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Uma tarde com a microbiologia clinica

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Prévia do material em texto

Pedro F. Del Peloso 
Uma tarde com a microbiologia clínica 
 
área do laboratório de microbiologia, 
equipamentos e as legislações vigentes 
Louis Pasteur 1885 
1905 
2 
3 
4 
5 
 https://www.youtube.com/watch?v=8KiR-
cxZE4w#t=273 
6 
Biossegurança 
 Conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir 
ou eliminar os riscos inerentes as atividades que possam 
comprometer a saúde humana, animal ou vegetal e ao meio 
ambiente 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
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30 
31 
32 
33 
34 
35 
36 
37 
Classe 2 Classe 3 
Classe 4 
38 
O PAPEL DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA E A 
IMPORTÂNCIA DA COLETA DE AMOSTRAS 
Coleta de Amostras 
Resultados / Correlação 
Clínica / Avaliação Médica 
/ Tratamento 
Programas de 
Controle de 
Infecção 
Hospitalar/Vigilân
cia de 
Microrganismos 
Isolamento rápido, 
Identificação e Teste 
de Sensibilidade de 
microrganismos 
envolvidos em 
processos infecciosos 
LABORATÓRIO 
DE 
MICROBIOLOGIA 
39 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
- Os resultados obtidos no Laboratório de Microbiologia dependem diretamente da qualidade 
da amostra clínica colhida e de um correto acondicionamento e transporte; 
- O material obtido deve ser representativo do processo infeccioso; 
- Durante a coleta deve ser evitada a contaminação com a microbiota normal de áreas 
adjacentes; 
- Sempre que possível colher a amostra antes do uso de antimicrobianos; 
- Fornecer ao paciente instruções claras sobre os procedimentos de coleta; 
- Utilizar material de coleta estéril e realizar as práticas de anti-sepsia antes de iniciar a 
coleta; 
- Colher volumes suficientes das amostras. Quantidades inadequadas podem levar a resultados 
falso-negativos; 
- Identificar corretamente todas as amostras colhidas; 
- Transportar as amostras colhidas imediatamente ao laboratório ou utilizar alternativas para o 
acondicionamento de amostras. 
40 
REQUISIÇÃO DE EXAMES 
E IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS 
Requisição de Exames 
1. Nome do Paciente 
2. Sexo; Idade 
3. Localização do Paciente 
4. Nome do Médico e Contato 
5. Tipo de Amostra e Topografia da Coleta 
6. Data e Hora da Coleta 
7. Diagnóstico Clínico/Hipótese Diagnóstica 
8. Observações da Coleta 
9. Antibioticoterapia Prévia 
Identificação da Amostra 
Nome do Paciente: 
Leito/Setor: 
Data e Hora: 
Amostra: 
41 
CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO DE AMOSTRAS 
Amostras não recomendáveis para serem processadas: 
- Amostras com erros de identificação ou discrepantes em relação ao pedido 
médico; 
- Amostras obtidas em frascos não estéreis; 
- Amostras acondicionadas ou transportadas de forma inadequada; 
- Urinas colhidas em um tempo superior a 24 horas ou sem 
acondicionamento adequado; 
- Ponta de Cateter de Foley; 
- Swabs secos; 
- Material fixado em Formol; 
- Um único swab para vários exames; 
- Cultura para anaeróbios colhidas inadequadamente; 
- Vômito 
- Amostras de colostomia; 
- Swabs de úlcera de decúbito e de queimaduras. 42 
TRANSPORTE DE AMOSTRAS 
. Todo o material deve ser transportado o mais rapidamente 
possível ao laboratório. 
Objetivos principais de um 
correto transporte de amostras: 
Garantir a viabilidade dos 
microrganismos; 
Evitar a atividade bactericida de 
substâncias utilizadas durante a 
coleta; 
Garantir resultados mais 
fidedignos, principalmente nas 
culturas quantitativas. 
43 
HEMOCULTURAS 
 
 
Cada instituição deve estabelecer seu próprio protocolo de coleta de sangue para 
hemocultura, variando em função do sistema de cultivo utilizado (manual, automatizado), 
além de fatores como idade e condição clínica do paciente. 
 
