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Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 <<CONTABILIDADE DE CUSTOS>> - <<CFC-BACHAREL>> Professor: CLAUDIO LEITE Aulas: 01 a 20 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 2 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Apresentação Sou o professor Claudio leite graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Gama Filho, concluí o curso de especialização em auditoria fiscal também pela Universidade Gama Filho, atualmente exerço a função de auditoria interna no setor público. Leciono matérias de Contabilidade Geral, Avançada, Intermediária e Contabilidade de Custos em diversos cursos preparatórios para concurso público, como: Instituto de Administração do Rio de Janeiro, Curso Plá, Cursos CEFIS, Curso Valor, Curso Debret , Curso Multiplus e Academia do Concurso Público. Sou Autor, também, do livro contabilidade básica para concurso público e coordenador de contabilidade do curso preparatório às escolas militares no curso progressão. CONTABILIDADE DE CUSTOS TERMINOLOGIA PREÇO – É o valor estabelecido pelo vendedor para efetuar a transferência da propriedade de um bem. É o valor do custo somado com o lucro ou o valor custo menos o prejuízo. O valor na transação de uma unidade de um bem é chamado preço unitário de venda ou simplesmente preço de venda para o vendedor e custo unitário para o comprador RECEITA - É o valor do preço unitário multiplicado pela quantidade vendida. GASTO - É o valor pago ou assumido para se obter a propriedade de um bem, incluindo ou não a elaboração e comercialização, considerando as diversas quantidades adquiridas, ou elaboradas ou comercializadas. Desembolso à vista ou a prazo para obtenção de bens ou serviços, independentemente da sua destinação dentro da empresa. (OSNI MOURA RIBEIRO) DESEMBOLSO - É o pagamento de parte ou do total adquirido, ou elaborado ou comercializado, ou seja, a parcela ou o todo do gasto que foi pago. Entrega de numerários antes, no momento ou depois da ocorrência do gasto. (OSNI MOURA RIBEIRO) INVESTIMENTO - É o gasto com bens ou serviços que alocados no ativo geram receitas próprias. Compreendem, geralmente, os gastos com a obtenção de bens de uso da empresa. (OSNI MOURA RIBEIRO) Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 3 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 DESPESA - São valores consumidos direta ou indiretamente, visando à obtenção de receita. Compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização de serviços das áreas administrativa, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visam a obtenção de receitas. (OSNI MOURA RIBEIRO) DESPESA - É a parcela ou a totalidade do custo que integra a produção vendida. CUSTOS - São valores aplicados na produção de bens ou serviços. Compreende os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção. (OSNI MOURA RIBEIRO). É a parcela do gasto aplicado na produção (o restante do gasto será despesa) É o valor aceito pelo comprador para adquirir um bem ( neste caso custo = gasto total) É a soma de todos os valores agregados ao bem desde a sua aquisição até a sua comercialização. (a aquisição do bem também pode ser considerado como custo numa empresa comercial ). . PERDAS, SUCATAS, SUBPRODUTOS E CO-PRODUTOS As Perdas Normais são inerentes ao próprio processo de produção; são previsíveis e já fazem parte da expectativa da empresa, constituindo-se num sacrifício que ela sabe que precisa suportar para obter o produto. As Perdas Anormais ocorrem de forma involuntária e não representam sacrifício premeditado, como é o caso de danificações extraordinárias de materiais por obsoletismo, degeneração, incêndio, desabamento etc.(MARTINS, 2006) As Perdas Normais compõem os custos do produto elaborado. O custo do material perdido será agregado ao custo dos produtos fabricados ou dos serviços prestados. As Perdas Anormais são reconhecidas como Perdas do período, sendo lançadas diretamente para Resultado, sem fazer parte dos produtos; só deixam de ser assim tratadas se forem de um valor em reais imaterial, e, devido a essa sua irrelevância, em nada afetariam a avaliação dos estoques ou do rédito do exercício. Os Co-produtos são os próprios produtos principais, só que assim chamados porque nascidos de uma mesma matéria-prima. São os que substancialmente respondem pelo faturamento da empresa. (Produção Conjunta) (MARTINS, 2006) Subprodutos são aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o processo de produção, possuem mercado de venda relativamente estável, tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço. São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, mas que representam porção ínfima do faturamento total. (MARTINS, 2006) Nenhum custo é atribuído aos subprodutos. A receita auferida com a venda deles é considerada redução dos custos de produção do período em surgiram. Esse estoque fica avaliado, portanto, ao preço de venda e não pelo custo; esse método é aceito considerando a irrelevância do próprio valor Se existirem despesas para que esse material possa ser vendido, é preciso que a empresa reduza esse valor dos custos e apresente os estoques pelo valor líquido de realização desses subprodutos. Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 4 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não só não recebem custos como também não têm sua eventual receita considerada como diminuição dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na Contabilidade. Quando ocorrer sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais. (MARTINS, 2006) ELEMENTOS BÁSICOS DO CUSTO: MATÉRIA-PRIMA É o elemento que sofrerá transformação para o surgimento de um bem. Os materiais utilizados na fabricação podem ser classificados em: a) MATÉRIAS PRIMAS: são os materiais principais e essenciais que entram em maior quantidade na fabricação do produto. A matéria prima para indústria de móveis de madeira é a madeira; para uma indústria de confecções é o tecido; para uma indústria de massas alimentícias é a farinha. b) MATERIAIS SECUNDÁRIOS: são os materiais que entram em menor quantidade na fabricação do produto. Esses materiais são aplicados juntamente com a matéria prima, complementando-a ou até mesmo dando o acabamento necessário ao produto. Os materiais secundários para uma indústria de móveis de madeira são: pregos, cola, verniz, dobradiças, fechos etc; para uma indústria de massas alimentícias são: ovos, manteiga, fermento, açúcar etc. c) MATERIAIS DE EMBALAGENS: são os materiais destinados a acondicionar ou embalar os produtos, antes que eles saiam da área de produção. Os materiais de embalagem, em uma indústria demóveis de madeira, podem ser caixas de papelão, que embalam os móveis desmontados; em uma indústria de confecções, caixas ou sacos plásticos; em uma indústria de massas alimentícias, caixas, sacos plásticos etc. OBS: Você poderá encontrar, ainda, outras nomenclaturas a respeito dos materiais, como: materiais auxiliares, materiais acessórios, materiais complementares, materiais de acabamento etc. Dependendo do interesse da empresa, essas subdivisões poderão ser utilizadas. Para efeito didático, consideramos todos esses materiais como materiais secundários. MÃO-DE-OBRA É o elemento que atua sobre a matéria-prima para a obtenção de outro bem. Compreende os gastos com o pessoal envolvido na produção da empresa industrial, englobando salários, encargos sociais, refeições e estadias, seguros etc. GASTOS GERAIS São todos os elementos necessários direta ou indiretamente à na produção dos bens e não classificados em nenhuma das duas categorias. Compreendem os Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 5 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 demais gastos necessários para a fabricação dos produtos, como: aluguéis, energia elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, depreciação, seguros diversos, material de limpeza, óleos e lubrificantes para máquinas, pequenas peças para reposição, telefones e comunicações etc. CLASSIFICAÇÃO: Quanto à APURAÇÃO – possibilidade ou não de alocação de cada custo diretamente a cada tipo diferente de produto Custos DIRETOS – Compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados diretamente no produto, isto é, aquele que pode ser diretamente apropriado a cada tipo de bem ou órgão, no momento da sua ocorrência. Esses custos são assim denominados