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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Projeto de Pesquisa II 1 SILVA, I. F.; NARDI, J. H. R.; RITTER, M. G. Análise experimental de conectores de cisalhamento em vigas mistas. Artigo (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Comunitária da Região de Chapecó, Chapecó, 2018. ANÁLISE EXPERIMENTAL DE CONECTORES DE CISALHAMENTO EM VIGAS MISTAS1 SILVA, Iuri Ferreira da; NARDI, João Henrique Rizzoto; RITTER, Mario Gilsone; RESUMO Em busca de sistemas estruturais que se adequem as características de cada tipo de empreendimento, as estruturas mistas apresentam-se como uma solução viável, que visa a otimização dos materiais que a compõe. Para que ambos os materiais – aço e concreto – interajam como um só elemento, são comumente utilizados os conectores de cisalhamento. O presente artigo apresenta resultados de ensaios push-out de dois tipos de conectores, o Pino com cabeça - mais conhecido no mercado atual - e o Perfobond rib, que é constituído por uma chapa metálica furada com armadura passante. A finalidade da pesquisa foi analisar as resistências últimas e os deslocamentos em cada conector, assim como os custos de fabricação e instalação em vigas hipotéticas de vãos variados. Os conectores Perfobond rib se mostraram uma alternativa técnico-econômica viável por se apresentarem mais rígidos e menos dúcteis, onde obtiveram grande vantagem tendo resistência última no ensaio consideravelmente maior que o conector pino com cabeça, contraposto a isso o conector Pino com cabeça se mostra mais econômico tendo em vista os métodos construtivos que apresentam maior facilidade, agilidade e economia na execução. Palavras-chave: Estruturas mistas. Conectores de cisalhamento. Vigas mistas. Engenharia Civil. ABSTRACT Looking for new structural systems that fit to characteristics of each type of development, the mixed structures show themselves a viable solution that aims to optimize materials that make it. So which both materials – steel and concrete – Interact as a single element, commonly shear connectors are used. This scientific article presents results of push out tests of two types of shear connectors, the Stud Bolt – more known in the current market – and the Perfobond rib which is consisting of a perforated steel sheet with reinforcing steel. The purpose of this research was to analyze the ultimate strengths of the normal shear stresses and the displacements on each connector, as well as the costs of fabrication and installation in hypothetical beams of varied interspaces. The Perfobond rib connectors proved to be a viable technical-economical alternative because they are more rigid, and less ductile, in which obtained great advantage over the Stud bolt connector having higher ultimate strengths of the tests, in contrast the Stud bolt connector proved to be more economical in view of the constructive methods that present greater agility and economy in the execution. Keywords: Composite structures. Shear connectors. Composite beams. Civil Engineering. 2 1 INTRODUÇÃO Devido à alta competitividade que o mercado da construção impõe, erros na concepção estrutural ou ainda no superdimensionamento podem acarretar em onerosos custos ao final da obra. Sendo necessário que o engenheiro saiba o que é viável tecnicamente e economicamente para que tais problemas possam ser suprimidos ainda na fase de projeto. Com os avanços tecnológicos na indústria da construção civil, abriu-se um leque de possibilidades em soluções estruturais, como as estruturas mistas que buscam otimizar a interação entre aço e concreto, sendo nítido no mercado atual a necessidade de soluções mais econômicas sem perder a eficiência. As estruturas mistas, segundo a ABNT (2008), consistem em um elemento de aço simétrico em relação com plano de flexão, que pode ser um perfil I, tubular ou caixão, com uma laje de concreto acima de sua face superior. Conforme Alva e Malite (2005), em diversos países as estruturas mistas aço- concreto são bastante empregadas, pois apresentam uma solução competitiva em sistemas estruturais de edifícios e pontes. Porém no Brasil o sistema de estruturas mistas foi empregado recentemente e os avanços ainda são modestos. Para que ocorra a total interação do sistema aço-concreto, uma alternativa são os conectores de cisalhamento, que são elementos soldados no perfil metálico, para conferir aderência à interface aço-concreto. Tais conectores são imersos no concreto