Número de Amostras e Intervalo de Coleta: 
 
Sepse Aguda: 2 a 3 amostras de sítios anatômicos diferentes. 
Endocardite Aguda: 3 amostras através de coleta distintas e, preferencialmente em braços 
diferentes, com intervalo mínimo de 15 minutos entre elas. 
Endocardite Sub-Aguda: 3 amostras em intervalos de, no mínimo, 15 minutos. Se negativas 
em até 24 horas, colher mais 3 amostras. 
Febre de Origem Desconhecida: Obter 2 amostras em um intervalo de, no mínimo, 1 hora. 
Se negativas em 24-36 horas, repetir mais 2 amostras no intervalo de no mínimo 1 hora. 
Fungemia: Obter 2 amostras com intervalo mínimo de 15 minutos. 
 
44 
HEMOCULTURAS 
Volume da Amostra: 
Em geral, o volume corresponde a 10% do volume total do frasco utilizado para a coleta. A 
proporção entre o volume de sangue coletado e meio de cultura deve ser obedecida para 
não acarretar resultados falso-negativos ou falso-positivos. 
Exemplificação: 
 * Crianças: 1 a 4 ml por frasco colhido 
 * Adultos: 5 a 10 ml por frasco colhido 
 
 O sangue para Hemoculturas pode ser venoso, arterial ou ainda colhido através 
 de cateter quando assim for solicitado pelo médico. 
  As amostras de sangue destinadas à Hemocultura devem ser colhidas antes das 
 amostras destinadas aos outros setore e exames. A coleta não pode ser realizada 
 com serigas heparinizadas. 
  Antes de iniciar a coleta, ter em mãos todos os materiais a serem utilizados. 
 
45 
HEMOCULTURAS 
46 
PONTA DE CATETER INTRAVASCULAR 
Tipos indicados para cultura: Central, Swan-Ganz, 
Periférico, Arterial; Umbilical, Hiperalimentação, 
CVP, Hickman, Broviac. 
Procedimentos para retirada do cateter: 
1) Fazer rigorosa anti-sepsia da pele ao redor do 
cateter 
2) Remover o cateter, cortar assepticamente 5cm 
da porção distal transcutânea, ou seja, a que 
estava mais profundamente introduzida na pele; 
3) Colocar a ponta obtida em frasco estéril; 
4) Encaminhar ao laboratório imediatamente para 
que seja minimizado o ressecamento do cateter. 
 
47 
TRATO RESPIRATÓRIO: 
ESCARRO 
- Instruir o paciente: escarro x 
saliva 
- Lavar a boca (bochechar e 
gargarejar) com água ou salina 
antes de iniciar a coleta 
- Expectoração espontânea ou 
indução ultrassônica 
- Frasco estéril, boca larga, 
tampa de rosca 
48 
TRATO RESPIRATÓRIO: 
SECREÇÃO TRAQUEAL 
- Este material não é recomendado para o diagnóstico 
etiológico de pneumonias hospitalares, uma vez que o 
resultado microbiológico de secreções traqueais pode 
indicar apenas a colonização microbiana local, 
dificultando a correlação clínica. 
- A coleta é realizada pela equipe médica em pacientes 
entubados através de procedimentos de aspiração. 
- Aspirado Transtraqueal: Objetiva-se evitar a 
contaminação da amostra com flora do trato 
respiratório superior. 
 
