Buscar

M I N I S T É R I O D A E D U C A Ç Ã O

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

M I N I S T É R I O D A E D U C A Ç Ã O
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
DEPARTAMENTO DE DIREITO
Campus Universitário - Morro do Cruzeiro – DEDIR
35400-000 - Ouro Preto - MG - Brasil
Fone (31) 3559-1545
�
Direito Penal III
Prof. André de Abreu Costa
 Fiama Vitória de Souza Assis
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Definição: é a resposta penal dirigida ao agente (imputável ou semi-imputável) que comete um ilícito penal. O agente não possui a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou se comportar de acordo com o direito. Reconhece-se que o agente não possui capacidade de autogoverno e autodeterminação, mas mesmo assim o pune.
Art. 26 CP – É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Parágrafo único. A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Natureza: a maioria dos manuais aponta que as medidas de segurança possuem a natureza de sanção penal (resposta institucionalizada à prática da infração penal – retribuição e prevenção). Assim, o gênero ‘sanção penal’ comportaria duas espécies, sendo elas: as penas e as medidas de segurança. A sanção penal é, antes de qualquer coisa, uma resposta institucionalizada voltada a não realização de um comportamento contra faticamente esperado, isso é válido para as medidas de segurança. ‘Capacidade de Compreender a Mensagem Motivacional da Norma’, mas como a medida e segurança atesta que o agente tem problemas cognitivos, este não consegue entender e se comportar de acordo com a mensagem motivacional da norma. Se penas e medidas de segurança são espécies do gênero sanção penal, os institutos de um (guardadas as proporções) vão para o outro - ex: limites, progressão.
Opinião do André: as medidas de segurança não deveriam fazer parte da esfera penal. Faltam instrumentos necessários.
Outros autores também alegam que a medida de segurança não tem natureza de sanção penal. Eles defendem que é uma resposta penal, tendo como natureza a providência terapêutica. Assim, seria uma reação do direito penal voltada a alguém que praticou um ilícito penal, mas que não pode ser punido. Tira-se dela os reflexos da pena advindos da suposta aproximação.
 Requisitos para imposição de medidas de segurança: Aplica-se somente onde se aplicaria a pena se o sujeito fosse imputável. Decorre de uma sentença, não é providência médica.
Injusto penal: conduta típica e ilícita – o que afasta a tipicidade ou a ilicitude afasta, também, a medida de segurança.
 Não há crime quando não há culpabilidade:
Imputabilidade
Potencial conhecimento da ilicitude
Exigibilidade de conduta conforme o direito
 Art. 23 CP – Não há crime quando o agente pratica o fato:
Em estado de necessidade
Em legítima defesa
Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Inimputabilidade/ semi-imputabilidade: o agente deve ser inimputável, ou seja, quem perde a capacidade de autodeterminação e de autogoverno. O inimputável sempre será punido com medida de segurança. Já o semi-imputável deverá passar por uma análise para averiguar sua periculosidade.
Periculosidade: quando o agente representa um risco para ele mesmo ou para quem está a sua volta (juízo prognóstico). O fato de ter um transtorno mental não está intimamente ligado à periculosidade do agente. O CP presume que o inimputável é perigoso, mas quanto ao semi-imputável, isso deve ser provado.
Não ter sido extinta a periculosidade: não haverá medida de segurança se a periculosidade do agente tiver sido extinta por qualquer razão.
Espécies: (o professor Edvaldo defende a existência de quatro, enquanto o André defende a existência de dois). O CP reconhece duas espécies de Medidas de Segurança: a internação em hospital de custódia, o tratamento psiquiátrico (manicômio judicial) e o tratamento ambulatorial.
Internação - Medida de Segurança DETENTIVA (reclusão)
Tratamento ambulatorial – Medida de Segurança RESTRITIVA (detenção)
 Qualquer hipótese de medida de segurança deverá se encaixar em uma dessas duas espécies. O critério para isso é a pena, pois se RECLUSÃO deverá ser INTERNAÇÃO, se DETENÇÃO deverá ser AMBULATORIAL.
 	 Nisso, temos um problema em se tratando dos crimes de furto – reclusão.
STJ – Combinar a pena com a periculosidade para não haver discrepâncias. Os casos de internação são deixados para os mais graves.
Distinção com a pena
Fundamento:
- MEDIDA DE SEGURANÇA (periculosidade): está na noção periculosidade do agente (juízo prognóstico do judiciário - preenchido pela doença).
