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Apostila de Corpo Animal I Histologia (Preview)

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Universidade Anhembi Morumbi 
Medicina Veterinária – 1º Semestre 
Giovanni Pancini 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conteúdo completo contem: 
- Conteúdo de tecido conjuntivo, tecido ósseo, tecido cartilaginoso e tecido nervoso. 
- Exercícios com correção 
- Marca d’água transparente 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
FIGURA 01 – Tecido Conjuntivo 
 
 
O tecido conjuntivo é um tecido de 
conexão altamente vascularizado que se 
origina no mesênquima. Existe uma grande 
variedade de tecidos conjuntivos no 
organismo. Isso se deve a grande 
diversidade na composição e à proporção 
relativa dos seus componentes. 
 
Funções 
O tecido conjuntivo pode 
desempenhar funções de preenchimento de 
espaços entre órgãos, função de 
sustentação, função de defesa e função de 
nutrição. 
 
Componentes 
 Composto de grande quantidade de 
substância intersticial, células e fibras.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS 
 
FIGURA 02 – Células do tecido conjuntivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células 
mesenquimais 
indiferenciadas 
 
FIGURA 03 – Célula Mesenquimal Indiferenciada 
 
Morfologia 
 
FIGURA 04 – Morfologia da CMI 
 
São células alongadas, com um 
núcleo oval, com cromatina fina, nucléolo 
proeminente e muitos prolongamentos 
citoplasmáticos. 
 
Funções 
Dão origem a todas as células do 
tecido conjuntivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fibroblastos e 
fibrócitos 
 
FIGURA 05 – Fibroblasto e fibrócito 
 
Morfologia 
 
Figura 06 – Morfologia do Fibroblasto e Fibrócito 
 
Contêm citoplasma abundante, com 
muitos prolongamentos, o núcleo é ovoide, 
grande e fracamente corado, com cromatina 
fina e núcleo proeminente. O citoplasma é 
basófilo e fico em retículo endoplasmático 
rugoso e o aparelho de Golgi é 
desenvolvido. O fibroblasto tem alta 
atividade metabólica enquanto o fibrócito 
tem baixa atividade metabólica. O fibrócito é 
a forma inativa do fibroblasto, tendem a um 
aspecto fusiforme, possuem poucos 
prolongamentos citoplasmáticos, a 
cromatina encontra-se condensa e o núcleo 
é menor, mais escuro e mais alongado. O 
citoplasma apresenta pouca quantidade de 
retículo endoplasmático rugoso. 
 
Funções 
Síntese das proteínas colágeno e 
elastina, síntese de glicosaminoglicanos, 
proteoglicanos e glicoproteínas 
multiadesivas (componentes da matriz), 
produção de fatores de crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macrófagos 
 
FIGURA 07 – Macrófago 
 
Morfologia 
 
Figura 08 – Morfologia do Macrófago 
 
São monócitos antes da maturação. 
Medem entre 10 e 30 μm de diâmetro e 
possuem um núcleo em forma de rim. 
Apresentam uma superfície irregular com 
protusões e reentrâncias. Possuem um 
aparelho de Golgi muito desenvolvido, 
muitos lisossomos e retículo 
endoplasmático rugoso proeminente. 
 
Funções 
Fagocitose de substâncias 
entranhas e bactérias, processamento e 
apresentação de antígenos, secreção de 
citocinas (resposta imune) e fatores 
quimiotáticos que participam das 
inflamações (células de defesa). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mastócitos 
 
FIGURA 09 – Mastócito 
 
Morfologia 
 
FIGURA 10 – Morfologia do Mastócito 
 
Célula globosa, grande e com o 
citoplasma repleto de grânulos. O núcleo é 
pequeno, esférico e central. Existem os 
mastócitos de tecido conjuntivo e os de 
mucosa. 
 
Funções 
Colaboram com as reações imunes 
e tem papel fundamental na inflamação, nas 
reações alérgicas e na expulsão de 
parasitas. O processo anafilático ou alérgico 
acontece em razão da liberação de 
histamina pelos mastócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adipócitos
 
FIGURA 11 – Adipócito 
 
Morfologia 
 
Figura 12 – Morfologia do adipócito 
 
São grandes (50 – 150 μm de 
diâmetro), esféricas (isoladas) e poliédricas 
(agrupados), com núcleo pequeno. 
 