porque seus valores e quantidades em relação ao produto são de fácil identificação. Assim, todos os gastos que recaem diretamente na fabricação do produto são considerados Custos Diretos. Tomemos, por exemplo, uma indústria de móveis de madeira que fabrica vários produtos. Para fabricar uma mesa, essa indústria tem como Custos Diretos: Matéria prima: madeira Materiais Secundários: dobradiças, pregos, colas, verniz e lixa (desde que as quantidades sejam facilmente identificadas em relação ao produto e os valores compensem os cálculos a serem efetuados para essa classificação; caso contrário, deverão ser considerados como Custos Indiretos). Mão de Obra: salários e encargos do pessoal que trabalha diretamente na produção. Custos INDIRETOS: Compreendem os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação aplicados indiretamente no produto. Esses gastos são assim denominados por ser impossível uma segura identificação de seus valores e quantidades em relação ao produto. A classificação dos gastos como Custos Indiretos é dada tanto àqueles que impossibilitam uma segura e objetiva identificação com o produto como também àqueles que, mesmo integrando o produto (como ocorre com certos materiais secundários), pelo pequeno valor que representam em relação ao custo total, não compensam a realização dos cálculos pra considerá-los como Custo Direto. A dificuldade de identificação desses gastos em relação ao produto ocorre porque os referidos gastos são utilizados na fabricação de vários produtos ao mesmo tempo. Tecnicamente, a distribuição proporcional que se faz para atribuir a este ou àquele produto o valor dos Custos Indiretos de Fabricação denomina-se rateio. Conforme dissemos, para se efetuar o rateio (distribuição), há necessidade de se adotar algum critério, seja ele estimado ou arbitrado. Esse critério é denominado base de rateio. Os elementos que entram em maior composição no custo indireto são os gastos gerais de fabricação, os quais, conforme dissemos, não recaem diretamente na Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 6 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 fabricação do produto, e por isso não permitem uma segura atribuição dos seus valores diretamente ao produto. Os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais de fabricação poderão ser classificados como custos diretos ou como custos indiretos. Serão considerados como custos diretos quando suas quantidades e seus valores forem facilmente identificáveis em relação ao produto e como custos indiretos quando for impossível a sua identificação com o produto. Dessa forma, podemos afirmar que na determinação dos gastos como custo direto ou indireto de fabricação cada caso precisa ser estudado isoladamente. Geralmente, a matéria prima, o material de embalagem e a mão de obra do pessoal da fábrica são facilmente identificáveis em relação ao produto, motivo pelo qual são comumente classificados como custos diretos; por outro lado, geralmente os materiais secundários, parte da mão de obra (chefia e supervisão) e os gastos gerais de fabricação são de difícil identificação em relação ao produto, motivo pelo qual são classificados como custos indiretos de fabricação. Se a empresa fabricar apenas um produto, é evidente que todos os gastos atribuídos à produção de um determinado período serão apropriado a esse produto, sem maiores complicações. Nesse caso, a soma dos custos totais da produção de um mês refere-se exclusivamente ao único produto fabricado no referido mês. Fórmula: CT = CD + CI 2 - Quanto à FORMAÇÃO Com relação ao volume de produção do período, os custos podem ser Fixos ou Variáveis. Custos Fixos são aqueles que independem do volume de produção do período, isto é, qualquer que seja a quantidade produzida, esses custos não se alteram. Assim, tanto faz a empresa produzir uma ou dez unidades de um ou mais produtos em um mês, por exemplo, pois os Custos Fixos serão os mesmos nesse mês. Exemplo: aluguel da fábrica, depreciação das máquinas, salários e encargos da supervisão da fábrica etc. Os custos fixos estão relacionados com os custos indiretos de fabricação. Por não guardarem proporção com as quantidades dos produtos fabricados. Custos Variáveis: São aqueles que variam em função das quantidades produzidas, como ocorre, por exemplo, com a matéria prima. Se na fabricação de uma mesa de madeira são gastos 5 metros de madeira, para se fabricarem 10 mesas serão precisos 50 metros de madeira, Quanto maior for a quantidade fabricada, maior será o consumo de matéria prima. Os Custos Variáveis têm relação direta com os custos Diretos de Fabricação. O custo variável apresenta-se subdividido em progressivo, constante e regressivo. O progressivo é o custo variável cuja variação ocorre em proporções maiores que a variação do volume de atividade. Se cresce o volume produzido, o custo cresce proporcionalmente mais; se diminui o volume produzido, o custo diminui proporcionalmente mais. Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 7 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 O constante é o custo variável cuja variação ocorre na mesma proporção da variação do volume de atividade. Se cresce o volume produzido, o custo cresce na mesma proporção; se diminui o volume produzido, o custo diminui na mesma proporção. O regressivo é o custo variávelcuja variação é proporcionalmente menor em relação à variação do volume de atividade. Se cresce o volume produzido, o custo cresce em proporções menores; se diminui o volume produzido, o custo diminui proporcionalmente menos. Custos Semifixos: São os custos fixos que possuem uma parcela variável. Exemplo: energia elétrica. A parcela fixa da energia elétrica é aquela que independe da produção do período, a qual é definida geralmente me função do potencial do consumo instalado; a parte variável é aquela aplicada diretamente na produção, variando de acordo do com o volume produzido. Isso, evidentemente, só ocorre quando é possível medir a parte variável. Custos Semivariável: São os custos variáveis que possuem uma parcela fixa. Como exemplo, a mão de obra aplicada diretamente na produção é variável em função das quantidades produzidas, ao passo que a mão de obra da supervisão da fábrica independe do volume produzido, por isso é fixa. CUSTO FIXO – independe do volume produzido ex: aluguéis, depreciações CUSTOS VARIÁVEIS – variam em função da quantidade produzida, podem ser: progressivos, constantes e regressivos. CUSTOS MISTOS – parte fixa mais parte variável, também chamado de custos semi-fixos ou semi-variáveis. Custos Semi-fixos: são os Custos Fixos que possuem uma parcela variável. Exemplo: a energia elétrica. A parcela fixa da energia elétrica é aquela que independe da produção do período, a qual é definida geralmente em função do potencial do consumo instalado; a parte variável é aquela aplicada diretamente na produção, variando de acordo com o volume produzido. Isso, evidentemente, só ocorre quando é possível medir a parte variável. Custos Semi-variáveis: são os Custos Variáveis que possuem uma parcela fixa. Como exemplo, a mão-de-obra aplicada diretamente na produção é variável em função das quantidades produzidas, ao passo que a mão-de- obra da supervisão da fábrica independe do volume produzido, por isso é fixa. Ex: Aluguel de máquina de fotocópias e uma caldeira numa usina de energia a vapor. Fórmula: CT = CF + CV SEPARAÇÃO DAS PARCELAS FIXA E VARIÁVEL DO CUSTO MISTO PERÍODO VOLUME DE ATIVIDADE CUSTO MISTO 1º 1.000 UNIDADES 50.000 2º 1.150 UNIDADES 54.500 VARIAÇÃO 150 UNIDADES 4.500 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 8 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Dividindo-se a variação do custo pela variação, obtém-se o custo variável unitário, que no exemplo é $ 30/unidade. Este multiplicado pelo volume da atividade dá a parcela total de custo variável contido no custo misto, que, subtraída do custo misto, indica a parcela total fixa. Segue a demonstração dos cálculos: $ 4.500 ÷150 unidades = $ 30 por unidade $ 30 × 1.000 unidades = $ 30.000 (parcela variável total do custo misto) $ 50.000 – $ 30.000 = $ 20.000 (parcela fixa total do custo misto) Uma vez que no custo isto se falou em custo variável unitário, deve-se ressaltar que, apesar de ter-se tratado até agora dos custos totais, os custos mais importantes são os unitários, que são sempre o resultado da divisão dos