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aula 1 - coleta - transporte e processamento de amostras biologicas (1)

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Coleta, transporte, 
processamento de amostras 
biológicas. 
Prof. Dra. Giselle Fagundes
Fases importantes para o Diagnóstico
Requisição do Exame Microbiológico
O exame microbiológico pode possuir etapas interpretativas:
- Análises de materiais que envolvem microbiota residente ou transitória;
- Escolha de meios seletivos ou meios enriquecedores;
- Ampliação do tempo de cultivo ou de incubação;
- Realização de novos testes comprobatórios.
Requisição do exame 
A. Informação básica sobre o paciente
B. Informação relevante para o diagnóstico microbiológico
B. Informação relevante para o diagnóstico microbiológico
C. Descrição da amostra
Observações:
Além da solicitação de exame incompleta ou mal formulada e falhas técnicas
durante a realização do exame, outros fatores muito importantes podem
comprometer a qualidade e utilidade do resultado final:
–– Hipótese diagnóstica mal elaborada;
–– Informações mal colhidas, incompletas, ou não devidamente interpretadas;
–– Coleta, conservação e transporte inadequados;
–– Coleta de material não representativo do processo infeccioso;
–– Demora na liberação de resultado;
–– Interpretação errônea pelo medico dos resultados.
Requisição do Exame Microbiológico
Possíveis amostras biológicas
❑Todo resultado liberado pelo laboratório de microbiologia depende de uma
serie de etapas, iniciando-se pela qualidade da amostra.
❑ A coleta e o transporte inadequado podem ocasionar falhas no isolamento
do agente etiológico e favorecer o desenvolvimento da microbiota
contaminante, induzindo a um tratamento não apropriado.
Informações gerais sobre a coleta:
1. Colher antes do início da antibioticoterapia, se possível;
2. Quando a terapia antimicrobiana já tiver sido instituída, coletar sangue ou
urina imediatamente antes da próxima dose do antimicrobiano;
3. Observar a antissepsia na coleta de todos os materiais clínicos;
4. Colher do local onde o microrganismo suspeito tenha maior probabilidade
de ser isolado, priorizando tecidos vitalizados, e nunca tecidos necróticos
ou materiais purulentos acumulados na lesão;
Coleta microbiológica
Informações gerais sobre a coleta:
5. Considerar o estágio da doença na escolha do material;
6. Quantidade suficiente de material deve ser coletado para permitir uma
completa análise microbiológica.
Coleta microbiológica
TRANSPORTE
A) Utilizar as barreiras de proteção necessárias a cada procedimento.
B) Considerar o estágio da doença na escolha do material;
C) Toda amostra deve ser tratada como potencialmente patogênica;
D) Usar frascos adequados para a coleta;
E) Não contaminar a superfície externa do frasco de coleta e verificar se ele
esta firmemente vedado (caso ocorram respingos ou contaminação na parte
externa do frasco, fazer descontaminação com álcool 70% ou outra solução
descontaminante disponível).
F) Evitar transportar aspirados em seringas com agulha.
Coleta microbiológica
Coleta microbiológica – Critérios de rejeição
Os critérios de rejeição mais importantes estão:
1)A identificação incorreta da amostra;
2)A quantidade de material insuficiente para o processamento dos testes
microbiológicos;
3)O transporte inadequado em frasco não estéril, não compatível com o sítio
informado, /ou frascos fechados inadequadamente;
4)Amostra incompatível com os exames solicitados.
Erros comuns no laboratório de microbiologia
1)Receber amostras de biópsia em solução de formalina, assim como em frascos 
não estéreis;
2)Amostras cuja identificação não corresponde ao pedido médico;
3)Amostra sem identificação do sítio ou do teste solicitado;
Hemocultura
Hemocultura
Bacteremia – presença de bactérias na circulação sanguínea.
1. Transitória – Rápida . Microrganismos da microbiota são introduzidos no
sangue.
2. Intermitente – foco de infecção primária. Ex: peritonite.
3. Contínuo – Ex: Endocardites, cateteres.
Sepse – é uma síndrome clínica caracterizada por febre, tremores, taquicardia,
hiperventilação ou prostração, que ocorre quando uma bactéria circulante
multiplica-se numa taxa superior a eliminação pelo sistema imune.
