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Apost Contabilidade_custos_ aula 01_a_20

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Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 45 
 
 
Prof. Claudio leiter 
 Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL 
Aulas 01 - 20 
<<CONTABILIDADE DE CUSTOS>> - <<CFC-BACHAREL>> 
Professor: CLAUDIO LEITE 
Aulas: 01 a 20 
 
 
Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 2 de 45 
 
 
Prof. Claudio leiter 
 Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL 
Aulas 01 - 20 
 
 
 
Apresentação 
 
Sou o professor Claudio leite graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Gama 
Filho, concluí o curso de especialização em auditoria fiscal também pela Universidade 
Gama Filho, atualmente exerço a função de auditoria interna no setor público. Leciono 
matérias de Contabilidade Geral, Avançada, Intermediária e Contabilidade de Custos em 
diversos cursos preparatórios para concurso público, como: 
Instituto de Administração do Rio de Janeiro, Curso Plá, Cursos CEFIS, Curso Valor, Curso 
Debret , Curso Multiplus e Academia do Concurso Público. 
Sou Autor, também, do livro contabilidade básica para concurso público e coordenador de 
contabilidade do curso preparatório às escolas militares no curso progressão. 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
 
TERMINOLOGIA 
 
 PREÇO – É o valor estabelecido pelo vendedor para efetuar a transferência da 
propriedade de um bem. É o valor do custo somado com o lucro ou o valor 
custo menos o prejuízo. O valor na transação de uma unidade de um bem é 
chamado preço unitário de venda ou simplesmente preço de venda para o 
vendedor e custo unitário para o comprador 
 
 RECEITA - É o valor do preço unitário multiplicado pela quantidade vendida. 
 GASTO - É o valor pago ou assumido para se obter a propriedade de um bem, 
incluindo ou não a elaboração e comercialização, considerando as diversas 
quantidades adquiridas, ou elaboradas ou comercializadas. 
Desembolso à vista ou a prazo para obtenção de bens ou serviços, 
independentemente da sua destinação dentro da empresa. (OSNI MOURA 
RIBEIRO) 
 DESEMBOLSO - É o pagamento de parte ou do total adquirido, ou elaborado 
ou comercializado, ou seja, a parcela ou o todo do gasto que foi pago. 
Entrega de numerários antes, no momento ou depois da ocorrência do gasto. 
(OSNI MOURA RIBEIRO) 
 INVESTIMENTO - É o gasto com bens ou serviços que alocados no ativo geram 
receitas próprias. 
Compreendem, geralmente, os gastos com a obtenção de bens de uso da 
empresa. (OSNI MOURA RIBEIRO) 
 
 
Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 3 de 45 
 
 
Prof. Claudio leiter 
 Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL 
Aulas 01 - 20 
 DESPESA - São valores consumidos direta ou indiretamente, visando à 
obtenção de receita. 
Compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de 
serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou 
indiretamente visam a obtenção de receitas. (OSNI MOURA RIBEIRO) 
 DESPESA - É a parcela ou a totalidade do custo que integra a produção 
vendida. 
 CUSTOS - São valores aplicados na produção de bens ou serviços. 
Compreende os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na 
produção. (OSNI MOURA RIBEIRO). 
 
 É a parcela do gasto aplicado na produção (o restante do gasto será despesa) 
 É o valor aceito pelo comprador para adquirir um bem ( neste caso custo = 
gasto total) 
 É a soma de todos os valores agregados ao bem desde a sua aquisição até a 
sua comercialização. (a aquisição do bem também pode ser considerado como 
custo numa empresa comercial ). 
 
 
 
 
 . PERDAS, SUCATAS, SUBPRODUTOS E CO-PRODUTOS 
As Perdas Normais são inerentes ao próprio processo de produção; são 
previsíveis e já fazem parte da expectativa da empresa, constituindo-se num 
sacrifício que ela sabe que precisa suportar para obter o produto. 
As Perdas Anormais ocorrem de forma involuntária e não representam sacrifício 
premeditado, como é o caso de danificações extraordinárias de materiais por 
obsoletismo, degeneração, incêndio, desabamento etc.(MARTINS, 2006) 
As Perdas Normais compõem os custos do produto elaborado. O custo do material 
perdido será agregado ao custo dos produtos fabricados ou dos serviços 
prestados. 
As Perdas Anormais são reconhecidas como Perdas do período, sendo lançadas 
diretamente para Resultado, sem fazer parte dos produtos; só deixam de ser assim 
tratadas se forem de um valor em reais imaterial, e, devido a essa sua irrelevância, 
em nada afetariam a avaliação dos estoques ou do rédito do exercício. 
Os Co-produtos são os próprios produtos principais, só que assim chamados 
porque nascidos de uma mesma matéria-prima. São os que substancialmente 
respondem pelo faturamento da empresa. (Produção Conjunta) (MARTINS, 2006) 
Subprodutos são aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o 
processo de produção, possuem mercado de venda relativamente estável, tanto no 
que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço. 
São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, 
mas que representam porção ínfima do faturamento total. (MARTINS, 2006) 
Nenhum custo é atribuído aos subprodutos. A receita auferida com a venda deles é 
considerada redução dos custos de produção do período em surgiram. Esse 
estoque fica avaliado, portanto, ao preço de venda e não pelo custo; esse método é 
aceito considerando a irrelevância do próprio valor Se existirem despesas para que 
esse material possa ser vendido, é preciso que a empresa reduza esse valor dos 
custos e apresente os estoques pelo valor líquido de realização desses 
subprodutos. 
 
 
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 Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL 
Aulas 01 - 20 
Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não 
previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não só não recebem 
custos como também não têm sua eventual receita considerada como diminuição 
dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na 
empresa, não aparecem como estoque na Contabilidade. Quando ocorrer sua 
venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais. 
(MARTINS, 2006) 
 
ELEMENTOS BÁSICOS DO CUSTO: 
 
 MATÉRIA-PRIMA 
 
É o elemento que sofrerá transformação para o surgimento de um bem. Os 
materiais utilizados na fabricação podem ser classificados em: 
a) MATÉRIAS PRIMAS: são os materiais principais e essenciais que 
entram em maior quantidade na fabricação do produto. A matéria prima para 
indústria de móveis de madeira é a madeira; para uma indústria de confecções é o 
tecido; para uma indústria de massas alimentícias é a farinha. 
 
b) MATERIAIS SECUNDÁRIOS: são os materiais que entram em menor 
quantidade na fabricação do produto. Esses materiais são aplicados juntamente 
com a matéria prima, complementando-a ou até mesmo dando o acabamento 
necessário ao produto. Os materiais secundários para uma indústria de móveis de 
madeira são: pregos, cola, verniz, dobradiças, fechos etc; para uma indústria de 
massas alimentícias são: ovos, manteiga, fermento, açúcar etc. 
 
c) MATERIAIS DE EMBALAGENS: são os materiais destinados a 
acondicionar ou embalar os produtos, antes que eles saiam da área de produção. 
Os materiais de embalagem, em uma indústria demóveis de madeira, podem ser 
caixas de papelão, que embalam os móveis desmontados; em uma indústria de 
confecções, caixas ou sacos plásticos; em uma indústria de massas alimentícias, 
caixas, sacos plásticos etc. 
 
OBS: Você poderá encontrar, ainda, outras nomenclaturas a respeito dos 
materiais, como: materiais auxiliares, materiais acessórios, materiais 
complementares, materiais de acabamento etc. Dependendo do interesse da 
empresa, essas subdivisões poderão ser utilizadas. Para efeito didático, 
consideramos todos esses materiais como materiais secundários. 
 
 MÃO-DE-OBRA 
 
É o elemento que atua sobre a matéria-prima para a obtenção de outro bem. 
Compreende os gastos com o pessoal envolvido na produção da empresa 
industrial, englobando salários, encargos sociais, refeições e estadias, seguros etc. 
 
 GASTOS GERAIS 
 
São todos os elementos necessários direta ou indiretamente à na produção 
dos bens e não classificados em nenhuma das duas categorias. Compreendem os 
 
 
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 Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL 
Aulas 01 - 20 
demais gastos necessários para a fabricação dos produtos, como: aluguéis, 
energia elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, depreciação, 
seguros diversos, material de limpeza, óleos e lubrificantes para máquinas, 
pequenas peças para reposição, telefones e comunicações etc. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
Quanto à APURAÇÃO – possibilidade ou não de alocação de cada custo 
diretamente a cada tipo diferente de produto 
 
 Custos DIRETOS – Compreendem os gastos com materiais, mão de obra e 
gastos gerais de fabricação aplicados diretamente no produto, isto é, aquele 
que pode ser diretamente apropriado a cada tipo de bem ou órgão, no momento 
da sua ocorrência. 
Esses custos são assim denominados porque seus valores e quantidades em 
relação ao produto são de fácil identificação. Assim, todos os gastos que recaem 
diretamente na fabricação do produto são considerados Custos Diretos. 
Tomemos, por exemplo, uma indústria de móveis de madeira que fabrica vários 
produtos. Para fabricar uma mesa, essa indústria tem como Custos Diretos: 
 
 Matéria prima: madeira 
 
 Materiais Secundários: dobradiças, pregos, colas, verniz e lixa (desde que as 
quantidades sejam facilmente identificadas em relação ao produto e os valores 
compensem os cálculos a serem efetuados para essa classificação; caso 
contrário, deverão ser considerados como Custos Indiretos). 
 Mão de Obra: salários e encargos do pessoal que trabalha diretamente na 
produção. 
 
