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A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune debilitante e, com frequência, incapacitante, com efeitos pessoais, sociais e econômicos esmagadores. Embora menos comum do que a osteoartrite, a AR é na maioria das vezes mais grave, ocorre com mais frequência nas mulheres do que nos homens, com um pico de início comumente entre 20 e 45 anos de idade. A AR afeta os tecidos intersticiais, os vasos sanguíneos, a cartilagem, o osso, os tendões e os ligamentos, bem como as membranas sinoviais que revestem as superfícies articulares. As determinações do FR e dos anticorpos antinucleares (ANA) e anticorpos dirigidos contra antígenos de proteínas citrulinadas (ACPA) são úteis no estabelecimento do diagnóstico, bem como na previsão da evolução e prognóstico da AR (Demoruelle e Deane, 2011). Em geral, seu início é seguido de numerosas remissões e exacerbações, embora em alguns indivíduos tenha duração de apenas alguns meses ou anos para então desaparecer por completo. Embora qualquer articulação possa ser afetada pela AR, é mais comum o comprometimento das pequenas articulações dos membros – tipicamente as articulações interfalângicas proximais das mãos e dos pés (Fig. 39-3). Embora a causa exata da AR ainda seja desconhecida, foram descobertos certos genes que desempenham um papel (Chatzikyriakidou et al., 2013) A AR é um distúrbio autoimune sistêmico crônico no qual as citocinas e o processo inflamatório desempenham um papel. Ela apresenta manifestações articulares que envolvem inflamação crônica, a qual começa na membrana sinovial e progride para a lesão subsequente da cartilagem articular. A citrulinação, também denominada deiminação, é uma modificação de cadeias laterais de arginina catalisada pela enzima peptidilargininadeiminase (PAD). Essa modificação pós-tradução tem o potencial de alterar a estrutura, a antigenicidade e a função das proteínas. Quatro antígenos citrulinados, o fibrinogênio, a vimentina, o colágeno tipo II e a alfaenolase são expressos nas articulações. Na AR, a presença de anticorpos dirigidos contra peptídeos citrulinados cíclicos já está bem estabelecida para o diagnóstico clínico (Demoruelle e Deane, 2011). O aparecimento do fator reumatoide (FR) pode preceder os sintomas da AR. É comum a ocorrência de dor, rigidez, edema, perda da função e anemia. O inchaço ou edema é causado pelo acúmulo de líquido sinovial na membrana que reveste as articulações e pela inflamação dos tecidos circundantes (Fig. 39-4). Há controvérsia em relação ao chá verde: foi sugerido que o consumo de grandes quantidades de chá pode aumentar o risco de desenvolvimento de AR, enquanto outros estudos sugerem um fator protetor (Walitt et al., 2010; Wu et al., 2012). O tabagismo é o fator de risco ambiental mais associado à AR, seguido do consumo de café, enquanto os antioxidantes dietéticos e o aleitamento materno podem ser protetores (Lahiri et al., 2012) Os pacientes com AR correm risco aumentado de doença cardiovascular em função da resposta inflamatória sistêmica. Isso é particularmente significativo, tendo em vista os achados relacionados com os AINE seletivos da COX-2. De fato, muitos dos fármacos utilizados no tratamento da AR podem resultar em hiper- homocisteinemia, hipertensão arterial e hiperglicemia, que constituem, todos eles, fatores de risco para a doença cardiovascular. Convenientemente, o tratamento direcionado para reduzir a inflamação pode beneficiar ambas as doenças. Os medicamentos para controlar a dor e a inflamação são a base do tratamento para a AR. Com frequência, os salicilatos e os AINE representam a primeira linha de tratamento. O metotrexato (MTX) também é prescrito com frequência, porém esses fármacos podem causar efeitos colaterais importantes. A escolha da classe e do tipo de fármacos baseia-se na resposta do paciente à medicação, na incidência e gravidade das reações adversas e na adesão