- PENA (reprovabilidade da conduta): está no nível de reprovabilidade da conduta do agente hígido mentalmente. A pena se sustenta no Juízo de reprovação.
Destinatários: 
- MEDIDADAS DE SEGURANÇA: se dirigem aos agentes inimputáveis e aos semi-imputáveis perigosos, assim definidos em sentença.
-PENAS: se dirigem aos agentes imputáveis, aqueles aptos a responderem por sua conduta criminosa.
Duração: 
- MEDIDAS DE SEGURANÇA: não possuem limites pré-estabelecidos, devem durar enquanto permanecer a periculosidade.
-PENAS: têm sua duração pré-definida pelo CP, o preceito secundário não pode extrapolar.
Finalidades:
-MEDIDAS DE SEGURANÇA: têm função terapêutica e preventiva.
-PENAS: têm função mista, sendo preventiva e retribuitiva.
Assim, a função preventiva é a mesma para as duas. O agente absorve a mensagem normativa, mas como os inimputáveis são incapazes de entender o caráter ilícito do fato ou de se comportar de acordo com a norma, nas medidas de segurança, o preventivismo deve ser entendido como um conceito utilitário. “Limita-se” o sujeito para que ele não pratique nenhum crime. A prevenção é baseada na capacidade racional prática que o CP diz que o inimputável não tem (capacidade de se motivar de acordo co a norma) 
Sistemas:
Duplo binário: (válido até 84). 
O semi-imputável respondia com pena E medida de segurança.
O imputável respondia com a pena.
O inimputável respondia com as medidas de segurança.
Vicariante: (após a reforma de 84). 
O imputável responde com pena
O inimputável com medida de segurança
O semi-imputável PERIGOSO responde com medida de segurança.
O semi-imputável NÃO PERIGOSO responde com a pena.
Obs: a periculosidade é um conceito jurídico preenchido com um conceito médico. É essa periculosidade que vai nortear qual a pena cabível ao semi-imputável.
Prazos: as medidas de segurança não podem se aproximar das penas, pois foram pensadas para serem diferentes. Estas possuem um prazo mínimo, mas não um prazo máximo. O CP diz que elas terão duração mínima de 1 a 3 anos e deve ser concretamente indicado na sentença absolutória imprópria. O critério de duração está na periculosidade do agente (perigoso para si e para os demais a sua volta). Como sua função é terapêutica, deve durar enquanto durar enquanto durar a periculosidade do agente. O CP busca a cessão da periculosidade, não a cura. Se cessar a periculosidade, cessa também a medida de segurança.
- Se a periculosidade cessa antes de acabar a duração mínima?
Alguns autores dizem que é necessário que esse prazo mínimo acabar para, só assim, poder fazer alguns exames.
O STF diz que não. Assim, a qualquer momento pode ser feito os exames para verificar se cessou a periculosidade do agente.
Para outros autores, estabelecer um prazo mínimo aproximaria as medidas de segurança das penas, com um viés retributivista.
Para o André, o prazo mínimo não serve para nada.
PRAZO MÁXIMO – O CP não estabelece porque a cessação das Medidas de Segurança (não da doença) será relacionada com o fim da periculosidadedo agente.
O STF e o STJ são pacíficos ao dizer que as penas tem limite ( em execução, não em condenação) de 30 anos e que a medida de segurança também está limitada ao prazo de 30 anos.
Assim, a medida de segurança pode cessar quando não houver mais a periculosidade do agente ou quando completar 30 anos de execução.
Antigamente, o STJ dizia que o limite era aquele previsto no preceito secundário do tipo praticado. O prazo limite para o crime é mais honesto com o sentenciado, aquele que deveria ser tratado e não punido. E, por isso, que a doença mental não deveria ser matéria de DP.
Prescrição da pretensão punitiva: máximo abstratamente previsto
Desinternação e Liberação: Se o sujeito está internado em hospital de custódia e foi verificado que a periculosidade cessou ele é DESINTERNAÇÃO.
Se o tratamento é ambulatorial ele é LIBERADO.
Mas a desinternação e a liberação são provisórias. Se, no prazo de um ano ele praticar algum ato demonstrativo da sua periculosidade ele volta para medida de segurança. Voltam-se os exames.