ainda fresco e depois da cura do mesmo, passam a ser solicitados com esforços de tração, compressão e cisalhamento. Apesar do grande número de publicações sobre os diversos tipos de conectores, a normatização brasileira ABNT (2008) não abrange amplamente os tipos de conectores. Tal fato possibilita o surgimento de um nicho de estudo sobre o comportamento entre os conectores em situação extrema de cisalhamento. Se tratando de mercado, e opções de conectores, existem diversos tipos, pino com cabeça, crestbond, Perfobond rib, os conectores confeccionados com perfil U e os treliçados. Sob o contexto supracitado, o engenheiro deve ter pleno conhecimento sobre o dimensionamento, análise estrutural e os materiais a serem utilizados, analisando as propriedades e custo de fabricação e instalação dos sistemas a serem utilizados. Deste modo é de suma importância a compreensão sobre os conectores, a ponto de saber julgar qual variação deve ser utilizada. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar o deslizamento na interface aço-concreto, diante de tensões normais de cisalhamento, e a viabilidade econômica de dois tipos de conectores de cisalhamento em vigas mistas, o pino com cabeça e o Perfobond rib descontínuo com armadura passante. Para isso foi necessário analisar o comportamento da viga mista através do teste push-out conforme a EUROCODE (2004), e com os resultados obtidos do teste, analisou-se o custo de instalação dos conectores, numa viga hipotética com vãos variáveis. 3 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Histórico das estruturas mistas Segundo Griffis (1994, apud Barbosa ,2016, p.7), as primeiras estruturas mistas datam de 1894 nos Estados Unidos, na construção de uma ponte e um edifício, onde as vigas metálicas eram envoltas pelo concreto com ideia inicial de apenas proteção do aço contra a corrosão e ação do fogo. Ainda segundo o mesmo autor, diversos estudos a respeito de estruturas mistas começaram a surgir na década de 20, como em 1923 no Canadá com a Dominion Bridge Company, e simultaneamente no Reino Unido, com o National Physical Laboratory, estudos foram realizados com base em vigas metálicas imersas em concreto. Os primeiros estudos realizados com enfoque nos conectores de cisalhamento foram realizados, segundo David (2007, apud Vianna, 2009, p.39) na Suiça em 1933, com o uso de conectores espirais, feitos de barras de aço na forma de hélice, sendo realizados ensaios de cisalhamento direto e flexão em vigas mistas. Ainda sobre o que apresenta os mesmos autores, em 1943 conectores em forma U e cantoneiras, também foram submetidos à ensaios, na Universidade de Lehigh e Illinois. Os conectores pino com cabeça, de uso mais difundido, tiveram estudos publicados pela primeira vez em 1954. Contudo, hoje com a crescente demanda deste tipo de sistema construtivo, vários trabalhos produzidos no Brasil, podem ser citados, entre eles destacam- se Malite (1990), Tristão (2002), Alva e Malite (2005), Vianna (2009) e Barbosa (2016). Zellner (1987 apud Vianna ,2009, p.43), expõe que o conector perfobond rib, inicialmente criando pela Leonhardt, Andrä and Partners, para aumentar a resistência à fadiga, de uma ponte de aço na Venezuela, como alternativa aos conectores Pino com cabeça, que possuem deficiência à talcaracterística. Os mesmos autores ainda afirmam que as vigas mistas podem ser tanto bi apoiadas quanto contínuas, sendo que no caso das bi apoiadas, o sistema misto apresenta maior eficiência pois o aço é predominantemente solicitado à tração e o concreto por sua vez à compressão. Já as vigas contínuas, pela existência de momentos negativos, tal eficiência é afetada, devido a diminuição da resistência à flexão que o concreto tracionado proporciona, além submeter a zona comprimida à flambagem local da viga de aço. 2.2 Interação aço-concreto Para Sales (2014), a interação aço-concreto é feita por meios mecânicos, atrito e aderência, já que as demais parcelas são destruídas nos deslizamentos da interface. Caso a ligação na interface seja garantida por conectores de cisalhamento, em serviço, o perfil metálico passa a ser tracionado, enquanto a laje de concreto apresenta uma região predominantemente comprimida, gerando assim uma interação completa. 