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Criação de ONG

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Faculdade Nova Roma
Terceiro Setor. Prof: Tibério. 
Aluno: José Anderson Pacheco Nunes. Matricula: 201410328.
O documento para criação da ONG deve atender, no mínimo, aos requisitos básicos dispostos pelo Código Civil (Lei nº 10.406/02), precisando conter necessariamente, sob o risco de ser considerado nulo:
- As denominação, os fins e a sede da instituição;
- Os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos integrantes;
- Os direitos e deveres dos associados/fundadores;
- As fontes de recursos para sua manutenção;
- O modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;
- As condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução;
- A forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas.
Além do que também deve-se atentar a Lei nº 13.019/14, conhecida como o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil – MROSC trouxe novas exigências com relação às suas normas de organização interna. Desta forma, é recomendável que as Organizações da Sociedade Civil – OSC que desejem celebrar parcerias com a administração pública tenham descrito em seus estatutos:
- Objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública e social;
- Que, em caso de dissolução da entidade, o respectivo patrimônio líquido seja transferido a outra pessoa jurídica de igual natureza que preencha os requisitos da Lei nº 13.019/14 e cujo objeto social seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta; e
- Escrituração de acordo com os princípios de contabilidade e com as Normas Brasileiras de Contabilidade.
Também deve constar na documentação, além das exigências legais acima descritas, sejam também incluídas outras normas ou regras que regulem a convivência daqueles que compõem a entidade, como:
- O prazo de duração da entidade;
- O endereço da sede;
- Se a instituição terá atuação em outras unidades da federação e de que forma, se for o caso;
- O modo como se representa ativa e passivamente;
- O modo como se representa judicial e extrajudicialmente;
- A definição de que os membros respondem subsidiariamente, ou não, pelas obrigações sociais;
- Se os associados respondem ou não pelas obrigações sociais;
- A informação de que ato constitutivo é reformável, ou não, no tocante à administração, e de que modo;
- A remuneração, ou não, de seus membros;
- O modo de constituição e funcionamento dos órgãos deliberativos;
- As hipóteses e condições para a destituição dos administradores;
- As condições para extinção da entidade;
- A destinação de seu patrimônio em caso de extinção.
As associações e fundações privadas, independente de possuir qualquer titulação (OSCIP, OS, CEBAS) podem remunerar seus dirigentes, desde que não participem de campanhas de interesse político-partidário ou eleitorais sob quaisquer meios ou forma. 
 	Sendo necessário observar os critérios e limites estipulados para a realização do pagamento e a definição do valor da remuneração:
– Primeiro, a remuneração é prevista apenas para os dirigentes que atuem efetivamente na gestão executiva das organizações, não alcançando, portanto, aqueles que possuem o cargo mas que nem aparecem na instituição.
– Em segundo lugar, o valor a ser pago aos dirigentes deve corresponder ao que é praticado pelo mercado na região ou área onde a entidade atua. Ou seja, não deve servir de parâmetro o valor pago a um gestor de uma organização de grande porte situada em São Paulo, para estipular a remuneração de um dirigente em uma modesta entidade sediada no sertão da Bahia, por exemplo.
– Por fim, o valor dessa remuneração precisa ser fixado pelo órgão de deliberação superior da entidade (assembleia geral, conselho curador/deliberativo/consultivo), devendo a decisão ser registrada em ata, e em se tratando de fundações, também ser comunicada ao Ministério Público.
Quando por exemplo uma empresa doa para uma ONG, ela pode ter uma porcentagem do Imposto de Renda deduzido, assim, em vez seu dinheiro ir para o governo, ajudará uma instituição que promove o bem-estar de comunidades carentes, especialmente crianças e adolescentes. Mas, isso só é possível para empresas que utilizam o modelo completo de declaração e essas doações têm um limite de valor que varia a cada ano. 
Doar recursos para instituições filantrópicas pode render benefícios tanto ao donatário quanto ao próprio doador. Graças às vantagens fiscais previstas na legislação, é possível praticar a responsabilidade social e ainda otimizar o pagamento de impostos. Um dos primeiros obstáculos é a complexidade dos dispositivos jurídicos. Há regras específicas para cada tipo de doação. 
O ponto de partida é conhecer a lei que permite às pessoas físicas o abatimento de até 6% do Imposto de Renda devido ao fisco. Embora seja a única vantagem para doadores individuais, só pode ser aplicada em doações para fundos dos direitos da criança e do adolescente cadastrados em conselhos municipais, estaduais ou federais. 
É preciso estar atento ainda à outra regra: a Constituição prevê que os Estados podem ter imposto sobre heranças e doações, o Imposto Sobre Causa Mortis e Doações, podendo ter alíquota diferente. A obrigação de recolhimento, exceto em bens imóveis, é do donatário. Mas, se a entidade não paga, a cobrança é transferida para o doador.

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