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Direitos Políticos Os direitos políticos positivos consistem no conjunto de normas que asseguram o direito subjetivo de participação no processo político e nos órgãos governamentais. Nos termos expressos da CF, a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos. Direito políticos: direito ao sufrágio, direito ao voto nas eleições, plebiscitos e referendos e direito à iniciativa popular de lei. Direito ao sufrágio É materializado pela capacidade de votar e de ser votado. Deve ser visto por dois aspectos: capacidade eleitoral ativa e capacidade eleitoral passiva. A capacidade eleitoral ativa representa o direito de votar, o direito de alistar-se como eleitor. A capacidade eleitoral passiva consiste no direito de ver vota, de eleger-se para um cargo político. Pode ser universal ou restrito. O universal é quando é assegurado o direito de votar a todos os nacionais, independentemente da exigência de quaisquer requisitos, como condições culturais ou econômicas. Será restrito quando o direito de votar for concedido tão somente àqueles que cumprirem determinadas condições fixadas pelas leis do estado. Pode ser censitário ou capacitorio. Censitário – aquele que somente outorga o direito de voto àqueles que preencherem certas qualificações econômicas. Capacitário – é aquele que só outorga o direito de voto aos indivíduos dotados de certas características especiais, notadamente de natureza intelectual. O voto direto – periódico e secreto. Principio de proibição de retrocesso político – que assegura ao cidadão o direito de não aceitar retrocesso constitucional de conquistas históricas que lhe tenham acrescentado o cabedal de direitos de cidadania. Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo. Enquanto o referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo. Condições de elegibilidade: nacionalidade brasileira ou condição de equiparado a português, sendo que para PR e vice PR exige-se a condição de brasileiro nato; pleno exercício dos direitos políticos (aquele que teve suspensos ou perdeu seus direitos políticos não dispõe de capacidade eleitoral passiva); alistamento eleitoral; domicilio eleitoral na circunscrição; idade mínima que deverá ser verificada tendo por referencia a data da posse e filiação partidária. A inelegibilidade consiste na ausência de capacidade eleitoral passiva, incidindo como impedimento à candidatura a mandato eletivo nos poderes executivo e legislativo. A inelegibilidade absoluto impede que o cidadão concorra em qualquer eleição, a qualquer mandado eletivo. Somente podem ser expressamente estabelecidas na CF. A inelegibilidade relativa, ao contrario da absoluta, não está relacionada com a condição pessoal daquele que pretende candidatar-se. Consiste em restrições impostas à elegibilidade para alguns cargos eletivos, em razão de situações especiais em que se encontra o cidadão-candidato no momento da eleição. Poderá decorrer: de motivos funcionais; motivos de casamento, parentesco ou afinidade; da condição de militar; de previsões em lei complementar. Privação dos direitos políticos O cidadão pode, em situações excepcionais, ser privado, definitivamente ou temporariamente, dos direitos políticos, o que importará, como efeito imediato, na perda da cidadania política. A privação definitiva denomina-se perda. A privação temporária denomina-se suspensão. A CF proíbe a cassação dos direitos políticos, por fim evitar a supressão arbitrária.
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