6. Vírus, viroides, virusoides, prions

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Vírus, Viróides, Virusóides e Prions
Professor: Gustavo Holanda
Disciplina: Microbiologia e Imunologia
Características Gerais
Tamanho entre 20 a 300 ηm.
Formados por estruturas “simples” de proteínas, lipídios e DNA/RNA.
São parasitas intracelulares obrigatórios.
São seres vivos ou não?
A vida pode ser definida como um conjunto complexo de processos resultantes da ação de proteínas codificadas por ácidos nucleicos.
Não possuem enzimas para a síntese proteica e a geração de ATP. 
Possuem muitos formatos diferentes.
Podem ser mortais ou não.
Organismos filtráveis.
Características Gerais
Podem infectar invertebrados, vertebrados, plantas, protistas, fungos e bactérias.
Os vírus que infectam bactérias são denominados bacteriófagos ou fagos. 
Ligação específica a um tipo célular. 
Receptores de membrana.
Fimbrias, pelos ou pili.
Cruzamento de barreiras entre espécies.
Disponibilidade de fatores celulares do hospedeiro em potencial necessários para a multiplicação viral. 
Estrutura Viral
Virion
Partícula viral completa e infecciosa composta por um ácido nucleico envolto por uma cobertura de proteína.
Capsídeo
Protege o Ácido Nucléico.
Composto por subunidades proteicas chamadas de capsômeros.
Estrutura Viral – Vírus envelopado
Envelope
Combinação de lipídeos, proteínas e carboidratos.
Podem apresentar espículas, constituídas por complexos carboidrato-proteína, que ajudam na proteção e na ligação viral. 
Estrutura Viral – Morfologia
Vírus helicoidal
Os vírus helicoidais lembram bastões longos, que podem ser rígidos ou flexíveis. O genoma viral está no interior de um capsídeo cilíndrico e oco com estrutura helicoidal.
Ex. Vírus da Raiva e Ebola
Estrutura Viral – Morfologia
Vírus Poliédricos (vários lados).
Maioria com forma icosaédrico.
Estrutura Viral – Morfologia
Vírus Complexos.
Ex. bacteriófago
Estrutura Viral – Tamanho
Estrutura Viral – Morfologia
DNA e/ou RNA
Fita única
Estrutura Viral – Morfologia
DNA e/ou RNA
Segmentado
Estrutura Viral – Morfologia
DNA fita dupla
Papiloma vírus humano (HPV), Herpesvírus.
DNA fita simples
Eritrovírus B19
DNA fita dupla segmentado
Rotavírus.
RNA fita simples positiva
Dengue, Febre Amarela, Hepatite C.
RNA fita simples negativa
Pneumovírus, Metapneumovírus humano.
RNA fita simples negativo segmentado
Influenza vírus, Hantavírus.
RNA de inserção no genoma celular (retrovírus) 
HIV
Replicação viral
Período Eclipse
Replicação viral
Replicação viral – Ciclo lisogênico e lítico
Replicação viral em animais – Adsorção
Sítios de ligação entre o vírus e a célula hospedeira.
Replicação viral em animais – Penetração
Pinocitose ou Fusão
Replicação viral em animais – Desnudamento
Liberação do ácido nucléico.
Cápsula e envoltório se desfaz.
Replicação viral em animais – Biossíntese de DNA
Ocorre no núcleo.
Replicação viral em animais – Biossíntese de RNA
Fita de RNA positiva
Fita de RNA negativa
Fita de RNA positiva + fita negativa
Replicação viral em animais – Maturação e liberação
Brotamento
Replicação viral em animais
Viróides
Menores e mais simples fitopatógenos conhecidos.
Molécula de RNA fita simples, circular, com forte estrutura secundária e desprovidos de proteínas.
246 e 401 nucleotídeos e não codificam proteínas.
Totalmente dependentes da célula hospedeira para sua replicação.
Parasitas intracelulares obritórios.
Acumulam-se no núcleo e alguns deles especificamente no nucléolo
Viróides - Sintomas
Malformações, epinastia, rugosidade e manchas necróticas e/ou cloróticas.
No caule de plantas lenhosas o encurtamento dos entrenós, descolorações, caneluras e necrose. 
Nos frutos e órgãos de reserva causam deformações, descolorações e necrose.
Virusóides
Pequenos RNAs satélites circulares.
Apresentam características físicas de viróides, porém diferem na seqüência, função e biologia.
Não se replicam de forma autônoma.
A sua replicação depende da co-infecção de uma célula hospedeira com um vírus auxiliar.
Os VL-satRNAs são subdivididos em: 
Membros dependentes de um vírus auxiliar do gênero Sobemovirus, os quais são encapsulados como moléculas circulares com forte estrutura secundária; 
Membros dependentes de um vírus auxiliar dos gêneros Nepovirus e Polerovirus, os quais são encapsulados na forma linear.
Os VL-satRNAs compõem-se de 220 a 457 nt.
Formas circular e linear
Prions
São proteínas normalmente encontradas nas células. 
Não tem genoma. 
Os príons normais são chamados PrPcel.
Príons “anormais” são chamados PrPsc.
Prions
Agregados de prions anormais forma depositos amiloides e fibrilas.
Leva a pertubação no funcionamento do encéfalo.
Prions - Scrapie
Prions – Encefalopatia espogiforme bovina
Prions – Seres Humanos
Prions – Encefalopatia espogiforme bovina
O maior risco é a possibilidade de transmissão a humanos.
Cuidados com a carne e restos de matadouro.
Pessoas que estiveram no reino unido: transfusões proibidas.
Proibição de vacinas importadas.
Diagnóstico
Presença de degeneração espongiforme.
Coloração por imuno-histoquímica com anticorpos específicos.