Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NIPTEC Cursos Técnicos Curso: Técnico em Enfermagem PROFESSORA: JACQUELINE ALBUQUERQUE Farmacologia Aplicada à Enfermagem DEFINIÇÃO DE FARMACOLOGIA Palavra de origem grega pharmacon: fármaco e logos: discurso É a ciência que estuda a interação de compostos químicos com os organismos vivos. DOSE E USO CORRETO REMÉDIO X VENENO FINALIDADES PARA O USO DOS MEDICAMENTOS Reposição Profilaxia Tratamento de infecções Tratamento do câncer Bloqueio temporário de uma função normal Correção de uma função orgânica desregulada Agentes auxiliares no diagnóstico Droga Remédio Fármaco ou princípio ativo Medicamento Farmacopéia Farmacologia Clínica Farmácia Drogaria TERMOS DA FARMACOLOGIA DROGA: Toda e qualquer substância que pode modificar uma ou mais de suas funções, consequentemente quando introduzida no organismo de maneira inadequada afetará o funcionamento do corpo e da mente (OMS). TIPOS: • Natural • Sintética. DROGA DROGA • Drogas Naturais: Uma droga é considerada natural quando ela não pode ser produzida em laboratórios, sendo obtida de fontes naturais. • Exemplos: Café (cafeína) THC (maconha/Canabis sativa) Nicotina (cigarro) Álcool Cofeea sp. Canabis sativa DROGA • Drogas Sintéticas: Uma droga é considerada sintética quando ela é produzida em laboratórios, usando substâncias químicas artificiais ao invés de ingredientes naturais. • Exemplos: Remédios em geral LSD (dietilamida do ácido lisérgico) Anabolizantes • EFEITOS: Tóxico Terapêutico Colateral Adverso DROGA • Efeito Tóxico: resultado indesejável ou nocivo sobre um sistema biológico. DROGA Psicose anfetamínica • Efeito Terapêutico: É o efeito benéfico e desejado que o medicamento provoca no organismo quando administrado. DROGA • Efeito Colateral: Trata-se de um efeito paralelo ao efeito terapêutico, podendo ser benéfico ou adverso, a depender da situação. • Exemplo: sonolência (anti-histamínicos) DROGA • Efeito Adverso: Se refere ao efeito nocivo e incômodo, originado da administração de um fármaco. Ex: Diuréticos (acetazolamida) levam à desidratação do organismo e consequentemente da prega vocal, resultando em voz rouca. DROGA REMÉDIO Remédio: qualquer substância OU RECURSO (ex: radioterapia) usado para combater uma moléstia. Fármaco que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos psicológicos da crença do cliente de que está a ser tratado. PLACEBO Fármaco: é o princípio ativo, com estrutura química definida, do produto farmacêutico. FÁRMACO OU PRÍNCIPIO ATIVO Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico (ANVISA). Tipos: • Magistral: Medicamento preparado em farmácias de manipulação a partir de uma fórmula prescrita pelo médico; • Oficinal: substância ou formulação identificada como padrão em uma farmacopéia. MEDICAMENTO FARMACOPÉIA Definição: Livro que apresenta um conjunto de informações técnicas que retratam a nomenclatura das substâncias, dos medicamentos básicos (princípios ativos e coadjuvantes), requisitos de qualidade, insumos, compostos e equipamentos farmacêuticos. Finalidades: • Preventiva ou Profilática; • Diagnóstica; • Terapêutica. MEDICAMENTO Ação Preventiva ou Profilática: Evita o aparecimento de patologias ou diminuição de sua gravidade. Exemplo: Vacinas MEDICAMENTO Ação Diagnóstica: Auxilia a localização da área afetada. Exemplo: Radiofármacos. MEDICAMENTO Ação Terapêutica: Usada no tratamento das patologias. 1. Curativa ou Específica (remove o agente causal da patologia) 2. Paliativa ou Sintomática (alívio da sintomatologia); 3. Substitutiva (reposição de outra substância do organismo). MEDICAMENTO FARMACOLOGIA CLÍNICA Farmacologia clínica: Investiga os efeitos bioquímicos, fisiológicos, farmacológicos, terapêuticos e toxicológicos dos medicamentos sobre o organismo humano, esteja sadio ou não. FARMÁCIA Farmácia: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica. Drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio de medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais. DROGARIA Estuda o caminho que o medicamento faz no organismo (administração, absorção, distribuição, biotransformação e excreção). FARMACOCINÉTICA • Administração: 1. Tópica 2. Instilação 3. Enteral 4. Parenteral FARMACOCINÉTICA Pele Gota a gota Oral, sublingual e retal Intravenosa, intramuscular, subcutânea... • Absorção: Refere-se ao movimento da droga do seu local de administração para a circulação. FARMACOCINÉTICA • Distribuição: Uma vez alcançando a corrente sanguínea, o fármaco distribui-se para outros tecidos. FARMACOCINÉTICA • Biotransformação: Refere-se à alteração química sofrida pela droga no corpo. FARMACOCINÉTICA • Excreção: A eliminação das drogas no organismo é realizada, principalmente, através dos rins. Urina; Fezes; Ar exalado; Saliva e suor; Leite. FARMACOCINÉTICA • É a aplicação das informações farmacológicas, juntamente com o conhecimento da patologia, para a