Funções 
Esse tecido atua como reserva 
energética, protege contra impactos e 
funciona como isolante térmico.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plasmócitos 
 
FIGURA 13 – Plasmócito 
 
Morfologia 
 
FIGURA 14 – Morfologia dos plasmócitos 
 
São grandes e ovoides com 
citoplasma basófilo, são ricos em retículo 
endoplasmático rugoso. O aparelho de 
Golgi e os centríolos se localizam em uma 
região próxima do núcleo. O núcleo é 
esférico e excêntrico e com grumos de 
cromatina. 
 
Funções 
Produção de anticorpos, origem do 
linfócito B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leucócitos 
 
 
FIGURA 15 - Leucócitos 
 
Morfologia 
 
Figura 16 – Morfologia dos Leucócitos 
 
Incolores, de forma esférica 
podendo ser granulócitos, apresentando 
núcleo irregular e grânulos específicos no 
citoplasma (neutrófilos, eosinófilos e 
basófilos) ou agranulócitos que tem forma 
irregular e não possuem granulação 
específica (linfócito e monócito). 
 
 
Funções 
Participa do processo inflamatório. 
Os basófilos são células de defesa ativadas 
em caso de inflamação crônica ou alergia 
prolongada. Os eosinófilos são as células de 
defesa ativadas em caso de alergia ou em 
infecções por parasitas. Os monócitos são 
as células de defesa responsáveis for 
fagocitar microrganismos invasores atuando 
contra vírus e bactérias sem distinção. Os 
linfócitos são responsáveis pelo combate a 
vírus e tumores e produção anticorpos. Os 
neutrófilos sendo responsável pelo combate 
a bactérias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUBSTÂNCIA INTERSTICIAL (MATRIZ)
É uma mistura complexa e 
altamente hidratada de moléculas aniônicas 
(glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e 
glicoproteínas multiadesivas. Ela preenche 
os espaços entre as células e as fibras, além 
de servir como lubrificante e barreira contra 
microrganismos. 
 
Glicosaminoglicanos 
 
 
FIGURA 17 - Glicosaminoglicano 
 
 São polímeros lineares formados 
por unidades repetidas dissacarídicas 
compostas de ácido urônico (ácido 
glicurônico ou ácido idurônico) e de uma 
hexosamina (glicosamina ou 
galactosamina). São moléculas hidrofílicas, 
altamente hidratadas e preenchem grandes 
espaços nos tecidos. 
 
Proteoglicanos 
 
 
FIGURA 18 - Proteoglicano 
 
 São compostos de um eixo proteico 
associado a um ou mais tipos de 
glicosaminoglicanos (sulfato de dermatana, 
sulfato de condroitina, sulfato de queratana 
e sulfato de heparana). Essas moléculas 
atuam como componente estruturais, atuam 
no ancoramento de células à matriz, 
também e ligam a fatores de crescimento. 
 
Glicoproteínas 
multiadesivas 
 
 
FIGURA 19 – Laminina trimérica e Fibronectina dimérica 
 
 São compostos de proteínas ligadas 
a cadeia de glicídios. Ao contrário dos 
proteoglicanos, é o componente proteico 
que predomina nessas moléculas. O 
composto glicídio é frequentemente uma 
estrutura muito ramificada. Desempenha 
papel de interação entre células adjacentesnos tecidos adultos e embrionários além de 
ajudar as células a aderirem sobre os seus 
substratos. 
 
Fluido tissular 
 
 
FIGURA 20 – Fluido Tissular 
 Substância semelhante ao plasma 
sanguíneo. Contém uma pequena 
percentagem de proteínas plasmáticas de 
pequeno peso molecular. Tem como função 
transportar elementos no interstício. 
 