49 
 
 www.med.umich.edu 50 
Métodos de Coleta 
 
Mini-BAL 
Cateter Protegido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Kimberly-Clark Corporation 
51 
Culturas Quantitativas ? 
O diagnóstico das PAV sempre foi cercado de incertezas pela falta de um padrão de 
referência. 
Revisão: Amostras de BAL, Mini-BAL, Sec. Traqueal, métodos de quantificação 
usados, tipos de equipamentos e avaliação nos critérios de “cutoff”. 
A quantificação de uma amostra respiratória, é inerentemente instável por uma 
perspectiva matemática, dada a variabilidade do volume instilado e re-aspirado e a 
complexidade da área a ser analisada. (BAL, Mini-Bal, Sec. Traqueal ?) 
Nós predizemos que as culturas quantitativas serão olhadas um dia como uma 
tentativa curiosa mas mal sucedida no diagnóstico de PAV 
CID 2006:43 (Suppl 2) • Fujitani and Yu52 
Sec. traqueal 
53 
Mini-BAL 4x10e5 UFC/ml 
Stenotrophomonas maltophilia 
54 
Diretriz na Microbiologia 
1) Preferência por cultura quantitativa 
2) (BAL, Cat. Protegido e Mini-BAL) 
3) Solicitar preenchimento adequado do pedido médico 
4) Indicação Clínica (PAV ?, PH ?, Rastreamento de MDR ?, Cultura 
de Vigilância ? Rastreamento de Infecção ? 
5) Integração com CCIH e Médico assistente 
6) Dados da Epidemiologia local 
7) Análise crítica na tomada de decisão com o maior número de 
informações possíveis sobre o paciente e amostra (idade, uso de 
antibiótico, método de coleta, tempo de internação, doença de 
base, condições da coleta, etc. 
 
55 
TRATO RESPIRATÓRIO: 
LAVADO BRONCOALVEOLAR (LBA) 
- Método mais fidedigno para 
o diagnóstico de pneumonias, 
realizado pela equipe médica; 
- Cultura Quantitativa; 
- O transporte ao laboratório 
deve ser feito em até 2 horas 
após a coleta; 
- Colher em frasco estéril 
(Tubo de Lukens ou similar); 
destinar um frasco em 
separado para a 
Microbiologia; 
- Evitar a presença de sangue 
obtendo o LBA antes de 
realizar biópsias ou escovados 
pulmonares 
56 
LÍQUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS 
Liquido Pleural/Pericárdico/Sinovial/Ascítico 
- A coleta destes materiais é feita por procedimento médico 
através de punção percutânea ou cirúrgica; 
- Obter a amostra em tubo estéril, sem aditivos ou ainda 
inocular diretamente em frascos de hemoculturas; 
- Devem ser obtidos volumes suficientes para todos os tipos de 
cultura solicitados. 
57 
SECREÇÕES DE FERIDA, 
ABSCESSOS E EXSUDATOS 
Procedimentos para Amostragem de Feridas Profundas ou 
Abscessos: 
1) Desinfetar a superfície da pele 
2) Aspirar a porção mais profunda da lesão, evitando a 
contaminação com a superfície da ferida. 
- Feridas superficiais: Limpar as adjacências ao sítio de 
coleta com soro fisiológico e gaze estéreis, obter 
material de camadas não expostas em swab contendo 
meio de cultura. 
- Vesículas: Obter o fluido. 
É dada preferência à 
coleta por aspiração 
em seringa no lugar 
de um swab. 
58 
TECIDOS 
-O meterial deve ser colhido pelo médico assistente 
através de aspirado ou fragmento de biópsia. Amostras 
em swabs não fornecem boa representatividade do 
material; 
- A amostra deve ser obtida por procedimeto médico 
específico e colocada em frasco estéril contendo solução 
salina fisiológica (NaCl 0,85%) estéril. 
59 
BIÓPSIAS DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO 
 Materiais colhidos através de procedimentos médicos 
específicos. 
1) Desinfetar a superfície da pele 
2) Obter fragmentos de 3 a 4mm; 
3) Enviar ao laboratório em frasco estéril. Não adicionar 
Formol. 
60 
SECREÇÃO DE OUVIDO 
- Infecções externas (otite 
externa): limpar o canal 
auditivo externo com salina 
estéril e obter a amostra com 
swab estéril com meio de 
transporte 
- Infecções profundas (otite 
interna): amostra colhida por 
timpanocentese 
61 
URINA 
Considerações Gerais: 
- Amostras de urina nunca 
devem ser coletadas a partir 
de coletores hospitalares 
(“comadres”); 
- Antes da coleta deve ser 
feita uma limpeza com água e 
sabão neutro da região genital 
externa para evitar 
contaminação com 
microrganismos que 
colonizam a área; 
- As amostras devem ser 
processadas em até duas 
horas após a coleta. Em caso 
de demora, refrigerar (2 - 
8°C). 
Tipos de Amostras de Urina: 
- Micção espontânea; 
- Urina colhida por cateter; 
- Punção supra-púbica. 
62 
COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRAS PARA ANAERÓBIOS 
- A coleta de amostras para germes anaeróbios deve ser feita evitando-se a 
contaminação com a flora normal endógena; 
- O transporte de amostras deverá ser imediato (crítico), garantindo a 
manutenção das condições ideais dos microrganismos e minimizando a perda 
de viabilidade dos mesmos; 
- A solicitação de Cultura para Anaeróbios deve ser claramente explicitada na 
Requisição Médica; 
- O tipo de amostra ideal é aquela obtida por aspiração com agulha e seringa ou 
de fragmentos possivelmente infectados; 
- A coleta por swabs é desencorajada, pois o material poderá estar contaminado 
por organismos da pele ou mucosa, além da amostragem ser relativamente 
pequena e os swabs estarem sujeitos a ressecamentos; 
- Para coletas com swab, utilizar meios de transporte específicos (ex: atmosfera 
pré-reduzida); 
- O material obtido através de punção/aspiração poderá ser enviado na própria 
seringa (com retirada de ar residual e sem agulha) ou ainda transferido para o 
frasco de hemocultura automatizada com anaerobiose (neste caso, o volume da 
amostra deverá obedecer as especificações do sistema utilizado). 
63 
TECIDOS 
-O meterial deve ser colhido pelo médico assistente 
através de aspirado ou fragmento de biópsia. Amostras 
em swabs não fornecem boa representatividade do 
material; 
- A amostra deve ser obtida por procedimeto médico 
específico e colocada em frasco estéril contendo solução 
salina fisiológica (NaCl 0,85%) estéril. 
64 
65 
66 
67 
68 
69 
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87 
88 
Comitê Brasileiro de Testes de 
Susceptibilidade Antimicrobiana 
 BrCast 
 SBPC: Sociedade Brasileira de Patologia 
Clínica 
 