4 Segundo Vianna (2009), se não houver ligação na interface aço-concreto, os dois elementos deformam independentemente e cada superfície terá deformações diferentes, provocando um deslizamento relativo entre elas, caracterizando uma interação parcial. Vianna também ressalta, que caso o elemento de aço esteja interligado com o de concreto por meio de conectores de cisalhamento, com resistência para resistir ao cisalhamento gerado na interface, os dois elementos tendem a se deformar como um único elemento. Para Malite (1990), não havendo interação completa, ocorrerá sempre um escorregamento relativo ao nível da ligação aço-concreto, ocasionando uma descontinuidade no diagrama de deformações. Ainda para o mesmo autor, as interações aço-concreto diferem-se pelo modo de colapso da estrutura mista. Onde em situações de interações completas existe o colapso pela ruptura do concreto ou pelo escoamento da viga de aço. Todavia a interação é definida como parcial caso a resistência ao cisalhamento dos conectores seja inferior à da viga de aço e à da laje de concreto, ocorrendo então um colapso por insuficiência da conexão aço concreto. Com base nos estudos de Kirchhoff e Neto (2005), os termos de interação aço- concreto completa e parcial, se baseiam, na existência ou não de escorregamento relativo entre as faces dos dois materiais – aço e concreto – onde para as interações completas considera-se uma ligação perfeita entre aço e concreto, ou seja, sem o deslizamento relativo. E para a interação parcial admite-se a possibilidade de escorregamento na região da interface. Cavalcante (2010) aponta que em consequência às diferentes propriedades mecânicas apresentadas tanto pela viga de aço quanto pela laje de concreto, o comportamento de tais materiais também seja diferenciado, de maneira geral com a viga de aço respondendo a solicitações de tração próximo a base do perfil, e a laje de concreto à compressão nas fibras superiores, o que pode ser aferido na figura 1. Figura 1 -Tensões e Deformação da viga e conectores Fonte: Cavalcante (2010) O mesmo autor salienta que a ligação entre aço e concreto é de extrema importância no dimensionamento de estruturas mistas e que tal ligação pode ser dividida em dois diferentes graus, conexão e interação. 5 2.3 Grau de interação Segundo Cavalcante (2010), o grau de interação está intimamente ligado com o deslizamento da laje de concreto em relação ao perfil metálico, onde podem se identificar três estados de interação. A interação total quando o perfil se torna completamente solidário à laje, de forma que o deslocamento na interface seja nulo. Já a interação é considerada nula, quando os materiais se deformam e atendem às solicitações de maneiras independentes. Em meio às interações total e nula existe a interação parcial, onde ambos os materiais continuam solidários, porém se caracteriza por certo deslizamento na interface aço concreto, devido a existência dos conectores de cisalhamento. Há de se observar a possibilidade da existência de diferentes posicionamentos da linha neutra (LN), podendo se concluir que para a interação total existe apenas uma LN entre os dois materiais (figura 2b), salientando o trabalho conjunto entre aço à tração e concreto à compressão. Para a interação parcial existe o trabalho em conjunto dos materiais, porém a distribuição das tensões entre os materiais se dá com ambos, aço e concreto, respondendo tanto a solicitações de tração quanto compressão (figura 2c). Por fim para a interação nula, denota-se que os materiais respondem de maneira completamente independente, desde para deformações como distribuição de tensões (figura 2c). Figura 2 - posicionamento da linha neutra (LN) Fonte: Cavalcante (2010, p.9) A norma ABNT (2008), em relação a interação completa, ratifica que para uma viga mista de alma cheia com a linha neutra na laje de concreto o somatório das resistências dos conectores de cisalhamento deve ser maior ou igual a tensão admissível do perfil metálico, ao mesmo tempo que a tensão admissível da laje de concreto deve ser maior ou igual a tensão admissível do perfil metálico, a linha neutra tende a se localizar na laje de concreto, devido a limitação da capacidade resistente, imposta pela viga de aço à tração na flexão. Já para viga mista de alma cheia com a linha neutra no perfil metálico, o somatório das resistências dos conectores de cisalhamento deve ser menor ou igual a tensão admissível da laje de concreto, ao mesmo tempo que a 6 tensão admissível do perfil metálico seja maior que a tensão admissível da laje de concreto, a linha neutra tende a se localizar no perfil metálico, devido a limitação da capacidade resistente, imposta pela laje de concreto. Já em relação a interação parcial, a mesma norma define que para uma viga mista de alma cheia com interação parcial o somatório da resistência dos conectores de cisalhamento tem que ser inferior às tensões admissíveis do perfil metálico e da laje de concreto, com isso passam a existir duas linhas neutras e ambos os materiais apresentam comportamentos distintos. 