Equilíbrio osmótico e 
hidrostático 
 
 
FIGURA 21 – Movimento dos fluidos 
 
 O sangue traz até o tecido vários 
nutrientes necessários para suas células e 
leva para os órgãos de desintoxicação e 
excreção o produto do metabolismo celular. 
 Duas forças atuam na água contida 
nos capilares a pressão hidrostática do 
sangue, consequente da ação de 
bombeamento do coração, a qual força água 
através da parede dos vasos, a outra força, 
que tem sentido contrário, é a pressão 
osmótica (coloidosmótica) do plasma 
sanguíneo, que atrai a água de volta para os 
capilares. Esta pressão deve-se 
principalmente as proteínas presentes no 
plasma, isso porque as macromoléculas 
proteicas não passam para o espaço 
extracelular. 
 Na metade arterial dos capilares 
passa água destes para o conjuntivo, e na 
 
 
metade venosa dos capilares a água passa 
do conjuntivo para os capilares, voltando 
para o sangue. 
 A quantidade de água que volta 
para o sangue é menor do que aquela que 
sai dos capilares. A água que permanece no 
tecido conjuntivo retorna ao sangue através 
dos vasos linfáticos. Existe um equilíbrio 
entre a quantidade de água que entra e sai 
da substância intercelular, 
consequentemente, existe muito pouca 
quantidade de água livre no tecido. 
 O edema é uma manifestação 
patológica do aumento considerável de 
líquido no tecido.
 
 As principais fibras do tecido 
conjuntivo são as colágenas, as reticulares 
e as elásticas. As fibras colágenas e as 
reticulares são formadas por colágeno e as 
elásticas são formadas principalmente por 
elastina. 
 A distribuição desses três tipos de 
fibras varia em diferentes tipos de tecidos 
conjuntivos, as características morfológicas 
e funcionais dos tecidos são dadas pelo tipo 
predominante de fibra neles presentes, que 
confere as propriedades específicas ao 
tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIBRAS 
Fibras colágenas 
 
FIGURA 22 – Fibras Colágenas 
 
 As fibras colágenas são as mais 
frequentes do tecido conjuntivo, formadas 
por uma proteína chamada colágeno, que 
proporciona o arcabouço extracelular. O 
colágeno é classificado em cinco tipos, 
sendo os principais do tipo I, II, III. O tipo I é 
o principal constituinte da pele, tendão, osso 
e paredes dos vasos, sendo sintetizado 
pelos fibroblastos, células do músculo liso e 
osteoblastos. O músculo liso também 
produz a do tipo III, enquanto a do tipo II é 
produzida pelos condrócitos. 
Elas proporcionam a força tênsil dos 
ferimentos na fase da cicatrização. O seu 
metabolismo, nos tecidos normais, consiste 
num equilíbrio entre biossíntese e 
degradação. São reabsorvidas durante o 
crescimento, remodelação, involução, 
inflamação e reparo dos tecidos. 
 
Fibras elásticas
 
FIGURA 23 – Fibras Elásticas 
 
 As fibras elásticas têm aparência 
delgada, sem estriações longitudinais, 
ramificando-se semelhante a uma rede de 
malha irregular. Seu componente principal é 
a elastina, proteína muito mais resistente 
que o colágeno, e a microfibrila elástica, 
 
 
formada por uma glicoproteína 
especializada. Suportam grandes trações. 
A elastina é a proteína mais 
resistente do organismo, sendo encontrada 
em pequena quantidade na pele, sendo 
sintetizada pelas células musculares lisas, 
células endoteliais, fibroblastos e 
condroblastos fibrocartilaginosos. A 
degeneração da elastina está associada ao 
envelhecimento. 
 
Fibras reticulares 
 
FIGURA 24 – Fibras reticulares 
 
 As fibras colágenas são as mais 
frequentes do tecido conjuntivo, formadas 
por uma proteína chamada colágeno, que 
proporciona o arcabouço extracelular. O 
colágeno é classificado em cinco tipos, 
sendo os principais do tipo I, II, III. O tipo I é 
o principal constituinte da pele, tendão, osso 
e paredes dos vasos, sendo sintetizado 
pelos fibroblastos, células do músculo liso e 
osteoblastos. O músculo liso também 
produz a do tipo III, enquanto a do tipo II é 
produzida pelos condrócitos. 
Elas proporcionam a força tênsil dos 
ferimentos na fase da cicatrização. O seu 
metabolismo, nos tecidos normais, consiste 
num equilíbrio entre biossíntese e 
degradação. São reabsorvidas durante o 
crescimento, remodelação, involução, 
inflamação e reparo dos tecidos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 Há diversas variedades de tecidos 
conjuntivos, formados pelos componentes 
básicos. Os nomes dados a esses tipos de 
tecidos refletem o seu componente 
predominante ou a organização estrutural 
do tecido. 
 