A doutrina reconhece a possibilidade de desinternação progressiva. Desinternação- tratamento ambulatorial (PROGRESSÃO DE REGIME).
Conversão: Sujeito em tratamento ambulatorial que demonstra incremento da sua internação pode ser passado para internação. Tratamento ambulatorial convertido em internação.
Conversão da pena em Medida de segurança. (a inimputabilidade é medida no momento da ação ou da omissão) - Superveniência de doença mental no curso da execução.
 Art 183. LEP Quando no curso da execução da pena privativa de liberdade, sobrevier doença mental ou pertubação da saúde mental, o Juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou da autoridade administrativa, poderá determinar a substituição da pena por medida de segurança.
Art 41. CP O condenado a quem sobrevém doença mental deve ser recolhido a hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, a outro estabelecimento adequado.
Art 108. LEP O condenado a quem sobrevier doença mental será internado em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico.
Para o André, esses artigos dizem a mesma coisa, um apenas complementando o outro. Se há a conversão para medida de segurança, o que vale são as regras da medida de segurança. Então, se a periculosidade cessa, a medida de segurança cessa.
Outros autores dizem que se há a conversão e cessa a periculosidade do agente, esse deve ser transferido para as regras da pena.
AÇÃO PENAL
-TGP: ação, processo e jurisdição.
Ação é um direito subjetivo (faculdade) púbico (manejado em face do Estado) autônomo e abstrato de pleitear ao Estado a tutela jurisdicional.
Definição: Todo caminho do direito penal passa pela ação. A classificação do direito penal leva em consideração o titular da ação penal pública ou privada. Alguns autores dizem que toda ação é pública (frente ao Estado) o que muda é a iniciativa. É ação penal pública quando a titularidade é entregue ao MP. É ação penal privada quando a titularidade é entregue ao particular.
AÇÃO PENAL PÚBLICA – titular: MP; Denúncia ( é o ministério público, enquanto órgão, não age na tutela do seu interesse, por isso fica adstrito)
Princípios
Legalidade: o MP quando se convence que há crime e autoria por dever de ofício, é forçado a propor denúncia, não age em interesse próprio. 
No JESP, essa obrigatoriedade é mitigada por transação penal e composição civil do dano. Está mitigada a forma legal. Princípio da obrigatoriedade: a partir do momento em que o MP se convence. Deve se convencer, visto que é o titular.
Indisponibilidade: Decorre da obrigatoriedade. Se o MP se convence da oferta a denúncia em favor de outrem (não em interesse próprio) não pode desistir. Como está em interesse de 3º, a partir do momento que inicia, não poderá desistir, indisponível. Se no curso do processo ele percebe que não há elementos para acusar, ele pode pleitear a absolvição. Ele NÃO poderá desistir.
 Intranscendência: (incontagiabilidade) Impõe que a propositura da ação só pode figurar entre autores e partícipes. (Princípio da pessoalidade) Não pode ultrapassar autores e partícipes. A responsabilidade civil é objetiva, enquanto a responsabilidade penal é subjetiva.
 Indivisibilidade (é um princípio norteador da ação privada). Se o MP está obrigado a propor ação penal, ele está obrigado a propor contra todos os envolvidos na ação penal. Decorre da obrigatoriedade, convencimento. MP- em dúvida, em favor da sociedade. Se estiver em dúvida quanto à autoria, propõe. 
Art 129 LEP A autoridade administrativa encaminhará mensalmente ao juízo de execução a cópia do registro de todos os condenados que estejam trabalhando e do dia de trabalho de cada um deles
-Denúncia: é a petição inicial da ação penal pública. O MP move a ação penal pública por denúncia.
I. Condicionada: quando há necessidade do suprimento de alguma condição para o MP poder ofertar a denúncia. Quando iniciada, não há mais a possibilidade de desistência, mesmo que a vítima mude de ideia. 
Condições:
Requisição do ministro da justiça quando a lei assim exigir.
Representação quando a lei assim exigir. (por a e b serem exceções, dever ser expressas em lei)
b.1. NATUREZA - JESP
A representação tem natureza de condição de procedibilidade. Significa que o MP só pode proceder a propositura da ação penal quando a condição houver sido suprida. 
JESP, informalidade, celeridade. Infrações penais de menor potencial ofensivo (art 98 da Const) Cível- menor complexidade. Lei 9099/95. Para contravenções penais e crimes cuja pena máxima não ultrapasse 2 anos.
