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CIVIL Da dação em pagamento

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Da dação em pagamento
	A dação em pagamento é um acordo de vontades entre credor e devedor, por meio do qual o primeiro concorda em receber do segundo, para exonerá-lo da dívida, prestação diversa da que lhe é devida.
	A dação em pagamento não se restringe à substituição de dinheiro por coisa. Ela se configura, quando, por ocasião do cumprimento da obrigação, dá-se substituição de seu objeto original.
	Essa substituição conhece várias modalidades. Pode haver datio in solutum (dação em pagamento) mediante acordo, com substituição de dinheiro por bem móvel ou imóvel (rem pro pecúnia), de coisa por outra (rem por re), de uma coisa pela prestação de um fato (rem pro facto), etc.
	A dação em pagamento pressupõe que o devedor tenha o jus disponendi da coisa, pois se não puder efetuar a transferência da sua propriedade incorrerá o efeito liberatório. 
	Elementos constitutivos: a) a existência de uma divida; b) a concordância do credor verbal ou escrita, tácita ou expressa; c) a diversidade da prestação oferecida em relação à dívida originária.
	Admite-se que o credor dê ao devedor quitação parcial, ao receber coisa menos valiosa do que a devida, explicitando o débito remanescente, como pode também, não tendo dinheiro suficiente, dar em parte dinheiro e parte em espécie. 
	É considerada uma forma de pagamento indireto. 
	É essencialmente contrato liberatório. 
	Trata-se, efetivamente, de negocio jurídico bilateral de alienação, pois o devedor dá o objeto da prestação para satisfazer a pretensão do credor, havendo um plus, que é solver a divida. 
	Artigo 357 – determinado o preço da coisa dada em pagamento, as relações entre as partes regular-se-ão pelas normas do contrato de compra e venda. 
	Artigo 358 – se for titulo de credito coisa dada em pagamento, a transferência importará em cessão. 
	Artigo 359 – se o credor for evicto da coisa recebida em pagamento, restabelecer-se-á a obrigação primitiva, ficando sem efeito a quitação dada, ressalvados os direitos de terceiro.

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