do paciente ao tratamento. Podem ocorrer efeitos colaterais nutricionais com qualquer um dos fármacos. Os salicilatos são utilizados com frequência. Todavia, a ingestão crônica de ácido acetilsalicílico está associada a lesões e hemorragia da mucosa gástrica, aumento do tempo de sangramento e excreção urinária elevada de vitamina C. O uso do ácido salicílico com leite, alimento ou com o antiácido quase sempre alivia os sintomas gastrointestinais. Prescreve-se uma suplementação de vitamina C quando as concentrações séricas de ácido ascórbico estão anormalmente baixas . Os FARMD podem ser prescritos em virtude de sua capacidade singular de retardar ou de impedir lesões articulares adicionais causadas pela artrite. Esses fármacos incluem MTX, sulfassalazina (Azulfidine®), hidroxicloroquina (Plaquenil®), azatioprina (Imuran®) e leflunomida (Arava®). De fato, a ACR recomenda a prescrição de um FARMD dentro de três meses após o diagnóstico na maioria dos pacientes com AR recém-diagnosticada. Dependendo do fármaco escolhido, os efeitos colaterais podem consistir em mielossupressão ou lesão macular ou hepática. O antagonismo do folato é um importante efeito adverso do tratamento com MTX. O tratamento com MTX provoca elevação importante da concentração sérica de homocisteína, que é corrigida pela suplementação com ácido fólico e por uma dieta adequadamente balanceada. A suplementação com ácido fólico é aconselhada para compensar a toxicidade do fármaco, para proteger contra distúrbios gastrointestinais e para manter a produção de eritrócitos, sem reduzir a eficácia da terapia com MTX. A suplementação com folato em longo prazo nos pacientes em uso de MTX também é importante para evitar a neutropenia, úlceras de boca, náusea e vômitos. A D-penicilamina atua como imunossupressor, reduzindo o número de células T, inibindo a função dos macrófagos e diminuindo a produção de IL-1 e de FR. Os FARMD adicionais incluem terapia com sais de ouro e agentes antimaláricos, que podem levar a uma remissão dos sintomas da AR. Pode ocorrer proteinúria com a administração de ouro e de D- penicilamina; portanto, é preciso efetuar um monitoramento contínuo para a toxicidade. O tratamento cirúrgico para a AR pode ser considerado se os tratamentos farmacológico e não farmacológico não conseguirem controlar adequadamente a dor ou manter concentrações aceitáveis de funcionamento. As opções cirúrgicas comuns incluem a sinovectomia, a substituição da articulação e a reconstrução de tendão. Após perda substancial de massa corporal em consequência de cirurgia bariátrica, os pacientes obesos com AR apresentaram diminuição da atividade da doença, redução dos marcadores inflamatórios (PCR, velocidade de hemossedimentação, contagem total de leucócitos) e menor uso de medicamentos relacionados com a AR. Esses achados mostram que a perda de massa corporal é importante para reduzir a atividade da AR e deve ser incentivada por nutricionistas (Sparks JA, 2015). Na maioria das vezes, a fisioterapia e a terapia ocupacional são parte da terapia inicial para a AR recém-diagnosticada, mas também podem ser integradas no plano de tratamento à medida que a doença progride e as AVD são afetadas. Para manter a função articular, podem-se fornecer recomendações para a conservação da energia, juntamente com exercícios de amplitude de movimento e de fortalecimento. Embora o paciente esteja, a princípio, relutante, os indivíduos com AR podem participar de programas de exercícios de condicionamento, sem aumentar a fadiga ou os sintomas articulares, enquanto melhoram a mobilidade articular, a força muscular, o condicionamento aeróbico e o bem-estar psicológico. O processo e o modelo de cuidados nutricionais proporcionam um guia para a implementação da dietoterapia em pacientes com AR. É essencial realizar uma avaliação nutricional abrangente nos indivíduos com AR, com uma revisão dos sistemas, de modo a determinar os efeitos sistêmicos