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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SALINÓPOLIS CURSO DE ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO PROFº DRº JOSÉ LEÃO DE LUNA RELATÓRIO TÉCNICO DO CAMPUS UFPA SALINÓPOLIS Andrew Nunes Reis; David Miranda Ribeiro; Edson Maia Corrêa; Gabriela Souza Gaia Ian Moreira ribeiro; Leandro Eleres Silva; Maria Estefani Barros; Mateus Alves Lima Pablo Wendell Brazão; Paula Moura Cabral; Paulo Matheus Reis; Pedro Pereira Gomes Wellington Santos Oliveira; Wuanderson Lopes de Araújo; Yasmin da Cruz Mota Salinópolis – Pa 14 de dezembro de 2018. Resumo O seguinte relatório técnico do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), visa, através da disciplina de Higiene Segurança no Trabalho, demonstrar o local no qual reside o campus como prédio experimental. Com intuito de verificar situações de risco a segurança, relacionar a normas adequadas e sugerir possíveis soluções para os problemas encontrados em uma vistoria técnica. Utilizando como base as Normas Regulamentadoras Brasileiras (NR) e anexos da Associação de Normas Técnicas Brasileira (ABNT), com checklist sobre NR’s técnico buscando melhor compreendimento e adaptação da instituição, para cuidados com trabalhadores, discentes e visitantes do local. Possibilitando maior conforto e segurança no local, sem risco a integridade humana, disponibilizando atendimento adequado, infraestrutura correta com instalações e serviço de eletricidade, segurança em máquinas e equipamentos, ergonomia, sinalizações coerentes, saídas de emergência e melhor qualidade de ambiente de serviço. Adaptando apenas NR’s adequadas nas situações apresentadas, sendo numeradas de acordo com a sua identificação. Palavra – Chave: Segurança. Normas Regulamentadoras. Vistoria técnica. INTRODUÇÃO O presente relatório, trata-se das disposições das Normas Regulamentadoras que podem ser aplicadas à Universidade Federal do Pará – Campus Salinópolis, que está situada no endereço, rua XXXX, Nº XXX, bairro XXXXXXX da cidade de Salinópolis no Estado do Pará. Inaugurada em XX de XX de XXXX, a instituição é prestadora de serviços de Ensino Superior – Graduação certificada pelo XXXX e responde a uma unidade sede em Belém – Pará, portanto, o estabelecimento é caracterizado em termos técnicos como uma filial da unidade endereçada XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. Ao decorrer deste, fora feita uma vistoria prévia de acordo check – list e as disposições das normas introdutórias (NR 1, NR 2). Assim, foi possível visualizar melhor as problemáticas a serem melhores trabalhadas ao decorrer deste. Convém lembrar que, todo levantamento feito levou em consideração as NR’s existentes e quais poderiam ser encaixadas às dependências e empregados do campus, visando melhoria nas condições de trabalho, relações intrapessoais e saúde de todos que de alguma maneira dependem do espaço físico quanto dos serviços educacionais da UFPA – Salinópolis. Objetivo Os presentes relatórios de inspeção têm como objetivos mais especificamente os seguintes: Identificar erros nas dependências do campus em concordância as normas regulamentadoras; Propor soluções que possam ser impostas ao campus; Assegurar que os prestadores de serviços ao campus possuam todos os direitos de condições de trabalho corretas. Justificativa Mediante conhecimento abordado nas aulas de higiene e segurança do trabalho foram vistos que muitas situações no campus de Salinópolis não estavam em concordância com as regulamentações e que poderiam pôr em risco a segurança física e também psicológica dos que dependem do local de alguma maneira. Metodologia O presente trata-se da verificação das instalações gerais do campus de Salinópolis de acordo com as normas registradas no Ministério do Trabalho, por meio de vistoria e estudo de Normas Regulamentadoras. NR 4 – serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho – sesmt. A NR 4 regulamenta as regras de constituição dos Serviços em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, chamados SESMT, cujo objetivo é promover a saúde e proteger a integridade dos trabalhadores nos locais de trabalho. Sendo uma norma de aplicação geral, a NR4 alcança todas as atividades econômicas. Entretanto, algumas normas setoriais possuem regras específicas para constituição do SESMT. Nesses casos, a NR4 se aplicará subsidiariamente, ou seja, na omissão da norma específica, valerá o disposto na norma geral. O item 4.1 estabelece que as empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos Poderes Legislativo e Judiciário, que tenham em seus quadros