custos totais pelo volume de atividade (quantidade). Assim, têm-se as fórmulas: Cm = CT ÷ Q, Logo CT = Cm × Q Cf = CF ÷ Q, Logo CF = Cf × Q Cv = CV ÷ Q, Logo CV = Cv × Q Cm = Cf + Cv O custo fixo e o custo variável tem conceito antagônico em se tratando de custo total e de custos unitários. Numa situação è constante e na outra varia, e vice versa; pode ser visualizado da seguinte forma: ESPÉCIE DE CUSTO COMORTAMENTO EM RELAÇÃO À VARIAÇÃO DO VOLUME DA PRODUÇÃO FIXO TOTAL NÃO VARIA FIXO UNITÁRIO VARIA INVERSAMENTE VARIÁVEL TOTAL VARIA PROPORCIONALMENTE VARIÁVEL UNITÁRIO NÃO VARIA 1) Numere a segunda coluna de acordo com a primeira. I – Gastos II - Investimento III - Custos IV - Despesas V - Desembolso VI - Perda ( ) gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. ( ) É o consumo involuntário ou anormal de um bem ou serviço. ( ) sacrifícios com que arca a entidade, visando a obtenção de bens ou serviços, mediante a entrega ou Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 9 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 promessa de entrega de parte de seu ativo, sendo esses ativos representados normalmente em dinheiro. ( ) É o pagamento do bem ou serviço adquirido. ( ) gastos consumidos, direta ou indiretamente, na obtenção de receitas. ( ) gastos ativados (classificados no ativo) em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos. Marque a opção CORRETA de cima para baixo: a) I, II, III, V, IV, VI. b) II, IV, V, I, VI, III. c) III, VI, I, V, IV, II. d) VI, III, I, V, II, IV. A nomenclatura utilizada por Elizeu Martins é a seguinte, em contabilidade de custos: Gasto: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). Só existe gasto no ato da passagem para propriedade da empresa do bem ou serviço, ou seja, no momento em que existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento. Não se inclui, neste caso o custo de oportunidade ou os juros sobre o capital próprio, uma vez que estes não implicam a entrega de ativos. Desembolso: pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros. Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 10 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Custo: gasto relativo a bem utilizado na produção de outros bens. Despesa: bem consumido direta ou indiretamente para obtenção de receitas. São itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que têm essa característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. Perda: bem consumido de forma anormal e involuntária. São itens que vão diretamente a conta de resultado, mas não representam sacrifícios normais ou derivados de forma voluntária das atividades destinadas à receita. Letra C 2. Os saldos das contas apresentados por uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, são: Itens Saldos Comissões sobre vendas R$ 6.000,00. Depreciação de máquinas de produção R$ 3.500,00. Energia elétrica consumida na produção R$ 30.000,00. Frete para entrega de produtos vendidos R$ 4.000,00. Salários e encargos dos operários R$ 90.000,00. Matéria-prima consumida na produção R$ 40.000,00. Propaganda R$ 25.000,00. Salários e encargos do pessoal administrativo R$ 110.000,00. Os valores dos custos e das despesas são, respectivamente, de: a) R$141.000,00 e R$167.500,00. b) R$145.000,00 e R$163.500,00. c) R$163.500,00 e R$145.000,00. d) R$167.500,00 e R$141.000,00. CUSTOS DESPESAS DEPRECIAÇÃO DE MÁQUINAS DE PRODUÇÃO 3.500 COMISSÕES SOBRE VENDAS 6.000 ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA NAPRODUÇÃO 30.000 FRETES PARA ENTREGA DE PRODUTOS VENDIDOS 4.000 SALÁRIOS E ENCARGOS DOS OPERÁRIOS 90.000 PROPAGANDA 25.000 MATÉRIA PRIMA CONSUMIDA NA PRODUÇÃO 40.000 SALÁRIOS E ENCARGOS DO PESSOAL ADMINISTRATIVO 110.000 TOTAL 163.500,00 TOTAL 145.000,00 LETRA C 3 Julgue as afirmações a seguir: I na sua aquisição a matéria prima é um gasto que imediatamente se transforma em investimento, no momento de sua utilização transforma-se em custo integrante do bem fabricado; quando o produto é vendido, transforma-se em despesa. II muitos gastos são automaticamente transformados em despesas; outros passam, primeiro, pela fase de custos, outros, ainda, passam pelas fases de investimento, custo, investimento, novamente, e, por fim, despesa Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 11 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 III cada componente que foi custo no processo de produção torna-se, na baixa, em despesa, no resultado existem receitas e despesas às vezes ganhos e perdas, mas não custos Pode-se afirmar que: a) apenas as afirmações I e II são verdadeiras b) apenas a afirmação I é verdadeira c) apenas a afirmação II é verdadeira d) apenas a afirmação III é verdadeira e) todas as afirmações são verdadeiras Ativo (Gasto Ativado) Investimento Estoque – 10.000 Veículos – 10.000 bens GASTO Despesa Consumo serviços objetivo: receita maior Custo Consumo bens Serviços objetivo: novo bem No momento da aquisição da matéria prima a empresa tem um gasto, ao estocar esse gasto se transforma em investimento (ativo), quando é consumida na produção se transforma em custo integrante do bem fabricado. O produto acabado quando transferido ao estoque (ativo) se transforma novamente em investimento e quando o produto é vendido se transforma em despesa (CPV). Letra E 4) Analise as afirmativas a seguir: I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a geração esporádica de receita que é relevante para a entidade. II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para a entidade, sendo seu valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de venda dos produtos principais. III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realização. IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita Não- Operacional”. Assinale: Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 12 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 (A) se somente as afirmativas I e II forem corretas. (B) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas. (C) se somente as afirmativas II e III forem corretas. (D) se somente as afirmativas II e IV forem corretas. (E) se somente a afirmativa III for correta. Item I - os coprodutos são os produtos principais, secundários são sucatas e subprodutos – E Item II – dos subprodutos se espera a geração de receita regular, esporádica é a venda de sucatas-E Item III – os subprodutos são avaliados pelo valor líquido de venda, preço menos todos gastos necessários a venda do bem. - C Item IV – a venda de sucatas é contabilizada como receita operacional, outras receitas operacionais. – E Letra E 5 Na produção contínua, é normal o surgimento de custos conjuntos em decorrência de a mesma matéria-prima ser utilizada na produção de coproduto. É comum, igualmente, o surgimento, nesse processo produtivo, de subprodutos e sucatas. Uma das características básicas dos subprodutos é (A) preço de venda estável. (B) receita de venda debitada do custo de produção. (C) não ter mercado de venda relativamente estável. (D) não ter comercialização normal. (E) recebem custos de produção. Os Co-produtos são os próprios produtos principais, só que assim chamados porque nascidos de uma mesma matéria-prima. São os que substancialmente respondem pelo faturamento da empresa. (Produção Conjunta) (MARTINS, 2006) Subprodutos são aqueles itens que, nascendo de forma normal durante o processo de produção, possuem mercado de venda relativamente estável, tanto no que diz respeito à existência de compradores como quanto ao preço. São itens que têm comercialização tão normal quanto os produtos da empresa, mas que representam porção ínfima do faturamento total. (MARTINS, 2006) Nenhum custo é atribuído aos subprodutos. A receita auferida com a venda deles é considerada redução dos custos de produção do período em surgiram. Esse estoque fica avaliado, portanto, ao preço de venda e não pelo custo; esse método é aceito considerando a irrelevância do próprio valor Se existirem despesas para que esse material possa ser vendido, é preciso que a empresa reduza esse valor dos custos e apresente os estoques pelo valor líquido de realização desses subprodutos. Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 13 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Sucatas são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não previsível na data em que surgem na produção. Por isso, não só não recebem custos como também não têm sua eventual receita considerada como diminuição dos custos de produção. Mesmo que existam em quantidades razoáveis na empresa, não aparecem como estoque na Contabilidade. Quando ocorrer sua venda, têm sua receita considerada como Outras Receitas Operacionais. (MARTINS, 2006) Letra A 6 Dados extraídos da contabilidade de uma indústria: • Materiais diretos R$ 38.000,00 • Mão de obra direta R$ 26.000,00 • Manutenção da fábrica R$ 17.500,00 • Mão de obra indireta R$ 55.000,00 • Luz e força da fábrica R$ 11.500,00 • Materiais de consumo da fábrica R$ 3.650,00 • Seguro da fábrica R$ 1.840,00 • Salários de vendedores R$ 30.100,00 • Depreciação das máquinas da fábrica R$ 12.320,00 • Despesas de viagens R$ 10.000,00 • Publicidade e propaganda R$ 8.500,00 • Salários do escritório R$ 15.000,00 • Despesas diversas do escritório R$ 9.730,00 • Aluguel da fábrica R$ 3.210,00 • Salários de supervisão de fábrica R$ 10.600,00 Considerando-se exclusivamente as informações acima e aplicando-se a classificação dos custos em fixos e variáveis, o total dos custos fixos do período montou, em reais, a (A) 119.270,00 (B) 115.620,00 (C) 111.970,00 (D) 105.020,00 (E) 98.120,00 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 14 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 CUSTO FIXOS • Manutenção da fábrica R$ 17.500,00 • Mão de obra indireta R$ 55.000,00 • Luze força da fábrica R$ 11.500,00 • Materiais de consumo da fábrica R$ 3.650,00 • Seguro da fábrica R$ 1.840,00 • Depreciação das máquinas da fábrica R$ 12.320,00 • Aluguel da fábrica R$ 3.210,00 • Salários de supervisão de fábrica R$ 10.600,00 TOTAL: 115.620,00, LETRA B 7 Uma empresa, para fabricar 1.000 unidades mensais de um determinado produto, realiza os seguintes gastos: Matéria prima R$ 400.000,00 Mão de obra direta R$ 300.000,00 Mão de obra indireta R$ 100.000,00 Custos fixos R$ 200.000,00 Se a empresa produzir 1.200 unidades desse produto, por mês, com as mesmas instalações e com a mesma mão de obra, o custo por unidade produzida corresponderá a: a) R$ 900,00 b) R$ 833,33 c) R$ 1.000,00 d) R$ 966,66 e) R$ 950,00 1000 unidades Custo variável unitário=700.000 = 700 1.000 Custo fixo= 300.000, se o custo fixo total e variável unitário não varia então para fabricar 1200 unidades eles têm os mesmos valores. 1.200 unidades Custo variável unitário = 700 Fixo unitário = 300.000 = 250 1.200 Custo unitário = 700 + 250 Custo unitário = 950 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 15 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 8 Uma indústria, num determinado período produtivo, produziu 100.000 unidades de um de seus produtos, fazendo as seguintes anotações por unidade produzida, exclusivamente, desse produto: Matéria-prima Mão de obra direta Embalagens Custos fixos R$ 40,00 R$ 20,00 R$ 5,00 R$ 7,00 Numa pesquisa no mercado consumidor do aludido produto, essa indústria comprovou que, se vender esse produto a R$ 80,00 a unidade, poderá elevar a produção atual dele em 40% tendo, entretanto, um aumento nos custos fixos de 20%. Nas condições informadas, se a indústria atender à demanda do mercado consumidor e adotar o método do custeio por absorção, o custo unitário de produção do tal produto, em reais, será (A) 65,00 (B) 67,00 (C) 70,00 (D) 71,00 (E) 72,00 Produção 100.000 Custo variável unitário = 65,00 ( não varia ) Custo fixo total 7 X 100.000 = 700.000 ( não varia ) Produção 140.000 (aumento de 40% ) Custo variável unitário = 65,00 Custo fixo total = 700.000 + 20% X 700.000 Custo fixo total = 840.000 Custo fixo unitário 840.000/140.000 = 6 Custo unitário = 65 + 6 R$ 71,00 Letra D CRITÉRIO DE RATEIO Os custos indiretos são apurados englobadamente, sem apropriação específica a cada produto ou função de diferente custo. Para apropriar-se a parcela de cada um deles a cada tipo de produto ou de função, é necessário proceder-se ao rateio (divisão proporcional) pelos valores de uma base conhecida (critério de rateio). Ex: o aluguel e a iluminação de um galpão onde são produzidos os produtos A, B e C totalizaram R$ 800 e R$ 300, respectivamente. Sabendo-se que a área do galpão é de 100m2, e que foram consumidos os seguintes custos diretos por produto: A = R$ 500 (utiliza 20m2 do galpão); B = R$ 750 (utiliza 50m2 do galpão) e C = R$ 600 (utiliza 30m2 do galpão) a área utilizada é a melhor base para rateio do custo de aluguel e de iluminação, logo procederemos ao seguinte cálculo para rateio: Custo do aluguel = custo por m2 X área ocupada por produto = parcela do custo atribuído ao produto. área ocupada (m2) 800 = R$ 8 por m2 X 20m2 = R$ 160 (valor do custo de aluguel atribuído ao produto A) 100m2 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 16 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 De forma idêntica procederíamos a apropriação da parcela de custo de aluguel para os produtos B e C e, posteriormente, de forma análoga, apropriaríamos o custo indireto de iluminação. Obs: 1 - A soma de todas as parcelas do custo indireto atribuídas aos diferentes produtos, tem de ser igual ao total que foi rateado, caso isto não ocorra, por imprecisão no arredondamento do coeficiente de rateio, deve ser feita aproximação no produto ou função que recebeu a maior parcela. 2 - Na escolha da melhor base de rateio, a experiência e o conhecimento do processo produtivo da empresa são atributos que auxiliam sobremaneira o profissional responsável por esta tarefa A seguir apresentamos alternativas mais adequadas para bases de rateio, em casos específicos: Matéria-prima Indireta – Matéria-prima direta Supervisão – Mão-de-obra direta Combustíveis – Potência das máquinas a combustão Energia Elétrica (Força) – Potência das máquinas elétricas Depreciação – Valor do Imobilizado Material de Limpeza – área ocupada Material de Limpeza (higiene pessoal) – número de empregados diretos Energia Elétrica (iluminação) – área ocupada Publicidade e Propaganda – Valor da produção (vendas futuras) Aluguel – área ocupada Transporte de pessoal (direto e/ou indireto) Número de empregados diretos Exemplo: No momento da ocorrência de um "custo geral" de depreciação da máquina da fábrica, foi efetivado o seguinte lançamento: Depreciação – Máquina X a Depreciação Acumulada – Máquina X $$$ Onde a conta "Depreciação – Máquina X" é considerado um custo geral para efeito de apropriação ao produto em elaboração EXERCÍCIOS Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 17 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 9 Sejam os seguintes custos indiretos (relativos aos produtos A e B ): Aluguel do galpão – R$ 5.000,00 Energia elétrica ( iluminação ) – R$ 500,00 Sabendo-se que: Os custos diretos apropriados ao produto A totalizaram R$2.000,00 Os custos diretos apropriados ao produto B totalizaram R$3.000,00 A quantidade produzida foi de 5000 unidades - produto A A quantidade produzida foi de 1000 unidades - produto B A área ocupada pelo produto A é 200m2 A área ocupada pelo produto B é 300m2 valor da máquina é R$ 10.000,00 valor da mão-de-obra disponível – R$ 2.000,00 aluguel: 5.000/500 = 10 A 200 X 10 = 2.000 B 300 X 10 = 3.000 Energia elétrica: 500 / 500=1 A 200 X 1 = 200 B 300 X 1 = 300 10 Uma empresa fabrica os produtos X e Y em um único departamento. Durante o período de produção, apresentou os seguintes custos em reais. CUSTOS PRODUTO X PRODUTO Y TOTAL MÃO DE OBRA 1.000,00 1.200,00 2.200,00 MATÉRIA PRIMA 2.000,00 3.000,00 5.000,00 CUSTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO 1.800,00 HORAS MÁQUINAS 6.000,00 6.500,00 12.500,00 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 18 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Com base no critério da matéria-prima aplicada, o rateio dos custos indiretos para fabricação dos produtos X e Y será, em reais, respectivamente, de (A) 700,00 e 1.100,00 (B) 720,00 e 1.080,00 (C) 800,00 e 1.000,00 (D) 818,00 e 981,90 (E) 864,00 e 936,00 Rateio: 1.800 = 0,36 5.000 Produto X = 0,36 X 2.000 = 720 Produto y = 0,36 X 3.000 = 1.080 Ou 2.000 X 100 = 40% 5.000 3.000 X 100 = 60%5.000 Logo: Produto X = 40% X 1.800 = 720 Produto Y = 60% X 1.800 = 1.080 11 A empresa Fabricantes S/A produz os itens Alfa, Beta e Delta. O custo a ratear entre os três produtos totaliza R$ 36.000. O rateio é baseado nas horas-máquinas (hm) trabalhadas para cada um deles. Com o consumo de 120, 240 e 360 hm para cada tipo de produto, respectivamente, foi concluída a produção de 300 