sua prevenção, alívio ou cura. FARMACOTERAPIA Estuda os efeitos fisiológicos e bioquímicos dos fármacos no organismo, seus mecanismos de ação e a relação entre a concentração do fármaco e o efeito. De forma simplificada, podemos considerar farmacodinâmica como o estudo do efeito da droga nos tecidos. FARMACODINÂMICA • Estimulação: Refere-se ao aumento seletivo do nível de atividade das células especializadas. Exemplo: Adrenalina PRINCÍPIOS DE AÇÃO DAS DROGAS • Depressão: Refere-se à diminuição seletiva da atividade das células especializadas. Exemplo: Barbitúricos deprimem o SNC. PRINCÍPIOS DE AÇÃO DAS DROGAS • Irritação: Implica um efeito não seletivo e frequentemente nocivo. Exemplo: Medicamentos amargos (aumenta a sialorréia) PRINCÍPIOS DE AÇÃO DAS DROGAS • Reposição: Refere-se ao uso dos metabólitos naturais. Exemplos: Insulina (redução da glicemia) PRINCÍPIOS DE AÇÃO DAS DROGAS • Ação Citotóxica: A ação citotóxica dirigida contra parasitas invasores ou células cancerosas. Exemplo: Albendazol (Zentel, Parazin). PRINCÍPIOS DE AÇÃO DAS DROGAS • Quando dois ou mais fármacos são administrados simultaneamente ou em rápida sucessão, podem ser indiferentes um em relação ao outro, ou exibir sinergismo ou antagonismo. • A interação pode ocorrer em nível farmacocinético ou em nível farmacodinâmico. EFEITOS COMBINADOS DE DROGAS Sinergismo: Quando a ação de uma droga é facilitada ou aumentada pela outra. Ex.: Aspirina + Paracetamol (analgésico e antipirético) EFEITOS COMBINADOS DE DROGAS Antagonismo: Quando diminui ou inibe a ação de outra. Ex.: Antibióticos diminuem a eficácia dos anticoncepcionais, alterando a absorção intestinal dos anticoncepcionais orais. EFEITOS COMBINADOS DE DROGAS • Ação Local: - Antisséptica: inibe o desenvolvimento de micro-organismos. -Adstringente: utilizada quando se deseja a contração tecidual, detendo hemorragias de pequenos vasos. - Paliativa: Alivia a dor no local. - Emolientes: Protege e amolece a pele. AÇÃO DOS MEDICAMENTOS • Ação Sistêmica: - Depois de administradoé absorvido pela corrente sanguínea até o tecido ou órgão sobre o qual se quer o efeito. AÇÃO DOS MEDICAMENTOS Estuda a dosagem dos medicamentos e a frequência com que estes devem ser administrados. POSOLOGIA É a quantidade de uma droga administrada no organismo, a fim de produzir efeito terapêutico. Tipos: - Dose Padrão - Dose Regulada - Dose de Ataque - Dose de Manutenção - Dose Mínima - Dose Máxima - Dose Tóxica - Dose Letal DOSE A mesma dose é apropriada para a maioria dos clientes e as variações individuais são muito pequenas ou o fármaco apresenta ampla margem de segurança. EX.: anticoncepcionais orais DOSE PADRÃO • O fármaco modifica uma função corporal precisamente regulada que pode ser facilmente medida. • A dose é ajustada de modo exato, através da avalição repetida do parâmetro fisiológico afetado. DOSE REGULADA Trata-se de uma dose única ou de algumas doses rapidamente repetidas. DOSE DE ATAQUE É a dose necessária para manter os níveis desejáveis de medicamento, na corrente sanguínea e nos tecidos , durante o tratamento. DOSE DE MANUTENÇÃO Menor quantidade de uma droga, capaz de produzir efeito terapêutico DOSE MÍNIMA Maior quantidade de uma droga, capaz de produzir efeito terapêutico, sem apresentar efeitos indesejáveis. DOSE MÁXIMA Quantidade de uma droga que ultrapassa a dosagem terapêutica. DOSE TÓXICA Quantidade de uma droga que causa a morte de uma pessoa. DOSE LETAL No geral, uma droga possui três categorias de nomes. • Nome Químico: Descreve a substância quimicamente. Ex.: Propan-2-ol ( Propranolol ) • Nome Genérico: É o nome aceito por um órgão científico competente. Ex.: Paracetamol • Nome Comercial: É o nome dado pelo fabricante, constituindo a sua marca registrada. Ex.: Tylenol NOMENCLATURA DAS DROGAS • Princípio Ativo: Representa o componente da formulação responsável pelas ações farmacológicas. • Coadjuvante: Toda substância que utilizamos juntamente com o princípio ativo numa formulação para potencializar o efeito. • Caráter Terapêutico: Tem por função auxiliar o princípio ativo por somação, potenciação ou sinergismo. • Caráter Técnico: Substâncias que possuem propriedades que visam estabilizar, conservar, espessar o meio e favorecer a dissolução. • Caráter Corretivo: Todo ingrediente encontrado numa formulação que visa corrigir o produto final em suas propriedades. COMPONENTES DE UMA FORMULAÇÃO Consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica ( quantitativa e qualitativa). BIOEQUIVALÊNCIA Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem. BIODISPONIBILIDADE É o conjunto de características físicas (apresentação) e químicas (composição) do medicamento. FORMAS FARMACÊUTICAS • Sólidos: pó, comprimidos, cápsula, drágea, supositório, óvulo e pastilhas. • Semissólidos: pomada, creme e pastas. • Líquidos: solução, xarope e suspensão. FORMAS FARMACÊUTICAS COMPRIMIDOS Medicamento