empregados celetistas, estarão obrigados a constituir o SESMT, de acordo com os critérios constantes no Quadro II. A figura a seguir apresenta uma consolidação das disposições desse item: Como regra geral, o SESMT deve ser constituído por estabelecimento. A regra deve ser aplicada a cada um deles. A instituição avaliada UFPA – Campus Salinópolis trata-se assim, de uma filial do campus central para prestação de serviços de educação superior (graduação) fora da cidade de origem, com grau de risco 2 de acordo com o quadro I da NR 4, tendo em vista, o dimensionamento do SESMT em concordância do quadro II da NR supracitada não há obrigatoriedade do campus em estabelecer o SESMT. Quadro 1- Classificação geral UFPA - Campus Salinópolis de acordo com a NR 4. UFPA – Campus Salinópolis Estabelecimento Atividade Grau de risco Observação à NR Filial Educação ( Ensino Superior) 2 Não obrigatoriedade a composição do SESMT NR 5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE CIDENTES – CIPA A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), como o próprio nome diz, é uma comissão que tem por objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Ela é composta por empregados que se dividem em dois grupos: representantes do empregador e representantes dos próprios empregados, em quantidade paritária, ou seja, a quantidade de membros da representação dos empregados e a do empregador é a mesma. A CIPA deve ser constituída por estabelecimento. A obrigatoriedade de constituição dessa comissão depende da quantidade de empregados no estabelecimento e também do enquadramento da atividade econômica da empresa em determinado grupo, de acordo com os Quadros I, II e III da NR5. Categorizando a UFPA – Campus Salinópolis como filial e cruzando os dados com os Quadros I e II o estabelecimento não possui obrigação em compor a CIPA. Quadro 2- Classificação geral UFPA - Campus Salinópolis de acordo com a NR 5. UFPA – Campus Salinópolis Grupo C-31 Atividade 85.31-7 (Ensino Superior – Graduação) Dimensionamento de CIPA Até 50 empregados não possui obrigatoriedade NR 6 – Equipamentos de proteção individual (EPI) NR 7 – Programa de controle médico de saúde operacional O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional estabelece obrigatoriedade de elaboração e implementação por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do programa PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do PCMSO, podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho. Caberá a empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços informar a empresa contratada dos riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços estão sendo prestados. Partindo das diretrizes desta NR, verifica-se que o PCMSO é parte fundamental do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR. Sendo assim, deverá ser considerada as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade dos trabalhadores. Constando em si, caráter de prevenção,rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionadas ao trabalho, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. O PCMSO dever ser planejado e implementado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, principalmente os identificados nas avaliações previstas NR. A partir das vistorias realizadas no campus de Salinópolis, verificou-se a existência do PCMSO. No entanto tais informações, como Atestado de Saúde Ocupacional – ASO, encontram-se arquivados na sede da UFPA- Campus Guamá, pois a UFPA- campus Salinópolis trata-se de uma filial. PRIMEIROS SOCORROS Todo o estabelecimento deverá estar equipado com o material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado aos cuidados de pessoa treinada para esse fim. Mediante a vistoria realizada no campus de Salinópolis, ficou constatado a inexistência de itens obrigatórios tais como caixa de primeiros socorros e medicamentos para atendimento básico. NR 9 – Programa de prevenção de riscos ambientais O PPRA é um programa de higiene ocupacional cujo objetivo é a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores, a partir de medidas de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. Além da proteção dos trabalhadores, o PPRA deve considerar a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados estão obrigados a elaborar e implementar o PPRA. Ou seja, empresas ou órgãos públicos que admitam empregados com vínculo celetista, independentemente do seu grau de risco e da quantidade de empregados, estão obrigados a elaborar e a implementar esse programa. Foi visto mediante vistoria que o campus de Salinópolis não possui um Programa de Prevenção de Riscos ambientais, tendo em vista que é um documento obrigatório segundo a NR 9. Quadro 3- Classificação geral UFPA - Campus Salinópolis de acordo com a NR 9. UFPA – Campus Salinópolis Irregularidade Normativa relacionada Ações corretivas propostas 1. Não há PPRA do campus 2.Riscos potenciais à saúde 9.