do processo patológico. O exame físico fornece os sinais e sintomas diagnósticos de deficiência de nutrientes. A massa corporal atuale a história de mudança da massa corporal ao longo do tempo são as ferramentas de avaliação menos dispendiosas, menos invasivas e mais confiáveis. As mudanças da massa corporal fornecem uma medida importante da gravidade da AR; a progressão característica da desnutrição na AR é atribuída ao catabolismo proteico excessivo provocado pelas citocinas inflamatórias e pela atrofia por desuso em consequência do comprometimento funcional. A história dietética deve rever a dieta habitual, o efeito da deficiência, os tipos de alimentos consumidos e as alterações na tolerância aos alimentos em decorrência de distúrbios orais, esofágicos e intestinais. Além disso, é preciso avaliar o efeito da doença sobre a compra e o preparo dos alimentos, a capacidade de se alimentar sem ajuda, o apetite e o consumo. Deve- se identificar o uso de dietas de eliminação ou outras dietas destinadas a tratar ou curar a artrite. As manifestações articulares e extra-articulares da AR afetam o estado nutricional dos indivíduos de várias maneiras. O comprometimento articular das pequenas e grandes articulações pode limitar a capacidade de realizar as AVD relacionadas com a nutrição, como a compra, o preparo e a ingestão dos alimentos. O comprometimento da articulação temporomandibular pode afetar a capacidade de mastigação e deglutição e pode exigir mudanças na consistência da dieta. As manifestações extra- articulares incluem aumento da taxa metabólica em consequência do processo inflamatório, SS e alterações na mucosa gastrointestinal. O aumento da taxa metabólica em consequência do processo inflamatório leva a um aumento das necessidades de nutrientes, na maioria das vezes na presença de redução na ingestão de nutrientes. As alterações do paladar secundárias à xerostomia e ressecamento da mucosa nasal; a disfagia em consequência do ressecamento da faringe e do esôfago, e a anorexia secundária a medicamentos, fadiga e dor podem reduzir a ingestão dietética. As alterações na mucosa gastrointestinal afetam a ingestão, a digestão e a absorção. O efeito da AR e dos medicamentos utilizados pode ser evidente em todo o sistema gastrointestinal. Com base no perfil singular do paciente, um nutricionista pode determinar a intervenção nutricional mais adequada, seguida de monitoramento e avaliação. O jejum é praticado há milênios, porém só recentemente é que estudos lançaram luz sobre o seu papel nas respostas celulares adaptativas que reduzem o dano oxidativo e a inflamação. Nos humanos, o jejum ajuda a reduzir a hipertensão arterial, a asma e os sintomas de AR. Por conseguinte, o jejum tem o potencial de retardar o envelhecimento e ajudar a prevenir ou tratar doenças enquanto minimiza os efeitos colaterais produzidos por medicamentos (Longo e Mattson, 2014). O jejum intermitente durante a fase aguda da AR pode proporcionar algum alívio da dor, porém nunca foi demonstrado ser um tratamento efetivo para os sintomas da AR. Deve-se considerar a dieta anti-inflamatória. O plano de alimentação de estilo Mediterrâneo semelhante inclui alimentos que quase todas as pessoas deveriam consumir diariamente, como quantidades moderadas de carne magra, gordura insaturadas em lugar de gorduras saturadas, quantidades abundantes de frutas e vegetais e peixe (AF, 2014a; Boeing et al., 2012). Essas dietas também são nutricionalmente adequadas e incluem todos os grupos alimentares Há três aspectos únicos do metabolismo energético na AR. Um deles é o gasto energético elevado em repouso. A AR provoca caquexia, resposta metabólica caracterizada por perda da massa muscular e gasto energético elevado em repouso. Outro aspecto é o catabolismo elevado das proteínas corporais, uma forma destrutiva do metabolismo muscular que leva à perda da massa muscular. Outro aspecto ainda é a baixa massa de células