 Custos INDIRETOS: Compreendem os gastos com materiais, mão de obra e 
gastos gerais de fabricação aplicados indiretamente no produto. 
Esses gastos são assim denominados por ser impossível uma segura 
identificação de seus valores e quantidades em relação ao produto. 
A classificação dos gastos como Custos Indiretos é dada tanto àqueles que 
impossibilitam uma segura e objetiva identificação com o produto como também 
àqueles que, mesmo integrando o produto (como ocorre com certos materiais 
secundários), pelo pequeno valor que representam em relação ao custo total, não 
compensam a realização dos cálculos pra considerá-los como Custo Direto. 
 
A dificuldade de identificação desses gastos em relação ao produto ocorre 
porque os referidos gastos são utilizados na fabricação de vários produtos ao 
mesmo tempo. 
Tecnicamente, a distribuição proporcional que se faz para atribuir a este ou 
àquele produto o valor dos Custos Indiretos de Fabricação denomina-se rateio. 
Conforme dissemos, para se efetuar o rateio (distribuição), há necessidade de se 
adotar algum critério, seja ele estimado ou arbitrado. Esse critério é denominado 
base de rateio. 
Os elementos que entram em maior composição no custo indireto são os gastos 
gerais de fabricação, os quais, conforme dissemos, não recaem diretamente na 
 
 
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fabricação do produto, e por isso não permitem uma segura atribuição dos seus 
valores diretamente ao produto. 
Os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação poderão 
ser classificados como custos diretos ou como custos indiretos. Serão 
considerados como custos diretos quando suas quantidades e seus valores forem 
facilmente identificáveis em relação ao produto e como custos indiretos quando for 
impossível a sua identificação com o produto. 
Dessa forma, podemos afirmar que na determinação dos gastos como custo 
direto ou indireto de fabricação cada caso precisa ser estudado isoladamente. 
Geralmente, a matéria prima, o material de embalagem e a mão de obra do 
pessoal da fábrica são facilmente identificáveis em relação ao produto, motivo pelo 
qual são comumente classificados como custos diretos; por outro lado, geralmente 
os materiais secundários, parte da mão de obra (chefia e supervisão) e os gastos 
gerais de fabricação são de difícil identificação em relação ao produto, motivo pelo 
qual são classificados como custos indiretos de fabricação. 
Se a empresa fabricar apenas um produto, é evidente que todos os gastos 
atribuídos à produção de um determinado período serão apropriado a esse 
produto, sem maiores complicações. Nesse caso, a soma dos custos totais da 
produção de um mês refere-se exclusivamente ao único produto fabricado no 
referido mês. 
 
 
Fórmula: CT = CD + CI 
 
2 - Quanto à FORMAÇÃO 
Com relação ao volume de produção do período, os custos podem ser Fixos 
ou Variáveis. 
 
 Custos Fixos são aqueles que independem do volume de produção do 
período, isto é, qualquer que seja a quantidade produzida, esses custos não se 
alteram. 
Assim, tanto faz a empresa produzir uma ou dez unidades de um ou mais 
produtos em um mês, por exemplo, pois os Custos Fixos serão os mesmos nesse 
mês. Exemplo: aluguel da fábrica, depreciação das máquinas, salários e encargos 
da supervisão da fábrica etc. 
Os custos fixos estão relacionados com os custos indiretos de fabricação. Por 
não guardarem proporção com as quantidades dos produtos fabricados. 
 Custos Variáveis: São aqueles que variam em função das quantidades 
produzidas, como ocorre, por exemplo, com a matéria prima. 
Se na fabricação de uma mesa de madeira são gastos 5 metros de madeira, 
para se fabricarem 10 mesas serão precisos 50 metros de madeira, Quanto maior 
for a quantidade fabricada, maior será o consumo de matéria prima. 
Os Custos Variáveis têm relação direta com os custos Diretos de 
Fabricação. 
O custo variável apresenta-se subdividido em progressivo, constante e 
regressivo. 
O progressivo é o custo variável cuja variação ocorre em proporções 
maiores que a variação do volume de atividade. Se cresce o volume produzido, o 
custo cresce proporcionalmente mais; se diminui o volume produzido, o custo 
diminui proporcionalmente mais. 
 
 
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O constante é o custo variável cuja variação ocorre na mesma proporção da 
variação do volume de atividade. Se cresce o volume produzido, o custo cresce na 
mesma proporção; se diminui o volume produzido, o custo diminui na mesma 
proporção. 
O regressivo é o custo variávelcuja variação é proporcionalmente menor 
em relação à variação do volume de atividade. Se cresce o volume produzido, o 
custo cresce em proporções menores; se diminui o volume produzido, o custo 
diminui proporcionalmente menos. 
Custos Semifixos: São os custos fixos que possuem uma parcela variável. 
Exemplo: energia elétrica. A parcela fixa da energia elétrica é aquela que 
independe da produção do período, a qual é definida geralmente me função do 
potencial do consumo instalado; a parte variável é aquela aplicada diretamente na 
produção, variando de acordo do com o volume produzido. Isso, evidentemente, só 
ocorre quando é possível medir a parte variável. 
 
Custos Semivariável: São os custos variáveis que possuem uma parcela 
fixa. Como exemplo, a mão de obra aplicada diretamente na produção é variável 
em função das quantidades produzidas, ao passo que a mão de obra da 
supervisão da fábrica independe do volume produzido, por isso é fixa. 
 
 CUSTO FIXO – independe do volume produzido ex: aluguéis, depreciações 
 CUSTOS VARIÁVEIS – variam em função da quantidade produzida, podem 
ser: progressivos, constantes e regressivos. 
 CUSTOS MISTOS – parte fixa mais parte variável, também chamado de custos 
semi-fixos ou semi-variáveis. 
 
 Custos Semi-fixos: são os Custos Fixos que possuem uma parcela 
variável. Exemplo: a energia elétrica. A parcela fixa da energia elétrica é 
aquela que independe da produção do período, a qual é definida geralmente 
em função do potencial do consumo instalado; a parte variável é aquela 
aplicada diretamente na produção, variando de acordo com o volume 
produzido. Isso, evidentemente, só ocorre quando é possível medir a parte 
variável. 
 Custos Semi-variáveis: são os Custos Variáveis que possuem uma parcela 
fixa. Como exemplo, a mão-de-obra aplicada diretamente na produção é 
variável em função das quantidades produzidas, ao passo que a mão-de-
obra da supervisão da fábrica independe do volume produzido, por isso é 
fixa. 
 
Ex: Aluguel de máquina de fotocópias e uma caldeira numa usina de energia a 
vapor. 
 
 Fórmula: CT = CF + CV 
SEPARAÇÃO DAS PARCELAS FIXA E VARIÁVEL DO CUSTO MISTO 
 
PERÍODO VOLUME DE ATIVIDADE CUSTO MISTO 
1º 1.000 UNIDADES 50.000 
2º 1.150 UNIDADES 54.500 
VARIAÇÃO 150 UNIDADES 4.500 
 
 
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Aulas 01 - 20 
 
 Dividindo-se a variação do custo pela variação, obtém-se o custo variável 
unitário, que no exemplo é $ 30/unidade. Este multiplicado pelo volume da 
atividade dá a parcela total de custo variável contido no custo misto, que, subtraída 
do custo misto, indica a parcela total fixa. Segue a demonstração dos cálculos: 
 
$ 4.500 ÷150 unidades = $ 30 por unidade 
$ 30 × 1.000 unidades = $ 30.000 (parcela variável total do custo misto) 
$ 50.000 – $ 30.000 = $ 20.000 (parcela fixa total do custo misto) 
 
 Uma vez que no custo isto se falou em custo variável unitário, deve-se 
ressaltar que, apesar de ter-se tratado até agora dos custos totais, os custos mais 
importantes são os unitários, que são sempre o resultado da divisão dos custos 
totais pelo volume de atividade (quantidade). Assim, têm-se as fórmulas: 
 
 Cm = CT ÷ Q, Logo CT = Cm × Q 
 Cf = CF ÷ Q, Logo CF = Cf × Q 
 Cv = CV ÷ Q, Logo CV = Cv × Q 
 Cm = Cf + Cv 
 
 O custo fixo e o custo variável tem conceito antagônico em se tratando de custo 
total e de custos unitários. Numa situação è constante e na outra varia, e vice versa; pode 
ser visualizado da seguinte forma: 
 
ESPÉCIE DE CUSTO 
COMORTAMENTO EM RELAÇÃO 
À VARIAÇÃO DO VOLUME DA 
PRODUÇÃO 
FIXO TOTAL NÃO VARIA 
FIXO UNITÁRIO VARIA INVERSAMENTE 
VARIÁVEL TOTAL VARIA PROPORCIONALMENTE 
VARIÁVEL UNITÁRIO NÃO VARIA 
 
 
1) Numere a segunda coluna de acordo com a primeira. 
I – Gastos 
II - Investimento 
III - Custos 
IV - Despesas 
V - Desembolso 
VI - Perda 
 
( ) gastos relativos a bens ou 
serviços utilizados na produção de 
outros bens ou serviços. 
( ) É o consumo involuntário ou 
anormal de um bem ou serviço. 
( ) sacrifícios com que arca a 
entidade, visando a obtenção de bens 
ou serviços, mediante a entrega ou 
 
 
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Aulas 01 - 20 
promessa de entrega de parte de 
seu ativo, sendo esses ativos 
representados normalmente em 
dinheiro. 
( ) É o pagamento do bem ou 
serviço adquirido. 
( ) gastos consumidos, direta ou 
indiretamente, na obtenção de 
receitas. 
( ) gastos ativados (classificados 
no ativo) em função da utilidade 
futura de bens ou serviços obtidos. 
 