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 9.1.5. Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Desenvolver PPRA do campus por agente especializado ou por voluntario desde que seja seguido todos os itens expostos na NR 9 para elaboração correta do documento. Os agentes ambientais segundo item 9.1.5 são classificados de acordo quadro. Quadro 4- Classificação de agentes ambientais segundo a NR 9. Agentes Ambientais Biológicos Físicos Químicos Seres vivos microscópicos Formas de energia Substâncias, produtos ou compostos químicos. Bactéria Fungos Parasitas Protozoários Bacilos Vírus Outros Ruídos Vibrações Pressões anormais Temperaturas extremas Radiação ionizante Radiações não ionizantes Infrassom Ultrassom Que podem se apresentar na forma de poeira, fumos, névoa, neblina, gases ou vapores. Mediante vistoria fora montado o seguinte quadro com os ricos encontrados no campus de Salinópolis. Quadro 2- Classificação geral UFPA - Campus Salinópolis de acordo com a NR 9. Tipos de riscos encontrados Descrição dos riscos Ações corretivas propostas Físico Laboratório de química apresenta ar-condicionado com defeito Verificar periodicamente as condições de funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado que estejam nas dependências do campus. Químico No setor de tecnologia de informação foi verificado à existência de nobreak que libera gás da bateria. Os técnicos do lab. Química manipulam aparelhos que possuem elevadas temperaturas cerca 800 ºC. Realizar manutenção dos equipamentos de informática de patrimônio da UFPA, caso seja verificada má funcionalidade dos mesmos fazer a troca destes. Os técnicos de lab. Química necessitam de adicional de insalubridade por estarem expostos a equipamentos de elevadas temperaturas. Biológico Mediante vistoria foi verificado que as instalações sanitárias estão com defeitos e oferecem riscos à saúde dos usuários do local. É necessária à vistoria técnica sanitária no campus para que se encontre a fonte dos problemas e elaborar um plano definitivo que solucione as questões levantas nas inspeções. Ergonômico Foi verificado que o funcionário de serviços gerais não possui EPI. É necessário treinamento e disponibilização de EPI’s para os funcionários que trabalham na manutenção das instalações do campus. Acidentes A eletricidade na parte da lanchonete está parcialmente funcionando e há uma extensão que fornece energia para o local e fica e local de aglomeração de pessoas podendo haver acidentes. Primeiro é necessário vistoria completa na instalação elétrica predial e posteriormente, solucionar todos os problemas que possam ser encontrados mediante vistoria. NR 10 – Segurança em instalações e serviço de eletricidade NR 11 – Transporte, movimentação, armazenamento e manuseio de materiais NR 12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos NR 15 – Atividades operacionais insalubres NR 16 – Atividades e operações perigosas NR 17 – Ergonomia NR 23 – Proteção contra incêndios Tabela () – itens de verificação sobre proteção contra incêndios Item de Verificação Conforme Observação SIM Não Todos os estabelecimentos da empresa têm: proteção contra incêndio; saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço; equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; pessoas treinadas no uso do equipamento? X As saídas de emergência têm largura mínima de 1,20 m; porta com sentido de abertura para fora; vias de passagem com largura mínima de 1,20 m desobstruídas; são dispostas de tal forma que entre elas e qualquer local de trabalho não se tenha de percorrer distância maior que 15 m nos de risco grande e 30 m nos de risco médio ou pequeno; são sinalizadas por placas ou sinais luminosos; livres de escadas e degraus; as saídas com rampas têm aviso no seu início? X O campus só possui uma única saída de emergência, sendo que deveria ser duas saídas de emergência As portas de saída são de batentes ou portas corrediças horizontais, e ficam em local visível, sem qualquer obstáculo? X Estão em locais visíveis As portas abrem no sentido de saída, de modo que não impeçam a via de passagem? As portas que conduzem a escadas são dispostas de maneira a não diminuírem a largura das mesmas? X As portas estão no sentido de entrada não de saída. É observada a proibição de fechar a chave as portas de