Tecido conjuntivo 
fibroso 
 O tecido conjuntivo fibroso, como o 
próprio nome já diz é constituído 
majoritariamente por fibras e por isso é mais 
denso (aproximadamente de 70% fibras, 
20% células, 10% substância intersticial). É 
adaptado para oferecer resistência e 
proteção aos tecidos. O tecido conjuntivo 
denso é menos flexível, porém mais 
resistente a tensão que o tecido conjuntivo 
frouxo. É subdividido em tecido conjuntivo 
denso modelado e tecido conjuntivo denso 
não modelado. 
 
Tecido conjuntivo denso 
modelado 
 
FIGURA 25 – Tecido conjuntivo denso modelado 
 
 O tecido denso modelado apresenta 
feixes de colágeno paralelos uns aos outros 
e alinhados com os fibroblastos. O tecido 
formou suas fibras colágenas em resposta 
às forças de tração exercidas em um 
determinado sentido. Apresenta resistência 
(ex: Tendões). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido conjuntivo denso 
não modelado
 
FIGURA 26 – Tecido conjuntivo denso não modelado 
 
 O tecido denso não modelado 
possui fibras colágenas organizadas em 
feixes sem uma organização definida. 
Possui resistência a tração em qualquer 
direção. É um tecido encontrado 
frequentemente na derme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido Frouxo
 
FIGURA 27 – Tecido conjuntivo frouxo 
 
 O tecido conjuntivo frouxo suporta 
estruturas normalmente sujeitas a pressão e 
atritos pequenos. É um tecido muito comum 
que preenche espaços entre grupos de 
células musculares, supor células epiteliais 
e forma camadas em torno dos vasos 
sanguíneos. Também é encontrado nas 
papilas da derme, na hipoderme, nas 
membranas serosas que revestem as 
cavidades peritoneais e pleurais nas 
glândulas. O tecido conjuntivo frouxo 
contêm todos os elementos estruturais 
típicos do tecido conjuntivo, não havendo 
nenhuma predominância de qualquer dos 
componentes (aproximadamente 33% de 
células, 33% fibras e 33% de substância 
intersticial). Tem uma consistência delicada, 
flexível, bem vascularizado e não resistente 
a trações. É um tecido comum em mucosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido Mucoso 
 
 
FIGURA 28 – Tecido Mucoso 
 
 Tecido mucoso tem um aspecto 
gelatinoso e é composto majoritariamente 
por substância intersticial e poucas células 
(aproximadamente 70% de substância 
intersticial, 20% de fibras e 10% de células) 
é um tecido característico do cordão 
umbilical).EXERCÍCIOS 
 
01. (UEMS) Tecido de ampla distribuição subcutânea, exercendo funções de reservas de 
energia, proteção contra choques mecânicos e isolamento térmico. 
 
a) Epitelial 
b) Conjuntivo cartilaginoso 
c) Adiposo 
d) Conjuntivo ósseo 
e) Muscular 
 
02. O tecido conjuntivo é o mais abundante em nosso organismo, desempenhando diversas 
funções além de unir e sustentar outros tecidos. Como exemplos de tecido conjuntivo 
temos o tecido ósseo, o adiposo, o cartilaginoso. Todos os tecidos conjuntivos 
apresentam uma característica em comum que os diferencia de outros tecidos, que é: 
 
a) ser composto exclusivamente por células pavimentares. 
b) possuir células separadas pela presença de uma matriz intercelular. 
c) não apresentar vasos sanguíneos. 
d) apresentar nos músculos a capacidade de movimentação. 
e) todas as alternativas estão corretas. 
 
03. O mastócito é uma importante célula atuante no tecido conjuntivo, sendo formada a partir 
da diferenciação de células multipotentes da medula óssea. Os mastócitos são células 
globosas ricas em grânulos de heparina e histamina e que participam de um processo 
de defesa do organismo. Esse processo de defesa é conhecido como: 
 
a) Fagocitose de agentes exógenos. 
b) Cicatrização de feridas, através da produção de fibras. 
c) Processo alérgico. 
d) Produção de anticorpos. 
e) Todas as anteriores estão erradas. 
 
04. (UFLA/2009) O tecido conjuntivo encontrado nos tendões que unem os músculos aos 
ossos é classificado como: 
 
a) tecido conjuntivo frouxo. 
b) tecido conjuntivo cartilaginoso. 
c) tecido conjuntivo denso modelado. 
d) tecido conjuntivo denso não-modelado. 
 
