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VÍrus da dengue

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Vírus da Dengue 
Educação, Saúde e Meio 
Ambiente 
 Alunos: 
Vinícius Sousa de Lima – 4902455 
Luma D’avila Pereira – 4902381 
Tarsila Lopes – 4902366 
Jodney Lima – 4902418 
 
 
História da Dengue 
 O Aedes aegypti é originário do Egito. A dispersão pelo mundo 
ocorreu da África: primeiro da costa leste do continente para as 
Américas, depois da costa oeste para a Ásia. O vetor foi descrito 
cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi 
denominado Culex aegypti. Culex significa “mosquito” e aegypti, 
egípcio, portanto: mosquito egípcio. O gênero Aedes só foi descrito 
em 1818. Logo verificou- se que a espécie aegypti, descrita anos 
antes, apresenta características morfológicas e biológicas 
semelhantes às de espécies do gênero Aedes – e não às do já 
conhecido gênero Culex. Então, foi estabelecido o nome Aedes 
aegypti. 
 
História da Dengue 
 As teorias mais aceitas indicam que o A. aegypti tenha se 
disseminado da África para o continente americano por 
embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de escravos. 
Há registro da ocorrência da doença em Curitiba (PR) no final do 
século 19 e em Niterói (RJ) no início do século 20. 
 
Fatores Predisponentes 
 
 A doença foi introduzida em vários países, podendo-se resumir sua 
distribuição geográfica como pan-tropical , disseminando-se devido 
à existência de condições favoráveis como ambientais, 
relacionadas ao vetor ou a população . 
 
Quanto aos fatores ambientais , os vetores que transmitem o 
dengue conseguem um habitat favorável para sua reprodução em 
áreas úmidas, com alta precipitação pluvial, altitude menor que 
2200 metros e temperatura média anual maior que 20 C. 
 
Fatores Predisponentes 
 
 O principal vetor em nosso meio é o Aedes aegypti , um mosquito 
com hábitos domésticos, de coloração escura com manchas 
brancas pelo corpo e pernas, medindo 5 a 7 mm de comprimento. A 
fêmea possui o hábito de picar durante o dia, principalmente duas a 
três horas após o amanhecer e algumas horas antes do anoitecer. 
Ela necessita de sangue humano para a maturação de seus ovos, 
colocando-os em criadouros artificiais tão comuns no meio 
doméstico, como vasos de plantas, reservatórios de água abertos, 
etc ... Após sete a dez dias eclodem as formas adultas do vetor. O 
macho alimenta-se exclusivamente da seiva das plantas. 
Fatores Predisponentes 
 
 Após a fêmea picar um indivíduo em fase de viremia, a replicação 
do vírus ocorre em suas glândulas salivares em oito a doze dias, 
quando esta se torna infectante por toda sua vida, em média oito 
semanas, e poderá picar neste período até 300 pessoas. 
 
O homem é tido como principal disseminador do vírus do dengue a 
longas distâncias por métodos modernos de transporte aéreos e 
terrestres, pois o raio de voo do vetor é relativamente pequeno. 
 
 
Fatores Predisponentes 
 
 Existe um maior risco e infecção em áreas com moderada ou alta 
densidade populacional, padrões de assentamento inadequados, 
habitações com ausência de água encanada e com recipientes para 
armazenamento da mesma inadequadamente vedados , coleta de 
lixo deficiente, proporcionando acúmulo de recipientes descartáveis 
e baixas condições sócio-econômicas. 
Após ser picado por um mosquito infectado, o indivíduo passa por 
um período de incubação que varia de 3 a 15 dias, em média 5 a 6 
dias. O período de transmissibilidade do homem para o mosquito 
inicia um dia antes do início da febre e vai até o sexto dia de 
doença, correspondendo a fase de viremia, quando surgem os 
anticorpos da classe IgG e IgM . 
 
Fisiopatologia 
 O vírus do dengue se replica dentro de células do sistema 
mononuclear fagocitário (macrófagos, monócitos e célulasB). Além 
disso, sabe-se que ocorre infecção de mastócitos, células 
dendríticas e células endoteliais. O vírus pode infectar os leucócitos 
do sangue periférico, fígado, baço, linfonodos, medula óssea, timo, 
coração, rins, estômago, pulmões e possivelmente o cérebro, 
sugerindo passagem pela barreira hematoencefálica. Após a fase 
febril (virêmica), o paciente pode se recuperar ou avançar para a 
fase de extravasamento, levando ao DH e/ou à síndrome do choque 
do dengue. 
Fisiopatologia 
 O pico da viremia plasmática e os níveis circulantes da proteína 
NS1 não estrutural do vírus do dengue relacionam-se com a 
gravidade das infecções causadas pelo dengue. O aumento do 
número de células infectadas resulta na maior produção de 
citoquinas inclusive TNF-α e IFN-α e outros mediadores químicos. 
OTNF-α e o IFN-α também levam à ativação de outras células 
dendríticas, infectadas ou não com o vírus11,12. A liberação de 
diversas citoquinas e mediadores é responsável por uma maior 
permeabilidade vascular, extravasamento anormal de plasma, 
hipovolemia, choque, e alterações hemostáticas. Além disso, há 
evidências que mostram que as células endoteliais também sofrem 
apoptose, causando ruptura da barreira das células endoteliais e 
levando à síndrome de extravasamento vascular generalizado. 
 