2.4. Conectores de cisalhamento Malite (1990) afirma que os conectores de cisalhamento têm como funções principais, absorver os esforços cisalhantes em duas direções e impedir a separação entre a viga de aço e a laje de concreto. Ainda segundo o autor, existem conectores rígidos e flexíveis, e a flexibilidade dos conectores está relacionada com as respostas às ações do fluxo de corte longitudinal, que se gera na interface aço-concreto quando funcionam como uma viga mista. Também traduz, numa relação de força no conector e um deslocamento (escorregamento) na interface da viga mista um tipo de comportamento “dúctil” representado na figura 3. Figura 3 - Diagrama força-escorregamento relativo aço-concreto Fonte: Malite (1990) Segundo Tristão (2002, p. 11): O comportamento dúctil caracteriza-se pela redistribuição do fluxo de cisalhamento longitudinal, de modo que, sob carregamento crescente, o conector continua a se deformar, sem romper, mesmo quando próximo de atingir sua resistência máxima. Nesse caso, pode- se admitir espaçamentos iguais entre conectores, objetivando otimizar a execução da viga mista. Consequentemente, o colapso de uma viga mista devido à ruptura da ligação aço-concreto será também do tipo dúctil. Veríssimo (2007), ainda caracteriza a ruptura entre os tipos de conectores, onde para conectores rígidos, que representam diminutos deslizamentos na 7 interface, a ruptura é frágil, com esmagamento ou cisalhamento do concreto, o que é indesejável. E por sua vez os conectores ditos flexíveis apresentam uma tendência a maiores deslizamentos na interface aço-concreto devido a deformação dos próprios conectores, sinalizando assim uma ruptura dúctil. Para Alva e Malite(2005), os conectores de cisalhamento mais utilizados são, os conectores do tipo pino com cabeça também conhecidos como stud bolt (figura 4a), as qualidades desse tipo de conector apresentam a mesma resistência em todas as direções, facilidade da fabricação e é soldado com um processo semi-automático ou eletofusão. Malite (1990) observa que o pino com cabeça se enquadra na categoria de conectores flexíveis, tal flexibilidade é garantida devido o formato, onde o pino com cabeça exerce função dupla, a de evitar o afastamento vertical entre a viga de aço e a laje de concreto e aumentar a resistência do conector, na forma de engastamento. O conector Perfobond rib (figura 4b), consiste em uma chapa retangular metálica com furos, onde, segundo Vianna (2009) durante a concretagem, o concreto preenche tais furos, assim formando cilindros que conferem ao sistema resistência longitudinal ao cisalhamento e evita o deslocamento vertical na interface aço-concreto. A autora ainda comenta que o desempenho deste conector pode ser maximizado através da passagem de armadura pelos furos. Tendo em vista as características dos conectores já existentes, Veríssimo (2007) propôs um novo conector, chamado de Crestbond (figura 4c). Este conector tem características similares ao Perfobond rib, porém tem a forma geométrica que favorece a passagem de armaduras, também apresenta uma ductilidade maior que a do Perfobond rib e preserva o comportamento rígido no estado de serviço. Outras vantagens que o autor apresentou foram o baixo custo e a geometria de chapa contínua que é ideal para sistemas com pré laje. Figura 4 – (a) Conector Stud Bolt. (b)Conector Perfobond rib. (c)Conector Crestbond Fonte: Veríssimo et al. (2006) 8 3 METODOLOGIA 3.1 Dimensionamento dos conectores para o ensaio Para o dimensionamento da resistência do conector Perfobond rib não se tem um cálculo específico em normas brasileiras, existem vários métodos de autores para o dimensionamento da resistência dos conectores, a que vai ser usada para o presente trabalho foi a proposta por Oguejiofor e Hosain (1996), que estabeleceram as equações 1 e 2 através da realização de análises numéricas. qu= 4,5.tsc.tsc.f'c + 0,91.Atr.fy + 3,31.n.d².