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Nutrição e prevenção do Alzheimer

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Nutrition and prevention of Alzheimer’s dementia
A doença de Alzheimer (DA) é a demência que mais causa mortalidade e morbidade entre os idosos. É uma doença de difícil diagnóstico e sem tratamento. O Alzheimer causa alterações no comportamento, na personalidade, na funcionalidade, tornando os indivíduos dependentes de terceiros. Foi descrita pela primeira vez por um psiquiatra e neuropatologista, em 1906 e sua principal característica patológica é a deposição de placa amiloide no cérebro. Como a cura parece ser elusiva, a estratégia mais promissora e mais investigada é a abordagem nutricional com o intuito de prevenir, retardar ou interromper a progressão da doença. Tanto a falta como o excesso alimentar podem provocar distúrbios metabólicos que no entanto podem ser corrigidos pela suplementação e ou modificações dietéticas. Mesmo suplementos que possuem substâncias antioxidantes, vitaminas, oligoelementos, flavonóides, lipídios, etc podem ter influências positivas ou negativas na DA. O estresse oxidativo é um importante fator para a neurodegeneração da DA, por isso muitos estudos foram feitos em cima da terapia antioxidante. Pesquisas laboratoriais feitas em ratos com doença degenerativa, com a vitamina E, e com a selegilina demostraram propriedades neuroprotetoras nos animais. A vitamina C (frutas silvestres, frutas cítricas) maximiza a dose de vitamina E (germe de trigo, girassol, óleos vegetais, verduras, aspargos). Pela importância que os ácidos graxos têm em todas as células do corpo, em membranas celulares e nas sinapses, a oxidação deles por radicais livres resulta em danos as membranas celulares e pressupõe-se que esse fato contribua para a DA. Os ácidos graxos poliinsaturados: ácido docosahexaenóico (DHA) e o ácido eicosapentaenóico (EPA) , muito estudados em testes clínicos em humanos, absorvem o estresse oxidativo, aumentam a fluidez da membrana celular permitindo contatos sinápticos mais efetivos. Contudo ainda não se sabe qual a melhor fonte e quais as melhores combinações de ácidos graxos ômega-3 para prevenir e ou tratar a DA. 
As mudanças dietéticas que vieram ocorrendo desde a era paleolítica predispõem os indivíduos à doenças crônicas e o aumento do risco de DA tem sido associado à essas mudanças. Esse estilo de vida aumenta a prevalência de síndrome metabólica, aumentando o risco de Alzeheimer. A dieta Mediterrânea tem sido recomendada como medida preventiva da DA e do comprometimento cognitivo.
Muitos outros estudos tem sido feitos em relação às intervenções nutricionais como, coenzima Q10, selênio, ácido lipóico, homocisteína e outros porém com necessidade de mais pesquisas e maiores comprovações, sendo este o aspecto negativo da problemática. “As modificações nutricionais têm a vantagem de serem econômicas, fáceis de implementar, socialmente aceitáveis ​​e geralmente seguras e desprovidas de eventos adversos significativos na maioria dos casos”, sendo um aspecto positivo e que surjam financiamentos para que avanços sejam feitos e os indivíduos portadores dessa enfermidade tenham uma melhor qualidade de vida.

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