entrada, saída ou de emergência? X No campus não tem portas de saída e nem corta fogo. As caixas de escada têm portas corta-fogo? X As escadas, plataformas e patamares são feitos de materiais incombustíveis e resistentes ao fogo? X As aberturas, saídas e vias de passagem são claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída? X Não sinais luminosos no campus. Verificada a ocorrência de incêndio, são tomadasas providências de: acionar o alarme; chamar o Corpo de Bombeiros; desligar máquinas e equipamentos elétricos, quando isto não envolver riscos adicionais; combater o foco de incêndio? X Só acionar os bombeiros, no campus não sistemas de alarmes. São realizados periodicamente exercícios de alerta, como exigido na NR? X Não há exercícios de alerta. Os estabelecimentos industriais com 50 ou mais empregados têm armazenamento suficiente de água sob pressão, para extinguir começo de incêndio da Classe “A”? X X Não obtemos essa informação. Os pontos de captação de água são facilmente acessíveis e protegidos de maneira a não poderem ser danificados? Os pontos de captação de água são experimentados frequentemente a fim de evitar o acúmulo de resíduos? X Mas estão enferrujados em péssimas condições de uso. É observada a proibição de utilizar água: nos incêndios de Classe B, salvo se pulverizada sob a forma de neblina; nos de Classe C salvo se pulverizada; e nos de Classe D? X Cada extintor tem informações de uso. Os chuveiros automáticos ficam sempre abertos, sendo fechados somente para manutenção ou inspeção, com ordem de pessoa responsável? X X NÃO CONTÊM Existe espaço livre de pelo menos um metro abaixo e ao redor das cabeças dos chuveiros? X X NÃO CONTÊM Os sistemas de alarme de incêndio são perceptíveis em todos os locais da construção? X X NÃO CONTÊM Há botões de acionamento de alarme nas áreas comuns dos acessos dos pavimentos? X X NÃO CONTÊM Os botões são colocados em lugar visível e no interior de caixas lacradas com tampa de vidro ou plástico facilmente quebrável? X X NÃO CONTÊM Os extintores têm as características definidas pelo INMETRO, e têm ficha de controle de inspeção e etiqueta de identificação com a data em que foi carregado; data para recarga e número de identificação presa a seu bojo? X Sim, todos os extintores estão com a identificação do INMETRO. Cada extintor é inspecionado visualmente a cada mês? X Não, são verificados a cada mês. Os cilindros dos extintores de pressão injetada são pesados semestralmente, sendo providenciada sua recarga se a perda de peso for além de 10%? Os extintores tipo “espuma” são recarregados anualmente? X Isto estão identificado em cada extintor de incêndio. Os extintores são colocados em local de fácil visualização e acesso, onde haja menos probabilidade do fogo bloquear seu acesso? X São de fácil visualização. Os extintores são colocados em local de fácil visualização e acesso, onde haja menos probabilidade do fogo bloquear seu acesso? X Os locais dos extintores são assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta larga vermelha com bordas amarelas? X Não por um círculo mas, sim por um quadrado vermelho. Existe uma área de, no mínimo 1 metro quadrado, pintada de vermelho abaixo do extintor, que deverá permanecer desobstruída? X Os extintores têm sua parte superior a, no máximo, 1,60 m do piso? X Os baldes com agentes extintores têm seus rebordos a uma altura de 60 cm a 1,50 m do piso? X Os extintores sobre rodas têm garantido seu acesso a qualquer ponto do estabelecimento? X NÃO CONTÊM Análise das observações do campus Salinópolis é proposta de melhorias. No campus não há equipamentos suficientes para o combate aos incêndios, principalmente em setores de alto risco como laboratório de química analítica onde existe equipamentos que podem chegar a uma alta temperatura (estufa que pode chegar a 800c°). Dessa forma, extintores de incêndios deveriam estar em cada sala de laboratório com sensores de incêndio e porta corta fogo. No campus não são realizados experimentos e vistoria frequentemente dos equipamentos para o combate a incêndio no campus. Diante disso, de mês em mês ter vistoria e testes com as mangueiras e extintores de incêndio. No campus a apenas uma saída de emergência em que nas NRs deveria ser duas saídas, por questão de espaço no campus a segunda saída de emergência fica na sala dos professores, logo tendo que ter mais sinalização e informações sobre a saída de emergência pelos corredores e escadas. Tabela () – itens a serem observados Itens S N P NA Existem saídas em quantidade suficiente para evacuação em caso de incêndio ou emergência? X Os equipamentos de combate