corporais, que resulta em aumento da massa de gordura. Os indivíduos com AR tendem a ser menos ativos do que as pessoas sem a doença; a rigidez e o edema causados pela inflamação os levam naturalmente a procurar estilos de vida mais sedentários e com menor atividade física. Esses hábitos levam, por sua vez, a um ganho global na massa de gordura. O sobrepeso impõe uma carga extra sobre as articulações de sustentação da massa corporal quando já estão lesionadas ou sob tensão. O gasto energético total é significativamente menor em pacientes com AR, sobretudo devido a uma atividade física abaixo de moderada a intensa. A atividade da doença e a fadiga são importantes fatores contribuintes. As necessidades de energia devem ser ajustadas de acordo com a massa corporal e o grau de atividade de cada indivíduo (Henchoz et al., 2012). Os indivíduos com AR devem consumir dietas ricas em nutrientes e incorporar a atividade física durante o dia para aumentar o gasto energético total. Isso ajuda a melhorar a sua função física e a qualidade de vida, e a manter uma massa corporal saudável. As necessidades de proteínas para indivíduos inadequadamente nutridos ou que se encontram na fase inflamatória da doença são de 1,5 a 2 g de proteínas/kg de massa corporal. Os indivíduos bem nutridos não têm necessidades aumentadas. Os lipídeos devem contribuir com menos de 30% do valor energético total a fim de alcançar uma alimentação saudável e controlar a massa corporal. Os tipos de lipídeos incluídos na dieta são importantes: foi constatado que um aumento na quantidade de ácidos graxos ômega-3, sobretudo de óleos de peixe e de ácido alfa-linolênico (encontrado em sementes de linhaça, óleo de soja e folhas verdes) reduz a inflamação na AR. A dieta anti-inflamatória com maior teor de ácidos graxos ômega-3 pode reduzir a atividade inflamatória e possibilitar um aumento da função física e melhora da vitalidade em pacientes com AR. Há evidências de um benefício bastante consistente, porém modesto, dos AGPI ômega-3 marinhos sobre o edema e a dor articulares e a duração da rigidez matinal (Miles e Calder, 2012; Norling e Perreti, 2013). Foi constatado que o óleo de peixe em alta dose (3,5 g/dia) apresenta benefícios adicionais aos obtidos pela associação de FARMD com uso semelhante de MTX, como redução do fracasso da terapia tríplice com FARMD e maior taxa de remissão (Proudman et al., 2015). Os ácidos graxos ômega-3 tiveram a sua popularidade aumentada no tratamento da AR, em virtude de seu papel nas vias inflamatórias. Alguns outros óleos de origem marinha e uma variedade de óleos vegetais (azeite de oliva e óleo de prímula) exercem ações antiinflamatórias indiretas, que provavelmente são mediadas pela PGE¹. Os efeitos benéficos geralmente só ocorrem dentro de até 12 semanas após o seu início, porém duram por até seis semanas após a interrupção do tratamento (Bhangle e Kolasinski, 2011). Embora esses benefícios, associados à melhora dos hábitos dietéticos, sejam conhecidos, eles não podem habitualmente substituir as terapias farmacológicas convencionais. Diversas vitaminas e minerais funcionam como antioxidantes e, portanto, afetam a inflamação. A vitamina E é uma dessas vitaminas e, juntamente com os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, pode afetar a produção de citocinas e de eicosanoides ao diminuir as citocinas próinflamatórias e os mediadores lipídicos. As concentrações de oligoelementos no líquido sinovial e no plasma, com exceção do Zn, mudam na AR inflamatória. A alteração nas concentrações de oligoelementos na AR inflamatória pode resultar de alterações das citocinas imunorreguladoras. A degradação do colágeno e a estimulação dos eicosanoides estão associadas a dano oxidativo. Com frequência, os pacientes com AR apresentam ingestão nutricional abaixo da Ingestão Dietética de Referência (DRI) para o ácido fólico, o cálcio, a vitamina D, a vitamina E, o zinco, a vitamina B e o