TCO- termo circunstanciado de ocorrência. Audiência preliminar. Ao final dessa audiência, transição penal para a lei, verifica-se s a vítima quer oferecer representação. Ela não está no começo, como na regra, mas no meio. Por isso, a representação funciona como condição para prosseguir (prosseguibilidade). Em geral, a representação é condição de procedimentabilidade.
b.2 Titularidade (ordem)
- Ofendido
- Representante legal
- Sucessores- Cônjuge, ascendente, descendente e irmão- nessa ordem.
b.3 Destinatário ( representação, pedido e autorização da parte interessada).
Independentemente de ordem, a representação pode ser oferecida ao MP, autoridade judiciária ou autoridade policial. Delegado, promotor, juiz.
b.4 Forma
A representação não tem forma prevista em lei. É uma manifestação de vontade. Basta que o titular manifeste inequivocadamente a sua intenção.
b.5 Vinculação.
A representação não vincula o titular sem a representação. Sem a representação (condição para propositura) o MP não pode dar início a ação penal, porém, se houver a representação, ele não é obrigado a dar início. O MP é o titular e atua no lugar da vítima, mas deve-se convencer da autoria e da materialidade do crime para iniciar. Não inicia sem a representação, mas esta não o vincula.
b.6 Prazos 
A representação tem que ser oferecida sob pena de decadência (caducidade do direito), salvo disposição em contrário. A partir de 6 meses. A decadência te como termo inicial a ciência da autoria da infração penal. 
Decadência não tem interrupção, suspensão e etc.
b.7 Retratação
- Uma vez oferecida a representação, pode-se desistir?
A representação torna-se irretratável após oferecimento da denúncia. Então, antes do oferecimento da denúncia, pode (retratável).
Termo final: oferecimento da denúncia pelo MP. Se exerceu a finalidade para a qual foi criada, autorizar o MP para oferecer denúncia, torna-se irretratável.
- RETRATAÇÃO da RETRATAÇÃO. Desistência da retratação. Prazo de seis meses para a representação, a contar da ciência da ilicitude. Até o recebimento da denúncia. Podem-se retratar quantas vezes quiser desde que os prazos sejam respeitados – Lei Maria da Penha (11.340/06) –art. 16, 
Renúncia da representação. Correto: retratação (CP) para que a ofendida renuncie a representação é necessário audiência específica para isso, com ela, o ouvido o MP, antesdo recebimento da denúncia.
C.A.P.P.C
Fato-----------(inquérito policial)-------------MP(oferecer denúncia)---------------------juiz (recebendo/rejeitando)
Renúncia. Audiência. O processo já está instaurado.
STF 2012- ADI 4424; ADC19.
A audiência só existe se a vítima quiser, não faz parte do procedimento.
São duas as possibilidades que alei deu para ofendida retratação (como todo mundo) e renúncia - criação da lei Maria da Penha - (audiência própria para este fim)
TJMG – Não há essas duas possibilidades. Só há renúncia em audiência, para garantir a segurança do ofendido.
- Requisição do ministro da justiça.
II. Incondicionada: não há necessidade do suprimento de qualquer condição. Não precisa de autorização ou vontade da vítima.
Ex: FURTO- Ação Penal Pública. O MP promove a denúncia mesmo contra a vontade da vítima. É obrigada por ofício. REGRA GERAL.
No sistema brasileiro, a regra é a ação penal pública incondicional. O que for diferente disso dever ser expressamente falado Escolha política. Patrimonialização do DP- muito mais crimes contra o patrimônio.
Representação e requisição são condições. (Não têm forma e não vinculam o MP).
Há decadência na requisição? “Não sei”, por ausência de dispositivo legal. Há uma discussão doutrinária.
Art 102.
Há a possibilidade da retratação da requisição? Sim, pois não há justificação para o particular poder “voltar atrás” e o ministro da justiça não.
AÇÃO PENAL PRIVADA
Orienta-se por alguns princípios:
1º. Oportunidade/ conveniência: o particular decide se quer ou não (facultas agendi) – confere o direito, não a obrigação.
2º. Disponibilidade da ação penal privada
3º. A intranscendência da lei – mesma lógica da ação penal pública.
4º. Indivisibilidade – Tem que mover a ação penal privada contra todos os envolvidos.