 SBAC: Sociedade Brasileira de Análises 
Clínicas 
 
 SBI: Sociedade Brasileira de Infectologia 
 
 SBM: Sociedade Brasileira de Microbiologia 
89 
A COLORAÇÃO DE GRAM E SEUS PRINCIPAIS 
ACHADOS CLÍNICOS 
ASPECTOS GERAIS SOBRE A 
COLORAÇÃO DE GRAM 
 1884 – Hans Christian Gram; 
 Um dos procedimento mais utilizados no Laboratório de 
Microbiologia; 
 Técnica de coloração utilizada para detectar bactérias e 
fungos, evidenciando suas características morfo-tintoriais; 
 São utilizados 4 reagentes: Cristal Violeta, Lugol, 
Descorante, Safranina (ou Fucsina Básica); 
 Fundamento baseia-se na habilidade da parede celular 
bacteriana reter o corante cristal violeta durante o 
tratamento com solvente. 
 
91 
IMPORTÂNCIA CLÍNICA 
 A coloração de Gram tem uma relação e efeito diretos no 
tratamento do paciente; 
 Achados na coloração de Gram de fluidos estéreis são 
critérios para uma possível internação do paciente; 
 A escolha terapêutica inicial de antimicrobianos é guiada 
pelos resultados do Gram 
92 
FUNDAMENTOS 
- As bactérias Gram-Positivas e Gram-Negativas coram de 
maneira diferente em função da estrutura de suas paredes 
celulares; 
- Gram-Positivas e Leveduras coram roxo escuro; 
- Gram-Negativas coram rosa. 
 
