Buscar

resumo-Extinção das Obrigações

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Extinção das Obrigações
Extinção das Obrigações
Extinção das obrigações: Regra geral: a obrigação extingue-se com o cumprimento da prestação a qual ela se refere, seja de dar, fazer ou não fazer. Pelo pagamento, (adimplemento da obrigação).
Em sentido amplo: pagamento é a realização das prestação pela qual o sujeito se obrigou. (Observação: art. 234 c/c 393 do CC).
Espécies de pagamento: 
Direto: aquele em que o cumprimento se dá nos exatos termos em que foi acordado
Indireto: consiste no cumprimento da obrigação é feita de forma diversa a acordada. Tais como: consignação em pagamento, novação; compensação, transação etc;
Existem meios anormais de extinção das obrigações: impossibilidade de execução sem culpa do devedor; o advento do termo, da prescrição etc.
Elementos do pagamentos:
Solvens (solvente): aquele que paga, cumprindo a obrigação. O próprio devedor ou um terceiro (o devedor “deve” e o terceiro “pode”.
Accipiens (acipiente): aquele que recebe o pagamento.
vínculo gerado pela obrigação.
Quem deve pagar
Qualquer pessoa que tenha ou não legitimo interesse. Portanto, pode efetuar o pagamento:
O devedor
O terceiro interessado (304): pode sofrer a consequência direta da divida (este sub-roga-se no direito do credor). Ex.: o fiador, o avalista etc
O terceiro não interessado (305): (aquele que paga mesmo sem a possibilidade de sofrer as consequências caso o devedor não pague.
Daqueles a quem se deve pagar: quem recebe o pagamento. A doutrina chama quem recebe o pagamento de acipiente ou accipiens.
Credor: sujeito ativo da relação obrigacional.
Representação 
Legal: os pais, em relação ao filhos menores e o tutores, com relação ao tutelados.
Convencional: aquele que recebe mandato ou procuração para agir em nome de outro
Credor putativo: Pagamento feito ao credor putativo: quem tem a aparência de representante do credor, em razão de se apresentar ao solvente munido da quitação. (O pagamento feito de boa fé ao credor aparente é considerado pela lei valido, ainda que se prove posteriormente que o acipiente não era credor - art. 309)
Objeto do pagamento: três princípios que regem a teoria do pagamento do ponto de vista objetivo: identidade; integridade e indivisibilidade:
Identidade: o devedor é obrigado a entregar ao credor exatamente a coisa devida, 
nas obrigações de dar, sem o que a obrigação não se terá por cumprida, uma vez que o credor não obrigado receber coisa diversa (art. 313);
Nas obrigações de fazer, o devedor é obrigado a realizar exatamente a atividade pactuada, sob pena de a obrigação ser considerada inadimplida.
Nas obrigações de não fazer: cabe ao devedor a abstenção da pratica determinado ato que se obrigou a não praticar, ou a obrigação não se terá por solvida.
integridade: entende-se que não pode o devedor oferecer o pagamento em circunstancia mais onerosas para o credor do que do que as ajustadas. Presumem-se estar a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação, salvo disposição diversa pactuada, art. 325.
indivisibilidade: não se admite o pagamento fracionado – ainda que a prestação seja divisível, salvo disposição em contrario, ou anuência do credor – e que não pode o credor exigir pagamentos por partes – se isto não houver sido pactuado e não consentir o devedor (art. 314).
Teoria da imprevisão: Se por motivos imprevisíveis sobrevier manifesta desproporção ente o valor da prestação devida e o valor que esta realmente tiver no momento da execução, pode o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, para que, tanto quanto possível assegure-se o valor real da prestação (317).
Tempo do pagamento: as partes podem ajustarem livremente o tempo do pagamento. Na falta deste ajuste o pagamento se considera exigível imediatamente (art. 331).
Vencimento antecipado: nos casos de insolvência ou receio de insolvência do devedor (art. 333). Ex.: falência, concurso de credores etc.
Lugar do pagamento: livre escolha dos sujeitos da obrigação, os quais, devem acordar sobre ele antecipadamente. Não havendo acordo, o lugar do pagamento será o do domicilio do devedor, salvo se o contrario resulte da lei, da natureza da obrigação ou das circunstancias (art. 327). 
Quando o pagamento se consistir na tradição (entrega) de um bem imóvel, ou quando a prestação for relativa a um imóvel, o lugar do pagamento será o lugar do pagamento será estiver situado o bem (328).
Prova do pagamento: o pagamento se prova através do documento de quitação.
1. Consignação em Pagamento: consiste no ato de depósito da res debita. (art. 334 e seguintes)
Sob o aspecto do direito material implica na exata extinção da obrigação. Enquanto sob o aspecto do direito processual é uma ação para consagrar o pagamento. 
Recusa do credor em receber a res debita, denomina-se, aqui, mora creditoris (atraso do credor).
Inadimplemento da obrigação por parte do credor, mas o mais importante em se saber é que tal mora creditoris traz prejuízo ao devedor (multa, juros e etc.), sendo assim, o pagamento em consignação é faculdade do devedor a fim de evitar maiores problemas. 
2. Sub-rogação: esta consiste em uma troca real ou pessoal.