Petição inicial própria – queixa/ queixa crime
A diferença entre denúncia e queixa se encontra apenas na titularidade, os requisitos formais são iguais. “dar notícia do crime”.
Quem é o titular de direito de queixa?
- Espécie de ação penal privada.
1- Estrita: a titularidade é do ofendido (sujeito passivo do caso criminoso, seu representante legal ou seus sucessores).
Qual o prazo para o oferecimento da queixa? Seis meses, salvo se a lei dispuser o contrário, prazo peremptório, começa a contar da ciência do autor da infração penal.
Obs: prazo material: conta o dia do começo, exclui o dia do fim.
Prazo processual: exclui o dia do começo, conta o dia do fim.
2 – Personalíssima: a titularidade é só do ofendido, mais ninguém.
Adultério . Art 236. Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento.
3 – Ação penal privada subsidiária de ação penal pública. Art 100. P. 3º/ Const. Art 5º LIX.
HIPÓTESES DE AÇÃO PENAL
Art 101 CP Quando a lei considera como elemento ou circunstãncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação penal pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público. 
-proceder por iniciativa do MP: ação penal pública.
- crime complexo: tipo formado a partir da junção de outros tipos. É figura típica formada a partir de outros tipos.
Quando um desses tipos que formam o crime complexo for de ação penal pública, o crime será de ação penal pública.
Ex: extorsão mediante sequestro.
Estupro não é crime complexo porque não tem dois tipos.
A lei diz que a ação penal será pública, ela não diz se será condicionada ou incondicionada, esta será prevalente para o art 101.
Art 129 CP Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem. Pena- detenção de 3 meses a 1 ano.
Ação penal pública e incondicionada, já que o artigo se omite. Entretanto, em 1995, com a lei 9099, foi alterada a natureza das lesões corporais.
Art 88, caput.P. 6º da lei 9099- transformou o que era ação penal pública incondicionada em lei penal pública condicionada em representação.
A lei 11340/06 (Lei Maria da Penha) – alterou novamente esta definição.
Art 41da lei 11340/06 (Lei Maria da Penha): as disposições da lei 9099/95 não se aplicam a lei Maria da Penha.
Despenalizadoras e descaracterizadoras (estas não seriam aplicadas à lei Maria da Penha). Assim, não haveria ação penal caso o réu aceite cumprir penas restritivas. Evitaria o processo e não contaria como incidência penal.
Composição civil do dano: há um acordo de uma composição em ambas e esta estará pronta para evitar uma sentença.
Transação: repara-se o dano integralmente.
Suspensão condicional do processo: Em um prazo de 2 a 4 anos, onde poderá ser extinta a pena. A lei veda essaa medidas descaracterizadoras e despersonalizadoras. 
Ações que declaram a lei Maria da Penha constitucional:
- ADI 4424
-ADC 19
Foram julgadas em 2012, o STF declarou constitucional. Quando constitui natureza leve, é PÚBLICA e INCONDICIONADA, assim não há possibilidade de renúncia.
Art 147 CP ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto grave.
Ação penal pública condicionada por representação. Continua cabendo renúncia.
Art 225, CP Nos crimes previstos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação. 
Parágrafo único. Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 anos ou pessoa vulnerável. 
Título VI - crimes contra a dignidade sexual.
Cap I liberdade sexual (213) - Ação penal pública condicionada a representação.
Cap II vulneráveis (217 A)- Ação penal pública condicionada a representação. Entretanto, no parágrafo único está escrito: Ação penal pública incondicionada, qual direito devemos aplicar? O que está escrito no parágrafo.
Art 213, CP Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a terconjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso.
P. 1º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 anos ou maior de 14 anos.
P.2º se da conduta resulta morte.
Ação penal pública condicionada à representação
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
Causas de extinção à punibilidade: são circunstâncias legais que tiram do estado o seu “direito” de punir. Prerrogativa de punir é melhor que direito de punir.
As causas extintivas de punibilidade precisam estar expressas na legislação.
Rol das causas extintivas
Art 107 CP Extingui-se a punibilidade (não é uma lista exaustiva)
Pela morte do agente
Pela anistia, graça ou indulto
Pela retroatividade de lei que não mais considera o fato xomo criminoso
Pela prescrição, decadência ou perempção
Pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada
Pela retrataão do agente, nos casos em que a lei admite 
Revogado
Revogado
 Pelo perdão judicial nos casos previstos em lei
Agente – sujeito ativo( autor/ partícipe). Decorre da personalidade da pena (CR/88 Art 5º XLV). Extingue toda e qualquer pena: privativa de liberdade, restritiva de direito, multa.