 
 
Marque a opção CORRETA de cima para baixo: 
a) I, II, III, V, IV, VI. 
b) II, IV, V, I, VI, III. 
c) III, VI, I, V, IV, II. 
d) VI, III, I, V, II, IV. 
 
A nomenclatura utilizada por Elizeu Martins é a seguinte, em contabilidade de custos: 
Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a 
entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de 
entrega de ativos (normalmente dinheiro). Só existe gasto no ato da passagem para 
propriedade da empresa do bem ou serviço, ou seja, no momento em que existe o 
reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em 
pagamento. Não se inclui, neste caso o custo de oportunidade ou os juros sobre o 
capital próprio, uma vez que estes não implicam a entrega de ativos. 
Desembolso: pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. 
Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a 
períodos futuros. 
 
 
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Aulas 01 - 20 
Custo: gasto relativo a bem utilizado na produção de outros bens. 
Despesa: bem consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas. São itens 
que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar 
sacrifícios no processo de obtenção de receitas. 
Perda: bem consumido de forma anormal e involuntária. São itens que vão 
diretamente a conta de resultado, mas não representam sacrifícios normais ou 
derivados de forma voluntária das atividades destinadas à receita. 
 Letra C 
 
2. Os saldos das contas apresentados por uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, são: 
Itens Saldos 
 Comissões sobre vendas R$ 6.000,00. 
 Depreciação de máquinas de produção R$ 3.500,00. 
 Energia elétrica consumida na produção R$ 30.000,00. 
 Frete para entrega de produtos vendidos R$ 4.000,00. 
 Salários e encargos dos operários R$ 90.000,00. 
 Matéria-prima consumida na produção R$ 40.000,00. 
 Propaganda R$ 25.000,00. 
 Salários e encargos do pessoal administrativo R$ 110.000,00. 
Os valores dos custos e das despesas são, respectivamente, de: 
a) R$141.000,00 e R$167.500,00. 
b) R$145.000,00 e R$163.500,00. 
c) R$163.500,00 e R$145.000,00. 
d) R$167.500,00 e R$141.000,00. 
 
CUSTOS DESPESAS 
DEPRECIAÇÃO DE MÁQUINAS DE 
PRODUÇÃO 3.500 
COMISSÕES SOBRE VENDAS 
6.000 
ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA NAPRODUÇÃO 30.000 
FRETES PARA ENTREGA DE PRODUTOS 
VENDIDOS 4.000 
SALÁRIOS E ENCARGOS DOS OPERÁRIOS 
90.000 
PROPAGANDA 25.000 
MATÉRIA PRIMA CONSUMIDA NA 
PRODUÇÃO 40.000 
SALÁRIOS E ENCARGOS DO PESSOAL 
ADMINISTRATIVO 110.000 
TOTAL 163.500,00 TOTAL 145.000,00 
LETRA C 
 
3 Julgue as afirmações a seguir: 
 
I na sua aquisição a matéria prima é um gasto que imediatamente se transforma em 
investimento, no momento de sua utilização transforma-se em custo integrante do bem 
fabricado; quando o produto é vendido, transforma-se em despesa. 
II muitos gastos são automaticamente transformados em despesas; outros passam, 
primeiro, pela fase de custos, outros, ainda, passam pelas fases de investimento, custo, 
investimento, novamente, e, por fim, despesa 
 
 
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Aulas 01 - 20 
III cada componente que foi custo no processo de produção torna-se, na baixa, em 
despesa, no resultado existem receitas e despesas às vezes ganhos e perdas, mas não 
custos 
Pode-se afirmar que: 
 
a) apenas as afirmações I e II são verdadeiras 
b) apenas a afirmação I é verdadeira 
c) apenas a afirmação II é verdadeira 
d) apenas a afirmação III é verdadeira 
e) todas as afirmações são verdadeiras 
 
 
 
 Ativo (Gasto Ativado) 
 Investimento Estoque – 10.000 
 Veículos – 10.000 
 bens 
 
 
GASTO Despesa Consumo serviços 
 objetivo: receita maior 
 
 Custo Consumo bens 
 Serviços 
 objetivo: novo bem 
 
No momento da aquisição da matéria prima a empresa tem um gasto, ao estocar esse gasto se transforma 
em investimento (ativo), quando é consumida na produção se transforma em custo integrante do bem 
fabricado. O produto acabado quando transferido ao estoque (ativo) se transforma novamente em 
investimento e quando o produto é vendido se transforma em despesa (CPV). 
Letra E 
 
4) Analise as afirmativas a seguir: 
I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a geração 
esporádica de receita que é relevante para a entidade. 
II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para a entidade, 
sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de venda dos produtos 
principais. 
III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realização. 
IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita Não-
Operacional”. 
Assinale: 
 
 
 
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(A) se somente as afirmativas I e II forem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III forem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e IV forem corretas. 
(E) se somente a afirmativa III for correta. 
 
Item I - os coprodutos são os produtos principais, secundários são sucatas e subprodutos – 
E 
Item II – dos subprodutos se espera a geração de receita regular, esporádica é a venda de 
sucatas-E 
Item III – os subprodutos são avaliados pelo valor líquido de venda, preço menos todos 
gastos necessários a venda do bem. - C 
Item IV – a venda de sucatas é contabilizada como receita operacional, outras receitas 
operacionais. – E 
 
Letra E 
 
5 Na produção contínua, é normal o surgimento de custos conjuntos em decorrência de a 
mesma matéria-prima ser utilizada na produção de coproduto. É comum, igualmente, o 
surgimento, nesse processo produtivo, de subprodutos e sucatas. 
Uma das características básicas dos subprodutos é 
(A) preço de venda estável. 
(B) receita de venda debitada do custo de produção. 
(C) não ter mercado de venda relativamente estável. 
(D) não ter comercialização normal. 
(E) recebem custos de produção. 
 
Os Co-produtos são os próprios produtos principais, só que assim chamados 
porque nascidos de uma mesma matéria-prima. São os que substancialmente 
respondem pelo faturamento da empresa. (Produção Conjunta) (MARTINS, 
2006) 
Subprodutos são aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o 
processo de produção, possuem mercado de venda relativamente estável, tanto no 
que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço. 
São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, 
mas que representam porção ínfima do faturamento total. (MARTINS, 2006) 
Nenhum custo é atribuído aos subprodutos. A receita auferida com a venda deles é 
considerada redução dos custos de produção do período em surgiram. Esse 
estoque fica avaliado, portanto, ao preço de venda e não pelo custo; 
esse método é aceito considerando a irrelevância do próprio valor 
Se existirem despesas para que esse material possa ser vendido, é preciso que a 
empresa reduza esse valor dos custos e apresente os estoques pelo valor líquido 
de realização desses subprodutos. 
 
 
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Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não 
previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não só não recebem 
custos como também não têm sua eventual receita considerada como diminuição 
dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na 
empresa, não aparecem como estoque na Contabilidade. Quando ocorrer sua 
venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais. 
(MARTINS, 2006) 
 
Letra A 
 
6 Dados extraídos da contabilidade de uma indústria: 
• Materiais diretos R$ 38.000,00 
• Mão de obra direta R$ 26.000,00 
• Manutenção da fábrica R$ 17.500,00 
• Mão de obra indireta R$ 55.000,00 
• Luz e força da fábrica R$ 11.500,00 
• Materiais de consumo da fábrica R$ 3.650,00 
• Seguro da fábrica R$ 1.840,00 
• Salários de vendedores R$ 30.100,00 
• Depreciação das máquinas da fábrica R$ 12.320,00 
• Despesas de viagens R$ 10.000,00 
• Publicidade e propaganda R$ 8.500,00 
• Salários do escritório R$ 15.000,00 
• Despesas diversas do escritório R$ 9.730,00 
• Aluguel da fábrica R$ 3.210,00 
• Salários de supervisão de fábrica R$ 10.600,00 
Considerando-se exclusivamente as informações acima e aplicando-se a classificação dos custos em fixos e 
variáveis, o total dos custos fixos do período montou, em reais, a 
(A) 119.270,00 (B) 115.620,00 (C) 111.970,00 (D) 105.020,00 (E) 98.120,00 
 
 
 
 
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CUSTO FIXOS 
• Manutenção da fábrica R$ 17.500,00 
• Mão de obra indireta R$ 55.000,00 
• Luze força da fábrica R$ 11.500,00 
• Materiais de consumo da fábrica R$ 3.650,00 
• Seguro da fábrica R$ 1.840,00 
• Depreciação das máquinas da fábrica R$ 12.320,00 
• Aluguel da fábrica R$ 3.210,00 
• Salários de supervisão de fábrica R$ 10.600,00 
TOTAL: 115.620,00, 
LETRA B 
7 Uma empresa, para fabricar 1.000 unidades mensais de um determinado produto, 
realiza os seguintes gastos: 
Matéria prima R$ 400.000,00 
Mão de obra direta R$ 300.000,00 
Mão de obra indireta R$ 100.000,00 
Custos fixos R$ 200.000,00 
Se a empresa produzir 1.200 unidades desse produto, por mês, com as mesmas instalações e com a mesma 
mão de obra, o custo por unidade produzida corresponderá a: 
 
a) R$ 900,00 
b) R$ 833,33 
c) R$ 1.000,00 
d) R$ 966,66 
e) R$ 950,00 
 
1000 unidades 
Custo variável unitário=700.000 = 700 
 1.000 
Custo fixo= 300.000, se o custo fixo total e variável unitário não varia então para fabricar 1200 unidades eles 
têm os mesmos valores. 
 