unidades, em quantidades rigorosamente iguais de Alfa, Beta e Delta. O custo direto unitário também foi o mesmo para cada tipo de produto. Ou seja, R$ 250,00. Com base nessas informações, pode-se afirmar que: a) o custo unitário de Delta foi de R$ 250,00 b) o custo unitário de Alfa foi de R$ 310,00 c) o custo unitário de cada um dos três produtos foi de R$ 370,00 d) o custo unitário de Beta foi de R$ 430,00 e) o custo total do período foi de R$ 36.000,00 Produto h/m Quantidade Custo direto unitário Custo indireto Custo indireto unitário Custo unitário alfa 120 100 250 120X50=6.000 6.000/100=60 310 beta 240 100 250 240X50=12.000 12.000/100=120 370 delta 360 100 250 360X50=18.000 18.000/100=180 430 Total 720 300 750 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 19 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Rateio do custo indireto aos produtos: 36.000= 50 720 Letra B 12) A Indústria Real tem uma linha de produção de três modelos de um de seus produtos, em que são consumidos R$ 900.000,00 de custos fixos. A linha de produção apresentou a seguinte informação, do período produtivo: Modelos do produto Produção unidades Matéria- Prima por unidade Mão-de- obra direta por unidade pequeno 15.000 R$ 25,00 R$ 12,00 Médio 25.000 R$ 27,00 R$ 16,00 grande 10.000 R$ 28,00 R$ 22,00 Sabendo-se que a Indústria Real procede ao rateio dos custos fixos pelo custo total de mão-de-obra direta, o valor dos custos fixos totais, alocado ao modelo grande, em reais, é: (A) 180.000,00 (B) 247.500,00 (C) 315.000,00 (D) 342.000,00 (E) 396.000,00 Modelo pequeno 15.000 X 12 = 180.000 Modelo médio 25.000 X 16 = 400.000 Modelo grande 10.000 X 22 =220.000 Total da base de rateio = 800.000 900.000/800.000 = 1,125 (coeficiente de rateio) Modelo pequeno 1,125 X 180.000 = 202.500,00 Modelo médio 1,125 X 400.000 = 450.000,00 Modelo grande 1,125 X 220.000 = 247.500,00 Letra B 13 Em um sistema de custeio por absorção, o custo que permanece constante para cada unidade produzida e que é alocado ao objeto de custo por rateio, é denominado (A) fixo e direto. (B) fixo e indireto. (C) direto e variável. (D) variável e indireto. (E) indireto e fixo. O custo que permanece constante em unidade é o custo variável, o custo fixo não varia em relação a produção total, entretanto em unidade o custo fixo varia inversamente. Quanto a apuração o custo que é alocado ao produto por meio de rateio ou estimativa é o custo indireto, pois o custo direto é apropriado diretamente ao produto. Letra D Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 20 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 14 A Indústria Pangeia Ltda. adota o sistema de depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na produção, com base em quotas decrescentes. Em virtude disso, o valor da depreciação é diferente a cada mês. Considerando-se os conceitos de classificação de custos, o valor dessa depreciação deve ser classificado, na contabilidade da empresa, como (A) gasto indireto de transformação. (B) gasto direto de fabricação. (C) custo não recorrente. (D) custo variável. (E) custo fixo. A depreciação, mesmo pelo método da soma dos dígitos, ele não varia proporcional ao volume produzido, o fato de ter uma cota diferente em cada período não significa que essa variação é proporcional a variação da produção, que nem mesmo podemos afirmar que está variando. Letra E Quanto à OCORRÊNCIA – estágios de produção em que os custos podem ser determinados: CUSTO BÁSICO = MATÉRIA-PRIMA DIRETA CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO = MOD + CIF CUSTO PRIMÁRIO = MD + MOD CUSTO DIRETO = CUSTO PRIMÁRIO + OUTROS CUSTOS DIRETOS CUSTO INDIRETO = TODOS OS DEMAIS CUSTOS DE PRODUÇÃO QUE NÃO SÃO DIRETOS CUSTO FABRIL = CUSTO BÁSICO + CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO OU MAT DIR + MOD + CIF CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADOS = ESTOQUE INCIAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO + CUSTO FABRIL – ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS = ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS + CUSTOS DOS PRODUTOS ACABADOS – ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS Você poderá encontrar, ainda, outras nomenclaturas de custos. Veja algumas delas com seus significados. (OSNI MOURA RIBEIRO) custo das matérias primas disponíveis = estoque inicial de matéria prima + compras de matérias- primas. CUSTO PRIMÁRIO = Compreende os gastos com Matéria Prima mais os gastos com Mão de Obra Direta. O custo primário não é mesmo que custo direto, pois no custo primário não são considerados os materiais secundários e os materiais de embalagem, ainda que diretamente aplicados no produto. custo de produção do período mesmo que custo fabril custo de produção = custo de produção do período + estoque inicial de produtos em elaboração custo dos produtos disponíveis para venda = custo da produção acabada no período + estoque inicial de produtos acabados Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 21 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 15 Dados extraídos da Contabilidade de Custos da Indústria Pacífico Ltda., em junho de 2009: • Inventário inicial de matéria-prima R$ 7.500,00 • Compra de matéria-prima a prazo R$ 43.200,00 • Mão de obra direta apontada R$ 25.500,00 • Mão de obra indireta R$ 35.000,00 • Luz e força da Fábrica R$ 10.500,00 • Materiais diversos da Fábrica R$ 2.550,00 • Seguro da Fábrica R$ 1.850,00 • Depreciação das máquinas R$ 12.650,00 • Inventário inicial de produtos em processo R$ 8.450,00 • Inventário inicial de produtos acabados R$ 7.200,00 • Inventário final de matéria-prima R$ 8.300,00 Sabendo-se que os demais inventários tiveram saldo nulo e considerando-se apenas as informações acima, o valor do custo da produção (custo fabril) do período foi, em reais, de (A) 146.100,00 (B) 138.900,00 (C) 138.750,00 (D) 137.650,00 (E) 130.450,00 Estoque inicial de matéria prima 7.500,00 + compras líquidas 43.200,00 (-) estoque final de matéria prima 8.300,00 = consumo da matéria prima direta 42.400,00 (+) mão de obra direta 25.500,00 = custo primário 67.900,00 + outro custo diretos zero = custo direto 67.900,00 + Custo indireto de fabricação (35.000+10.500+2.550+1.850+12.650) 62.550,00 = custo da produção do período (custo fabril) 130.450,00 +estoque inicial de produtos em processo 8.450,00 (-) estoque final de produtos em processo Zero = custo do produto acabado 138.900 + estoque inicial de produtos acabados 7.200,00 (-) estoque final de produtos acabados Zero = custo dos produtos vendidos 146.100 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.brPágina 22 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 16 Os dados a seguir foram extraídos da contabilidade de custos de uma indústria, em junho de 2011. Inventários 1º de junho 30 de junho Matérias-primas 10.000,00 8.000,00 Produtos em processo 6.000,00 8.000,00 Produtos acabados 6.000,00 5.000,00 • Mão de obra direta R$ 25.000,00 • Mão de obra indireta R$ 18.500,00 • Energia elétrica R$ 3.000,00 • Manutenção R$ 2.000,00 • Depreciação das máquinas R$ 1.200,00 • Custos dos produtos vendidos R$ 81.500,00 Com base exclusivamente nas informações acima, e desconsiderando a incidência de impostos de qualquer tipo, o valor das compras de matérias-primas foi, em reais, de: (A) 82.500,00 (B) 80.500,00 (C) 57.800,00 (D) 32.800,00 (E) 30.800,00 CPV = EIPA + CPA – EFPA 81.500 = 6.000 + CPA – 5.000 CPA = 80.500 CPA = EIPE + CPP – EFPE 80.500 = 6.000 + CPP – 8.000 CPA = 82.500 CPP = MAT DIR + MOD +CIF 82.500 = MAT DIR + 25.000 + 24.700 MAT DIR = 32.800 MAT DIR = EI + COMPRA – EF 32.800 = 10.000 + COMPRAS – 8.000 COMPRAS = 30.800 LETRA E 16 Dados extraídos da contabilidade de custos da Indústria Atlas Ltda., em maio de 2009. ITENS VALORES Vendas de Produtos 100.000,00 Mão de Obra Direta 25.000,00 Mão de Obra Indireta 18.500,00 Salários dos Vendedores 5.000,00 Depreciação de Máquinas de Fábrica 5.000,00 Depreciação de Móveis da Administração 2.000,00 Salários da Administração 8.000,00 Aluguel do Prédio da Fábrica 1.000,00 Lucro Líquido do Exercício 25.000,00 Inventários Início Fim Matéria-prima 10.000,00 8.000,00 Produtos em Processo 6.000,00 8.000,00 Produtos Acabados 6.000,00 5.000,00 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 23 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Considerando exclusivamente os dados acima, o custo, em reais, dos produtos