Certidão de óbito expedida em cartório, se ela for falsa, pode declarar “de ofício” o fim da punibilidade.
É possível desconstituir sentença transitada em julgado? Sim, desde que seja em desfavor do réu. Volta o processo.
III.Pela retroatividade da lei (...) abolitio criminis
Lei penal nova que retroage em benefício do réu (extra ativa). Descriminalização primária.
IV.prescrição, decadência ou perempção.
RT
 Art 103 CP Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do p 3º do art 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia.
A decadência para o DP é a perda em razão do não exercício de representação ou queixa. A decadência atinge dois modelos de ação (pública e privada). Contaa partir do conhecimento do autor do fato. Trata-se de prazo material, prazo peremptório, conta-se o começo e exclui o dia do fim (art 10 do CP). Terminando o prazo do MP, voe também perde o prazo
Ação penal privada subsidiária a ação penal pública
Art 100. P. 3º ,CP – 
- O MP não ofereceu denúncia.
- Seis meses para oferecer representação
- Seis meses para representação
Não pode-se dizer que o prazo ´de um ano, pois são DOIS prazos de seis meses.
Decadência, perempção e prescrição são perdas de direito.
Perempção: perda do direito de prosseguir com a ação penal- só ocorre na ação penal privada, só procede perante queixa.
Art 60 CPP
CADI- cônjuge, ascendente, descendente e irmão
Pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito nos crimes de ação penal privada.
Renúncia: é anterior ao início da sanção penal. Só ocorre na ação penal privada, são atos de indulgência particular.
É ato jurídico unilateral. Anterior ao início da ação penal. Pode ser expressa ou tácita – ato incompatível com o recebimento de ação (art 104). No juizado especial composição civil do dano.
Perdão: só surte efeitos jurídicos com a anuência da outra parte. Art 105- art 106, só surte efeitos para quem aceitar. Não é admissível depois de sentença condenatória.
Retratação do agente, os casos em que a lei admite.
RETRATAÇÃO: possibilidade de desistir da representação. Retirar o que disse.
Art 138. Art 139. Art140. 
Art 143. Art 342
(REVOGADO)
(REVOGADO)
Pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. Nãoé um caso de indulgência. É um caso onde a lei outorga ao juiz a não aplicar a pena no caso concreto. Só existe onde a lei prevê taxativamente que ele existe. A lei prevê que o juiz pode não aplicar uma lei.
Art 121 para lesão corporal culposa se admite perdão judicial
Art 120 natureza condenatória – não gera reincidência (opinião do André)
Natureza declaratória - não gera efeitos condenatórios (opinião do STF)
PRESCRIÇÃO
Definição: sanção por não ter exercido um direito em determinado prazo.
Atinge o Estado, enquanto a decadência atinge os particulares.
É a perda, por parte do Estado, de sua prerrogativa punitiva se não estabelecida dentro do prazo legalmente estabelecido.
A prescrição atinge dois momentos diferentes?
Aplicar a pena: dar sentença
Executar a pena:mesmo com a sentença, não se efetiva
Por que os crimes devem prescrever? Porque a prerrogativa do Estado de punir, não deve durar para sempre.Não há justificativa, retributivismo e prevenção, para que a pena seja aplicada muito tempo depois. As funções da pena são perdidas em razão do Estado poder punir a qualquer momento.
IMPRESCRITIBILIDADE
Regra: todos os crimes prescrevem. Existem, constitucionalmente, duas exceções.
Art 5º XLII e XLIV
Racismo (as formas de racismo previstas e lei são imprescritíveis) – negar acesso. Lei 7716/89
Ação de grupos armados contra a democracia
TPI. Decreto 4388/02. Art 5º
Tortura- imprescritível.
Tortura como crime, prescreve.
ESPÉCIES DE PRESCRIÇÃO
Pretensão punitiva: se ocorrer antes da sentença condenatória transitada e julgada - torna-se definitiva.
Propriamente dita ou em sentido estrito – conta para frente qual o termo inicial da prescrição. No dia em que o crime se consumar, quando tiver todos os elementos do tipo penal.
Art 110 A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.
P.1º. A prescrição, depois de sentença condenatória com trânsito em julgado para acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à denúncia ou queixa. 