Diagnóstico 
 A identificação precoce é crucial para o controle das epidemias. O 
vírus da dengue causa desde formas subclínicas, até quadros de 
hemorragia que podem levar ao choque e ao óbito. Além de 
sintomas, o paciente deve ter estado nos últimos 15 dias em área 
com casos de dengue ou em que existam mosquitos Aedes aegypti. 
O diagnóstico é essencial para avaliar a gravidade do caso e 
orientar o tratamento de acordo com a gravidade. 
 
Diagnóstico 
 Basicamente, o diagnóstico da dengue pode ser feito pelo 
isolamento do vírus, pela detecção do genoma viral, pela detecção 
de antígenos virais e sorologia (IgG e IgM). No entanto, os 
anticorpos IgM e IgG somente resultarão positivo após vários dias. 
Em muitos casos não é possível aguardar esses dias para que um 
diagnóstico seja definido. Por isso que exames complementares 
como o hemograma, a contagem de plaquetas, a prova do laço e as 
transaminases são realizados para auxiliar no diagnóstico. 
Diagnóstico 
Tipos de apresentação clínica da dengue: 
 - Dengue clássica 
 - Febre hemorrágica da dengue (FHD) 
 - Dengue com complicações 
 
 1) Dengue clássica 
 a) Nos adultos 
 A primeira manifestação é a febre, geralmente alta (39 a 40 ), de 
início abrupto, associada à dor de cabeça, prostração, dores 
musculares, nas juntas, atrás dos olhos e exantema (vermelhidão 
no corpo). 
Diagnóstico 
 Num período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os 
sintomas geralmente regridem. 
 
 b) Nas crianças 
Geralmente se inicia com febre alta acompanhada de sintomas 
inespecíficos: apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e 
diarréia. O exantema pode estar presente ou não. 
 Nos menores de 2 anos, as dores podem manifestar-se por choro 
intermitente, irritabilidade, apatia e recusa de líquidos, o que pode 
agravar a desidratação. 
 
Diagnóstico 
 Nota: É exatamente no final do período febril que eventualmente 
surgem manifestações hemorrágicas: sangramento nasal, gengival, 
vaginal, rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e 
hematomas), além de outros. Em casos mais raros, podem ocorrer 
sangramentos profusos no aparelho digestivo e nas vias urinárias. 
Nas crianças, também as formas graves se manifestam depois do 
terceiro dia, quando a febre começa a ceder. Nos menores de 5 
anos, o início da doença pode ser frustro, passar despercebido, e o 
quadro grave instalar-se como primeira manifestação reconhecível.Diagnóstico 
 2) Febre hemorrágica da dengue (FHD) 
 As manifestações iniciais são as mesmas da forma clássica, até 
que ocorra remissão da febre, entre o terceiro e o sétimo dia, 
quando aparecem as manifestações hemorrágicas (espontâneas ou 
provocadas), o hemograma mostra que as plaquetas caem para 
menos de 100 mil/milímetro cúbico) e a pressão arterial pode 
baixar. 
 3) Dengue com complicações 
 É todo caso que não se enquadra nas duas formas anteriores, dado 
o potencial de risco evidenciado por uma das seguintes 
complicações: alterações neurológicas, sintomas 
cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, 
derrame pleural, hemograma com glóbulos brancos abaixo de 1.000 
e/ou plaquetas abaixo de 50 mil. 
 
Diagnóstico 
 As manifestações neurológicas incluem: delírio, sonolência, 
depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, 
amnésia, paralisias e sinais de meningite. Geralmente, surgem no 
final do período febril ou na convalescença. 
 Os seguintes sinais de alerta indicam a possibilidade de quadros 
graves: 
 Dores abdominais fortes e contínuas;Vômitos persistentes; 
Tonturas ao levantar (hipotensão postural); Diferença entre as 
pressões máxima e mínima menor do que 2 cm Hg (por exemplo: 9 
por 7,5 ou 10 por 8,5);Fígado e baço dolorosos; Vômitos 
hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes; Extremidades das 
mãos e dos pés frias e azuladas; Pulso rápido e fino 
 
Diagnóstico 
 Diminuição do volume urinário; Diminuição súbita da temperatura 
do corpo; Desconforto respiratório. 
 A dengue é uma doença dinâmica que pode evoluir rapidamente de 
uma forma para outra. Assim, num quadro de dengue clássica, em 
dois ou três dias podem surgir sangramentos e sinais de alerta 
sugestivos de maior gravidade. Por essa razão, o Ministério da 
Saúde recomenda que os pacientes ambulatoriais retornem ao 
Posto de Atendimento para reestadiamento. Recomenda, ainda, 
que depois da primeira consulta os médicos preencham o “Cartão 
de Identificação do Paciente com Dengue”. Nesse cartão devem 
constar: identificação, unidade de atendimento, data de início dos 
sintomas, medição da pressão arterial, prova do laço*. 
Diagnóstico 
 Alguns dados do exame de sangue (hemograma), sorologia para 
dengue (resultado do exame de sangue específico para a dengue), 
orientação sobre os sinais de alerta, na presença dos quais o 
paciente deverá retornar com urgência, e o local de referência para 
atendimento dos casos graves na região. 
 