em pó, sob compressão, em geral de forma circular. FORMAS FARMACÊUTICAS DRÁGEAS Grânulos com medicamento envolvidos em camada de açúcar, polido e colorido. FORMAS FARMACÊUTICAS PÍLULAS Pequenas drágeas. FORMAS FARMACÊUTICAS CÁPSULAS Medicamento em pó ou grânulos, envolvidos em gelatina solúvel, que se dissolve no intestino. FORMAS FARMACÊUTICAS SUPOSITÓRIO Forma alongada, á base de glicerina, gelatina ou manteiga de cacau. FORMAS FARMACÊUTICAS XAROPE Medicamento + Açúcar +Água FORMAS FARMACÊUTICAS ELIXIR Medicamento + Açúcar + Álcool FORMAS FARMACÊUTICAS EMULSÃO Combinação de dois líquidos que não se misturam, devendo ser agitado antes do uso. FORMAS FARMACÊUTICAS • Analgésicos, Anti-inflamatórios e Antitérmicos( AAA): Usados para suprimir dor, inflamação e febre. Exemplos: Dipirona, AAS , Diclofenaco • Anti-inflamatórios não esteroides: São utilizados para inibir as prostaglandinas (são reações químicas/hormônios/não atua na corrente sanguínea), atuando na cascata inflamatória, diminuindo o processo de inflamação. GRUPOS FARMACOLÓGICOS • Anti-inflamatórios esteroides: anti-inflamatórios esteroides, ou seja, os corticoides, são os anti-inflamatórios mais eficazes disponíveis. Apesar dos benefícios, ocorre risco de potenciais efeitos adversos vistos em vários tecidos orgânicos, porém isso vai depender da quantidade das doses empregadas e duração do tratamento. GRUPOS FARMACOLÓGICOS • Antifúngicos: Adere ou interfere na membrana do fungo, permitindo aumento na permeabilidade e extravasamento de componentes celulares, causando à morte da célula fúngica. • Antibióticos: São substâncias produzidas por células vivas que inibem ou matam os micro-organismos, podem ser feitas a partir de : fungos, bactérias, e leveduras e de forma sintética. • Podem ser de amplo espectro (eficaz contra muitos micro-organismos) ou de espectro limitado (eficaz contra alguns micro-organismos). GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classificação: • Bactericidas: causam a destruição das bactérias. • Bacteriostáticos: Inibem o crescimento e a reprodução bacteriana. GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classes de antibióticos 1. Beta-lactâmicos: possui em comum no seu núcleo estrutural o anel ß-lactâmico, o qual confere atividade bactericida. Interferem na síntese do peptideoglicano (responsável pela integridade da parede bacteriana). Ex: Penicilina e Oxacilina GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classes de antibióticos 2. Quinolonas: Inibem a atividade da DNA girase ou topoisomerase II, enzima essencial à sobrevivência bacteriana. Possuem largo espectro contra os bacilos gram-negativos. Ex: Ácido Nalidíxico e Ciprofloxacina 3. Glicopeptídeos: inibem a síntese da parede celular bacteriana. Usados no tratamento das infecções por bactérias gram-positivas. Ex: Vancomicina GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classes de antibióticos 4. Oxazolidinonas: Exerce sua atividade por inibição da síntese proteica. Possui excelente atividade contra cocos gram-positivos. Ex: Linezolida 5. Aminoglicosídeos: Ligam-se aos ribossomos, inibindo a síntese proteica ou produzindo proteínas defeituosas. Possuem grande atividade contra bacilos e cocos gram-negativos aeróbio. Ex: Gentamicina e Estreptomicina. GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classes de antibióticos 6. Macrolídeos: Sua ação ocorre através da inibição da síntese protéica dependente de RNA. São considerados primeira escolha no tratamento de pneumonias por bactérias atípicas (Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila, Chlamydia spp.). Ex: Azitromicina GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classes de antibióticos 7. Lincosaminas: Inibem a síntese protéica nos ribossomos. É indicada em casos como infecções intra-abdominais, infecções pélvicas (incluindo abortamento séptico) e infecções pulmonares (abscesso pulmonar, pneumonia aspirativa, empiema) causadas por anaeróbios gram-positivos e anaeróbios gram-negativos. Ex: Clindamicina GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classes de antibióticos 8. Nitroimidazólicos: O metronidazol é um bactericida potente, com excelente atividade contra bactérias anaeróbicas estritas (cocos gram-positivos, bacilos gram-negativos, bacilos gram-positivos) e certos protozoários como amebíase, tricomoníase e giardíase. Ex: Metronidazol GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classes de antibióticos 9. Cloranfenicol: O cloranfenicol se liga à subunidade 50S do ribossomo, inibindo a síntese protéica da bactéria, tendo, assim, ação bacteriostática. Porém, pode ser bactericida contra algumas espécies como S. pneumoniae, H. influenzae e N. meningitidis,através de mecanismo não bem elucidado. Ex: Cloranfenicol GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classes de antibióticos 10. Streptograminas: Está relacionado à inibição