vendidos pela indústria, em maio de 2009, foi (A) 55.000,00 (B) 59.000,00 (C) 60.000,00 (D) 61.000,00 (E) 61.600,00 Despesas operacionais = 5.000 + 2.000 + 8.000 DO = 15.000 Lucro operacional líquido = Lucro Bruto – Despesas Operacionais 25.000 = LB – 15.000 LB = 40.000 LB = V – CPV 40.000 = 100.000 – CPV CPV = 60.000, LETRA C 17 A indústria M, no final de fevereiro de 2012, apresentou as seguintes anotações do produto Alfa: Receita de venda R$ 2.000.000,00 Preço de venda unitário R$ 50,00 Custo fixo unitário R$ 15,00 Custo variável unitário R$ 20,00 Despesa variável unitária R$ 2,00 Estoque de produtos acabados inicial e final 0 (zero) Para março de 2012, dentro da capacidade instalada, a indústria estima produzir 50.000 unidades e vender 45.000 unidades do produto Alfa, mantendo a estrutura de custos e preço de venda. Considerando exclusivamente as informações recebidas e sabendo que a indústria apura o custo de seus produtos pelo custeio por absorção, o valor do estoque de Alfa, estimado para 31/03/2012, em reais, é de: (A) 100.000,00 (B) 160.000,00 (C) 170.000,00 (D) 175.000,00 (E) 185.000,00 Quantidade Vendida = 2.000.000/50,00 Quantidade = 40.000 Custo fixo = 15 X 40.000 = 600.000 Custo fixo no nível de produção de 40.000 = 600.000 Custo fixo no nível de produção de 50.000 = 600.000 Custo fixo unitário 600.000/50.000 = 12 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 24 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 RB 50 X 45.000 = 2.250.000 (-) CPV (1.440.000) Cv 20 X 45.000 = 900.000 CF 12 X 45.000 = 540.000 = LB 810.000 (-) despesa variável 2 X 45.000 =(90.000) Lucro líquido 720.000 Estoque CV = 20 X 5.000 = 100.000 CF = 12 X 5.000 = 60.000 Total 160.000, letra B PONTO DE EQUILÍBRIO Este parâmetro determina o ponto em que a empresa equilibra custos com receitas. Este ponto também é conhecido como ponto de ruptura; ponto de nivelamento; ponto crítico ou ponto de quebra. Na determinação dele, deve ser feita uma classificação rigorosa dos custos quanto à formação, tendo-se a preocupação em separar a parcela fixa da parcela variável existentes nos custos mistos. Além da necessidade da utilização de outras parâmetros para se avaliar a viabilidade de um empreendimento, o ponto de equilíbrio deve estar relacionado com o setor da economia em que a empresa irá atuar. Assim, deve ser considerado o mercado supridor de matérias-primas, o consumidor dos produtos, o supridor de mão-de-obra e de outras insumos básicos. Se todas as condições forem favoráveis, o empreendimento pode ter sucesso, apesar de apresentar um Ponto de Equilíbrio elevado até 70% da capacidade máxima); por outro lado, se alguma ou algumas dessas condições, forem desfavoráveis, o empreendimento, só será viável se apresentar um Ponto de Equilíbrio baixo (até 40% da capacidade máxima). Não existe Ponto de Equilíbrio que se possa considerar ideal. Ela deve ser mais baixo possível quanto menor o ponto de equilíbrio, mais segurança para a empresa não entrar na área de prejuízo. Fórmulas: PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL: PE = CF + DF MC.unitária PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO PEF = CF + DF – DEPRECIAÇÃO MC.unitária Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 25 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO PEE = CF + DF + CUSTO DE OPORTUNIDADE MC. unitária MARGEM DE CONTRTBUIÇÃO UNITÁRIA É o quanto cada produto contribui, na sua venda, para absorver os custos fixos e as despesas fixas. Portanto quanto maior for a margem de contribuição total nas vendas de um produto maior será a sua lucratividade Mc. Unit = Preço de venda – despesas de venda – custos variáveis Mc. Unit X quantidade vendida = margem total EX: No levantamento dos custos dos produtos da Cia. Medina S/A obtiveram-se os seguintes números, em reais: Model os Matéria prima Mão de obra direta Custos indiretos de fabricação variáveis Custos indiretos de fabricação fixos Soma de todos os custos Preço venda unitário Volume de vendas K 20,00 40,00 15,00 10,00 85,00 100,00 20.000 L 25,00 45,00 20,00 12,00 102,00 114,00 18.000 M 30,00 40,00 25,00 15,00 110,00 128,00 16.000 N 35,00 35,00 20,00 14,00 104,00 124,00 15.000 O 40,00 30,00 30,00 18,00 118,00 135,00 10.000 Considerando-se o critério de margem de contribuição unitária, o produto que apresenta maior contribuição ou lucratividade é o modelo: a) K b) L c) M d) N e) O MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = P – (CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO + DESPESA VARIÁVEL UNITÁRIA) K = 100 – 75 = 25 L = 114 – 90 = 24 M = 128 – 95 = 33 N = 124 – 90 = 34 O = 135 – 90 = 35, portanto o produto mais rentável é aquele que tem a maior margem de contribuição unitária. Letra E 18 A Indústria Telesistemas Ltda. possui capacidade instalada para 200.000 unidades de produção. Sabendo-se que o preço de venda unitário do produto é R$ 5,00; o custo variável unitário é R$ 2,00 e que o custo fixo total monta a R$ 300.000,00, o ponto de equilíbrio da receita, em reais, é: (A) 100.000,00 (B) 450.000,00(C) 500.000,00 (D) 550.000,00 (E) 600.000,00 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 26 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = 5 – 2 = 3 PE = 300.000 = 100.000 UNIDADES 3 EM RECEITA 100.000 x 5 = 500.000, letra C 19 O custo total de uma empresa para produzir a mercadoria A é de R$ 800.000,00. Sabe- se que a sua função-custo (C) é dada por um valor fixo de R$ 150.000,00, acrescido de R$ 4,00 por cada unidade produzida. Se o preço médio de venda da mercadoria é de R$ 6,00/unidade, a quantidade de equilíbrio e a quantidade efetivamente produzida pela empresa são, respectivamente, de quantas unidades? (A) 35.500 e 70.850 (B) 45.825 e 82.000 (C) 55.780 e 94.250 (D) 75.000 e 122.785 (E) 75.000 e 162.500 PE = CF + DF Mc unitária Pe = 150.000 6 – 4 PE = 75.000 CV = 800.000 – 150.000 CV = 650.000 20 Uma indústria anotou que os custos indiretos fixos de sua produção alcançaram 240.000,00 e que os custos variáveis representavam 60% da receita de vendas (preço de venda total). Considerando exclusivamente as informações recebidas, bem como desconsiderando qualquer tipo de incidência tributária, a receita dessa indústria, no ponto de equilíbrio, em reais, é (A) 600.000,00 (B) 400.000,00 (C) 384.000,00 (D) 336.000,00 (E) 240.000,00 PE = 240.000 1 – 0,6 PE = 600.000, letra A Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 27 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 21 Considere as seguintes informações da empresa W: Custos mais Despesas Variáveis: R$ 40,00 por unidade Custos mais Despesas Fixas: R$ 4.000,00 ao ano Preço de Venda: R$ 60,00 por unidade Patrimônio Líquido: R$ 10.000,00 média anual Rentabilidade anual esperada: 10% ao ano Depreciação anual: R$ 600,00 O ponto de equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro é respectivamente, em unidades, a) 200, 180 e 170. b) 200, 250 e 170. c) 250, 180 e 120. d) 250, 120 e 145. e) 235, 180, e 225. Pec = CF + DF Mc. UNIT PEC = 4.000 60 – 40 PEC = 200 PEE = CF + DF + CUSTO DE OPORTUNIDADE MC. UNIT Custo Oportunidade = 10% X 10.000 CO= 1.000 PEE = 4.000 + 1.000 60 – 40 PEE = 250 PEF = CF + DF – DEPRECIAÇÃO MC UNIT PEF = 4.000 – 600 60 – 40 PEF = 140, LETRA B 22 Dados de uma indústria referentes ao processo produtivo do mês de janeiro: Produção Vendas Quantidade de unidades 40.000 30.000 Contabilidade de custos Valores em reais • Preço de venda unitário 150,00 • Custo variável unitário 60,00 • Despesa variável unitária 10,00 • Custo fixo total 2.000.000,00 • Despesas fixas totais 200.000,00 Com base apenas nos dados acima e adotando o método do custeio variável, a margem de contribuição dessa indústria, Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 28 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 no mês de janeiro, em reais, é (A) 900.000,00 (B) 1.200.000,00 (C) 2.400.000,00 (D) 2.700.000,00 (E) 3.200.000,00 MC unitária= preço – custo variável unitário – despesa variável unitária Mc = 150 – 60 – 10 Mc = 80 MC total = Mc unitária X quantidade vendida MC = 80 X 30.000 MC = 2.400.000, letra C 23) A Indústria de Colchões Sonobelo Ltda. produz 5 modelos de colchões. Observe os dados do custo unitário de cada modelo. EM REAIS MODELOS MATERIA PRIMA MÃO DE OBRA DIRETA CUSTOS INDIRETOS VARIÁVEIS CUSTOS INDIRETOS FIXOS SOMA DE TODOS OS CUSTOS PREÇO DE VENDA LUXO SUPER 40,00 30,00 20,00 11,00 