√f'c (1) qr = 0,8.qu (2) onde: qu é a resistência do conector de cisalhamento Perfobond rib (N); hsc é a altura do conector (mm); tsc é a espessura do conector (mm); f’c é a resistência média do concreto à compressão (MPa); Atr é a área das barras de armadura transversal presente nos furos dos conectores (mm2); fy é a resistência nominal à tração do aço (MPa); n é o número de furos; d é o diâmetro do furo do conector (mm). A ABNT (2008) estabelece duas equações para dimensionamento de conectores pinos com cabeça, onde a menor dos valores das equações 3 e 4 deve ser adotada para o dimensionamento. Qrd = 0,5.Acs.√fck.Ec γcs (3) Qrd = Rg.Rp.Acs.fucs γcs (4) onde: Acs é a área da seção transversal do conector; fck é a resistência característica do concreto; Ec é o módulo de elasticidade do concreto; Rg é um coeficiente para consideração do efeito de atuação de grupos de conectores, 1,00 para conectores soldados direto no perfil; Rp é um coeficiente para consideração da posição do conector, 1,00 para conectores soldados direto no perfil; 9 fucs é a resistência à ruptura do aço do conector; ycs é o coeficiente de ponderação da resistência do conector, igual a 1,25 para combinações últimas de ações normais, especiais ou de construção e igual a 1,10 para combinações excepcionais. Para a comparação no final do ensaio optou-se para que a carga axial fosse uma constante e não variável entre os conectores, então foi dimensionado os conectores para que as resistências ficassem valores iguais ou próximas, os conectores pinos com cabeça escolhidos para o dimensionamento tem diâmetro de 19 milímetros e altura de 12 centímetros, para verificar a resistência dele foi aplicado às equações 3 e 4 com os seguintes valores das equações 5 e 6, com o valor de fck igual a 30 MPa; Qrd = 0,5.284.√30.26071,59 1,25 = 100.466,83 Newtons (5) Qrd = 1,00.1,00.284.450 1,25 = 102.240,00 Newtons (6) Assim a resistência de cada conector pino com cabeça de diâmetro de 19 milímetros é 100,46 kN. Foi optado por fazer o teste com dois conectores pino com cabeça em cada mesa do perfil, tendo isso em vista, os conectores perfobond foram dimensionados com os dados das equações 7 e 8 para chegarem a uma resistência de duas vezes a resistência de um pino com cabeça; qu= 4,5.8.120.30 + 0,91.80.500 + 3,31.2.2,47².√30 = 246.096,6464 Newtons (7) qr = 0,8.251496,654 = 196.877,3171 Newtons (8) Chegamos aos valores de resistência para dois conectores pino com cabeça de 200,92 kN e a resistência do conector Perfobond rib de 196,87 kN. Segundo Oguejiofor (1994) o espaçamento mínimo entre os furos do conector deve ser maior ou igual a 2,25d e para as laterais é estabelecido d/2, assim o espaçamento entre furos é de 105,75 mm, e as do centro do furo até a extremidade é de 52,875 mm. Assim chegamos nas dimensões de fabricação do conector (figura 5). 10 Figura 5 - Dimensões do conector Perfobond rib Fonte: Elaborado pelos autores. 3.2 Preparação para o ensaio push-out Para a avaliação dos conectores de cisalhamento serão confeccionados para cada tipo de conector, três corpos de prova conforme indica a EUROCODE (2004), para obter um desvio padrão. A confecção foi realizada no Laboratório de materiais da UNOCHAPECÓ e dívida em quatro etapas, sendo elas confecção dos perfis com soldagem dos respectivos conectores, confecção das armaduras das lajes, confecção das fôrmas e concretagem dos corpos de prova. 3.2.1 Confecção dos perfis Optou-se pela fabricação dos perfis em relação a compra, devido ao alto custo de perfis laminados equivalentes ao recomendado pelo EUROCODE (2004), assim sendo definiu-se o aço USI SAC 350 para a produção. Os perfis foram fabricados atendendo às dimensões mínimas para o ensaio conforme a norma europeia já citada. Com os perfis prontos, foram soldados tanto pinos com cabeça quanto os Perfobond rib, sobre as mesas de cada perfil na quantidade conforme o dimensionamento descrito no item 3.1.1. 3.2.2 Confecção das armaduras A produção de todas as armaduras das lajes foi realizada com aço nervurado CA50 (fy= 500MPa), de bitola 10 mm como prescreve a EUROCODE (2004), em bancada de corte e dobra. A armadura foi confeccionada de forma de estribos a ser disposta bidirecionalmente, vertical e transversal (figura 6). 11 Figura 6 - Armadura vertical e transversal. Fonte: Elaborado pelos autores. 3.2.3 Confecção das fôrmas A execução das fôrmas, deu-se primeiramente pelo corte, com auxílio de serra circular das chapas de compensado plastificado de 10 mm de espessura. Após o corte, as peças laterais e os fundos que se encaixam nas mesas dos perfis metálicos da laje foram posicionadas junto aos perfis, dispostos na vertical. Em seguida as armaduras foram posicionadas. Os cobrimentos, segundo a figura x, das armaduras se deram conforme a EUROCODE (2004) ilustrados na figura abaixo. A partir das armaduras posicionadas, o fechamento frontal das fôrmas foi realizado. O travamento das armaduras para recebimento do concreto aconteceu como posicionamento de tensores confeccionados com barras roscadas de 12,5 mm de diâmetro na parte superior, a 20 cm do topo e outro a 20 cm da base das fôrmas. 