1.200 unidades 
Custo variável unitário = 700 
Fixo unitário = 300.000 = 250 
 1.200 
Custo unitário = 700 + 250 
Custo unitário = 950 
 
 
 
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8 Uma indústria, num determinado período produtivo, produziu 100.000 unidades de um de seus 
produtos, fazendo as seguintes anotações por unidade produzida, exclusivamente, desse produto: 
Matéria-prima Mão de obra direta Embalagens Custos fixos 
R$ 40,00 R$ 20,00 R$ 5,00 R$ 7,00 
Numa pesquisa no mercado consumidor do aludido produto, essa indústria comprovou que, se 
vender esse produto a R$ 80,00 a unidade, poderá elevar a produção atual dele em 40% tendo, 
entretanto, um aumento nos custos fixos de 20%. 
Nas condições informadas, se a indústria atender à demanda do mercado consumidor e adotar o 
método do custeio por absorção, o custo unitário de produção do tal produto, em reais, será 
(A) 65,00 
(B) 67,00 
(C) 70,00 
(D) 71,00 
(E) 72,00 
 
Produção 100.000 
Custo variável unitário = 65,00 ( não varia ) 
Custo fixo total 7 X 100.000 = 700.000 ( não varia ) 
 
Produção 140.000 (aumento de 40% ) 
Custo variável unitário = 65,00 
Custo fixo total = 700.000 + 20% X 700.000 
Custo fixo total = 840.000 
Custo fixo unitário 840.000/140.000 = 6 
Custo unitário = 65 + 6 
R$ 71,00 
Letra D 
 
 CRITÉRIO DE RATEIO 
 
Os custos indiretos são apurados englobadamente, sem apropriação específica a 
cada produto ou função de diferente custo. Para apropriar-se a parcela de cada um deles a 
cada tipo de produto ou de função, é necessário proceder-se ao rateio (divisão 
proporcional) pelos valores de uma base conhecida (critério de rateio). 
 
Ex: o aluguel e a iluminação de um galpão onde são produzidos os produtos A, B e C 
totalizaram R$ 800 e R$ 300, respectivamente. Sabendo-se que a área do galpão é de 
100m2, e que foram consumidos os seguintes custos diretos por produto: A = R$ 500 
(utiliza 20m2 do galpão); B = R$ 750 (utiliza 50m2 do galpão) e C = R$ 600 (utiliza 30m2 do 
galpão) a área utilizada é a melhor base para rateio do custo de aluguel e de iluminação, 
logo procederemos ao seguinte cálculo para rateio: 
 
 Custo do aluguel = custo por m2 X área ocupada por produto = parcela do custo 
atribuído ao produto. 
área ocupada (m2) 
 
800 = R$ 8 por m2 X 20m2 = R$ 160 (valor do custo de aluguel atribuído ao produto A) 
100m2 
 
 
 
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De forma idêntica procederíamos a apropriação da parcela de custo de aluguel para 
os produtos B e C e, posteriormente, de forma análoga, apropriaríamos o custo indireto 
de iluminação. 
 
Obs: 
 
1 - A soma de todas as parcelas do custo indireto atribuídas aos diferentes produtos, 
tem de ser igual ao total que foi rateado, caso isto não ocorra, por imprecisão no 
arredondamento do coeficiente de rateio, deve ser feita aproximação no produto ou 
função que recebeu a maior parcela. 
 
2 - Na escolha da melhor base de rateio, a experiência e o conhecimento do 
processo produtivo da empresa são atributos que auxiliam sobremaneira o profissional 
responsável por esta tarefa 
 
A seguir apresentamos alternativas mais adequadas para bases de rateio, em casos 
específicos: 
 Matéria-prima Indireta – Matéria-prima direta 
 Supervisão – Mão-de-obra direta 
 Combustíveis – Potência das máquinas a combustão 
 Energia Elétrica (Força) – Potência das máquinas elétricas 
 Depreciação – Valor do Imobilizado 
 Material de Limpeza – área ocupada 
 Material de Limpeza (higiene pessoal) – número de empregados diretos 
 Energia Elétrica (iluminação) – área ocupada 
 Publicidade e Propaganda – Valor da produção (vendas futuras) 
 Aluguel – área ocupada 
 Transporte de pessoal (direto e/ou indireto) Número de empregados diretos 
 
 
Exemplo: No momento da ocorrência de um "custo geral" de depreciação da máquina da 
fábrica, foi efetivado o seguinte lançamento: 
 
Depreciação – Máquina X 
a Depreciação Acumulada – Máquina X $$$ 
Onde a conta "Depreciação – Máquina X" é considerado um custo geral para efeito de 
apropriação ao produto em elaboração 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
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9 Sejam os seguintes custos indiretos (relativos aos produtos A e B ): 
 Aluguel do galpão – R$ 5.000,00 
 Energia elétrica ( iluminação ) – R$ 500,00 
 
Sabendo-se que: 
 
 Os custos diretos apropriados ao produto A totalizaram R$2.000,00 
 Os custos diretos apropriados ao produto B totalizaram R$3.000,00 
 A quantidade produzida foi de 5000 unidades - produto A 
 A quantidade produzida foi de 1000 unidades - produto B 
 A área ocupada pelo produto A é 200m2 
 A área ocupada pelo produto B é 300m2 
 valor da máquina é R$ 10.000,00 
 valor da mão-de-obra disponível – R$ 2.000,00 
 
 
 
aluguel: 
 
5.000/500 = 10 
A 200 X 10 = 2.000 
B 300 X 10 = 3.000 
 
Energia elétrica: 
500 / 500=1 
A 200 X 1 = 200 
B 300 X 1 = 300 
 
10 Uma empresa fabrica os produtos X e Y em um único departamento. 
Durante o período de produção, apresentou os seguintes custos em reais. 
 
CUSTOS PRODUTO X PRODUTO Y TOTAL 
MÃO DE OBRA 1.000,00 1.200,00 2.200,00 
MATÉRIA PRIMA 2.000,00 3.000,00 5.000,00 
 CUSTO 
INDIRETO DE 
FABRICAÇÃO 
 1.800,00 
HORAS 
MÁQUINAS 
6.000,00 6.500,00 12.500,00 
 
 
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Com base no critério da matéria-prima aplicada, o rateio dos custos indiretos para 
fabricação dos produtos X e Y será, em reais, respectivamente, de 
(A) 700,00 e 1.100,00 
(B) 720,00 e 1.080,00 
(C) 800,00 e 1.000,00 
(D) 818,00 e 981,90 
(E) 864,00 e 936,00 
 
Rateio: 
1.800 = 0,36 
5.000 
Produto X = 0,36 X 2.000 = 720 
Produto y = 0,36 X 3.000 = 1.080 
Ou 
2.000 X 100 = 40% 
5.000 
3.000 X 100 = 60%5.000 
Logo: 
Produto X = 40% X 1.800 = 720 
Produto Y = 60% X 1.800 = 1.080 
 
11 A empresa Fabricantes S/A produz os itens Alfa, Beta e Delta. O custo a ratear entre os 
três produtos totaliza R$ 36.000. O rateio é baseado nas horas-máquinas (hm) trabalhadas 
para cada um deles. Com o consumo de 120, 240 e 360 hm para cada tipo de produto, 
respectivamente, foi concluída a produção de 300 unidades, em quantidades 
rigorosamente iguais de Alfa, Beta e Delta. O custo direto unitário também foi o mesmo 
para cada tipo de produto. Ou seja, R$ 250,00. Com base nessas informações, pode-se 
afirmar que: 
a) o custo unitário de Delta foi de R$ 250,00 
b) o custo unitário de Alfa foi de R$ 310,00 
c) o custo unitário de cada um dos três produtos foi de R$ 370,00 
d) o custo unitário de Beta foi de R$ 430,00 
e) o custo total do período foi de R$ 36.000,00 
 
 
 
Produto h/m Quantidade Custo direto 
unitário 
Custo indireto Custo indireto 
unitário 
Custo 
unitário 
alfa 120 100 250 120X50=6.000 6.000/100=60 310 
beta 240 100 250 240X50=12.000 12.000/100=120 370 
delta 360 100 250 360X50=18.000 18.000/100=180 430 
Total 720 300 750 
 
 
 
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Rateio do custo indireto aos produtos: 
36.000= 50 
720 
 
Letra B 
 
12) A Indústria Real tem uma linha de produção de três modelos de um de seus produtos, em que são 
consumidos R$ 900.000,00 de custos fixos. 
A linha de produção apresentou a seguinte informação, do período produtivo: 
Modelos do 
produto 
Produção 
unidades 
Matéria-
Prima 
por unidade 
Mão-de-
obra direta 
por unidade 
pequeno 15.000 R$ 25,00 R$ 12,00 
Médio 25.000 R$ 27,00 R$ 16,00 
grande 10.000 R$ 28,00 R$ 22,00 
Sabendo-se que a Indústria Real procede ao rateio dos custos fixos pelo custo total de mão-de-obra direta, o 
valor dos custos fixos totais, alocado ao modelo grande, em reais, é: 
(A) 180.000,00 
(B) 247.500,00 
(C) 315.000,00 
(D) 342.000,00 
(E) 396.000,00 
 
Modelo pequeno 15.000 X 12 = 180.000 
Modelo médio 25.000 X 16 = 400.000 
Modelo grande 10.000 X 22 =220.000 
Total da base de rateio = 800.000 
 
900.000/800.000 = 1,125 (coeficiente de rateio) 
 
Modelo pequeno 1,125 X 180.000 = 202.500,00 
Modelo médio 1,125 X 400.000 = 450.000,00 
Modelo grande 1,125 X 220.000 = 247.500,00 
Letra B 
 
13 Em um sistema de custeio por absorção, o custo que permanece constante para cada unidade produzida e 
que é alocado ao objeto de custo por rateio, é denominado 
(A) fixo e direto. (B) fixo e indireto. 
(C) direto e variável. (D) variável e indireto. 
(E) indireto e fixo. 
 