101,00 125,00 HORIZONTE 35,00 35,00 20,00 14,00 104,00 124,00 CELESTE 30,00 40,00 25,00 15,00 110,00 128,00 PRIMOR 20,00 40,00 15,00 10,00 85,00 100,00 SERENATA 25,00 45,00 20,00 12,00 102,00 114,00 Considerando exclusivamente os dados acima, o modelo que tem a maior margem de contribuição unitária é: (A) Luxo Super. (B) Horizonte. (C) Celeste. (D) Primor. (E) Serenata. Luxo super, Mcunit = 125 – 40 – 30 -20 Mcunit = 35 Horizonte, Mcunit = 124 – 35 – 35 = 20 Mcunit = 34 Celeste, Mcunit = 128 – 30 – 40 – 25 Mcunit = 33 Primor, Mcunit = 100 – 20 – 40 – 15 Mcunit = 25 Serenta, Mcunit = 114 – 25 – 45 – 20 Mcunit = 24 Letra A Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 29 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO A partir deste momento, como já ficou definido que o Custo de Fabricação possui duas partes: Custo Direto ou Variável e Custo Indireto ou Fixo, podemos destacar dois métodos para apuração do Custo de Fabricação: a. Custeio Direto — consiste em considerar como Custo de Fabricação (ou de Produção) somente os Custos Diretos ou Variáveis, sendo os Custos Indiretos ou Fixos considerados juntamente com as Despesas Operacionais normais da empresa industrial. Adotando-se este método, o Custo de Fabricação (ou de Produção) do período será obtido no item 9 da Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos, b. Custeio por Absorção — consiste em considerar como Custo de Fabricação (ou de Produção) todos os custos incorridos no processo de Fabricação do período, sejam eles Diretos (Variáveis) ou Indiretos (Fixos). Adotando-se este método, o Custo de Fabricação (ou de Produção) do período será obtido no item 11 da Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos, Convém ressaltar que, no Brasil, somente pode ser utilizado o Custeio por Absorção para fins de apuração do Custo de Fabricação, conforme determina a legislação do Imposto sobre a Renda. 24 A Cia Omega produziu 30.000 unidades do produto X no ano calendário em que iniciou suas atividades. Durante o período, foram vendidas 24.000 unidades ao preço de R$ 45,00 cada uma. Os custos e despesas da companhia, no referido exercício, foram: Custos e despesas variáveis, por unidade de X: Matéria prima R$ 6,00 Materiais indiretos R$ 10,00 CIF variáveis R$ 8,00 Despesas variáveis 20% do preço de venda Custos e despesas fixos totais do mês: Mão de obra da fábrica R$ 80.000,00 Depreciação dos equipamentos industriais R$ 36.000,00 Outros gastos de fabricação R$ 100.000,00 Salário do pessoal da administração R$ 60.000,00 Demais despesas da administração R$ 40.000,00 O resultado do exercício, utilizando-se o custeio por absorção, é: a) superior em R$ 43.200,00 ao obtido utilizando-se o custeio variável b) negativo c) de igual valor ao obtido utilizando-se o custeio variável Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 30 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 d) igual a R$ 68.000,00 e) inferior em R$ 17.800,00 ao obtido, utilizando-se o custeio variável custo variável unitário = 6 + 10 + 8 = 24 custo fixo unitário = 80.000 + 36.000 + 100.000 = 7,2 30.000unidades Custeio por Absorção: Receita total 24.000 X 45 = 1.080.000 (-) CPV = (748.800) Custo variável = 24.000X 24 = 576.000 Custo fixo = 24.000 X 7,2 = 172.800 = lucro bruto = 331.200 (-) Despesas variáveis 20% X 1.080.000 = (216.000) (-) despesas fixas (100.000) = lucro 15.200 Custeio variável Receita total 24.000 X 45 = 1.080.000 (-) CPV = (576.000) Custo variável = 24.000X 24 = 576.000 = lucro bruto 504.000 (-) Despesas variáveis 20% X 1.080.000 = (216.000) (-) despesas fixas (100.000) (-) custo fixo (216.000) = prejuízo 28.000 25 A Cia. Várzea Paulista fabricou 20.000 unidades de seu produto no mês de início de suas atividades, outubro de 2010. Setenta por cento dessa produção foi vendida no período ao preço unitário de R$ 180,00. As seguintes informações adicionais foram obtidas do setor de contabilidade da Cia. para o período em tela: Custos e Despesas Fixos...................................... R$ 750.000,00. Materiais Diretos.................................................... R$ 25,00 por unidade do produto. Mão de Obra Direta ............................................... R$ 20,00 por unidade do produto. Despesas variáveis de venda ............................... R$ 10,00 por unidade do produto. Custos indiretos variáveis...................................... R$ 30,00 por unidade do produto. Se a Companhia adotou o custeio variável como forma de custeamento de seus produtos, o seu lucro líquido no período, antes de computar o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro foi, em R$, (A) 440.000,00. (B) 730.000,00. (C) 620.000,00. (D) 430.000,00. (E) 580.000,00. Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 31 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Custos variáveis 25 + 20 + 30 = 75 Despesa variável = 10 Mcunit = 180 – 75 – 10 Mcunit = 95 MC = 95 X 14.000 (70% X 20.000) = 1.330.000 (-) custos e despesas fixos ( 750.000 ) = lucro 580.000 Letra E 26 A empresa YDN, fabricante de peças para motores, apresentou os seguintes dados contábeis para o exercício de 2010: Produção: 500 unidades totalmente acabadas. Custos Variáveis: R$ 15.000,00. Custos Fixos: R$ 8.000,00. Despesas Variáveis: R$ 4.000,00. Despesas Fixas: R$ 3.000,00. Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração. Não há estoques iniciais de produtos acabados. Vendas Líquidas: 300 unidades a R$ 80,00 cada uma. Considerando-se os dados apresentados acima, e sendo LL(Ab) o Lucro Líquido, utilizando o Custeio por Absorção, e LL(CV) o Lucro Líquido, utilizando o Custeio Variável, o valor de X na expressão X = LL(Ab) – LL(CV), em reais, é de: (A) 3.200,0 (B) 1.200,00 (C) 0,00 (D) – 1.200,00 (E) – 3.200,00 O resultado obtido pelo custeio por absorção, caso a empresa não venda tudo o que produziu, será sempre maior do que o resultado apurado pelo custeio variável, portanto na relação LL (AB) – LL (CV) o resultado só pode ser positivo. 1ª resolução Venda = 300 unidades, corresponde a 60% da produção ( 300/500 X 100 ) O CPV é 60% do custo de produção enquanto o estoque é 40% . A diferença entre os dois custeios está no valor do custo fixo que está no estoque do custeio por absorção e não aparece no estoque do custeio variável, portanto basta achar a parcela desse custo fixo. Custo fixo = 8.000 40% X 8.000 = 3.200 2ª resolução Custo fixo unitário = 8.000/500 Custo unitário = 16 Estoque Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 32 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 200 unidades (não vendidas) X 16 = 3.200 Letra A Uma indústria de médio porte, que iniciou suas atividades no primeiro dia útil de 2010, apresentou os seguintes resultados: Produção em unidades acabadas no exercício de 2010: 1.200 un. Total dos Custos Variáveis no período ............................: R$ 72.000,00 Total dos Custos Fixos no período ...................................: R$ 48.000,00 Despesas Variáveis incorridas no período .......................: R$ 12.000,00 Despesas Fixas incorridas no período ..............................: R$ 8.000,00 Total das Vendas em unidades ........................................: 1.000 un. Preço de Venda unitário ...................................................: R$ 150,00 un. Com base exclusivamente nos dados apresentados, o valor da Margem de Contribuição obtido pelo método de Custeio Variável e o resultado do período obtido pelo método de Custeio por Absorção são, respectivamente, (A) R$ 78.000,00 e Lucro de R$ 30.000,00 (B) R$ 80.000,00 e Lucro de R$ 30.000,00 (C) R$ 80.000,00 e Lucro de R$ 32.000,00 (D) R$ 90.000,00 e Lucro de R$ 30.000,00 (E) R$ 90.000,00 e Lucro de R$ 32.000,00 Custo Variável Unitário = 72.000/1.200 = 60 Despesa Variável Unitária = 12.000/1.000 = 12 Custo Fixo unitário = 48.000/1.200 = 40 Mc unitária = 150 – 60 – 12 Mc = 78 MC total = 78 X 1.000 = 78.000 MC 78.000 (-) Custo Fixo 40 X 1.000 = (40.000) (proporcional a quantidade vendida) (-) Despesa Fixa (8.000) Lucro Líquido ( pelo custeio por Absorção) 30.000, letra A LIMITAÇÃO NA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO Se uma empresa produz vários produtos, o mais lucrativo é o que apresenta a maior margem de contribuição unitária se não houver limitação na capacidade de produção, entretanto havendo limitação o produto mais vantajoso é que apresenta a maior margem de contribuição divido pela sua limitação. 