da síntese protéica bacteriana. Devem ser restritas às infecções causadas por estafilococos resistentes à oxacilina e mais recentemente aos estafilococos com sensibilidade diminuída ou resistentes à vancomicina. Ex: Quinopristina GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classes de antibióticos 11. Sulfonamidas: São bacteriostáticos derivados da sulfanilamida, que têm estrutura similar à do ácido para-aminobenzóico. As sulfonamidas inibem o metabolismo do ácido fólico. Ex: Sulfanilamida GRUPOS FARMACOLÓGICOS Classes de antibióticos 12. Tetraciclinas: Antimicrobianos primariamente bacteriostáticos, quando em concentrações terapêuticas. Apresentam amplo espectro de ação, incluindo bactérias gram-positivas, gram-negativas aeróbias e anaeróbias, espiroquetas, riquétsias, micoplasma, clamídias e alguns protozoários. Ex: Tetraciclina GRUPOS FARMACOLÓGICOS • Anti-histamínico: É uma droga farmacêutica que inibe a ação da histamina, bloqueando a sua ligação aos receptores de histamina, ou inibindo a atividade enzimática da histidina descarboxilase, que catalisa a transformação de histidina em histamina (anti-histamínicos atípicos). É normalmente utilizado para o alívio de alergias provocadas pela intolerância de proteínas. GRUPOS FARMACOLÓGICOS • Coagulantes: São medicamentos que aceleram o processo de coagulação. Ex: Sais de cálcio, Vitamina K, Fitonadiona. • Anticoagulantes: São medicamentos que aumentam o tempo de coagulação. Dois tipos de anticoagulantes são mais utilizados: as heparinas e os anticoagulantes orais. GRUPOS FARMACOLÓGICOS • Anticonvulsivantes: As drogas anticonvulsivantes também são chamadas de anticonvulsivas. É a classe de fármacos utilizada na prevenção e no tratamento das crises convulsivas. Ex: Barbitúricos (Gardenal) GRUPOS FARMACOLÓGICOS • Antieméticos: Usados para diminuir náuseas e vômitos. Ex: Dramin GRUPOS FARMACOLÓGICOS • Anti-hipertensivos: Usados para tratamento da hipertensão arterial sistémica. • Diuréticos: Aumentam a produção de urina. • Antiarrítmicos: Usados para diminuir ou interromper arritmias cardíacas. GRUPOS FARMACOLÓGICOS • Antineoplásicos (Anticancerígeno ou Citostático): Usados para inibir ou prevenir o desenvolvimento de neoplasias. Ex: Metotrexate • Corticóides: Indicados para tratamento de reações alérgicas, reumatismo, processos inflamatórios. Ex: Dexametasona GRUPOS FARMACOLÓGICOS • Opióides: São substâncias com grande potência para diminuir a dor, atuando no sistema nervoso central. Podem causar dependência, devendo ser utilizadas com cautela. Ex: Morfina • Antivirais: São medicamentos que visam à inativação dos vírus, evitando danos para o hospedeiro. Ex: Aciclovir GRUPOS FARMACOLÓGICOS Antirretrovirais: São fármacos ativos contra o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Medicamentos úteis em virtude da sua capacidade de prolongar a vida de um indivíduo e adiar as complicações da síndrome. Ex: Azidotimidina - AZT GRUPOS FARMACOLÓGICOS Tarja vermelha Tarja preta Tarja amarela Não tarjados ROTULAGEM DE MEDICAMENTOS Tarja vermelha: Medicamentos com tarja vermelha devem ser vendidos com receita, porque podem causar efeitos colaterais graves. Geralmente é uma receita simples, mas dependendo do tipo do medicamento, ele só poderá ser vendido com receituário de cor branca que fica retido na farmácia.". ROTULAGEM DE MEDICAMENTOS Tarja preta: São medicamentos de venda e uso controlado. Eles exercem ação sedativa ou estimulante sobre o sistema nervoso central. São perigosos e precisam ser tomados seguindo rigorosamente a indicação do médico. Os remédios de tarja preta são considerados psicotrópicos e o uso prolongado pode causar dependência. Esses remédios só podem ser vendidos com receituário especial de cor azul, que fica retido na farmácia. ROTULAGEM DE MEDICAMENTOS Tarja amarela: A tarja amarela na embalagem de um remédio com uma letra "G" escrita indica que se trata de um genérico. O medicamento genérico traz em sua embalagem o nome do princípio ativo, ou seja, o componente responsável pelo efeito do remédio. Os genéricos são seguros, têm o mesmo efeito de um remédio de marca e o melhor, custam em geral quase a metade do preço do chamado remédio de marca ou referência. ROTULAGEM DE MEDICAMENTOS Não Tarjados: Os não tarjados ou Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) apresentam poucos efeitos colaterais ou contraindicações, desde que usados corretamente e sem abusos, por isso podem ser dispensados sem a prescrição médica. Os MIPs são utilizados para o tratamento de sintomas ou males menores (resfriados, azia, má digestão, dor de dente, etc.). ROTULAGEM DE MEDICAMENTOS As drogas podem ser administradas por uma variedade de vias. A escolha da via dependerá tanto da droga quanto de fatores relacionados ao indivíduo. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Via Enteral: Quando entra em contato com qualquer segmento do trato gastrointestinal. Via Sublingual- SL: Consiste em colocar o medicamento sob a língua do paciente , a fim de ser absorvido por sua mucosa bucal. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Via Oral – VO: Consiste na passagem do medicamento pelo tubo digestivo. Seu principal benefício é também seu maior risco: automedicação. Via Retal: É usada com mais frequência quando a ingestão não é possível, é a introdução de medicamento no reto por meio de supositórios. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Via Tópica: Refere-se à aplicação externa da droga à superfície para ação localizada. Instilação: Há três tipos de instilação Ocular: aplicação de colírio na conjuntiva ocular; Nasal: aplicação de medicamentos líquidos nas narinas; Auricular: introdução de medicamentos no canal auditivo externo. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Via Parenteral: São aquelas que não utilizam o tubo digestivo. Consiste na administração das medicações por injeção. Injeção é a introdução de um medicamento no organismo por meio de uma punção. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Via Intradérmica ( ID ): É a introdução de pequena quantidade de líquido na camada dérmica ( de 0,1 a 0,5 ml ). Geralmente não é feita a antissepsia, para não interferir na reação da medicação. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Via Subcutânea (SC): A medicação é introduzida no tecido subcutâneo ou hipoderme. Absorção lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura. Usada para administração de vacinas (antirrábica e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve exceder 2,0 ml. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Locais de aplicação pela Via subcutânea: Região superior externa do braço (1 e 2); Abdômen (entre os rebordos costais e as cristas ilíacas)-3 e 4; Região anterior das coxas (7 e 8); Região superior do dorso (5 e 6). VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Via Endovenosa ou Intravenosa ( EV OU IV): É a administração de uma droga ou solução diretamente na veia, a fim de se obter um efeito mais rápido. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS As infusões endovenosas podem ser: • Bolus: realizado em tempo menor ou igual a 1 minuto; • Rápida: realizada entre 1 a 30 minutos; • Lenta: realizada entre 30 a 60 minutos; • Contínua; realizada em tempo superior a 60 minutos; • Intermitente: realizada em tempo superior a 60 minutos, não contínua. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Via Intramuscular(IM): É administração do medicamento no espaço mais profundo do tecido muscular. É a segunda escolha de absorção rápida, em média 30 min. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Complicações Causadas por Injeções Intramusculares Administração do medicamento diretamente no músculo em graus de profundidade variável. A escolha do músculo utilizado vai depender do volume a ser aplicado: 1ª escolha: vasto lateral da coxa (máximo de 5ml); 2ª escolha: glúteo (ventro glútea e dorso glútea) – máximo 5ml; 3ª escolha: deltóide ( exceto em vacinas) – máximo 3ml. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Vasto Lateral da Coxa: Local seguro e extensa área de aplicação; Proporciona melhor controle de pessoas agitadas ou crianças chorosas. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Dorso Glúteo: Indicada para administração de grandes volumes (máximo de 5ml); Não é indicado para crianças menores de 2 anos. ATENTAR para localização do nervo ciático. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Ventro Glúteo: É mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas importantes; Indicada para qualquer faixa etária; Ainda é muito pouco utilizada. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Deltóide: Massa muscular relativamente pequena (volumes máximo de 3ml); Não deve ser usado em injeções consecutivas e com substâncias irritantes, pois podem causar abscesso e necrose. Contraindicado para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular. Aplicação Método Trajeto Z: Técnica utilizada na aplicação de drogas irritativas para proteção da pele e de tecidos subcutâneos; Deve ser utilizada em grandes e profundos músculos, como Glúteo Dorsal e Ventral. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Administração de Medicação Administração de medicamentos deve ser realizada com eficiência, segurança e responsabilidade, a fim de que sejam alcançados os objetivos da terapêutica. ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Fatores que Orientam a Escolha da Via de Administração Propriedades físicas e químicas da droga; Local de ação necessária; Velocidade e extensão de absorção da droga por diferentes vias. ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Fatores que Orientam a Escolha da Via de Administração Rapidez com que se deseja obter a resposta ( tratamento de rotina ou emergência); Exatidão da dose necessária (as vias IV e inalatória podem proporcionar um controle preciso); Estado do indivíduo. ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Três Leituras Certas da Medicação Confira SEMPRE o rótulo da medicação. Nunca confie. Leia você mesmo. PRIMEIRA VEZ: antes de retirar o frasco ou ampola do armário ou carrinho de medicamentos. ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Três Leituras Certas da Medicação SEGUNDA VEZ: antes de retirar ou aspirar o medicamento do frasco ou ampola. TERCEIRA VEZ: antes de recolocar no armário ou desprezar o frasco ou ampola no recipiente. ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Os Nove Certos da Administração de Medicamentos 1. Paciente Certo: o medicamento deve ser administrado ao paciente para quem é prescrito. 2. Droga Certa: não deve administrar se não tiver certeza do nome da medicação prescrita (ou acha que é um medicamento errado). ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Os Nove Certos da Administração de Medicamentos 3. Via Certa: administrar a medicação por via prescrita, deve ter conhecimento das diferenças entre estas vias. 4. Dose Certo: conferência da dose prescrita com a apresentação da dosagem no rótulo da droga. ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS Os Nove Certos da Administração de Medicamentos 5. Hora Certa: deve ser administrada no tempo correto para garantir ação terapêutica. 6. Documentação Certa: ao administrar uma medicação deve checar por escrito. Isso fornece evidências de que o medicamento foi administrado ao paciente. ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS 7. Ação Certa: garantir que o medicamento é prescrito pela razão certa. 8. Forma Certa: Muitos medicamentos estão disponíveis em diferentes formas para administração por várias vias A checagem da forma deve assegurar que atenda às especificidades do paciente. ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS 9. Resposta Certa: Monitoramento para a resposta certa e detecção dos eventos adversos (farmacovigilância). ADMINISTRAÇÃO DOS MEDICAMENTOS FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO É o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas gasosas do organismo com o meio ambiente. RESPIRAÇÃO É a troca gasosa entre o organismo e o meio exterior. Consiste na absorção de O2 e na eliminação de CO2. VALORES NORMAIS DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA RN : 40-45 resp./min Lactente: 25-35 resp./min Pré-escolar: 18-22 resp./min Adulto: 16-20 resp./min SISTEMA RESPIRATÓRIO TIPOS DE RESPIRAÇÃO Eupnéia: respiração normal; Apnéia: parada respiratória; Dispnéia: respiração laboriosa, dificultosa. SISTEMA RESPIRATÓRIO TIPOS DE RESPIRAÇÃO Bradipnéia: respiração lenta; Taquipnéia: respiração acelerada; Ortopnéia: incapacidade de respirar com facilidade, exceto em uma posição ereta. SISTEMA RESPIRATÓRIO TIPOS DE RESPIRAÇÃO Kussmaul: respiração em que se verifica uma inspiração rápida e profunda, seguida de uma pausa, expiração súbita, em geral seguida de nova pausa. SISTEMA RESPIRATÓRIO TIPOS DE RESPIRAÇÃO Cheyne-Stokes: respiração por períodos alternados de apnéia e respiração rápida e profunda. SISTEMA RESPIRATÓRIO TIPOS DE RESPIRAÇÃO Biot: ritmo irregular e sem qualquer tipo de periodicidade, podendo ocorrer grande variação de frequência e profundidade, algumas vezes seguidas de apnéia. SISTEMA RESPIRATÓRIO TOSSE A tosse é um reflexo protetor, cujo propósito é a expulsão das secreções respiratórias ou partículas estranhas dos condutores aéreos. EXPECTORAÇÃO É a eliminação, por meio da tosse, de material contido na árvore respiratória. DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO • Descongestionantes Nasais • Mucolíticos ou Expectorantes • Broncodilatadores e Antiasmáticos • Antitussígenos DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO • Descongestionantes Nasais DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Descongestionantes Nasais São substâncias que promovem a desobstrução das vias aéreas superiores e são largamente utilizadas no tratamento das rinites. Indicação: Rinites; Processos de obstrução nasal; Gripes. DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Classificação • Descongestionantes nasais tópicos; • Descongestionantes nasais orais (geralmente associados a anti- histamínicos). EXEMPLOS: Descongestionantes Nasais Tópicos DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Efeitos Colaterais: Irritação da mucosa nasal; Tontura; Náuseas. DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO EXEMPLOS: Descongestionantes Nasais Orais DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Efeitos Colaterais: Sonolência Sedação Tontura Confusão mental Cefaleia DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Mucolíticos ou Expectorantes DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Mucolíticos ou