a incêndio estão nos lugares adequados de acordo com o projeto de prevenção e combate a incêndio? X Os extintores com carga de água estão no local adequado? X Existem extintores nos locais adequados, a pelo menos 12 metros de distância? X Os extintores estão visíveis e sinalizados? X Os extintores estão desimpedidos? X Os extintores são inspecionados periodicamente? X Os extintores estão em bom estado de conservação? X A empresa que presta serviço com os extintores é certificada no Corpo de Bombeiros? X A empresa que presta serviço com os extintores é certificada no INMETRO? X As saídas de emergência estão desimpedidas e destravadas? X Existe iluminação de emergência nas partes internas da empresa? X A sinalização de emergência está funcionando corretamente, baterias carregadas? X Existe espaço suficiente em baixo dos splinkers para garantir uma ação eficiente? X O sistema hidráulico de combate a incêndio (mangueiras e bomba) apresenta algum aspecto que indique vazamento de óleo? X O sistema hidráulico de combate a incêndio (mangueiras e bomba) passa por vistorias periódicas? X O sistema elétrico é verificado periodicamente? X O sistema de alarme está funcionando corretamente e passa por vistorias periódicas? X Existem mais de 2 equipamentos elétricos ligados na mesma tomada? X Os equipamentos elétricos estão em bom estado de conservação? X A empilhadeira possui extintor de incêndio com carga plena e no prazo de validade para recarga? X O sistema elétrico está trabalhando dentro da carga adequada? X Os produtos combustíveis estão colocados em local seguro? X A empresa tem equipe treinada para atuar em caso de incêndio? X Ao menos uma parte dos funcionários sabe manusear os extintores e hidrantes? X O local possui saída de emergência devidamente sinalizada? X As saídas pelas escadas estão desimpedidas? X A empresa cumpre as determinações impostas pelo Projeto de Instalações Preventivas Contra Incêndio de Edificação? X Legenda: S – sim N – não P – parcialmente NA – não se aplica Tabela () – hidrantes Descrição sim não Não identificado Observações O local está acessível? X 1 Está sinalizado? X 2 Qual o estado das mangueiras? Estão em situação boa até o momento 3 Estão enroladas corretamente? X 4 Os esguichos estão no local? X 5 Estão em boas condições? X 6 Há vazamentos? X 7 A válvula está fechada? x 8 Qual o estado da pintura? Boa Data de aquisição da mangueira X Próximo teste de pressão da mangueira X Relação dos equipamentos que devem conter os hidrantes: Lances de mangueira com 15 m. bitola 1 Lances de mangueira com 15 m. bitola 2 Esguicho tipo jato sólido Esguicho tipo neblina ou regulável Chaves storz Localização e sinalização de extintores Fácil visualização; Fácil acesso; Onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o acesso; Assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas. Deverá ser pintada de vermelho uma larga área dopiso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma; Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) acima do piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m (sessenta centímetros) nem a mais de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) acima do piso. Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas. Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de fábrica. Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais. Os hidrantes, apesar de estarem seguindo as Normas em características físicas, estão no local do prédio, possuem sinalização, mangueira e esguicho adequado, porém, não possui fonte de água. Tornando-se assim, dispensável do uso em situações de emergência. Extintores de incêndio Tabela () – área por unidade de extintores. ÁREA COBERTA P/ UNIDADE DE EXTINTORES RISCO DE FOGO CLASSE DE OCUPAÇÃO * Segundo Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil - IRB (*) DISTÂNCIA MÁXIMA A SER PERCORRIDA 500 m² Pequeno "A" - 01 e 02 20 metros 250 m² Médio "B" - 02, 04, 05 ou 06 10 metros 150 m² Grande "C" - 07, 08, 09, 10, 11, 12 e 13 10 metros Tabela () – área máxima por unidade de extintores No local no qual foi realizado a vistoria, campus Salinópolis, foi verificado a presença de 16 extintores de incêndio, no qual somente 11 estavam possibilitados para uso, com data aceitáveis de vencimento e vistoria. Os outros cinco extintores, estavam sem mangueira, enferrujados e sem uso, por este motivo, tornam-se dispensáveis para o uso. Dentre os extintores, as classificações estavam entre classe A, classe B e classe C, indicando ser para incêndios em sólidos, gases e líquidos inflamáveis e elétricos, tendo assim aplicações em várias áreas do