05. (UFV/2004) A obesidade já se transformou num problema de saúde pública em vários 
países do mundo. As células que acumulam gordura no corpo chamam-se células 
adiposas ou adipócitos. Quanto às características dos adipócitos em adultos, é 
INCORRETO afirmar que: 
 
a) são um tipo de célula do tecido conjuntivo frouxo. 
b) são capazes de converter carboidratos em gordura. 
c) fazem parte de um tecido ricamente vascularizado. 
d) aumentam em número com a alimentação excessiva. 
e) têm função de armazenar energia química para o organismo. 
 
06. (Ifsul/2011) Podemos classificar os tecidos conjuntivos de acordo com suas funções. 
Com relação aos diferentes tipos de tecido conjuntivo, considere as afirmativas abaixo. 
 
I. O tecido conjuntivo propriamente dito frouxo é muito flexível, possui poucas fibras de 
colágeno e as células características estão imersas na substância fundamental amorfa 
II. O tecido conjuntivo propriamente dito denso possui grande resistência a trações e 
pode ser de três tipos: modelado, não modelado e fibroso. 
III. O tecido conjuntivo denso não modelado compõe os tendões e os ligamentos. 
IV. O tecido conjuntivo denso fibroso forma a derme e os envoltórios de cartilagens. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas 
 
a) I e IV. 
b) I, II e III. 
c) II e IV. 
d) II, III e IV. 
 
07. Caracterize o tecido conjuntivo do ponto de vista estrutural e funcional. 
 
08. Descreva morfologicamente as células do conjuntivo e mencione suas funções. 
 
09. Leia as informações abaixo e responda as questões 9, 10 e 11 com base nos 
conhecimentos estudados. 
 
“A liberação de mediadores químicos armazenados nos____________ promove reações alérgicas denominadas reações de 
hipersensibilidade imediata, porque ocorrem em poucos minutos após a penetração do antígeno em indivíduos previamente 
sensibilizados pelo mesmo antígeno. Há muitos exemplos de reações de hipersensibilidade imediata, porem o choque 
anafilático é o exemplo mais drástico, sendo potencialmente uma ocorrência fatal. O processo de anafilaxia consiste na 
seguinte sequência de eventos: a primeira exposição ao antígeno (alergênico), tal como veneno de abelha, resulta na produção 
de IgE pelo___________, uma classe de imunoglobulina (anticorpo). A IgE liga-se avidamente à superfície 
 
 
dos_____________. A segunda exposição ao mesmo antígeno resulta na ligação do antígeno à IgE que está presa à superfície 
do ___________. Este evento dispara a secreção de grânulos dos ___________ liberando histamina, leucotrienos, ECF-A e 
heparina. A degranulação dos _________ também ocorre por ação de moléculas do complemento que participam nas reações 
imunes.” 
Fonte: Modificado de JUNQUEIRA, L. C. U. e CARNEIRO, J. : Histologia Básica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
 
 
10. O mastócito é uma importante célula atuante no tecido conjuntivo, sendo formada a partir 
da diferenciação de células multipotentes da medula óssea. Os mastócitos são células 
globosas ricas em grânulos de heparina e histamina e que participam de um processo 
de defesa do organismo. Esse processo de defesa é conhecido como: 
 
11. Quais as células conjuntivas envolvidas no processo? 
 
12. Em que situações uma reação alérgica pode ocorrer? 
 
13. No que consiste essa reação? 
 
14. Quais são os componentes da matriz extracelular do tecido conjuntivo, do que são 
formados e qual é o papel de cada um deles no tecido? 
 
15. Classifique o tecido conjuntivo propriamente dito e mencione a composição, a função e 
a localização dos diferentes tipos. 
 