93 
RELATO DOS RESULTADOS 
 Deve ser observada e relatada a presença de células, 
bactérias e leveduras; 
 Utilizar terminologia sistemático-descritiva para os 
resultados de Gram; 
 Não é possível determinar a espécie bacteriana somente 
pela coloração de Gram. A identificação do agente 
etiológico requer Cultura e provas bioquímicas. 
94 
CONTROLE DE QUALIDADE 
 Preparar lâminas para controle que contenham 
microrganismos Gram-Positivos de Gram-Negativos; 
 Estabelecer uma freqüência para as rotinas de controle de 
acordo com a demanda de seu laboratório (recomendação: 
semanal). 
95 
MORFOLOGIAS ENCONTRADAS NA 
COLORAÇÃO DE GRAM – 
BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS 
 Morfologias Básicas – Gram-Positivas: 
 COCOS: Bactérias esféricas; representam vários grupos de 
relevância clínica: 
 1) DIPLOCOCO: cocos aparecem aos pares; podem ter 
formato alongado; 
 2) CADEIA: cocos formam cadeias de comprimento 
variado; os fragmentos da cadeia podem parecerdiplococos; 
 3) TÉTRADE: grupos de exatos 4 cocos; também 
chamados de grupamentos ou cachos; 
 4) GRUPAMENTOS: grupos de cocos de número variável. 
96 
MORFOLOGIAS ENCONTRADAS NA 
COLORAÇÃO DE GRAM – 
BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS 
 Morfologias Básicas – Gram-Positivas: 
 
BASTONETES OU BACILOS: Retangulares, variam de 
comprimento, espessura e intensidades na coloração. Há 4 
formas clinicamente significativas: 
 1) LONGOS E FINOS; 
 2) LONGOS E ESPESSOS (podem formar cadeias); 
 3) COCOBACILOS (possuem características entre cocos e 
bacilos; são bastões curtos); 
 4) RAMIFICADOS (longos e estreitos, podem apresentar 
coloração falhada). 
97 
MORFOLOGIAS ENCONTRADAS NA 
COLORAÇÃO DE GRAM – 
BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS 
 Morfologias Básicas – Gram-Negativas: 
 
COCOS: Esféricos, podem se apresentar como: 
 1) COCOS (não formam cadeias ou grupamentos); 
 2) DIPLOCOCOS (aos pares, podem ter formato de “rim”). 
 
98 
MORFOLOGIAS ENCONTRADAS NA 
COLORAÇÃO DE GRAM – 
BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS 
BASTONETES: Forma retangular, variam em comprimento, 
espessura e na intensidade da coloração. Há 4 formas de 
relevância clínica: 
 1) LONGOS E ESPESSOS (a coloração geralmente é uniforme, 
podem aparecer em pequenas cadeias); 
 2) COCOBACILOS (são muito curtos e estreitos – não confundir 
com os cocos gram-negativos); 
 3) CURVADOS (curtos, estreitos e curvados, podem formar 
cadeias); 
 4) FUSIFORMES (longos e estreitos com extremidades 
pontudas); 
 5) ESPIRALADOS (longos, estreitos, com muitas curvas). 
99 
MORFOLOGIAS ENCONTRADAS NA 
COLORAÇÃO DE GRAM – 
LEVEDURAS 
 Esporos/Blastoconídios: 
 - Geralmente aparecem como brotamentos; 
 
 Pseudohifas: 
 - Aparecem como projeções alongadas das leveduras. 
100 
Exemplo :TRATO RESPIRATÓRIO 
Bactérias Gram-Negativas 
Haemophilus influenzae - Escarro 
101 
URINA – Bactérias Gram-Positivas 
Enterococcus faecalis 102 
103 
104 
105 
106 
ESwab – New Liquid Based Transport System for 
Microbiology 
 
107 
108 
109 
110 
111 
Meio Cromogênico 
112 
No Laboratório ...... 
Cef. 3ª g 
113 
CIQ 
114 
MRSA 
115 
As Vantagens da Automação 
em Microbiologia 
Conceito: 
 Automação (do latim Automatus, que significa mover-se por si) , é 
um sistema automático de controle pelo qual os mecanismos verificam seu 
próprio funcionamento, efetuando medições e introduzindo correções, sem a 
necessidade da interferência do homem. 
 