Consumação do crime material: ocorre com a superveniência de resultado naturalístico.
Em caso de crime consumado, a partir da consumação. 
Prazo material. 
Art 10 CP. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário.
No caso de crime tentado, no dia em que cessou a atividade criminosa.
Em crimes permanentes, se protraem no tempo – ‘enquanto’, quando cessa a permanência.
Bigamia, quando se torna conhecido pelas autoridades públicas. 
Art 111. CP A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr:
Do dia em que o crime se consumou
No caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa.
Nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência. 
Nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração e assentamento do registro civil, da data em que o fato se tornou conhecido.
Nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos nesse código ou em legislação especial, da data em que a vítima completar 18 anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta ação penal.
- Antes da sentença transitar em julgado: PRETENSÃO DE PUNIR
-Depois da sentença transitar em julgado: PRERROGATIVA DE TORNAR A PENA APLICÁVEL.
Prescrição da prevenção punitiva: Art 10 CP - começa a contar do dia do fato, sabendo-se ou não quem é o autor do fato.
Art 111, inciso V. Tem-se um novo termo para a prescrição. O termo inicial da pretensão punitiva é até os 18 anos da pessoa, isso para crimes sexuais. Não é possível perder um direito, se eu não possuo condições necessárias para exercê-lo.
A ação penal é pública incondicionada.
Art 225 CP Nos crimes definidos no capítulo I e II desse Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação (dos crimes contra liberdade sexual e dos crimes sexuais contra vulnerável).
Exemplo: uma menina é estuprada aos 10 anos de idade, teoricamente ela tem até os 18 anos para dar a notícia. Caso a menina morra antes de completar os 18 anos (NÃO HÁ RESPOSTA PARA ISSO), 3 posicionamentos possíveis:
- morreu, mas o prazo continua contando normalmente.
-morreu, mas conta-se a partir da morte.
-morreu, conta a partir da data que a pessoa faria 18 anos. 
COMO CONTAR – qual o tempo necessário para que o crime prescreva
Leva-se em consideração o máximo de pena cominada e, em cima disso, deve-se comparar com o escrito no art 109 do CP
Art 109 CP A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo os dispostos nos parágrafos 1º e 2º do art 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:
Em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze
Em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze
Em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito
Em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro
Em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano, ou sendo superior não excede a dois
Em três anos, se o Maximo da pena é inferior a um ano
Parágrafo único aplicam-se as penas restritivas de direito os mesmo prazos previstos para as penas privativas de liberdade
Art 114 a prescrição da pena de multa ocorrerá.
Em dois anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada
No mesmo prazo estabelecido para a prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativamente ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada.
Os marcos interruptivos: interrupção da suspensão da contagem do prazo da pretensão punitiva em sentido estrito.
Interruptivo: zerar e marcar novo começo
Suspensão: conta. Para de contar. Conta de novo. Espaços temporais protraídos no tempo.
Começa a contar do dia do fato, os prazos anteriores ao zeramento são prescritos
Art 117 CP O curso da prescrição interrompe-se:
Pelo recebimento da denuncia ou da queixa
Pela pronúncia
Pela decisão confirmatória da pronúncia
Pela sentença condenatória recorrível
Pela publicação da sentença ou acórdão condenatório recorríveis
Pelo início ou continuação do cumprimentoda pena
Pela reincidência
P. 1º Excetuados os casos dos incisos V e VI deste artigo, a interrupção da prescrição produz efeitos relativamente a todos os autores do crime. Nos crimes conexos que sejam objeto do mesmo processo, estende-se aos demais a prescrição relativa a qualquer deles
P.2º Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o prazo começa a correr, novamente, do dia da interrupção.
Casos que geram a diminuição da contagem do prazo
Art 115 CP São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminosos era, ao tempo do crime, menor de 21 anos, ou, na data da sentença, maior de setenta anos
Imputabilidade penal >> 18 anos - CP
Capacidade >> 21 anos – CC/16
Em 2002, capacidade = imputabilidade
Com isso, o art 115 não foi revogado, mesmo que o seu fundamento deixe de existir.