3.2.4 Concretagem dos corpos de prova Na etapa de concretagem dos corpos de prova, foi utilizado concreto usinado produzido em central dosadora, cujo fck escolhido foi de 30 MPa. Anterior ao o lançamento do concreto, as mesas dos perfis metálicos foram lubrificadas com graxa para não ocorrer aderência química na interface aço/concreto. O lançamento ocorreu com o auxílio de carrinho de mão e pá, o adensamento deu-se pela utilização de vibrador mecânico com haste de diâmetro 32 mm. Durante a concretagem foram extraídos quatro corpos de prova cilíndricos de 10 cm de diâmetro de concreto, para posterior verificação do fck. 12 3.3. Procedimento do teste push-out O teste push-out consiste na aplicação de uma carga axial numa estrutura mista, composta por um perfil “I” metálico com conectores de cisalhamento soldados na face de ambas as mesas, e duas lajes concretadas nas mesas do perfil como apresenta a figura 7. Figura 7 - Carga axial P aplicada em viga metálica. Fonte: Elaborado pelos autores. Para se prosseguir para o teste push-out propriamente dito os corpos de passaram pelo período de cura ao ar de 28 dias, até que o concreto atingisse a resistência prevista. A partir da cura completa, a desforma foi realizada e então os corpos de prova foram encaminhados para os testes. Como foi dimensionado no item 3.1 a resistência de ruptura de cálculo máxima entre os conectores propostos foi de 201 kN, como o teste se trata de um cisalhamento duplo a carga aplicada no perfil foi de 402 kN. Para o teste a EUROCODE (2004), indica que a carga deve ser aplicada inicialmente em incrementos até 40% da carga de ruptura, em seguida, realizar 25 ciclos de carga/descarga com cargas de 5% e 40% da carga total estimada de ruptura. Após a fase cíclica, os incrementos subsequentes devem ser aplicados de modo que a ruptura do corpo de prova não ocorra em menos de 15 minutos. Deve ser medido continuamente durante o carregamento ou a cada incremento de carga o deslizamento longitudinal entre as lajes de concreto e a mesa da viga. 3.4 Pesquisa de custo Para o fator custo de fabricação, realizou-se pesquisas de preço na região de Chapecó-SC, foram encontradas 2 indústrias metalúrgicas que produzem chapas furadas, onde o preço do quilograma do aço era de R$ 6,5/kg e R$ 7,00/kg, o conector Perfobond rib utilizado pesa 1,37 kg, os valores unitários de mercado encontrados estão presentes na Tabela 1. Foram encontradas 2 distribuidoras de pinos com cabeça (sem anel cerâmico), R$ 4,62 para a fornecedora 1 e R$ 3,55 para a fornecedora 2, que também estão na Tabela 1. 13 Na pesquisa da solda foram apresentados os dois conectores para duas indústrias metalúrgicas do oeste catarinense, onde as mesmas passaram os custos para a soldagem dos dois materiais, o pino com cabeça por possuir a praticidade da solda por eletrofusão apenas uma metalúrgica apresentou um valor de soldagem de R$ 0,71 por pino referente a mão de obra em hora homem e consumo de energia pela máquina de solda em KWh, já para o Perfobond rib que necessita de solda do tipo MAG, apenas uma metalúrgica apresentou um valor para a soldagem do material de R$ 1,82 por conector. Tabela 1 – Preços dos conectores na região de Chapecó-SC Pino com cabeça Preço do pino com cabeça (R$/und) Preço da solda do pino (R$/conector) Custo final (R$/und) Fornecedor 1 4,62 0,71 5,33 Fornecedor 2 3,55 - 4,275 Perfobond Rib Preço de cada Chapa (R$/und) Preço da solda do chapa (R$/conector) Custo final (R$/und) Fornecedor 1 8,9 1,82 10,72 Fornecedor 2 9,59 - 9,59 Fonte: Pesquisa elaborada pelos autores. Na análise do custo dos conectores foram dimensionadas vigas mistas de um mezanino com 5, 7,5, 10 e 12,5 metros de vão com espaçamento de pilar a cada 5,5 metros, as dimensões dos conectores e a espessura e fck da laje do mezanino são as mesmas do teste push-out. Com o dimensionamento das vigas mistas para um carregamento de sobrecarga referente a um depósito de livros (4 kN/m2) com carga permanentes de revestimento (1,5 kN/m²) e luminárias, divisórias e pendurais (0,50 kN/m²) obteve-se os perfis com suas respectivas tensões admissíveis e números de conectores por viga, conforme mostra a tabela 2. Tabela 2 – Tabelas de perfis e número de conectores Vão Livre da viga (mm) Perfil Comercial Aproveita- mento do Perfil (%) Área do Perfil (cm2) Tesão Admissí- vel do Aço (kN) Tensão Admissível do Concreto (kN) Número de pinos com cabeça Número de PR- 2F 5000 W 200x31,3 95,86 40,3 1540,08 3107,81 25 13 7500 W 310x52 94,05 67,0 2834,87 4661,72 42 22 10000 W 410x85 89,44 108,6 4194,86 6215,63 68 35 12500 W 530x101 99,02 130 4971,11 7769,53 81 41 Fonte: Elaborado pelos autores. 