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MÉTODOS DE ESTUDO EM HISTOLOGIA Profa Ms Kaira Emanuella HISTOLOGIA • Tecidos do corpo órgãos • 4 tipos de tecidos fundamentais: • Tecido Epitelial • Tecido Conjuntivo • Tecido Muscular • Tecido Nervoso HISTOLOGIA • Definição: É o estudo dos tecidos que compõe o organismo e o modo como eles se organizam para constituir os órgãos TECIDOS • Constituição: • Células + matriz extracelular (MEC) • Cada tecido: • Células + MEC característicos • Distinção no reconhecimento PREPARAÇÃO DE ESPÉCIMES PARA MICROSCOPIA • Pequena dimensão das células e dos componentes da matriz extracelular (MEC) = MO • Ferramentas e os métodos de investigação compreensão das células, tecidos e órgãos. • Estudo de tecidos ao microscópio preparação de cortes histológicos • Microscópio de luz a imagem se forma a partir dos raios luminosos de um feixe de luz que atravessou uma estrutura. • Células vivas, camadas muito delgadas de células ou de tecidos, membranas transparentes de animais vivos podem ser observadas diretamente ao microscópio PREPARAÇÃO DE ESPÉCIMES PARA EXAME MICROSCÓPICO • Tecidos espessos impossibilita a passagem de luz Fatiados (Cortes histológicos) em micrótomo Lâminas de vidro tratamentos Leitura • Tratamentos de tecidos para preparo histológico: • FIXAÇÃO • INCLUSÃO • FIXAÇÃO FÍSICA POR CONGELAÇÃO • COLORAÇÃO PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA FIXAÇÃO • Evitar autólise e preservar estrutura e composição • Endurecer os fragmentos • Física (congelamento) • Química (formaldeído 4%) ou Glutaraldeído • Cuidados para preservar detalhes da ultraestrutura das células e da matriz • Glutaraldeído tamponado Tetróxido de ósmio = preserva e fornece contraste aos lipídios e proteínas PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA INCLUSÃO • Substâncias que deem uma consistência rígida ao tecido • Inclusão em parafina ou resina: • 1) Desidratação em etanol (70%100%) • 2) Clareamento em xilol e o toluol (tecidos transparentes ou translúcidos)colocados em parafina derretida (56-60ºC) Preenchimento do tecido com parafina Solidificação do tecido Microtomia PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA MICROTOMIA • Cortes de 4µm de espessura em lâmina de vidro • 1µm = 0,001mm FIXAÇÃO POR CONGELAÇÃO • Congelamento rápido; • método físico de fixação, tornando-se rígidos e, assim, prontos para serem seccionados. • Corte em Criostato • Não inativa a maioria das enzimas e mantém muitas proteínas em suas conformações naturais • Estudar lipídeos= aconselha-se o uso de secções congeladas PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA COLORAÇÃO • Tecidos incolores • Seletividade maior ou menor • Evidenciar os vários componentes dos tecidos, células e MEC • Corantes: caráter ácido (acidófilos) ou básico (basófilos) que formam ligações eletrostáticas (salinas) com componentes ionizados dos tecidos PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA COLORAÇÃO • Corantes Básicos: • Azul de toluidina • Azul de metileno • Hematoxilina Ex: ácidos nucleicos, glicosaminoglicanos e glicoproteínas ácidas • Corantes Ácidos • Orange G, • Eosina, Fucsina ácida Mitocôndrias, grânulos de secreção, proteínas citoplasmáticas e colágeno PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA COLORAÇÃO Hematoxilina e eosina (H & E) • Hematoxilina: corante básico (azul ou violeta) • Liga-se à estruturas basófilas (núcleo) • Eosina: corante ácido (rosa) • Liga-se à estruturas acidófilos (citoplasma) • Células intestinas de camundongos PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA Hematoxilina e eosina (H & E) Aplicações: Caracterização do tecido Identificação de carcinoma Identificação de infiltrado inflamatório → PATOLOGIA PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA Células renais humanas Hematoxilina e eosina (H & E) Infiltrado inflamatório PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA Células