 
O custo que permanece constante em unidade é o custo variável, o custo fixo não varia em relação a produção 
total, entretanto em unidade o custo fixo varia inversamente. 
Quanto a apuração o custo que é alocado ao produto por meio de rateio ou estimativa é o custo indireto, pois o 
custo direto é apropriado diretamente ao produto. 
Letra D 
 
 
 
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14 A Indústria Pangeia Ltda. adota o sistema de depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na 
produção, com base em quotas decrescentes. Em virtude disso, o valor da depreciação é diferente a cada 
mês. 
Considerando-se os conceitos de classificação de custos, o valor dessa depreciação deve ser classificado, na 
contabilidade da empresa, como 
(A) gasto indireto de transformação. (B) gasto direto de fabricação. 
(C) custo não recorrente. (D) custo variável. 
(E) custo fixo. 
A depreciação, mesmo pelo método da soma dos dígitos, ele não varia proporcional ao volume produzido, o 
fato de ter uma cota diferente em cada período não significa que essa variação é proporcional a variação da 
produção, que nem mesmo podemos afirmar que está variando. 
Letra E 
 
Quanto à OCORRÊNCIA – estágios de produção em que os custos podem ser 
determinados: 
 
 CUSTO BÁSICO = MATÉRIA-PRIMA DIRETA 
 CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO = MOD + CIF 
 CUSTO PRIMÁRIO = MD + MOD 
 CUSTO DIRETO = CUSTO PRIMÁRIO + OUTROS CUSTOS DIRETOS 
 CUSTO INDIRETO = TODOS OS DEMAIS CUSTOS DE PRODUÇÃO QUE 
NÃO SÃO DIRETOS 
 CUSTO FABRIL = CUSTO BÁSICO + CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO OU 
MAT DIR + MOD + CIF 
 CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADOS = ESTOQUE INCIAL DE 
PRODUTOS EM ELABORAÇÃO + CUSTO FABRIL – ESTOQUE FINAL DE 
PRODUTOS EM ELABORAÇÃO 
 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS = ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS 
ACABADOS + CUSTOS DOS PRODUTOS ACABADOS – ESTOQUE FINAL 
DE PRODUTOS ACABADOS 
Você poderá encontrar, ainda, outras nomenclaturas de custos. Veja algumas 
delas com seus significados. (OSNI MOURA RIBEIRO) custo das matérias 
primas disponíveis = estoque inicial de matéria prima + compras de matérias-
primas. 
CUSTO PRIMÁRIO = Compreende os gastos com Matéria Prima mais os 
gastos com Mão de Obra Direta. O custo primário não é mesmo que custo 
direto, pois no custo primário não são considerados os materiais 
secundários e os materiais de embalagem, ainda que diretamente 
aplicados no produto. 
custo de produção do período mesmo que custo fabril custo de produção = 
custo de produção do período + estoque inicial de produtos em elaboração 
custo dos produtos disponíveis para venda = custo da produção acabada no 
período + estoque inicial de produtos acabados 
 
 
 
 
 
 
 
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15 Dados extraídos da Contabilidade de Custos da Indústria Pacífico Ltda., em 
junho de 2009: 
 
 
• Inventário inicial de matéria-prima R$ 7.500,00 
• Compra de matéria-prima a prazo R$ 43.200,00 
• Mão de obra direta apontada R$ 25.500,00 
• Mão de obra indireta R$ 35.000,00 
• Luz e força da Fábrica R$ 10.500,00 
• Materiais diversos da Fábrica R$ 2.550,00 
• Seguro da Fábrica R$ 1.850,00 
• Depreciação das máquinas R$ 12.650,00 
• Inventário inicial de produtos em processo R$ 8.450,00 
• Inventário inicial de produtos acabados R$ 7.200,00 
• Inventário final de matéria-prima R$ 8.300,00 
Sabendo-se que os demais inventários tiveram saldo nulo e considerando-se 
apenas as informações acima, o valor do custo da produção (custo fabril) do 
período foi, em reais, de 
(A) 146.100,00 
(B) 138.900,00 
(C) 138.750,00 
(D) 137.650,00 
(E) 130.450,00 
 
Estoque inicial de matéria prima 7.500,00 
+ compras líquidas 43.200,00 
(-) estoque final de matéria prima 8.300,00 
= consumo da matéria prima direta 42.400,00 
(+) mão de obra direta 25.500,00 
= custo primário 67.900,00 
+ outro custo diretos zero 
= custo direto 67.900,00 
+ Custo indireto de fabricação 
(35.000+10.500+2.550+1.850+12.650) 
62.550,00 
= custo da produção do período (custo fabril) 130.450,00 
+estoque inicial de produtos em processo 8.450,00 
(-) estoque final de produtos em processo Zero 
= custo do produto acabado 138.900 
+ estoque inicial de produtos acabados 7.200,00 
(-) estoque final de produtos acabados Zero 
= custo dos produtos vendidos 146.100 
 
 
 
 
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16 Os dados a seguir foram extraídos da contabilidade de custos de uma indústria, em junho de 
2011. 
Inventários 1º de junho 30 de junho 
Matérias-primas 10.000,00 8.000,00 
Produtos em processo 6.000,00 8.000,00 
Produtos acabados 6.000,00 5.000,00 
• Mão de obra direta R$ 25.000,00 
• Mão de obra indireta R$ 18.500,00 
• Energia elétrica R$ 3.000,00 
• Manutenção R$ 2.000,00 
• Depreciação das máquinas R$ 1.200,00 
• Custos dos produtos vendidos R$ 81.500,00 
Com base exclusivamente nas informações acima, e desconsiderando a incidência de impostos de 
qualquer tipo, o valor das compras de matérias-primas foi, em reais, de: 
 
(A) 82.500,00 
(B) 80.500,00 
(C) 57.800,00 
(D) 32.800,00 
(E) 30.800,00 
 
CPV = EIPA + CPA – EFPA 
81.500 = 6.000 + CPA – 5.000 
 
CPA = 80.500 
 
CPA = EIPE + CPP – EFPE 
80.500 = 6.000 + CPP – 8.000 
CPA = 82.500 
 
CPP = MAT DIR + MOD +CIF 
82.500 = MAT DIR + 25.000 + 24.700 
MAT DIR = 32.800 
MAT DIR = EI + COMPRA – EF 
32.800 = 10.000 + COMPRAS – 8.000 
COMPRAS = 30.800 
LETRA E 
 
16 Dados extraídos da contabilidade de custos da Indústria Atlas Ltda., em maio de 2009. 
 
ITENS VALORES 
Vendas de Produtos 100.000,00 
Mão de Obra Direta 25.000,00 
Mão de Obra Indireta 18.500,00 
Salários dos Vendedores 5.000,00 
Depreciação de Máquinas de Fábrica 5.000,00 
Depreciação de Móveis da Administração 2.000,00 
Salários da Administração 8.000,00 
Aluguel do Prédio da Fábrica 1.000,00 
Lucro Líquido do Exercício 25.000,00 
 
Inventários Início Fim 
Matéria-prima 10.000,00 8.000,00 
Produtos em Processo 6.000,00 8.000,00 
Produtos Acabados 6.000,00 5.000,00 
 
 
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Considerando exclusivamente os dados acima, o custo, em reais, dos produtos vendidos 
pela indústria, em maio de 2009, foi 
(A) 55.000,00 (B) 59.000,00 
(C) 60.000,00 (D) 61.000,00 
(E) 61.600,00 
 
Despesas operacionais = 5.000 + 2.000 + 8.000 
DO = 15.000 
Lucro operacional líquido = Lucro Bruto – Despesas Operacionais 
25.000 = LB – 15.000 
LB = 40.000 
LB = V – CPV 
40.000 = 100.000 – CPV 
CPV = 60.000, LETRA C 
 
17 A indústria M, no final de fevereiro de 2012, apresentou as seguintes anotações do 
produto Alfa: 
Receita de venda R$ 2.000.000,00 
Preço de venda unitário R$ 50,00 
Custo fixo unitário R$ 15,00 
Custo variável unitário R$ 20,00 
Despesa variável unitária R$ 2,00 
Estoque de produtos acabados inicial e final 0 (zero) 
Para março de 2012, dentro da capacidade instalada, a indústria estima produzir 50.000 
unidades e vender 45.000 unidades do produto Alfa, mantendo a estrutura de custos e 
preço de venda. 
Considerando exclusivamente as informações recebidas e sabendo que a indústria apura o 
custo de seus produtos pelo custeio por absorção, o valor do estoque de Alfa, estimado 
para 31/03/2012, em reais, é de: 
 