A sub-rogação real reside na troca de um vínculo que recai sobre uma coisa, por exemplo, a venda de um bem incomunicável para a compra de outro, que, em regra, seria comunicável em razão do casamento em comunhão parcial de bens, terá seu vínculo trocado, sendo considerado incomunicável em razão da origem do dinheiro. Deve ser colocada na escritura a cláusula de sub-rogação, que indique ter sido o novo bem adquirido com o dinheiro do antigo, que era incomunicável. Essa escritura de compra deve ser assinada pelo cônjuge, para atestar a veracidade dos fatos
Já a sub-rogação pessoal consiste na troca da pessoa da relação obrigacional, de modo que um terceiro interessado passa a ter as mesmas condições do antigo credor.
A sub-rogação é, entretanto, diferente do direito de reembolso, pois na primeira (sub-rogação) o novo credor tem todos os direitos e características do antigo, inclusive, títulos executivos; enquanto no segundo (reembolso), tem-se apenas o direito de receber.
Ou seja, na sub-rogação, o indivíduo torna-se credor dentro dos moldes do contrato originário, enquanto no direito de reembolso, o indivíduo não se ampara às cláusulas do contrato extinto.
3. Imputação do Pagamento: consiste na indicação daquilo que será possível de ser quitado. Uma vez que se tem recursos limitados frente a várias prestações na pendência de serem adimplidas.
Para falarmos em imputação do pagamento, devemos nos atentar aos seguintes pressupostos:
a) Várias dívidas vencidas;
b) De mesma natureza, fungíveis ou de mesma forma de pagamento;
c) Todas dívidas em relação ao mesmo credor;
Cumpre mencionar que, salvo pacto contrário, a indicação cabe ao devedor e que em tal modalidade não se quita dívida em parte, o pagamento deve ser integral.
DAÇÃO EM PAGAMENTO
Conceito
Para o ramo do Direito Civil, dação em pagamento é uma das formas de extinção obrigacional em que o credor aceita que o devedor encerre a relação existente entre eles pela substituição do objeto da prestação. Por exemplo: o devedor faz o pagamento de algo que não estava originalmente na obrigação estabelecida, mas que extingue-a da mesma forma.
 Doutrina
Nas palavras do doutrinador Carlos Roberto Gonçalves em seu livro de Direito Civil Esquematizado, o termo Dação em Pagamento significa:
“A dação em pagamento é um acordo de vontades entre credor e devedor, por meio do qual o primeiro concorda em receber do segundo, para exonerá-lo da dívida, prestação diversa da que lhe é devida.
Em regra, o credor não é obrigado a receber outra coisa, ainda que mais valiosa (CC, art. 313). 
5. Novação: consiste em um novo negócio jurídico celebrado a fim de extinguir a obrigação anterior.
Para tal, é imprescindível a existência do animus novandi, ou seja: a vontade de novar - permitir que o novo negócio extinga a obrigação anterior.
Além disso, o novo negócio jurídico deverá se atentar aos requisitos gerais de sua constituição, bem como a legitimidadepara o negócio jurídico, já que só o credor e o devedor podem o fazer, salvo na hipótese de procuração com poderes específicos.A novação pode ser:
a) Novação Objetiva: o novo negócio jurídico recairá sobre o objeto do pagamento, como na hipótese de uma troca da prestação de aluguel para uma de empréstimo.
b) Novação Subjetiva: o novo negócio jurídico recairá sobre o sujeito. Esta pode ser:
i. Novação subjetiva por expromissão: ocredor faz novo negócio jurídico com um novo devedor, com concordância do devedor.
ii. Novação subjetiva por delegação: o devedor primigênio faz novo negócio com um novo devedor com a aquiescência do credor.
Vale mencionar que a novação é diferente da renegociação, pois na última não há a extinção da obrigação anterior. Logo, altera-se só os termos do negócio. Bem como a novação é diferente dos negócios de transmissão, pois a primeira tem caráter extintivo, enquanto os segundos têm caráter modificativos.
6. Compensação: consiste em um pagamento ficto, uma vez que este se dá pelo "encontro de contas", já que as partes são ao mesmo tempo credores e devedores uma das outras. Ou seja, tem-se a reciprocidade de dívidas decorrentes de relações jurídicas diferentes entre as mesmas partes.
Destarte, é um pagamento ficto exatamente por quitar a dívida sem que fosse feita nenhuma transferência em dinheiro ou coisa. 
Diante disso, a compensação pode ser:
a) Compensação legal: opera por força de lei, tendo como requisitos: i. Fungibilidade da prestação; ii. Dívidas vencidas; e iii. Dívidas líquidas, ou seja: certa quando a existência e o valor. 
b) Compensação convencional: decorre da vontade das partes, tendo como requisitos: i. Fungibilidade da prestação; ii. Dívidas vincendas; iii. Dívidas ilíquidas; iv. Forma expressa.
c) Compensação judicial: decorre de sentença judicial, quando alegada a reciprocidade de dívidas na reconvenção.
7. Confusão: consiste na hipótese de o credor e o devedor passarem a ser a mesma pessoa em uma mesma relação jurídica.
Desse modo, quando a confusão for temporária, assim que cessada tal, reestabelecer-se-á a dívida. Mas, caso seja permanente: dar-se-á a extinção da dívida.
8. Remissão de dívida: consiste em um ato de perdoar - abdicar ao direito de receber o crédito.
A remissão de dívida pode ser: total ou parcial, tendo como requisito apenas a forma expressa - com interpretação restrita.
Por fim, vale mencionar a existência da possibilidade da ocorrência de transação, consiste em um acordo, em transigir (negociar). Para se falar em tal, deve-se haver: concessões recíprocas, ou seja: ambas partes abrirem mão de algo que lhes era de direito, extinguindo a obrigação.

Outros materiais