Fato – recebimento da denúncia – prazo
Dosimentria da pena
Fixação da pena base art 59 (não pode extrapolar a pena base)
Fixação da pena provisória art 61 e 62 ( não pode extrapolar a pena base)
Fixação da pena definitiva (causas de aumento e diminuição – gerais e especiais) Pode extrapolar a pena base
Causas impeditivas da prescrição
Uma causa penal onde não tenha sido reconhecida a existência de crime
Art 116 Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre
Enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa a existência do crime
Enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.
Parágrafo único. Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre quando o condenado está preso por outro motivo.
Pretensão executória: 
Critério de divisão: prescrição da pretensão punitiva
Conceito: atinge a possibilidade do Estado de efetivar a pena imposta em sentença transitada em julgado “mesmo”.
Tem apenas uma espécie
Analisa a pena em concreto, completamente imposta em sentença transitada em julgado. Os patamares são os mesmos da outra espécie de prescrição (art 109)
- Corre pela metade quando o sujeito em menos de 21 anos (do mesmo jeito do anterior). Também se sujeita a prazos de interrupção e suspensão, mesmo que estes sejam por motivos diferentes do anterior.
Art 117 cp V e VI - Pela publicação da sentença ou acórdão condenatório recorríveis/Pelo início ou continuação do cumprimento da pena
Há outra possibilidade disso acontecer. Ex:Caso onde o sujeito desenvolva doença mental, mude para MS, mas não é convertida em MS, durante este tempo a pena está interrompida.
A reincidência interrompe o fluxo do prazo prescricional. Ex: O sujeito comete crime, é preso, foge (interrupção). Depois comete outro crime. Torna-se reincidente. A partir do cometimento do outro crime, é interrompido o prazo de prescrição. A reincidência se opera no momento do cometimento do outro fato.
A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão. Só a executória é atingida - a prescrição da execução.
Art 110 A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.
P.1º. A prescrição, depois de sentença condenatória com trânsito em julgado para acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à denúncia ou queixa. 
A reincidência gera a interrupção da prescrição executória e aumenta a prescrição executória em 1/3.
Art 116
Art 112
ANISTIA, GRAÇA e INDULTO 
Art 107
São atos de benevolência pública, privativos do presidente da República. Podem extinguir a pena ou comutá-la. Não apaga os efeitos secundários, pois só atingem a pena.
Graça (individual -solicitado) e indulto (coletivo- é feito por ato voluntário) são a mesma coisa.
PARTE ESPECIAL
-Homicídio: crime contra a vida. Crime comum.
Art 121 Matar alguém
Bem jurídico: vida humana extrauterina, não precisa ser viável - bem jurídico indisponível, não pode ser disposto pelo titular sem consequências jurídicas. Não é absoluto
Sujeitos que podem se envolver na infração penal (ativos).
Autor: quem tem o controle sobre o fato criminoso.
Partícipe: quem induz, quem incentiva o fato criminoso.
Concurso de pessoas
Sujeito passivo, pode ser próprio ou comum
Ofendido: o titular do bem jurídico atingido.
Crime próprio: quando precisa ostentar uma especificidade qualquer.
Crime comum: realizado por qualquer pessoa contra qualquer pessoa.
Elementos objetivos de natureza descritiva: MATAR ALGUÉM.
Homicídio simples
- Momento consumativo
Possibilidade de tentativa: quando o crime é tentado(iniciada a execução, o resultado não se verifica por circunstâncias alheias).
Crime material: grande possibilidade de ser tentado, pois o resultado só existe com a consumação. É preciso que o crime seja plurisubsistente, ou seja, dividir o iter criminis em várias possibilidades.
Homicídio: crime material; plurisubsistente; doloso
Dolo direto: quer a produção do resultado
Dolo eventual: não quer o resultado, mas assume o risco
Cabe homicídio com dolo direto e com dolo eventual
Ação penal pública incondicionada
Competência: tribunal
P.1º causa especial de diminuição da pena
- O que levou o sujeito a praticar o crime tem relevante valor social ou moral
“Logo em seguida a injusta provocação da vítima”
Homicídio qualificado
P.2º
Lei do feminicídio
-Sujeito pacífico determinado: mulher
Exclui os homossexuais.
Cabe ao magistrado dizer se é questão de gênero ou não.
I âmbito de violência doméstica (convívio) remete a lei Maria da Penha.
II menospreza a condição de mulher (isso é muito abrangente).
A pena é aumentada de 1/3 a metade. Já existia essa qualificação no crime de aborto. Pode aplicar junto com o aborto ou deve ser separado?

Continue navegando