(A) 100.000,00 
(B) 160.000,00 
(C) 170.000,00 
(D) 175.000,00 
(E) 185.000,00 
 
 
Quantidade Vendida = 2.000.000/50,00 
Quantidade = 40.000 
Custo fixo = 15 X 40.000 = 600.000 
Custo fixo no nível de produção de 40.000 = 600.000 
Custo fixo no nível de produção de 50.000 = 600.000 
Custo fixo unitário 600.000/50.000 = 12 
 
 
 
 
 
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RB 50 X 45.000 = 2.250.000 
(-) CPV (1.440.000) 
Cv 20 X 45.000 = 900.000 
CF 12 X 45.000 = 540.000 
= LB 810.000 
(-) despesa variável 2 X 45.000 =(90.000) 
Lucro líquido 720.000 
 
Estoque 
CV = 20 X 5.000 = 100.000 
CF = 12 X 5.000 = 60.000 
Total 160.000, letra B 
 
 
 
PONTO DE EQUILÍBRIO 
 
 Este parâmetro determina o ponto em que a empresa equilibra custos com 
receitas. Este ponto também é conhecido como ponto de ruptura; ponto de 
nivelamento; ponto crítico ou ponto de quebra. 
 Na determinação dele, deve ser feita uma classificação rigorosa dos custos 
quanto à formação, tendo-se a preocupação em separar a parcela fixa da parcela 
variável existentes nos custos mistos. 
 Além da necessidade da utilização de outras parâmetros para se avaliar a 
viabilidade de um empreendimento, o ponto de equilíbrio deve estar relacionado 
com o setor da economia em que a empresa irá atuar. Assim, deve ser considerado 
o mercado supridor de matérias-primas, o consumidor dos produtos, o supridor de 
mão-de-obra e de outras insumos básicos. Se todas as condições forem 
favoráveis, o empreendimento pode ter sucesso, apesar de apresentar um Ponto 
de Equilíbrio elevado até 70% da capacidade máxima); por outro lado, se alguma 
ou algumas dessas condições, forem desfavoráveis, o empreendimento, só será 
viável se apresentar um Ponto de Equilíbrio baixo (até 40% da capacidade 
máxima). 
 Não existe Ponto de Equilíbrio que se possa considerar ideal. Ela deve ser 
mais baixo possível quanto menor o ponto de equilíbrio, mais segurança para a 
empresa não entrar na área de prejuízo. 
 
Fórmulas: 
 
PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL: 
 
 
PE = CF + DF 
 MC.unitária 
 
PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO 
 
PEF = CF + DF – DEPRECIAÇÃO 
 MC.unitária 
 
 
 
 
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PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO 
 
PEE = CF + DF + CUSTO DE OPORTUNIDADE 
 MC. unitária 
 
 
MARGEM DE CONTRTBUIÇÃO UNITÁRIA 
 
É o quanto cada produto contribui, na sua venda, para absorver os custos fixos e 
as despesas fixas. Portanto quanto maior for a margem de contribuição total nas 
vendas de um produto maior será a sua lucratividade 
 
 
Mc. Unit = Preço de venda – despesas de venda – custos variáveis 
Mc. Unit X quantidade vendida = margem total 
 
EX: No levantamento dos custos dos produtos da Cia. Medina S/A obtiveram-se os 
seguintes números, em reais: 
Model
os 
Matéria 
prima 
Mão de 
obra 
direta 
Custos 
indiretos 
de 
fabricação 
variáveis 
Custos 
indiretos de 
fabricação 
fixos 
Soma de 
todos os 
custos 
Preço 
venda 
unitário 
Volume de 
vendas 
K 20,00 40,00 15,00 10,00 85,00 100,00 20.000 
L 25,00 45,00 20,00 12,00 102,00 114,00 18.000 
M 30,00 40,00 25,00 15,00 110,00 128,00 16.000 
N 35,00 35,00 20,00 14,00 104,00 124,00 15.000 
O 40,00 30,00 30,00 18,00 118,00 135,00 10.000 
Considerando-se o critério de margem de contribuição unitária, o produto que apresenta 
maior contribuição ou lucratividade é o modelo: 
a) K 
b) L 
c) M 
d) N 
e) O 
 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = P – (CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO + 
DESPESA VARIÁVEL UNITÁRIA) 
K = 100 – 75 = 25 
L = 114 – 90 = 24 
M = 128 – 95 = 33 
N = 124 – 90 = 34 
O = 135 – 90 = 35, portanto o produto mais rentável é aquele que tem a maior margem de 
contribuição unitária. Letra E 
 
18 A Indústria Telesistemas Ltda. possui capacidade instalada para 200.000 
unidades de produção. Sabendo-se que o preço de venda unitário do produto é R$ 
5,00; o custo variável unitário é R$ 2,00 e que o custo fixo total monta a R$ 
300.000,00, o ponto de equilíbrio da receita, em reais, é: 
 (A) 100.000,00 (B) 450.000,00(C) 500.000,00 (D) 550.000,00 
(E) 600.000,00 
 
 
 
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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = 5 – 2 = 3 
 
PE = 300.000 = 100.000 UNIDADES 
 3 
EM RECEITA 100.000 x 5 = 500.000, letra C 
 
19 O custo total de uma empresa para produzir a mercadoria A é de R$ 800.000,00. Sabe-
se que a sua função-custo (C) é dada por um valor fixo de R$ 150.000,00, acrescido de R$ 
4,00 por cada unidade produzida. 
Se o preço médio de venda da mercadoria é de R$ 6,00/unidade, a quantidade de 
equilíbrio e a quantidade efetivamente produzida pela empresa são, respectivamente, de 
quantas unidades? 
(A) 35.500 e 70.850 
(B) 45.825 e 82.000 
(C) 55.780 e 94.250 
(D) 75.000 e 122.785 
(E) 75.000 e 162.500 
 
PE = CF + DF 
 Mc unitária 
 
Pe = 150.000 
 6 – 4 
PE = 75.000 
 
CV = 800.000 – 150.000 
CV = 650.000 
 
20 Uma indústria anotou que os custos indiretos fixos de sua produção alcançaram 
240.000,00 e que os custos variáveis representavam 60% da receita de vendas (preço de 
venda total). 
Considerando exclusivamente as informações recebidas, bem como desconsiderando 
qualquer tipo de incidência tributária, a receita dessa indústria, no ponto de equilíbrio, em 
reais, é 
(A) 600.000,00 
(B) 400.000,00 
(C) 384.000,00 
(D) 336.000,00 
(E) 240.000,00 
 
PE = 240.000 
 1 – 0,6 
 
PE = 600.000, letra A 
 
 
 
 
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21 Considere as seguintes informações da empresa W: 
 
Custos mais Despesas Variáveis: R$ 40,00 por unidade 
Custos mais Despesas Fixas: R$ 4.000,00 ao ano 
Preço de Venda: R$ 60,00 por unidade 
Patrimônio Líquido: R$ 10.000,00 média anual 
Rentabilidade anual esperada: 10% ao ano 
Depreciação anual: R$ 600,00 
 
O ponto de equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro é respectivamente, em unidades, 
a) 200, 180 e 170. 
b) 200, 250 e 170. 
c) 250, 180 e 120. 
d) 250, 120 e 145. 
e) 235, 180, e 225. 
 
Pec = CF + DF 
 Mc. UNIT 
 
PEC = 4.000 
 60 – 40 
PEC = 200 
 
PEE = CF + DF + CUSTO DE OPORTUNIDADE 
 MC. UNIT 
Custo Oportunidade = 10% X 10.000 
CO= 1.000 
 
PEE = 4.000 + 1.000 
 60 – 40 
PEE = 250 
 
PEF = CF + DF – DEPRECIAÇÃO 
 MC UNIT 
 
PEF = 4.000 – 600 
 60 – 40 
PEF = 140, LETRA B 
 
22 Dados de uma indústria referentes ao processo produtivo do mês de janeiro: 
Produção Vendas 
Quantidade de unidades 40.000 30.000 
Contabilidade de custos Valores em reais 
• Preço de venda unitário 150,00 
• Custo variável unitário 60,00 
• Despesa variável unitária 10,00 
• Custo fixo total 2.000.000,00 
• Despesas fixas totais 200.000,00 
Com base apenas nos dados acima e adotando o método do custeio variável, a margem de 
contribuição dessa indústria, 
 
 
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no mês de janeiro, em reais, é 
(A) 900.000,00 
(B) 1.200.000,00 
(C) 2.400.000,00 
(D) 2.700.000,00 
(E) 3.200.000,00 
 
MC unitária= preço – custo variável unitário – despesa variável unitária 
 Mc = 150 – 60 – 10 
Mc = 80 
MC total = Mc unitária X quantidade vendida 
MC = 80 X 30.000 
MC = 2.400.000, letra C 
 
 
23) A Indústria de Colchões Sonobelo Ltda. produz 5 modelos de colchões. Observe os 
dados do custo unitário de cada modelo. 
EM REAIS 
MODELOS MATERIA 
PRIMA 
MÃO DE 
OBRA 
DIRETA 
CUSTOS 
INDIRETOS 
VARIÁVEIS 
CUSTOS 
INDIRETOS 
FIXOS 
SOMA DE 
TODOS OS 
CUSTOS 
PREÇO 
DE 
VENDA 
LUXO 
SUPER 
40,00 30,00 20,00 11,00 101,00 125,00 
HORIZONTE 35,00 35,00 20,00 14,00 104,00 124,00 
CELESTE 30,00 40,00 25,00 15,00 110,00 128,00 
PRIMOR 20,00 40,00 15,00 10,00 85,00 100,00 
SERENATA 25,00 45,00 20,00 12,00 102,00 114,00 
 
Considerando exclusivamente os dados acima, o modelo que tem a maior margem de 
contribuição unitária é: 
(A) Luxo Super. 
(B) Horizonte. 
(C) Celeste. 
(D) Primor. 
(E) Serenata. 
 