campus que possuem fiações e matérias inflamáveis (laboratórios). Porém, a presença dos extintores, como já foi visto anteriormente, requer uma distância adequada para o início do incêndio, tipo (pequeno, médio ou de grande risco) e classificação mais próxima. Notando, em que a primeira forma que não se enquadra seria as de laboratório, pois manipulam-se materiais de grande risco de incêndio e o extintor está distante da entrada do laboratório, dificultando então o acesso. Segundo a NBR 12692, sobre extintores, em áreas de risco médio (sólidos sem exposição a chama direta), um extintor deverá cobrir 1500 m². Em áreas de risco grande (líquido inflamáveis – laboratório de química), em uma faixa reta de 75 m, devera cobrir 1500 m² Figura () – exemplo de posição de extintores Fonte: NBr 12693. A seguir, a planta do campus, com suas determinações no prédio em térreo e 1° andar, logo em seguida a parte de laboratório. Figura () – Planta do campus de Salinópolis. NR 24 – Condições sanitárias e de conforto em locais de trabalho NR 26 – sinalização e segurança COMPOSIÇÃO Os componentes da fonte de energia do sistema de iluminação de emergência se encontram fora do alcance do público e em local onde não há risco de incêndio? SIM, se encontram de acordo com a norma prevista. O local é separado de outras dependências da fábrica por paredes resistentes ao fogo por tempo de no mínimo 2 horas? NÃO, pois o local aonde foi feito a vistoria não possui fabrica. O local onde estão os componentes da fonte de energia do sistema de iluminação de emergência se encontra com fácil acesso ao pessoal de manutenção e inspeção? SIM, se encontram de acordo com a norma prevista. O local onde estão os componentes da fonte de energia do sistema de iluminação de emergência obstrui o acesso do público para evacuação? NÃO, pois se encontra de acordo com a norma. CIRCUITOS DE ALIMENTAÇÃO DAS LUMINÁRIAS Os condutores estão embutidos em eletrodutos rígidos (ou seja, a fiação que leva energia até a luminária de emergência não pode estar aparente)? SIM, estão todas dentro da norma. Os eletrodutos utilizados para tal fim só apresentam este tipo de fiação (ou, no máximo, contém também apenas a fiação para o sistema de alarme de incêndio)? SIM, a maioria das luminárias estão ligadas sozinhas de acordo com a norma. AUTONOMIA DAS LUMINÁRIAS As luminárias do sistema de iluminação de emergência apresentam autonomia mínima de uma hora de funcionamento ininterrupto? NÃO, não há este controle em relação as luminárias, a solução seria um ajuste técnicos nessas luminárias para se encaixar na norma prevista. EVACUAÇÃO Anexo A item F: Há luminárias do sistema de iluminação de emergência em todos os locais que proporcionam rota de saída para as áreas externas das edificações administrativas e de produção? SIM, há o sistema de iluminação de emergência nos locais de rota de saída. Caso não, aonde? (Listar) Anexo A item G-8: Há luminárias do sistema de iluminação de emergência em todos os locais que proporcionam rota de saída para as áreas externas dos Silos (Ensacadeira, Silos 1 e 2, Silos de Gesso e Silos de Escória)? SIM, está tudo dentro deste item da norma. Caso não, aonde? (Listar) Anexo A item L: Há luminárias do sistema de iluminação de emergência em todos os ambientes que proporcionam rota de saída para as áreas externas da Subestação? SIM, estas luminárias estão presentes de acordo com o item desta norma. Caso não, aonde? (Listar) A distância em linha reta entre duas luminárias de emergência é superior a 15 metros? SIM, essas luminárias obedecem a norma prevista. Caso sim, aonde? (Listar) SINALIZAÇÃO Anexo B: Há placas de sinalização com o texto "SAÍDA"? SIM, é notório ao longo do prédio as placas que indicam os caminhos de “saída”, portanto está dentro da norma prevista. Caso não, aonde? (Listar) Anexo B: O texto "SAÍDA" é legível a 15 metros de distância? SIM, pois se encontra com uma letra bem legível proporcionando uma boa visualização das placas. Caso não, aonde? (Listar) Anexo B: Especificamente para as Saídas de Emergência, há placa indicativa com o texto "SAÍDA DE EMERGÊNCIA"? NÃO, infelizmente ao longo do campus não é possível ver este tipo de sinalização. Caso não, aonde? (Listar) Anexo B: O texto "SAÍDA DE EMERGÊNCIA" é legível a 15 metros de distância? NÃO, pois este tipo de sinalização não se encontra ao longo do prédio. Caso não, aonde? (Listar) Anexo B: Os textos "SAÍDA" e "SAÍDA DE EMERGÊNCIA" apresentam fundo branco e letras vermelhas? SIM, as placas com a palavra “SAIDA” apresentam estas características, porém não há as placas de “SAIDA DE EMERGÊNCIA”. Caso