14 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Com a realização dos ensaios push-out, observou-se o deslizamento entre a laje de concreto e a viga de aço, com auxílio de um transdutor de deslocamento, extraiu-se os seguintes resultados nos gráficos da figura 8 para o Perfobond rib e da figura 9 para o pino com cabeça. Figura 8 - Gráfico Carga x Deslizamento do conector Pino com Cabeça Fonte: Elaborado pelos autores. Seguindo na análise dos dados produzidos a partir dos ensaios push-out, o somatório das resistências dos conectores pino com cabeça, em relação á tensões normais de cisalhamento, foi de 530 KN e deslizamento máximo de 7,42mm na interface aço concreto, representando um acréscimo de 31,84 %, em relação a carga de resistência de cálculo (402 KN). Figura 9 - Gráfico Carga x Deslizamento do conector Perbobond rib Fonte: Elaborado pelos autores. 2,42 mm Pmáx = 530 kN 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 1 2 3 4 5 6 7 8 C ar ga (k N ) Deslizamento (mm) Pino com Cabeça - 120 ẟ=7,42 1,94 mm Pmáx = 770 kN 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 C ar ga (k N ) Deslizamento (mm) Perfobond Rib 2F - 120 ẟ= 7,7 15 Observou-se que o somatório das resistências às forças normais de cisalhamento dos conectores do tipo Perfobond rib chegaram a uma carga de 770 KN, com deslizamento máximo de 7,7 mm na interface aço-concreto em. Representando um acréscimo de 91,54 % em relação a carga de resistência de cálculo, além de uma eficiência de 45,28% a favor do conector Perfobond rib em relação aos conectores pino com cabeça, referente a de resistência a solicitações normais de cisalhamento finais. Neles podemos analisar que para no momento de carga de ruptura de cálculo para os conectores Pino com cabeça, o deslocamento observado foi de 2,42 mm, já para a carga de ruptura de cálculo do conector Perfobond rib o deslocamento verificado foi de 1,94 mm, caracterizando uma redução de 19,84 % em relação aos conectores pino com cabeça, o que pode confirmar a teoria de que conectores rígidos têm a tendência de apresentarem menores deslizamentos na interface aço-concreto, devido sua baixa ductilidade. No que se refere a plastificação, foi possível observar deformações em ambos os conectores conforme a Figura 10, abaixo. A maior deformação foi observada nos conectores flexíveis (Pino com cabeça) com 5,96 mm em relação à posição inicial, o que representou um decréscimo de 35,06 % em comparação à deformação observada no conector Perfobond rib que chegou a 3,87 mm em relação à posição inicial. Em relação às alterações visuais durante e depois dos ensaios, pode-se observar que os corpos de prova compostospelos conectores pino com cabeça, apresentaram um comportamento flexível conforme a figura 10c, apresentando maiores deslocamentos próximo às cargas de ruptura. Desta maneira a ruptura se deu de forma dúctil, antes no aço, logo com menores fissuras na laje de concreto. Assim que o pórtico atingiu carga de 530 kN os conectores pino com cabeça entraram em escoamento, onde a carga limite foi mantida e os deslocamentos continuaram a aumentar. Já para os conectores Perfobond rib (figura 10b), constatou-se uma maior deformação no concreto devido à maior rigidez destes conectores. Visto que para este caso a ruptura é considerada frágil, pois ocorre com o esmagamento e posterior colapso no concreto e não no aço, ocorrendo maior fissuração na na laje, no sentido frontal ao conector para as extremidades da laje de concreto como mostra a figura 10a. 16 Figura 10 – (a)Fissuração da laje de concreto; (b) Plastificação do Perfobond rib; (c) Plastificação do Pino com cabeça (a) (b) (c) Fonte: Elaborado pelos autores. Como pode se observar pela tabela 3, os conectores do tipo Perfobond rib, quando com dimensões fixadas e independentemente do vão em questão, sempre terão um custo mais elevado. Isso devido a maior quantidade de solda necessária e tempo de execução que