Hemocultura
Hemocultura
Instruções para a hemocultura
•Para diagnostico de infecção sistêmica coletar hemocultura
preferencialmente por PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA;
•„A técnica de coleta de sangue através de cateteres deve ser utilizada
somente para o diagnostico de infecções relacionadas ao dispositivo e
deverá sempre ser acompanhada de uma amostra de sangue periférico.
•Os métodos automatizados costumam revelar as amostras positivas em 70 
a 80% dos casos nas primeiras 48 horas.
Hemocultura
Condições para a coleta
Hemocultura
Realizar a coleta imediatamente na
ascensão da temperatura.
Evitar o pico febril.
Colher antes da administração de
antimicrobianos
Uma vez que as bactérias são
rapidamente removidas da circulação
sanguínea, é imperativo que as
amostras sejam coletadas assim que
possível após o início da febre ou
calafrios.
Número de amostra para coleta de hemocultura
• A coleta de uma amostra de hemocultura corresponde a uma punção.
Cada punção corresponde a dois frascos para adultos ou um frasco para
pacientes pediátricos.
Hemocultura
Quantas amostras são necessárias?
Lee et al., 2007
Segundo a ANVISA, recomenda-se pelo menos duas e não mais que quatro
amostras de sangue para hemocultura para aumentar a positividade e facilitar a
interpretação dos resultados.
Hemocultura
POSITIVIDADE X NÚMERO DE AMOSTRAS
1 AMOSTRA/PUNÇÃO = 2 FRASCOS (20 ML) – 70%
2 AMOSTRAS/PUNÇÕES = 4 FRASCOS (40 ML) – 80 A 90%
3 AMOSTRAS/PUNÇÕES= 6 FRASCOS (60 ML) – 96 A 98%
4 AMOSTRAS/PUNÇÕES = 8 FRASCOS (80 ML) – 99%
Manual of Clinical Microbiology, 2015
Tipos de frasco de hemocultura
Hemocultura
Aeróbio
Anaeróbio
Pediátrico
Há estudos que mostram que a coleta do
par incluindo o frasco anaeróbio leva ao
aumento do isolamento de
Staphylococcus spp., Enterobacteriaceae,
alguns Streptococcus spp., anaeróbios
estritos e facultativos
OBS: Evitar o uso de anticoagulantes como a heparina (bacteriostáticos)
Volume de sangue na coleta para hemocultura
•Esta é uma das variáveis mais críticas para a positividade do exame, pois
quanto maior o volume, maior será a chance de positividade.
➢Volume de sangue coletado por frasco;
-O volume ideal de sangue corresponde a 10% do meio de cultura do frasco
(proporção sangue: caldo de cultura de 1:5 a 1:10, dependendo da metodologia
utilizada).
Hemocultura
Kellog et al., 2000
As amostras devem ser enviadas ao laboratório, à temperatura ambiente
Hemocultura - Transporte
As amostras devem ser enviadas ao laboratório, à temperatura ambiente
Hemocultura - Transporte
Hemocultura – Método convencional
Hemocultura – Método convencional
• Os frascos devem ser observados visualmente
para evidências de crescimento (hemólise,
produção de gás, turvação, películas de
crescimento);
• Realizar “repique cego” e bacterioscopia de
todos os frascos nas primeiras 12h – 24h após a
coleta em Ágar sangue e Ágar chocolate.
-> incubar a 37°C, com tensão de 5% CO2
Hemocultura – Método convencional
• Realizar “subcultivo final”: transferir
uma gota de cultura para uma placa de
ágar sangue ou chocolate, as quais serão
incubadas a 35°C-37°C, em tensão de CO2
por 24-48h.
Passados os 7 dias de cultivo...
Hemocultura – Método convencional
• Realizar “subcultivo final”: transferir
uma gota de cultura para uma placa de
ágar sangue ou chocolate e em uma placa
com meio Columbia, as quais serão
incubadas a 35°C-37°C, em tensão de
anaerobiose.
Condições de anaerobiose
Hemocultura – Método automatizado
Urocultura
Urocultura
Qual a informação que o laboratório deve saber?
• Sexo do paciente
• Idade
• Informações clínicas como gravidez
• Uso ou não de antimicrobianos
• Se existe cultura anterior
• Horário da coleta
• Se existe resultado parcial de urina
Urocultura
Urocultura
Urocultura
TRANSPORTE
Urocultura
Processamento dasamostras
Infec. Urin. , 2012
Bacterioscopia de gota de urina não-centrifugada
Escolha da alça calibrada utilizada para a semeadura (1:100 ou 1: 1000)
Semeadura em ágar Cled ou maio bifásico Ágar-
sangue/ Ágar MacConkey
Toda a amostra de urina deve ficar
estocada a 4°C até liberação dos
resultados.
