo mesmo crime.
§1º. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 – 1/3.
Não é absoluta → em exceções pode punir por crimes diferentes. 
		 → exemplo: aborto com consentimento da gestante;
				 → gestante → detenção 1 – 3 anos;
				 → médico → reclusão 1 – 4 anos;
		 → exemplos → corrupção ativa / passiva 
		 → OBS nesses casos a teoria adotada é dualista. 4
§2º. Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada pena deste; essa pensar será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 
O que é necessário para ser coautor?
- Liame subjetivo (adesão de vontade entre os dois)
OBS existe liame subjetivo ainda que o outro não saiba, este será coautor. 
Exemplo: empregada que insatisfeita com os patrões e percebendo movimentação estranha ao redor da casa deixa de proposito uma janela aberta para facilitar o furto dos indivíduos que estão vigiando a casa. 
OBS sem liame subjetivo → não há concurso de pessoas
				→ há autoria colateral (cada um responde pelo que fez, um não sabe do outro e não há liame subjetivo).
OBS autoria incerta → não existe liame subjetivo. Exemplo: 2 pessoas com a mesma ideia atiram na mesma pessoa no mesmo momento e não se sabe quem matou. Nesse caso os dois respondem pela tentativa. 
OBS nos crimes culposos e alguns crimes → NÃO HÁ PARTICIPES
OBS nos crimes culposos → TODOS SÃO COAUTORES.
Revisão Direito Penal aula 04 – Parte Geral - 13/11
Participação de menor importância → responde pelo mesmo crime com diminuição de pena.
Cooperação dolosa distinta → responde pelo crime que queria praticar.
Art. 30 – comunicabilidade das circunstancias.
Exemplo: art. 121 – matar alguém → caput são as elementares do crime.
		§2º - qualificadores → motivo torpe, motivo fútil, etc. → são as circunstâncias. 
Circunstâncias podem ser:
- Caráter pessoal → não se comunicam autores e participes; 	 REGRA
- Caráter não pessoal → comunica a todos. 
EXCEÇÃO → comunica de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime, ou seja, quando faz parte da definição do crime também responde. 
	Exemplo: peculato → como é elementar do crime → se comunica.
	Exemplo: enfermeira que ajuda mãe a matar o filho em estado puerperal. Como estado puerperal é elementar do crime de infanticídio então se comunica, entra na exceção e a enfermeira também responde por infanticídio.
Resumindo...
Circunstâncias de caráter pessoal → é elementar do crime? Se sim → comunica;
									Se não → não comunica.
		 De caráter não pessoal → comunica sempre!
Sanção penal
Pode ser: pena ou medida de segurança (pra quem tem problema mental).
Penas → principais → privação da liberdade → reclusão ou detenção;
	→ alternativas → prestação pecuniária; perda bem ou valores; interdição; prestação de serviços a comunidade; limitação de final de semana. 
OBS primeiro fixa reclusão ou detençãoe depois substitui por uma pena alternativa, nunca alternativa primeiro.
OBS Reclusão → fechado / semiaberto / aberto;
OBS Detenção → semiaberto / aberto.
OBS os critérios não são absolutos, juiz pode fundamentar regimente diferente se justificar.
Pode ser → prisão / prisão e multa / multa
OBS todos os crimes há pena de prisão. 
Multa → min. 10 dias até 360 dias. 
Valor da multa → 1/30 salário mínimo até 5 salários mínimos.
Exemplo: 10 dias multas. 
1/30 do salário = R$31,23 (atualmente) x 10 dias = R$312,30 por dia 
OBS dinheiro multa vai para o fundo penitenciário.
Critérios para substituir prisão por penas alternativas. 
- crime doloso → sem violência ou grave ameaça / sentença menor que 4 anos;
- não ser reincidente;
- requisitos subjetivos – culpabilidade.
Critérios para fixar a quantidade de prisão 
Dosimetria da pena – critério trifásico
1ª fase
- fixa pena base usando critérios (art. 59) 
	- usando circunstancias judiciais – culpabilidade; antecedentes; conduta social;
						Personalidade, etc.
Exemplo: fixa pena base no mínimo 2 anos.
OBS não pode fixar abaixo do mínimo ou acima do mínimo. 
2ª fase
- pena base + circunstancias legais → agravantes ou atenuantes.
- art. 61 – 67 – genéricas
Exemplo: reincidência.
OBS prazo de 5 anos volta a ser reu primário, a reincidência não é para sempre. 
OBS não pode fixar abaixo do mínimo ou acima do mínimo. 
3ª fase
- resultado da 2ª fase + causas de aumento ou diminuição de pena (frações da pena).
OBS pode ficar abaixo do mínimo ou acima do máximo.

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