acarreta num maior custo de mão de obra. Logo viabiliza de maneira executiva e também econômica a utilização dos conectores Pino com cabeça. Tabela 3 –Quantitativo de Valores dos conectores para as vigas Vão Livre da viga (mm) Perfil Comercial Número de Pinos com cabeça Preço total de Pino com cabeça (R$) Número de Perfobonds rib Preço total de Perfobond rib (R$) 5000 W 250 x 38,5 25 120 13 131,95 7500 W 360 x 72 42 201,6 22 223,3 10000 W 460 x 106 68 326,4 35 355,25 12500 W 610 x 125 81 388,8 41 416,15 Fonte: Elaborado pelos autores. Porém deve-se levar em conta a questão técnico-econômica, com a tabela acima pode-se perceber que para a viga de 7,5 metros o conector Perfobond rib tem um custo de 10,76% maior do que o Pino com cabeça, e para as vigas de 10 e 12,5 metros esse custo do Perfobond rib fica somente 8,83 % e 7,03 % maior que o do Pino com cabeça. Em contrapartida com a questão econômica que desfavorece o conector Perfobond rib, na questão técnica 17 ele mostra notável superioridade em relação ao Pino com cabeça, já que apresentou no ensaio, 45,28% maior resistência ao cisalhamento e 19,84% menos deslocamentos na carga de ruptura de cálculo do que o conector Pino com cabeça. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base nos estudos feitos, as estruturas mistas de aço e concreto surgem, como uma boa alternativa de solução estrutural, muito porque esse sistema busca a maximização das características de cada elemento, tanto a tração do aço quanto a compressão no concreto. Em meio a isto observamos que os conectores são de extrema importância para o equilíbrio de forças deste sistema, absorvendo esforços normais de cisalhamento que tendem a separar longitudinalmente e transversalmente aço e concreto em sua interface. Para a empregabilidade de ambos os conectores o método construtivo utilizado para a execução estrutural deve ser levado em conta, tendo em vista que quando soldado com máquina de solda de eletrofusão com anel cerâmico (Stud Welding), o conector Pino com cabeça apresenta eficácia na sua instalação in-loco com seu tempo de instalação sendo rápido e prático, já o conector Perfobond rib não tem a mesma tecnologia para instalação já que sua solda não pode ser feita por eletrofusão com equipamentos apropriados. Em contraposto a isso o Perfobond rib apresenta a vantagem de alteração nas dimensões de altura, furos e comprimento dos conectores, além de possibilitar a passagem das armaduras da laje por dentro dos furos do conector. Com o ensaio fica visível que o conector Perfobond rib é tecnicamente superior ao conector Pino com cabeça e no que se refere a questão econômica o conector Pino com cabeça demonstrou ser mais econômico em relação ao Perfobond rib, porém a comparação de custos entre os conectores não mostrou grande disparidade entre eles, tendo uma pequena vantagem para os conectores Pino com cabeça. AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaríamos de agradecer nossos pais por terem nos dado a vida, e incentivo para que nunca desistíssemos de nossos sonhos. Em segundo lugar agradecemos nosso professor orientador, Mario Gilsone Ritter e também o professor Carlos Eduardo Torrescasana, pelos ensinamentos passados, além dos técnicos do laboratório de estruturas da UNOCHAPECÓ pela prestatividade e o entusiasmo em colaborar para que essa pesquisa ocorresse. Agradecer também empresas que nos auxiliaram, cedendo material e informações pertinentes à realização deste artigo. 18 REFERÊNCIAS ALVA, G. M. S.; MALITE, M. Comportamento estrutural e dimensionamento de elementos mistos aço-concreto. Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 7, n. 25, p. 51-84, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2008). NBR 8800 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro. BARBOSA, WALLISON CARLOS DE SOUSA. Estudo de Conectores de Cisalhamento em Barras de Aço para Vigas Mistas de Aço e Concreto [Distrito Federal] 2016. Tese de Doutorado – Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. CAVALCANTE, O. R. O. (2010). Estudo de Conectores de Cisalhamento do Tipo ‘V’ em Vigas Mistas. Tese de Doutorado em Estruturas e Construção Civil, Publicação E.TD – 006/10, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 192p. CRUZ, P. J. S.; VALENTE, I.; VERÍSSIMO, GUSTAVO S.; PAES, JOSÉ LUIZ R.; FAKURY, R. H.; (2006). Desenvolvimentos recentes no domínio da conexão aço-concreto no contexto das estruturas mistas. 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