Urocultura
Processamento das amostras
Cultura de ponta de 
catéter
TRANSPORTE
Cultura semi-quantitativa de cateter
+ 15 colônias de UFC 
(Unidade Formadora de Colônia)
(Mermel et al., 2009)
Cultura quantitativa de cateter
Método de sonicação
- Imersão da ponta do cateter em NaCl a 0,9% estéril;
- Seguido de banho ultrassônico por 10 min;
- Cultivo em ágar sangue, incubação a 37°C e leitura após 24-48 horas;
- É considerado positivo crescimento > 1000 UFC;
- Isolamento de agentes de ambas as faces do cateter.
100 pontas de cateter
-78% positivo (quantitativo)
-62% positivo (semi-quantitativo)
Cultura quantitativa x semi-quantitativa
Líquor
A coleta é realizada pelo médico:
Líquido cefalorraquidiano
Informações gerais:
❑Antissepsia rigorosa da pele antes da punção;
❑Transferir 1 mL de LCR para o MT de LCR;
❑ Enviar o LCR em tubo de ensaio esterilizado para a
bacterioscopia;
❑ Enviar imediatamente ao laboratório.
Líquido cefalorraquidiano
Processamento das amostras:
1. Bacterioscopia pelo método de Gram do sedimento
centrifugado. (informe preliminar)
2. Semeadura do sedimento em Ágar-sangue ou Ágar-
chocolate.
3. Incubação a 35°C-37°C por 24-48h. Atmosfera comum
(AS) e tensão de CO2 para o AC.
Líquido cefalorraquidiano
Outras metodologias
Pesquisa de antígenos das bactérias
• Prova do látex ou contraimunoeletroforese
- Depende da quantidade de antígeno presente na amostra;
- Não substituí a cultura;
- Método de grande rapidez e facilidade de execução
Muitos laboratórios tem utilizado o PCR
Líquido cefalorraquidiano
Prova do 
Látex
Outros líquidos cavitários
• Líquido pleural
• Líquido ascítico
•Líquido pericárdico
•Líquido sinovial ou articular
•Líquido amniótico
Bacterioscopia
TRANSPORTE
Outros líquidos cavitários
Processamento das amostras:
1. Centrifugação por 15’ – 3000rpm
2. Bacterioscopia pelo método de Gram do sedimento
centrifugado.
3. Semeadura do sedimento em Ágar-sangue ou Ágar-
chocolate.
4. Incubação a 35°C por 48h.
Feridas abcessos exsudatos
Rico em 
contaminantes
Stuar
Amies
(Anaeróbio)
Feridas abcessos exsudatos
Informações importantes
❑ Culturas mistas (> 3 patógenos) devem ser descartadas
(grande chance de haver contaminante);
❑ Dê preferência para aspirado com seringa e agulha do que
com swab (contêm mais contaminantes e colonizantes);
❑Identificar completamente patógenos adequadamente
coletadas.
Feridas abcessos exsudatos
Bacterioscopia
Semeadura a
35°C-37°C por 24-48h atm. normal
• Possíveis contaminantes da pele (Bacillus sp, estreptococus, poucos ou nenhum
PMN) -> resultado descritivo
• Identificação definitiva -> qualquer quantidade de S. aureus, S. pyogenes e P.
aeruginosa; todos os patógenos de infecções hospitalares
Outras amostras clínicas
• Escarro;
• Lavado brônquico;
• Aspirado traqueal;
• Escovado brônquico;
Outras amostras clínicas
Análise laboratorial
1. Bacterioscopia
Coloração de Gram
S. pneumoniae
Outras amostras clínicas
Análise laboratorial
Indicação clínica: tuberculose
1. Bacterioscopia
BAAR 
Técnica de coloração Ziehl-Neelsen
Lavado brônquico
Outras amostras clínicas
Análise laboratorial
2. Cultura
Ágar-sangue, Ágar-chocolate ou Mac Conkey
Incubação a 35°C-37°C por 24-48h
Suspeita: Tuberculose
Crescimento lento (LJ)
Metodologia automatizada
- Nos casos pulmonares com
baciloscopia negativa, a cultura
de escarro pode aumentar em
até 30% o diagnóstico
bacteriológico.

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