 
Luxo super, Mcunit = 125 – 40 – 30 -20 Mcunit = 35 
Horizonte, Mcunit = 124 – 35 – 35 = 20 Mcunit = 34 
Celeste, Mcunit = 128 – 30 – 40 – 25 Mcunit = 33 
Primor, Mcunit = 100 – 20 – 40 – 15 Mcunit = 25 
Serenta, Mcunit = 114 – 25 – 45 – 20 Mcunit = 24 
Letra A 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO 
 
A partir deste momento, como já ficou definido que o Custo de Fabricação 
possui duas partes: Custo Direto ou Variável e Custo Indireto ou Fixo, podemos 
destacar dois métodos para apuração do Custo de Fabricação: 
 
a. Custeio Direto — consiste em considerar como Custo de Fabricação (ou de 
Produção) somente os Custos Diretos ou Variáveis, sendo os Custos Indiretos 
ou Fixos considerados juntamente com as Despesas Operacionais normais da 
empresa industrial. Adotando-se este método, o Custo de Fabricação (ou de 
Produção) do período será obtido no item 9 da Demonstração do Custo dos 
Produtos Vendidos, 
b. Custeio por Absorção — consiste em considerar como Custo de Fabricação 
(ou de Produção) todos os custos incorridos no processo de Fabricação do 
período, sejam eles Diretos (Variáveis) ou Indiretos (Fixos). Adotando-se este 
método, o Custo de Fabricação (ou de Produção) do período será obtido no 
item 11 da Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos, 
 
Convém ressaltar que, no Brasil, somente pode ser utilizado o Custeio por 
Absorção para fins de apuração do Custo de Fabricação, conforme determina a 
legislação do Imposto sobre a Renda. 
 
24 A Cia Omega produziu 30.000 unidades do produto X no ano calendário em 
que iniciou suas atividades. Durante o período, foram vendidas 24.000 unidades ao 
preço de R$ 45,00 cada uma. Os custos e despesas da companhia, no referido 
exercício, foram: 
 
Custos e despesas variáveis, por unidade de X: 
Matéria prima R$ 6,00 
Materiais indiretos R$ 10,00 
CIF variáveis R$ 8,00 
Despesas variáveis 20% do preço de venda 
Custos e despesas fixos totais do mês: 
Mão de obra da fábrica R$ 80.000,00 
Depreciação dos equipamentos industriais R$ 36.000,00 
Outros gastos de fabricação R$ 100.000,00 
Salário do pessoal da administração R$ 60.000,00 
Demais despesas da administração R$ 40.000,00 
 
O resultado do exercício, utilizando-se o custeio por absorção, é: 
a) superior em R$ 43.200,00 ao obtido utilizando-se o custeio variável 
b) negativo 
c) de igual valor ao obtido utilizando-se o custeio variável 
 
 
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d) igual a R$ 68.000,00 
e) inferior em R$ 17.800,00 ao obtido, utilizando-se o custeio variável 
 
 
custo variável unitário = 6 + 10 + 8 = 24 
custo fixo unitário = 80.000 + 36.000 + 100.000 = 7,2 
 30.000unidades 
Custeio por Absorção: 
 
Receita total 24.000 X 45 = 1.080.000 
(-) CPV = (748.800) 
Custo variável = 24.000X 24 = 576.000 
Custo fixo = 24.000 X 7,2 = 172.800 
= lucro bruto = 331.200 
(-) Despesas variáveis 20% X 1.080.000 = (216.000) 
(-) despesas fixas (100.000) 
= lucro 15.200 
 
Custeio variável 
 
Receita total 24.000 X 45 = 1.080.000 
(-) CPV = (576.000) 
Custo variável = 24.000X 24 = 576.000 
= lucro bruto 504.000 
(-) Despesas variáveis 20% X 1.080.000 = (216.000) 
(-) despesas fixas (100.000) 
(-) custo fixo (216.000) 
= prejuízo 28.000 
 
 
 
 
25 A Cia. Várzea Paulista fabricou 20.000 unidades de seu produto no mês de início de suas 
atividades, outubro de 2010. Setenta por cento dessa produção foi vendida no período ao 
preço unitário de R$ 180,00. As seguintes informações adicionais foram obtidas do setor 
de contabilidade da Cia. para o período em tela: 
Custos e Despesas Fixos...................................... R$ 750.000,00. 
Materiais Diretos.................................................... R$ 25,00 por unidade do produto. 
Mão de Obra Direta ............................................... R$ 20,00 por unidade do produto. 
Despesas variáveis de venda ............................... R$ 10,00 por unidade do produto. 
Custos indiretos variáveis...................................... R$ 30,00 por unidade do produto. 
Se a Companhia adotou o custeio variável como forma de custeamento de seus produtos, o 
seu lucro líquido no período, antes de computar o imposto de renda e a contribuição social 
sobre o lucro foi, em R$, 
(A) 440.000,00. 
(B) 730.000,00. 
(C) 620.000,00. 
(D) 430.000,00. 
(E) 580.000,00. 
 
 
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Custos variáveis 25 + 20 + 30 = 75 
Despesa variável = 10 
Mcunit = 180 – 75 – 10 
Mcunit = 95 
MC = 95 X 14.000 (70% X 20.000) = 1.330.000 
(-) custos e despesas fixos ( 750.000 ) 
= lucro 580.000 
Letra E 
 
26 A empresa YDN, fabricante de peças para motores, apresentou os seguintes dados 
contábeis para o exercício de 2010: 
Produção: 500 unidades totalmente acabadas. 
Custos Variáveis: R$ 15.000,00. 
Custos Fixos: R$ 8.000,00. 
Despesas Variáveis: R$ 4.000,00. 
Despesas Fixas: R$ 3.000,00. 
Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração. 
Não há estoques iniciais de produtos acabados. 
Vendas Líquidas: 300 unidades a R$ 80,00 cada uma. 
Considerando-se os dados apresentados acima, e sendo LL(Ab) o Lucro Líquido, utilizando o 
Custeio por Absorção, e LL(CV) o Lucro Líquido, utilizando o Custeio Variável, o valor de X 
na expressão X = LL(Ab) – LL(CV), em reais, é de: 
 
(A) 3.200,0 
(B) 1.200,00 
 (C) 0,00 
 (D) – 1.200,00 
 (E) – 3.200,00 
 
O resultado obtido pelo custeio por absorção, caso a empresa não venda tudo o que 
produziu, será sempre maior do que o resultado apurado pelo custeio variável, 
portanto na relação LL (AB) – LL (CV) o resultado só pode ser positivo. 
 
 
 
 
1ª resolução 
Venda = 300 unidades, corresponde a 60% da produção ( 300/500 X 100 ) 
O CPV é 60% do custo de produção enquanto o estoque é 40% . 
A diferença entre os dois custeios está no valor do custo fixo que está no estoque do 
custeio por absorção e não aparece no estoque do custeio variável, portanto basta achar a 
parcela desse custo fixo. 
Custo fixo = 8.000 
40% X 8.000 = 3.200 
 
2ª resolução 
Custo fixo unitário = 8.000/500 
Custo unitário = 16 
Estoque 
 
 
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200 unidades (não vendidas) X 16 = 3.200 
Letra A 
Uma indústria de médio porte, que iniciou suas atividades no primeiro dia útil de 2010, 
apresentou os seguintes resultados: 
Produção em unidades acabadas no exercício de 2010: 1.200 un. 
Total dos Custos Variáveis no período ............................: R$ 72.000,00 
Total dos Custos Fixos no período ...................................: R$ 48.000,00 
Despesas Variáveis incorridas no período .......................: R$ 12.000,00 
Despesas Fixas incorridas no período ..............................: R$ 8.000,00 
Total das Vendas em unidades ........................................: 1.000 un. 
Preço de Venda unitário ...................................................: R$ 150,00 un. 
Com base exclusivamente nos dados apresentados, o valor da Margem de Contribuição 
obtido pelo método de Custeio 
Variável e o resultado do período obtido pelo método de Custeio por Absorção são, 
respectivamente, 
(A) R$ 78.000,00 e Lucro de R$ 30.000,00 
(B) R$ 80.000,00 e Lucro de R$ 30.000,00 
(C) R$ 80.000,00 e Lucro de R$ 32.000,00 
(D) R$ 90.000,00 e Lucro de R$ 30.000,00 
(E) R$ 90.000,00 e Lucro de R$ 32.000,00 
 
Custo Variável Unitário = 72.000/1.200 = 60 
Despesa Variável Unitária = 12.000/1.000 = 12 
Custo Fixo unitário = 48.000/1.200 = 40 
Mc unitária = 150 – 60 – 12 
Mc = 78 
MC total = 78 X 1.000 = 78.000 
 
MC 78.000 
(-) Custo Fixo 40 X 1.000 = (40.000) (proporcional a quantidade vendida) 
(-) Despesa Fixa (8.000) 
Lucro Líquido ( pelo custeio por Absorção) 30.000, letra A 
 
 
LIMITAÇÃO NA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO 
 
 Se uma empresa produz vários produtos, o mais lucrativo é o que apresenta 
a maior margem de contribuição unitária se não houver limitação na capacidade de 
produção, entretanto havendo limitação o produto mais vantajoso é que apresenta 
a maior margem de contribuição divido pela sua limitação. 
 