 Automação é a aplicação de técnicas computadorizadas ou mecânicas para 
diminuir o uso de mão-de-obra em qualquer processo, especialmente o uso de 
robôs nas linhas de produção. A automação diminui os custos e aumenta a 
velocidade da produção. 
 
 Também pode ser definida como um conjunto de técnicas que podem ser 
aplicadas sobre um processo objetivando torná-lo mais eficiente, ou seja 
maximizando a produção com menor consumo de energia, menor emissão de 
resíduos e melhores condições de segurança, tanto humana e material quanto 
das informações inerentes ao processo. 
 
117 
 
118 
 
119 
E na Microbiologia ? 
 Semeadura 
 Bacterioscopias/BAAR 
 Incubação 
 Identificação e Teste de Sensibilidade 
 Hemoculturas 
 Culturas para Micobactérias 
 Culturas para Fungos 
 Diagnóstico Microbiológico 
 Correlação Clinica/Laboratorial 
120 
Pilotar ou Conduzir ? 
O termo pilotagem deve ser utilizado 
quando a complexidade da condução é 
maior. 
121 
Gram 
122 
Aerospray Gram™ 
 
123 
POLY STAINER 5300 automated system for Gram stain 
124 
125 
BAAR 
Heating system for Ziehl-Neelsen hot 
staining method 
Auto Stainer, the heating function was 
built in to fix sputum smear on a slide 
automatically and to stain it with 
heating. Temperature in the tray can be 
controlled. Duration and level of 
temperature can be preprogrammed. 126 
BAAR 
 
Using the new AFB-0010 with Rapid Modified 
Auramine O (SDL), process time is reduced to two 
minutes - fifteen seconds per test. This single slide 
machine delivers quality and consistency for every test. 
Counterstain quenches fluorescence of all non-acid fast 
organisms and debris resulting in a cleaner field of 
view. It is just as sensitive as other Auramine Stains. 
127 
Semeadura Primária 
128 
Semeadura Primária 
Frascos ≠ 
Alças ≠ calibres 
Câmera interna 
129 
130 
131 
Vários volumes 
de rotina 
132 
AccuPAS 
133 
Identificação e Teste de Sensibilidade 
134 
Identificação 
Qual método usar? 
Qual é o seu Perfil? 
 
 Tamanho laboratório 
 Recursos financeiros disponíveis 
 Perfil de atendimento (hospitalar, ambulatorial, apoio) 
 Recursos humanos 
 Expertise 
 Acurácia e relevância clínica (rotinas manuais e automatizadas) 
 
 
 
135 
64 wells gives more tests for greater 
accuracy. 
VITEK® 2 Compact 
136 
WalkAway® plus System 
137 
Phoenix 100 Instrument 
138 
MALDI-TOF 
2002 
ionização por dessorção a laser assistida por matriz 
139 
140 
141 
1 hora ! 
2.000 espécies 
142 
Custo ?? 
R$ 600.000,00 
R$ 3,61 
143 
144 
Teste de Sensibilidade 
Disco Difusão ou Microdiluição em Caldo 
145 
Sistemas Automatizados e Semi-Automatizados 
Os sistemas automatizados e semi-automatizados são aprovados pelo 
FDA (EUA), baseados nas normas do CLSI (reprodutibilidade do 
método >95%) 
 
- O CLSI não recomenda nenhum sistema comercial 
 
 
- Mas e o MIC ?? 
Gram-negative bacteremia and cefepime 
28 d mortality, Cart-analysis 
Prognostic and Outcome 
Bhat et al, AAC 51:4390 (2007) 
146 
 Vantagens 
 