não, aonde? (Listar) PROJETO E INSTALAÇÃO DO SISTEMA Há projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica, com plantas, memoriais descritivos e outros documentos que permitam a instalação do sistema? SIM, há este projeto de acordo com a norma prevista. No projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica, há especificação do sistema? SIM, há está especificação referente ao sistema de iluminação de acordo com a norma prevista. As plantas do projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica estão em escala entre 1:100 e 1:500? SIM, as plantas obedecem está característica prevista na norma. Nas plantas do projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica estão identificadas as áreas percorridas pelos circuitos de iluminação de emergência? SIM, há esta identificação dos circuitos de iluminação. Nas plantas do projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica estão identificadas as localizações das fontes de energia dos circuitos de iluminação de emergência? SIM, estão identificadas todas as localizações das fontes de energia. Nas plantas do projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica estão identificadas as localizações das luminárias de emergência? SIM, estão identificadas nas plantas aonde cada iluminação de emergência. No projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica, há especificação da bitola mínima dos condutores? SIM, se possui está especificação da bitola mínima dos condutores.No projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica, há especificação dos níveis mínimos de iluminamento a serem obtidos no nível do piso (entre 3 e 5 luzes)? NÃO, não há está especificação dos níveis mínimos de iluminamento. No projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica, há especificação do tempo de autonomia do sistema? NÃO, não se possui está especificação do tempo de autonomia. PROJETO E INSTALAÇÃO DO SISTEMA - continuação No projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica, há especificação dos tipos de fontes de energia do sistema (baterias, geradores)? SIM, estas fontes é um gerador que se encontra na entrada do prédio. No projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica, há especificação dos tipos de proteção dos condutores contra risco de incêndio, danos físicos e químicos? SIM, há estes tipos de especificação em relação aos condutores. Os documentos do projeto do sistema de iluminação de emergência da fábrica estão assinados pelo proprietário da fábrica (ou responsável pela Unidade) e pelo responsável pelo projeto? SIM, estão todos devidamente assinados pelo responsável pela unidade. LUMINÁRIAS A altura das luminárias do sistema de emergência está entre 2,20 e 3,50 m? SIM, as luminárias obedecem está exigência da norma prevista. Caso não, indicar os locais. As escadas são servidas por projetores ou faróis de emergência? NÃO, não possui este tipo de sinalização ao longo das escadas do prédio. Caso sim, indicar quais (é proibido usar projetores ou faróis de emergência em escadas). MANUTENÇÃO DO SISTEMA O local possui um Procedimento implantado para garantir as manutenções do sistema de iluminação de emergência (em primeiro nível - verificação de lâmpadas, fusíveis e do nível do eletrólito e em segundo nível - reparos e substituição dos componentes que não fazem parte do primeiro nível, que só pode ser efetuado por Técnico Qualificado*)? SIM, possui este tipo de manutenção e um técnico qualificado fazendo está manutenção. O local possui um Técnico Qualificado* para verificar o bom estado de funcionamento do sistema? SIM, possui este técnico fazendo a vistoria e quando necessário a manutenção dos equipamentos. O local possui um Caderno de Controle de Defeitos para anotação dos defeitos verificados durante as manutenções do sistema de iluminação de emergência? SIM, há este caderno de para anotações de defeitos e manutenções do prédio. O local possui um Controle de Periodicidade para as inspeções e manutenções do sistema de iluminação de emergência? NÃO, não há este controle. O local possui um Controle de Periodicidade que estabeleça um prazo máximo para as trocas, substituições e reparos dos componentes do sistema de iluminação de emergência, a partir do momento em que foram diagnosticados falhas e defeitos? NÃO, não se tem este controle. O local possui um Estoque de Reserva de Componentes em quantidade igual a 10% do número de peças básicas (lâmpadas, fusíveis) de cada modelo utilizado no sistema? NÃO, não há este controle em relação as peças básicas. NR 28 – Fiscalização e penalidade Conclusão Referências bibliográficas