27 Capacidade máxima de produção: 5.000 horas/máquinas 
Quantidade de horas máquinas: 
X= 4h/m 
Y= 6h/m 
 
 
 
 
 
 
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Produto Preço Custo variável 
unitário 
Margem de 
contribuição 
unitária 
demanda 
X 20.000,00 10.000,00 10.000,00 800 
Y 30.000,00 18.000,00 12.000,00 400 
Determine qual a quantidade a ser produzida/vendida, de forma a maximizar o resultado da 
empresa 
A) X = 800 e Y = 300 
B) X = 650 e Y = 400 
C) X = 800 e Y = 400 
D) X = 650 e Y = 300 
E) X = 400 e Y = 600 
Considerando apenas que o produto mais vantajoso é aquele que tem a maior margem de 
contribuição a primeira idéia era sacrificarmos o produto X que tem a menor margem. 
 Produto X 800unidades x 4h = 3.200 h 
Produto Y 400 unidades x 6h = 2.400 h, logo reduzindo X teríamos: 
 
Produto X 650 unidades x 4h = 2.600h 
Produto Y 400 unidades x 6h = 2.400h 
 
Análise da rentabilidade: 
Produto X 650 unidades x 10.000 = 6.500.000 
Produto Y 400 unidades x 12.000 = 4.800.000 
Total da margen de contribuição = 11.300.000 
Entretanto se optarmos em sacrificar o produto Y que tem a menor margem divido pela sua 
limitação teríamos: 
X 10.000/4 = 2.500 
Y 12.000/6 = 2.000 
 
 
 
Produto X 800 unidades x 4h = 3.200h 
Produto Y 300 unidades X 6h = 1.800h 
 
Produto X 800 x 10.000 = 8.000.000 
Produto Y 300 x 12.000 = 3.600.000 
Total da margem de contribuição = 11.600.000 
Logo, para maximizar o lucro a empresa deve diminuir a produção de Y,e não a de 
X, pois o que é relevante neste caso é a razão entre a margem de contribuição 
unitária e o número de horas/máquina para produzir uma unidade do produto. 
 
 
 
 
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28 A Cerâmica ZO, segmento de louça de porcelana que, em condições normais produtivas, 
consome 18.700 quilos de porcelana e estima uma queda de 15% no fornecimento dessa 
matéria-prima para o próximo período produtivo, apresentou as seguintes anotações do 
último período produtivo, em condições normais de produção: 
 
Louça Matéria-
prima (em 
reais) 
MOD (em 
reais) 
Despesa 
variável 
(em reais) 
Consumo 
e matéria-
prima por 
unidade 
(em 
gramas) 
Produção 
(em 
unidades) 
Preço de 
venda 
(em reais 
por 
unidade) 
 
Prato 
fundo 
12,00 10,00 7,00 150 20.000 41,00 
 
Prato raso 13,00 8,00 6,00 200 18.000 40,00 
 
Jarra 11,00 5,50 6,00 250 16.000 39,50 
 
Travessa 15,00 11,50 9,00 300 13.000 53,50 
 
Terrina 12,50 10,50 8,00 350 12.000 55,50 
 
Utilizando-se 4 (quatro) casas decimais nos cálculos e considerando-se exclusivamente as 
informações recebidas e a boa técnica da teoria das restrições, a indústria ZO, para 
maximizar o resultado, perante a restrição estimada, deve sacrificar a produção do produto 
(A) jarra 
(B) prato fundo 
(C) prato raso 
(D) terrina 
(E) travessa 
 
Havendo restrição na produção o produto mais vantajoso é aquele que tem a maior 
margem de contribuição unitária dividido pela limitação 
 
Prato Fundo 
Mc unit = 41 – 12 – 10 – 7 
Mc = 12/150 = 0,08 
 
Prato Raso 
Mc unit = 40 – 13 – 8 – 6 
Mc = 13/200 = 0,065 
 
Jarra 
Mc = 39,5 – 11 – 5,5 – 6 
Mc = 17/250 = 0,068 
 
Travessa 
Mc = 53,5 – 15 – 11,5 – 9 
 
 
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Mc = 18/300 = 0,06 
O produto travessa tem a menor margem de contribuição dividido pela limitação, portanto 
é o produto menos vantajoso, logo deverá ter a sua produção reduzida para atender a 
limitação da produção. 
 
Terrina 
Mc = 55,5 – 12,5 -10,5 – 8 
Mc = 24,5/350 = 0,07 
Letra E 
 
29 A empresa High Quality Ltda. produz dois tipos de produtos X e Y. Considere a tabela 
abaixo, que contém as margens de contribuição unitária e a quantidade de horas-máquina 
(h/m) para a fabricação de uma unidade dos produtos X e Y. 
Produtos Margem de 
Contribuição 
Unitária (MCu) 
Quantidade Horas-
Máquina 
(h/m) 
Demanda 
Mensal 
(unidades) 
X R$ 3.000,00 7 700 
Y R$ 2.000,00 3 1.000 
 
Sabendo-se que a capacidade produtiva total mensal da High Quality é de 4.000 horas, a 
melhor escolha da empresa para maximizar sua Margem de Contribuição Total é 
(A) produzir somente o produto X, que possui uma maior MCu. 
(B) produzir somente o produto Y, que exige menor tempo de máquina em sua produção. 
(C) produzir 400 unidades do produto X e complementar sua capacidade produtiva com o 
produto Y. 
(D) produzir 1.000 unidades do produto Y e complementar sua capacidade produtiva com o 
produto X. 
(E) utilizar 50% de sua capacidade produtiva na confecção do produto X e os outros 50% na 
confecção do produto Y. 
 
 
Produto X 
Mcunit = 3.000/7 
Mcunit = 428,57 
 
Produto Y 
Mcunit = 2.000/3 
Mcunit = 666,66 
Letra D 
 
30 Uma empresa pode fabricar dois produtos para comercialização: um produto ―espartano‖, que 
apresenta margem de contribuição unitária igual a R$ 400,00 e requer 2 horas de operação das 
máquinas; e um produto ―premium‖, que apresenta margem de contribuição unitária de R$ 900,00 e 
requer 6 horas de operação das máquinas. A empresa possui capacidade 
de 600 horas de operação das máquinas no mês. A demanda pelos produtos ―Espartano‖ e 
―Premium‖ da empresa é de, respectivamente, 270 e 50 unidades por mês. 
Quantas unidades de cada produto devem ser fabricadas para maximizar a margem de contribuição 
total mensal da empresa? 
 
 
 
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 Espartano Premium 
(A) 150 10 
(B) 150 50 
(C) 270 10 
(D) 270 50 
(E) 297 55 
 
espartano 400/2 = 200/h 
premium 900/6 = 150/h, portanto o espartano é mais vantajoso. 
 
Espartano 270 unidades x 2h = 540 h 
Restando para o produto premium 60 horas na produção, como o produto consome 6 
horas na produção será produzido 10 unidades ( 60h/6h = 10), letra C 
 
 
PRODUÇÃO EQUIVALENTE 
 
Devido ao fato de que, normalmente os produtos em elaboração não são acabados 
dentro de um período, faz-se necessário, o auxílio do Departamento Técnico, para a 
determinação do grau de acabamento dos mesmos a fim de se obter o custo unitário do 
produto acabado. 
Suponhamos a seguinte situação em relação a um Estoque de Produtos em 
Elaboração: O Departamento Técnico informou que existem 2 unidades do produto 
acabadas e uma unidade com grau de acabamento igual a 50% (parcela do custo 
aplicada). 
A produção equivalente, ou seja, a produção que recebeu custo no período, é igual à 
produção acabada mais a produção em elaboração multiplicada pelo seu grau de 
acabamento – PRODUÇÃO EQUIVALENTE = PROD ACABADA + PROD EM ELAB. X GRAU 
DE ACABAMENTO. ( 2 + 1 X 50/100, donde produção equivalente é igual a 2,5 unidades) 
Teríamos o custo Unitário (cm) = CT (custo total do período) dividido pela Produção 
equivalente (2,5 unidades) 
 
UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO 
 
Grau de acabamento: A transformação de unidades em processamento em 
equivalentes unidades prontas é efetuada por meio do conceito de grau de 
acabamento. No caso de materiais totalmente introduzidos no início do processo de 
produção, o grau de acabamento é 100%. Existe a necessidade de estimar o grau 
de acabamento sempre que os materiais e outros recursos são adicionados ao 
longo do processo de produção. Um aspecto muito importante a ser observado é 
que o grau de acabamento deve ter significado econômico e não apenas físico. Ele 
deve representar o quanto uma unidade em processamento recebeu da carga de 
custos que seria necessária para iniciá-la e terminá-la completamente. 
 
Unidades equivalentes de produção: Quanto uma unidade em processamento 
equivale em relação a uma unidade totalmente acabada? A resposta a essa 
questão é dada através do percentual do grau de acabamento da unidade em 
 
 
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processamento. Com a utilização do percentual de grau de acabamento é possível 
fazer uma equivalência entre as unidades que se encontram em processamento e 
essas mesmas unidades, considerando o momento em que elas estejam 
totalmente acabadas. Assim, em um determinado período, o montante de unidades 
equivalentes de produção corresponde ao montante de unidades em 
processamento convertidas em unidades prontas por meio da aplicação do grau de 
acabamento definido. A avaliação da produção equivalente é feita pela Engenharia 
de Produção. 
Exemplo: 
Custos de Produção de uma empresa

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