Expectorantes São drogas que aumentam a secreção brônquica ou reduzem a sua viscosidade, facilitando a sua remoção pela tosse. Indicação: Tratamento das bronquitesDrogas mais utilizadas: Metilxantinas DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Metilxantinas • São alcalóides com alto poder estimulador do sistema nervoso central, encontrados principalmente no café, chá e cacau. • Ação: relaxamento da musculatura lisa de brônquios e bronquíolos. DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO EXEMPLOS: Mucolíticos ou Expectorantes DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Efeitos Colaterais: Diarreia; Náuseas; Vômitos. DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Broncodilatadores e Antiasmáticos DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Broncodilatadores e Antiasmáticos • São medicamentos que promovem o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios, melhorando a condição respiratória do cliente. • Atuam a nível de Sistema Nervoso Autônomo (SNA). DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Indicação: Tratamento Asmático. Drogas mais utilizada: Catecolamina. (Beta-adrenérgicos). Beta-Adrenérgicos São substâncias que atuam no SNA, potencializando ação da adrenalina. DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO EXEMPLOS: Broncodilatadores e Antiasmáticos NOME GÉNERICO NOME COMERCIAL Fenoterol Berotec Brometo de Ipratrópio Atrovent DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Efeitos Colaterais: Tremores; Taquicardia; Agitação; Ansiedade. DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Antitussígenos DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO Antitussígenos São medicamentos que inibem ou suprimem o ato de tossir. Indicação: Tosse produtiva; Tosse seca. DROGAS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO EXEMPLOS: Antitussígenos DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR É controlado pelo coração que bombeia sangue para todo o corpo através de uma rede de vasos. Aporte adequado de nutrientes / fornecimento de oxigênio / remoção dos metabólitos. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR ANATOMIA CARDÍACA DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR FÁRMACOS CARDIOVASCULARES Estuda as drogas que atuam em todo o sistema cardiocirculatório. São essenciais no tratamento de patologias cardíacas, possuem mecanismos de ações específicos, que diferenciam e determinam suas indicações. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Drogas que Atuam no Sistema Cardiovascular Antiarrítmicos; Vasodilatadores; Anti-hipertensivos. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Arritmia Cardíaca As arritmias são alterações na frequência cardíaca, devido as irregularidades na transmissão dos impulsos elétricos nas fibras do miocárdio. Batimentos irregulares produzem turbulência no sangue, que facilita a formação de trombos, que podem provocar infarto e Acidente Vascular Encefálico. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Antiarrítmicos Agentes usados para o tratamento ou prevenção das arritmias cardíacas. Indicação: Arritmias; Hipertensão Arterial Sistêmica. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Classificação: Constituídos por quatro grupos de fármacos: 1.Classe I: bloqueiam os canais de Na+ Afeta a condução dos impulsos, a excitabilidade e a automaticidade. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Classificação: 2.Classe II: atuam em receptores do sistema simpático, reduzindo a atividade Cardíaca. 3.Classe III: bloqueiam os canais de K+ São usadas no tratamento das disritmias ventriculares graves. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Classificação: 4.Classe IV: bloqueiam os canais de Ca+ Reduzem a força de contração do miocárdio e diminuem, assim, a necessidade miocárdica de oxigênio. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Farmacocinética: • Administração pode ser por VO e EV; • Biotransformados no fígado e eliminados por via renal, cautela para hepatopatas e nefropatas. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Fármacos: DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Efeitos Colaterais: Tontura; Cefaleia; Confusão mental; Hipotensão; Bradicardia; Distúrbios do TGI. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Vasodilatadores São drogas que promovem a dilatação dos vasos sanguíneos, aumentando o fluxo de sangue quando o vaso está com a passagem de sangue comprometida. Aumentar o espaço total onde o sangue circula, diminuindo assim a pressão arterial. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Classificação: Vasodilatadores Arteriais; Vasodilatadores Venosos; Vasodilatadores Mistos. DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Indicação: Tratamento da Insuficiência Cardíaca Congestiva Tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica Tratamento de disfunções celebrais (labirintite) Varizes, tromboses DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Farmacocinética: •São bem absorvidos por via oral, sublingual, transdérmica; •Absorvidos pela pele íntegra ou pelo tratodigestivo. Biotransformados pelo fígado Eliminação renal ou hepática DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Fármacos: DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Efeitos Colaterais: Cefaleia Náuseas ou Vômitos Perda de apetite Tontura e Sonolência Hemorragias DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Anti-hipertensivos São medicamentos que atuam no aparelho cardiovascular com a finalidade de controlar a pressão arterial elevada. Indicação: Tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica Classificação: Anti-hipertensivos diuréticos Anti-hipertensivos não diuréticos DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Anti-hipertensivos Diuréticos São indicados para o tratamento da hipertensão associada a problemas renais. Os diuréticos inibem a reabsorção de sódio e inibe a ação da angiotensina II (hormônio responsável pelo aumento da pressão arterial a nível renal). DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Anti-hipertensivos Não Diuréticos Indicados para o tratamento da hipertensão associada a problemas de vasodilatação. Ex.: Bloqueadores dos canais de cálcio (funcionam como vasodilatadores). DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Fármacos: DROGAS QUE ATUAM NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Efeitos Colaterais: Anti-hipertensivos diuréticos: Poliúria, Astenia e Câimbras Anti-hipertensivos não diuréticos: Tonturas e Tremores FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ANESTÉSICOS GERAIS -AG São fármacos que produzem perda reversível de toda sensação e da consciência. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ANESTÉSICOS GERAIS -AG As características essenciais da anestesia geral são as seguintes: • Perda de todas as sensações, particularmente a dor; • Sono (inconsciência) e amnésia; • Imobilidade e relaxamento muscular; • Supressão dos reflexos. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ANESTÉSICOS GERAIS -AG As características essenciais da anestesia geral são as seguintes: • Perda de todas as sensações, particularmente a dor; • Sono (inconsciência) e amnésia; • Imobilidade e relaxamento muscular; • Supressão dos reflexos. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Estágios da Anestesia Os Anestésicos Gerais causam uma depressão irregularmente descendente do SNC, isto é, ocorre perda inicial das funções superiores com o comportamento progressivo das áreas inferiores do cérebro. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I Estágio de Analgesia:Começa desde o início da inalação do anestésico e dura até a perda da consciência. A dor é completamente abolida durante esse estágio. II Estágio de Delírio: Expande-se desde o momento da perda da consciência até o início da respiração regular. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL III Anestesia Cirúrgica: Estende-se desde o início da respiração regular até a cessação da respiração espontânea. IV Paralisia Bulbar: Cessação da respiração até a falha da circulação e morte. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Classificação Anestésicos Inalatórios: Gás: Óxido nitroso Líquidos: Éter, Halotano, Enflurano, Isoflurano, Desflurano, Sevoflurano. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Classificação Anestésicos Intravenosos: Agentes Indutores: Tiopental sódico, Propofol, Etomidato. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Classificação Anestésicos Intravenosos: Agentes de ação mais lenta: Benzodiazepínicos, Anestésicos mais lentos: Cetamina Analgesia com opióides: Fentanil ENFERMAGEM AS MÃOS QUE AJUDAM A CURAR, PODEM MATAR POR DESCONHECIMENTO. Manual do Técnico em Enfermagem/ Coordenação de Idelmira Lopes de Lima et al., 9.ed. Ver. e ampl.-Goiânia: AB.2010. Enfermagem: teoria e dicas/ Roberto Carlos Lyra da Silva , 3.ed.-Rio de Janeiro: Á guia Dourada, 2010. Farmacologia Médica KD Tripathi – 5. ed. Guanabara Koogan. Fármacos de Ação Cardíaca: Antiarrítmicos e Antianginosos. Profª. Daniela Rodrigues de Oliveira. SISTEMA CARDIOVASCULAR: antiarrítmicos, vasodilatadores e digitálicos. Professora: MSc. Sâmia Rubielle Castro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANVISA. Antimicrobianos – Bases teóricas e uso clínico. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/mo dulo1/antimicrobianos.htm ANVISA. Farmacopéia Brasileira. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33832/260079/5%C2%AA+edi%C3%A7%C3%A3o +-+Volume+1/4c530f86-fe83-4c4a-b907-6a96b5c2d2fc As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Goodman & Gilman. McGraw-Hill Interamericana do Brasil Ltda. 11ª edição, 2005. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Compartilhar