Tratamento 
 Não existe tratamento específico para combater o vírus. Sua função 
é combater a desidratação e aliviar os sintomas. 
 1) Hidratação oral 
 No primeiro dia: Administrar por via oral 80 mL/kg de peso 
corpóreo. EX: um adulto de 70 kg deve receber: 80mL x 70mL = 
5.600 mL ou 5,6 litros. 
 Atenção: 1/3 desse volume deve ser de soro caseiro (preparado 
com uma colher de chá de sal e uma de sopa de açúcar dissolvidas 
em 1 L de água fervida ou filtrada). Os 2/3 restantes podem ser de 
água, sucos de frutas, chás ou água de coco (recomendada). 
 Do segundo dia em diante até a febre desaparecer: Administrar por 
via oral: 60 mL/kg. 
Tratamento 
 Em crianças oferecer: 50mL/kg a 60 mL/kg de peso de soro caseiro 
a cada 4 ou 6 horas. Se houver vômito ou diarréia, esse volume 
deve ser aumentado. Não há restrição para o aleitamento. 
 2) Sintomático 
 Para combater a febre alta e as dores. 
 a) Dipirona: É o analgésico/antipirético de escolha. Nas crianças 
usar 1 gota/kg de peso de 6/6 horas. Nos adultos, 20 a 40 gotas ou 
1 comprimido de 500 mg de 6/6 horas. 
 b) Paracetamol: Em crianças 1 gota/kg de peso de 6/6 horas. Em 
adultos 1 comprimido de 500 ou 750 mg de 6/6 horas. Respeitar as 
doses máximas porque o Paracetamol em doses mais altas tem 
toxicidade hepática. 
Tratamento 
 Notas importantes: 
 Antinflamatórios estão contraindicados por causa do potencial 
hemorrágico; 
 Jamais usar antitérmicos como AAS, Aspirina, Melhoral, etc, 
podem causar sangramentos; 
 Não comer alimentos que eliminem pigmentos avermelhados na 
urina e nas fezes (beterraba, açaí, etc.) que possam ser 
confundidos com sangramento. 
 Para combater os vômitos: 
 
 
 
 
Tratamento 
 Metoclopramida (Plasil e outros) e Dimenidriminato (Dramin e 
outros) podem ser usados 3 a 4 vezes/dia; 
 O prurido, que pode ser incômodo, dura de 3 a 4 dias. Pode ser 
tratado com banhos frios e compressas com gelo. Nos casos mais 
rebeldes administrar antialérgicos comuns. 
Medidas de Prevenção e 
Controle 
 Antes de mais nada é importante nós lembrarmos de que o 
combate à dengue é uma responsabilidade dos governos, sejam 
eles da esfera federal, estadual ou municipal e da coletividade. 
 A coletividade deve participar das atividades que visem o combate 
à dengue, pois só a atuação conjunta do governo e da população 
levarão ao controle da doença em nosso município. 
 O nível municipal deve montar um sistema de vigilância 
epidemiológica da doença e um sistema de controle do mosquito, 
tendo para isto financiamento das ações pelo Ministério da Saúde. 
Medidas de Prevenção e 
Controle 
 O nível estadual é responsável pela coordenação da Vigilância 
Epidemiológica e responsável pelo diagnóstico laboratorial, 
medidas de controle em casos de epidemia, capacitação de pessoal 
para o trabalho de vigilância epidemiológica e controle e pesquisas 
na área. 
 Todos devem contribuir no controle da dengue, eliminando os 
criadouros do Aedes aegypti, da seguinte maneira: 
 cobrindo ou furando pneus; 
 usando areia grossa em pratos de vasos de flores; 
 ensacando e jogando no lixo vasilhames que possam acumular 
água; 
 virando de boca para baixo garrafas vazias; 
 tampando as caixas de água, etc. 
 
 
Medidas de Prevenção e 
Controle 
 Frente a situação epidemiológica e entomológica do país, foi criado 
pelo Governo Federal, o Plano de Erradicação do Aedes aegypti - 
PEAa, que foi implantado no Município de São Paulo após 
celebração de convênio firmado entre o Ministério da Saúde e a 
Prefeitura do Município de São Paulo, dando início a suas 
atividades em maio de 1998. 
 
 
 
 
• http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/curiosidades.html 
• http://drauziovarella.com.br/drauzio/artigos/dengue-2/ 
• http://digimagem.com 
• http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_
em_saude/dengue/index.php?p=4054 
• http://www.crmpb.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=
article&id=21872:dengue&catid=46:artigos&Itemid=483 
 
 
 
Referências Bibliográficas

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