16. Analise o esquema abaixo e responda. 
 
17. 
18. Figura 29 – Edema 
 
a) Qual a participação da pressão hidrostática, da pressão osmótica e da drenagem 
linfática na manutenção da quantidade de líquidos no espaço intersticial. 
 
b) Explique com base no esquema o aparecimento do edema e do hematoma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Junqueira & Carneiro: Histologia 
Básica – Texto & Atlas (12ª edição), 
2013 
 
Capa 
Fonte: Freepik 
Disponível em 
https://www.freepik.com/premium-
photo/young-woman-looking-through-
microscope-in-
laboratory_1232815.htm 
 
Figura 01 – Tecido Conjuntivo 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 02 – Células do tecido 
conjuntivo 
Fonte: HistoPharma Blogspot 
Disponível em 
http://faarmacia.blogspot.com/2013/0
4/qual-origem-do-tecido-
cojuntivo.html 
 
Figura 03 – Célula mesenquimal 
indiferenciada 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 04 – Morfologia da CMI 
Fonte: Estudos na Web Blogspot 
Disponível em http://estudos-na-
web.blogspot.com/2017/07/sistema-
esqueletico.html 
 
Figura 05 – Fibroblasto e fibrócito 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 06 – Morfologia do fibroblasto e 
fibrócito 
Fonte: “Histologia Básica – 12ª 
Edição” (Junqueira & Carneiro) 
Disponível em Histologia Básica – 
Página 92 
 
Figura 07 – Macrófago 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 08 – Morfologia do Macrófago 
Fonte: Encyclopædia Britannica 
Disponível em 
https://www.britannica.com/science/m
acrophage 
 
Figura 09 – Mastócito 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 10 – Morfologia do Mastócito 
Fonte: “Histologia Básica – 12ª 
Edição” (Junqueira & Carneiro) 
Disponível em Histologia Básica – 
Página 96 
 
Figura 11 – Adipócitos 
Fonte: Medicina UGF 
Disponível em 
http://medgama.blogspot.com/2010/0
7/tecido-adiposo.html 
 
Figura 12 – Morfologia dos adipócitos 
Fonte: Depositphotos 
Disponível em 
https://pt.depositphotos.com/4521815
1/stock-illustration-adipocyte-
structure-fat-cell.html 
 
Figura 13 – Plasmócito 
Fonte: Loyola Unniversityof Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 14 – Morfologia do Plasmócito 
Fonte: “Histologia Básica – 12ª 
Edição” (Junqueira & Carneiro) 
Disponível em Histologia Básica – 
Página 97 
 
Figura 15 – Leucócitos 
Fonte: Só Biologia 
Disponível em 
https://www.sobiologia.com.br/conteu
dos/Corpo/Circulacao3_2.php 
 
Figura 16 – Morfologia dos Leucócitos 
Fonte: Ciências exatas blogspot 
Disponível em 
http://cienciasexatasfqbm.blogspot.co
m/2014/10/leucocitos_39.html 
 
Figura 17 – Glicosaminoglicano 
Fonte: Atlas interativo de microscopia 
eletrônica 
Disponível em http://lab-
siviero.icb.usp.br/biocel/modulos/inter
acoes-celula-matriz/ 
 
Figura 18 – Proteoglicano 
Fonte: Rodrigo Avelino blogspot 
Disponível em 
http://fisioliferodrigorivelino.blogspot.c
om/2011/04/dad-cartilagem-
articular.html 
 
Figura 19 – Laminina trimérica e 
Fibronectina dimérica 
Fonte: Slideshare 
Disponível em 
https://www.slideshare.net/PaulaBach
ettini/tecido-conjuntivo-parte-1 
 
Figura 20 – Fluido Tissular 
Fonte: Espaço Vivo Blogspot 
Disponível em 
http://livespac.blogspot.com/2013/03/
sistema-linfatico-funcao-do-
sistema.html 
 
Figura 21 – Movimento dos fluidos 
Fonte: Ebah 
Disponível em 
http://www.ebah.com.br/content/ABA
AAgIbYAK/histologia-animal?part=3 
 
Figura 22 – Fibras Colágenas 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 23 – Fibras Elásticas 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/histonew/card
iovascular/cardiovascular_main.htm 
 
Figura 24 – Fibras Reticulares 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 25 – Tecido conjuntivo denso 
modelado 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 26 – Tecido conjuntivo denso 
não modelado 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 27 – Tecido conjuntivo frouxo 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/histonew/epit
helium/epithelium_main.htm 
 
Figura 28 – Tecido conjuntivo mucoso 
Fonte: Loyola Unniversity of Chicago 
Disponível em 
http://zoomify.lumc.edu/connective_m
ain.htm 
 
Figura 29 – Edema 
Fonte: “Histologia Básica – 12ª 
Edição” (Junqueira & Carneiro) 
Disponível em Histologia Básica – 
Página 97

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