 Painéis pré-definidos (Gram-negativos, 
Gram-positivos, Perfil Urinário) 
 Agilização de rotinas; redução das variáveis 
do método 
 Gerenciamento da rotina por software 
atualizado frente às normas do CLSI; 
Alertas; Customização 
 Screening de Resistência 
 Estatística Epidemiológica (Relatórios CCIH) 
 Gerenciamento de dados de CIQ 
147 
 Desvantagens: 
 
 Não pode ser considerada metodologia de referência 
 Falha na indicação de procedimentos prévios incorretos 
(microrganismos misturados; contaminações; erros técnicos); 
 Problemas no TSA de microrganismos fastidiosos (tempo e 
condições de crescimento) 
 Falta de acurácia em TSA para determinados microrganismos (P. 
aeruginosa, Acinetobacter spp, S. pneumoniae) 
 Necessidade de pessoal técnico especializado e com 
conhecimento avançado em Microbiologia 
 Falha na detecção de carbapenemases (KPC) marcador ERTA 
148 
Detecção fenotípica de mecanismos de 
resistência 
ESBL: Extended Spectrum Beta-Lactamase (Beta-lactamase de espectro ampliado - com 
teste confirmartório) 
 
Staphylococcus produtor de Beta-lactamase 
MRSA: Methicilin (Oxacillin) Resistant Staphylococcus aureus (Staphylococcus aureus 
resistente à meticilina (oxacilina/cefoxitina) 
 
VRE: Vancomycin Resistant Enterococci (Enterococcus resistente à vancomicina) 
HLAR: High Level Aminoglycoside Resistance (altos níveis de resistência a 
aminoglicosídeos) – Gentamicina: HLGR; Estreptomicina: HLSR 
 
Altos níveis de resistência a macrolídeos em estreptococos (Efflux/MLSb) 
149 
150 
VITEK 2 Card - A unique concept in ID/AST 
•Designed to provide ID/AST results in as little as 5 to 8 hours. (2) 
•Reduced hands-on time, no additional reagents are required. 
•Optimised user safetyas it is a closed disposable. 
•Maximum traceability provided with the pre-applied card barcodes. 
•Lightweight reduces disposable costs 
 
 
VITEK 2 Card - A unique concept in ID/AST 
 
Designed to provide ID/AST results in as little as 5 to 8 
hours. 
Reduced hands-on time, no additional reagents are 
required. 
Optimised user safety as it is a closed disposable. 
Maximum traceability provided with the pre-applied card 
barcodes. 
Lightweight reduces disposable costs 
 
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•A broad menu of current antimicrobials to meet your formulary 
needs for clinically significant pathogens of gram-negative 
bacteria, staphylococci, enterococci and beta-streptococci 
•Visual confirmation of biochemical and susceptibility results for 
added confidence 
•PROMPT™* or turbidity inoculation method supports workflow 
flexibility 
•Fits any laboratory workflow by offering either manual or 
automated processing on the autoSCAN®-4 and WalkAway® 
systems 
•Testing both ID and AST in one panel with our Combo format 
reduces workload 
•ID-only and MIC-only formats offer testing choice 
•Room temperature stability with 1-year shelf-life provides 
convenient storage 
•Offers extensive identification coverage of clinically significant 
gram-negative and gram-positive bacterial pathogens 
•ESBL confirmation on most gram negative panels 
 
 
WalkAway® plus System 
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Real MIC for 14 to 21 Drugs per Panel 
Novo Painel 2013 – 8 diluições 
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Hemoculturas 
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Principais Vantagens: 
- Padronização do método 
- Maior sensibilidade 
- Rapidez na detecção 
- Monitoramento contínuo 
- Protocolo menor (5 dias) 
- Coleta com antibioticoterapia em curso 
 
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Porinas - Efluxo Ativo - Enzima 
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Interpretação??? 
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201 
 Obrigado !! 
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