27 Capacidade máxima de produção: 5.000 horas/máquinas Quantidade de horas máquinas: X= 4h/m Y= 6h/m Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 33 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Produto Preço Custo variável unitário Margem de contribuição unitária demanda X 20.000,00 10.000,00 10.000,00 800 Y 30.000,00 18.000,00 12.000,00 400 Determine qual a quantidade a ser produzida/vendida, de forma a maximizar o resultado da empresa A) X = 800 e Y = 300 B) X = 650 e Y = 400 C) X = 800 e Y = 400 D) X = 650 e Y = 300 E) X = 400 e Y = 600 Considerando apenas que o produto mais vantajoso é aquele que tem a maior margem de contribuição a primeira idéia era sacrificarmos o produto X que tem a menor margem. Produto X 800unidades x 4h = 3.200 h Produto Y 400 unidades x 6h = 2.400 h, logo reduzindo X teríamos: Produto X 650 unidades x 4h = 2.600h Produto Y 400 unidades x 6h = 2.400h Análise da rentabilidade: Produto X 650 unidades x 10.000 = 6.500.000 Produto Y 400 unidades x 12.000 = 4.800.000 Total da margen de contribuição = 11.300.000 Entretanto se optarmos em sacrificar o produto Y que tem a menor margem divido pela sua limitação teríamos: X 10.000/4 = 2.500 Y 12.000/6 = 2.000 Produto X 800 unidades x 4h = 3.200h Produto Y 300 unidades X 6h = 1.800h Produto X 800 x 10.000 = 8.000.000 Produto Y 300 x 12.000 = 3.600.000 Total da margem de contribuição = 11.600.000 Logo, para maximizar o lucro a empresa deve diminuir a produção de Y,e não a de X, pois o que é relevante neste caso é a razão entre a margem de contribuição unitária e o número de horas/máquina para produzir uma unidade do produto. Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 34 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 28 A Cerâmica ZO, segmento de louça de porcelana que, em condições normais produtivas, consome 18.700 quilos de porcelana e estima uma queda de 15% no fornecimento dessa matéria-prima para o próximo período produtivo, apresentou as seguintes anotações do último período produtivo, em condições normais de produção: Louça Matéria- prima (em reais) MOD (em reais) Despesa variável (em reais) Consumo e matéria- prima por unidade (em gramas) Produção (em unidades) Preço de venda (em reais por unidade) Prato fundo 12,00 10,00 7,00 150 20.000 41,00 Prato raso 13,00 8,00 6,00 200 18.000 40,00 Jarra 11,00 5,50 6,00 250 16.000 39,50 Travessa 15,00 11,50 9,00 300 13.000 53,50 Terrina 12,50 10,50 8,00 350 12.000 55,50 Utilizando-se 4 (quatro) casas decimais nos cálculos e considerando-se exclusivamente as informações recebidas e a boa técnica da teoria das restrições, a indústria ZO, para maximizar o resultado, perante a restrição estimada, deve sacrificar a produção do produto (A) jarra (B) prato fundo (C) prato raso (D) terrina (E) travessa Havendo restrição na produção o produto mais vantajoso é aquele que tem a maior margem de contribuição unitária dividido pela limitação Prato Fundo Mc unit = 41 – 12 – 10 – 7 Mc = 12/150 = 0,08 Prato Raso Mc unit = 40 – 13 – 8 – 6 Mc = 13/200 = 0,065 Jarra Mc = 39,5 – 11 – 5,5 – 6 Mc = 17/250 = 0,068 Travessa Mc = 53,5 – 15 – 11,5 – 9 Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 35 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Mc = 18/300 = 0,06 O produto travessa tem a menor margem de contribuição dividido pela limitação, portanto é o produto menos vantajoso, logo deverá ter a sua produção reduzida para atender a limitação da produção. Terrina Mc = 55,5 – 12,5 -10,5 – 8 Mc = 24,5/350 = 0,07 Letra E 29 A empresa High Quality Ltda. produz dois tipos de produtos X e Y. Considere a tabela abaixo, que contém as margens de contribuição unitária e a quantidade de horas-máquina (h/m) para a fabricação de uma unidade dos produtos X e Y. Produtos Margem de Contribuição Unitária (MCu) Quantidade Horas- Máquina (h/m) Demanda Mensal (unidades) X R$ 3.000,00 7 700 Y R$ 2.000,00 3 1.000 Sabendo-se que a capacidade produtiva total mensal da High Quality é de 4.000 horas, a melhor escolha da empresa para maximizar sua Margem de Contribuição Total é (A) produzir somente o produto X, que possui uma maior MCu. (B) produzir somente o produto Y, que exige menor tempo de máquina em sua produção. (C) produzir 400 unidades do produto X e complementar sua capacidade produtiva com o produto Y. (D) produzir 1.000 unidades do produto Y e complementar sua capacidade produtiva com o produto X. (E) utilizar 50% de sua capacidade produtiva na confecção do produto X e os outros 50% na confecção do produto Y. Produto X Mcunit = 3.000/7 Mcunit = 428,57 Produto Y Mcunit = 2.000/3 Mcunit = 666,66 Letra D 30 Uma empresa pode fabricar dois produtos para comercialização: um produto ―espartano‖, que apresenta margem de contribuição unitária igual a R$ 400,00 e requer 2 horas de operação das máquinas; e um produto ―premium‖, que apresenta margem de contribuição unitária de R$ 900,00 e requer 6 horas de operação das máquinas. A empresa possui capacidade de 600 horas de operação das máquinas no mês. A demanda pelos produtos ―Espartano‖ e ―Premium‖ da empresa é de, respectivamente, 270 e 50 unidades por mês. Quantas unidades de cada produto devem ser fabricadas para maximizar a margem de contribuição total mensal da empresa? Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 36 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 Espartano Premium (A) 150 10 (B) 150 50 (C) 270 10 (D) 270 50 (E) 297 55 espartano 400/2 = 200/h premium 900/6 = 150/h, portanto o espartano é mais vantajoso. Espartano 270 unidades x 2h = 540 h Restando para o produto premium 60 horas na produção, como o produto consome 6 horas na produção será produzido 10 unidades ( 60h/6h = 10), letra C PRODUÇÃO EQUIVALENTE Devido ao fato de que, normalmente os produtos em elaboração não são acabados dentro de um período, faz-se necessário, o auxílio do Departamento Técnico, para a determinação do grau de acabamento dos mesmos a fim de se obter o custo unitário do produto acabado. Suponhamos a seguinte situação em relação a um Estoque de Produtos em Elaboração: O Departamento Técnico informou que existem 2 unidades do produto acabadas e uma unidade com grau de acabamento igual a 50% (parcela do custo aplicada). A produção equivalente, ou seja, a produção que recebeu custo no período, é igual à produção acabada mais a produção em elaboração multiplicada pelo seu grau de acabamento – PRODUÇÃO EQUIVALENTE = PROD ACABADA + PROD EM ELAB. X GRAU DE ACABAMENTO. ( 2 + 1 X 50/100, donde produção equivalente é igual a 2,5 unidades) Teríamos o custo Unitário (cm) = CT (custo total do período) dividido pela Produção equivalente (2,5 unidades) UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO Grau de acabamento: A transformação de unidades em processamento em equivalentes unidades prontas é efetuada por meio do conceito de grau de acabamento. No caso de materiais totalmente introduzidos no início do processo de produção, o grau de acabamento é 100%. Existe a necessidade de estimar o grau de acabamento sempre que os materiais e outros recursos são adicionados ao longo do processo de produção. Um aspecto muito importante a ser observado é que o grau de acabamento deve ter significado econômico e não apenas físico. Ele deve representar o quanto uma unidade em processamento recebeu da carga de custos que seria necessária para iniciá-la e terminá-la completamente. Unidades equivalentes de produção: Quanto uma unidade em processamento equivale em relação a uma unidade totalmente acabada? A resposta a essa questão é dada através do percentual do grau de acabamento da unidade em Prof. CLAUDIO LEITE www.aprovaconcursos.com.br Página 37 de 45 Prof. Claudio leiter Contabilidade de custos p/exame de suficiência do CFC-BACHAREL Aulas 01 - 20 processamento. Com a utilização do percentual de grau de acabamento é possível fazer uma equivalência entre as unidades que se encontram em processamento e essas mesmas unidades, considerando o momento em que elas estejam totalmente acabadas. Assim, em um determinado período, o montante de unidades equivalentes de produção corresponde ao montante de unidades em processamento convertidas em unidades prontas por meio da aplicação do grau de acabamento definido. A avaliação da produção equivalente é feita pela Engenharia de Produção. Exemplo: Custos de Produção de uma empresa
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