Hepáticas de camundongos Hematoxilina e eosina (H & E) Necrose PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA Células Hepáticas de camundongos COLORAÇÃO • Pouquíssima informação sobre a natureza química dos componentes dos tecidos. • Contracorante -IH • Impregnação por metais, como prata e ouro (tecido nervoso) PREPARAÇÃO DE TECIDO PARA MICROSCOPIA • Transiluminação • Partes mecânicas e ópticas Sistemas de lentes: • Condensador • Objetivas • Oculares • Condensador: concentra a luz de uma lâmpada e projeta um feixe luminoso sobre o espécime; • Objetiva recebe a luz que atravessou o espécime imagem aumentada do espécime em direção à ocular amplia a imagem e a projeta na retina, em uma tela, em uma câmera fotográfica ou em um detector eletrônico. MICROSCOPIA DE LUZ MICROSCOPIA DE LUZ RESOLUÇÃO • Imagem aumentada e com detalhes •Limite de resolução: • A menor distância entre 2 partículas que permite visualizá-las como 2 objetos separados. • MO: 0,2µm (0,002mm) • MET: 3nm (0,003µm ou 0,00003mm) MICROSCÓPIO DE LUZ - Cortes - MICROSCÓPIO DE LUZ - superfície - Microscópio de Luz - ML Microscópio Eletrônico de Transmissão - MET Microscópio Eletrônico de Varredura - MEV ML: 1.000x 0,2 µm MET: 500.000x 0,0002 µm MEV: 10 a 150.000x 0,02 µm MICROSCOPIA CONFOCAL • O espécime é iluminado por um feixe de luz muito estreito • A imagem coletada deve passar por um orifício muito pequeno • Focalizar um único plano de cada vez sem deterioração da imagem MICROSCOPIA CONFOCAL CROMOSSOMOS - CONFOCAL MICROSCOPIA CONFOCAL • Azul: DNA • Verde: filamentos inter- mediários • Vermelho: filamentos de actina Cultura de plasmócitos Fases do ciclo celular MICROSCOPIA CONFOCAL HISTOQUÍMICA E CITOQUÍMICA • Indicar métodos que identificam e localizam substâncias em células e matriz extracelular, seja em cortes histológicos ou em células cultivadas • Reações químicas específicas ou em interações de alta afinidade entre moléculas. • Originam substâncias insolúveis coloridas (para microscopia de luz) ou elétron-densas (para microscopia eletrônica) REAÇÃO DE IMUNOHISTOQUÍMICA (IH) • Detecção da reação química: • Anti-Leishmania + enzima PRECIPITADO MARROM Substrato da enzima Infecção por Leishmania sp. Amastigotas extracelulares (A) e intracelulares (B). REAÇÃO DE IMUNOFLORESCÊNCIA • Baseada na excitação de átomos de fluorocromo. 1. Emissão de luz (fotons) com pequeno λ(comprimento de onda) 2. Excitação de elétrons, os quais saltam de camada 3. Estes retornam à sua camada original. 4. Liberação de luz (fótons) em um maior comprimento de onda (visível). 5. Visualização com microscópio de fluorescência (confocal) MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA • Laranja: Marcador anti-L. monocitogenes • Verde: Filamentos de actina • Amarelo: Sobreposição das duas marcações: • Laranja e verde Infecção por Listeria monocitogenes MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA MICROSCOPIA DE ELETRÔNICA DE VARREDURA Eritrócitos humanos MICROSCOPIA DE ELETRÔNICA DE VARREDURA Mucosa respiratória de ratos CULTURA DE CÉLULAS E TECIDOS • Células podem sermantidas vivas e estudadas fora do corpo • Análise direta do comportamento de células vivas por meio de um microscópio; • Cultivadas em soluções de composição conhecida (sais, aminoácidos, vitaminas) às quais são frequentemente adicionados componentes do soro; • Cultivadas: suspensão, placa de Petri ou uma lamínula de vidro • Área estéril FRACIONAMENTO CELULAR • Organelas e outros componentes das células e tecidos purificados e isolados • Processo físico pelo qual é usada força centrífuga para separar organelas e componentes celulares em função de seus coeficientes de sedimentação. • A composição química e as funções das organelas e moléculas podem então ser estudadas in vitro. • As frações obtidas por essas técnicas podem ser analisadas ao microscópio eletrônico para verificar sua pureza
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