selênio. Além disso, o MTX, o fármaco frequentemente utilizado, é conhecido pela sua capacidade de diminuir as concentrações séricas de folato, resultando em concentrações elevadas de homocisteína. As baixas concentrações séricas de piridoxal-5-fosfato correlacionam-se com o aumento dos marcadores da inflamação (Sakakeeny et al., 2012), e o uso contínuo de AINE (naproxeno) também compromete o metabolismo da piridoxina por um mecanismo relacionado com a inibição da COX (Chang et al., 2013). Por conseguinte, nesses pacientes, deve-se incentivar uma ingestão adequada de ácido fólico e de vitaminas B6 e B12 . A má absorção de cálcio e de vitamina D e a desmineralização óssea representam características dos estágios avançados da doença, levando à osteoporose ou a fraturas. O uso prolongado de glicocorticoides também pode resultar em osteoporose. Por conseguinte, deve-se considerar uma suplementação com cálcio e vitamina D. O estado da vitamina D deve ser avaliado, e a suplementação iniciada se estiver abaixo do normal. Na verdade, a vitamina D é um imunossupressor seletivo, e o aumento de sua ingestão pode ser benéfico. Devido a alterações induzidas pelos fármacos nas concentrações de vitaminas ou minerais específicos, evidências crescentes sustentam suplementação além dos teores mínimos para as vitaminas D, E, ácido fólico e vitaminas B6 e B12 (Haga, 2013). Na AR são observadas concentrações elevadas de cobre e de ceruplasmina no soro e no líquido articular. As concentrações plasmáticas de cobre correlacionam-se com o grau de inflamação articular, diminuindo à medida que a inflamação é reduzida. As concentrações plasmáticas elevadas de ceruplasmina, a proteína carreadora de cobre, podem desempenhar um papel protetor, em virtude de sua atividade antioxidante. A crescente popularidade do uso de tratamentos complementares parece ser particularmente evidente em indivíduos acometidos de AR. A fitoterapia é popular; todavia, os problemas de toxicidade também devem ser considerados, visto que a Food and Drug Administration (FDA) apresenta uma regulamentação relativamente reduzida dos fitoterápicos. O ácido gamalinolênico (GLA) é um ácido ômega-6 encontrado nos óleos de groselha preta, borragem e prímula, que pode ser convertido no anti-inflamatório PGE¹ ou no ARA, um precursor da PGE² inflamatória. Devido à competição entre os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 pelas mesmas enzimas, a contribuição dietética relativa dessas gorduras parece afetar as vias que são favorecidas. A enzima delta-5- dessaturase converte o GLA em ARA; entretanto, uma dieta rica em ácidos graxos ômega-3 traz mais dessa enzima para a via ômega-3, permitindo ao corpo utilizar o GLA na produção de PGE¹ . Essa PGE¹ anti-inflamatória pode aliviar a dor, a rigidez matinal e a hipersensibilidade articular, sem efeitos colaterais graves. São necessários mais estudos para estabelecer a dose e a duração ideais. A videira-trovão-de-Deus (Tryptegyrium wilfordii) tem sido utilizada há séculos na medicina chinesa tradicional. Os extratos são preparados a partir da raiz descascada da erva, visto que as outras partes da planta são altamente venenosas. Uma revisão sistemática da pesquisa sobre a videira-trovão-de-Deus para a AR concluiu que ocorrem efeitos colaterais graves regulares para que o risco de seu uso supere os benefícios obtidos. Dependendo da dose e do tipo de extrato, essa erva afeta o sistema reprodutor, causando alterações menstruais nas mulheres e infertilidade nos homens, e o seu uso em longo prazo pode diminuir a densidade mineral óssea nas mulheres, aumentando potencialmente o risco de osteoporose. Outros efeitos colaterais podem incluir diarreia, desconforto gástrico, queda dos cabelos, cefaleia e exantema (NIH, NCCIH, 2013). Referencia: MAHAN; Kathleen. RAYMOND, Janice. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. 14º edição.
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