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POST_CADEIA DE SUPRIMENTO OFICIAL- Trabalho em Grupo

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FACULDADE RUY BARBOSA 
CURSO TECNOLOGO EM LOGISTICA E PROCESSO GERENCIAL. 
 
 
 
ADRIANA LACERDA 
EMILLE MARQUES 
MARCELO DIAS 
THAIS CERQUEIRA 
UANDERSON SANTOS 
ULRICH AIRES 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS DE TRANSPOSTE NO BRASIL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR-BAHIA 
2014 
 
 
ADRIANA LACERDA 
EMILLE MARQUES 
MARCELO DIAS 
THAIS CERQUEIRA 
UANDERSON SANTOS 
ULRICH AIRES 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS DE TRANSPOSTE NO BRASIL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Docente: Isaias Matos de Santana Junior. 
 
 
 
 
 
 
Salvador-Bahia 
2014 
 
 
Trabalho referente ao 2º semestre, como 
avaliação semestral dos Cursos 
Tecnólogos de Logística e Processos 
Gerenciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sob qualquer ponto de vista- econômico, politico e militar- 
[o transporte] é, inquestionavelmente, a indústria mais importante no mundo. 
Congresso nos Estados Unidos.·. 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho tem por finalidade fazer uma abordagem sobre os Sistemas de 
Modais no Brasil, por meio deste tema central, serão apresentados, os tipos 
de modais, suas vantagens e desvantagens; investimento do governo para os 
modais e um case de sucesso no Brasil. Todo este trabalho foi pautado em 
pesquisas acadêmicas e livros que implicam em tais questões. 
 
 
Palavras Chaves: modais no Brasil; sistemas de modais; transportes; 
investimentos. 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. Introdução .............................................................................................................. 8 
2. Tipos de modais .................................................................................................... 9 
2.1Rodoviario ......................................................................................................... 9 
2.2Ferroviario ......................................................................................................... 12 
2.3Maritimo ............................................................................................................ 15 
2.4Aereo ................................................................................................................ 17 
2.5Dutoviario .......................................................................................................... 20 
3. Case de Sucesso ................................................................................................. 24 
4.Conclusa ............................................................................................................... 26 
Anexos ..................................................................................................................... 28 
5.Bibliografia ............................................................................................................ 30 
 
Sumário de Figuras 
Figura 1 ..................................................................................................................... 9 
Figura 2 ................................................................................................................... 10 
Figura 3 ................................................................................................................... 12 
Figura 4 ................................................................................................................... 13 
Figura 5 ................................................................................................................... 14 
Figura 6 ................................................................................................................... 15 
Figura 7 ................................................................................................................... 16 
Figura 8 ................................................................................................................... 17 
Figura 9 ................................................................................................................... 18 
Figura 10 ................................................................................................................. 20 
Anexos: 
Figura 12 ................................................................................................................. 28 
Figura 13 .................................................................................................................. 28 
Figura 14 .................................................................................................................. 28 
Sumario de Tabelas 
Tabela 1 ................................................................................................................... 29 
Tabela 2 ................................................................................................................... 29 
 
 
 
8 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Desde a antiguidade os homens precisavam se locomover. Naquele tempo o 
deslocamento era feito para as pessoas irem comprar alimentos, vender sua 
colheita ou ate mesmo conhecer outros lugares, a exemplo dos nômades. No 
entanto, tais viagens e ações eram feitas de forma muito lenta, pois não havia 
maquinas para transportar as pessoas e suas mercadorias. 
Então, como uma forma de melhorar essas idas e vindas, passou-se a utilizar 
os animais; anos depois o homem criou a roda, foi quando começou a surgir 
carros de duas rodas puxados pelo homem; anos mais tarde carros puxados 
por boi e cavalos, como carroças e diligencias, e passam a transportar 
mercadorias. 
 
Após tantos avanços, neste novo contexto, o homem já tinha passado a 
utilizar barcos que eram movidos com a força do vento; Algum tempo depois, 
o homem passou a construir linhas férreas, pois percebeu que no trem era 
possível ir mais rápido e transportar uma grande quantidade de mercadorias e 
pessoas de uma só vez. 
 
Devido a tais evoluções, foi que o sistema de transporte veio apresentando 
grande importância e desenvolvimentos consideráveis. 
 
Atualmente, os sistemas de transporte ou modais, é algo de grande 
relevância no cenário empresarial e industrial, pois o mundo tornou um 
espaça globalizado, que exige constantes mudanças e modernizações, e para 
isso ocorrer se faz necessário a presença de um sistema logístico eficiente. 
 
Hoje em dia as atividades de transporte é algo de destaque no Brasil, não só 
pela sua importância, mas também pelo fato do país precisar investir mais na 
estrutura logística local, de modo a poder sustentar de uma forma mais 
adequada o crescimento econômico do país. 
 
9 
 
2. TIPOS DE MODAIS 
 
Os transportes ou modais é um dos principais elementos do sistema logístico das 
empresas, e apresenta um custo de até 64% dos custos de uma organização. 
 
Modais podem ser entendidos como sistemas pelo qual uma carga será 
transportada. Existem cinco tipos de modais: rodoviário, ferroviário, marítimo, aéreo 
e dutoviário. Cada sistema desses apresenta características próprias, e devem ser 
adequados aos tipos de operações e aos serviços a serem prestados, além disso, 
tais sistemas apresenta custos/preços distintos, que ira impactar o desempenho da 
cadeia produtiva. 
 
2.1Modal Rodoviário. 
O sistema rodoviário é o mais utilizado no Brasil, mesmo sendo o que apresenta 
maiores problemas estrutural, como frotas de caminhões antigas, insegurança e 
malhas rodoviárias muito desgastadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Índices de Produtividade de diferentes Modais 
Fonte:Geipot 2001: Pesquisa anual de Serviços IBGE/1998; 
10 
 
 Vantagens e Desvantagens do Transporte Rodoviário.·. 
Ele é o mais flexível e o mais ágil no acesso às cargas, permite integrar regiões, 
mesmo as mais afastadas, bem como o interior dos países. Nesses casos, 
principalmente quando não há outros modais disponíveis. 
 
A simplicidade do funcionamento do transporte rodoviário é o seu ponto forte, pois 
não apresenta qualquer dificuldade e está sempre disponível para atendimentos 
urgentes. 
 
Este transporte permite às empresas exportadoras e importadoras terem 
flexibilidade, podendo oferecer algumas vantagens, dentre as quais: 
 
- vendas na condição de entrega porta a porta; 
 
- menos manuseio da carga, portanto, mais segurança, já que o caminhão é lacrado 
no local de carregamento e aberto no local de entrega; 
 
- rapidez na entrega da carga em 
curta distância; 
 
- o transporte vai até a carga em vez 
de obrigar o exportador a levá-la até 
ele; 
 
- a carga vai até o importador ao 
invés de obrigá-lo a ir retirá-la; 
 
- possibilidade de utilização 
de embalagens mais simples e 
de menor custo. 
 
- peça fundamental da 
multimodalidade e da 
intermodalidade. 
 Desvantagens: 
 
 
O transporte rodoviário também apresenta algumas desvantagens, dignas de serem 
registradas, entre as quais: 
 
- Frete mais alto do que alguns outros modais que são ou estão apresentando-se 
como seus concorrentes; 
Figura 2. Fonte: Canal de Distribuição, 2012; 
11 
 
- a menor capacidade de carga entre todos os modais; 
 
- custo elevado da sua infraestrutura; 
 
- um modal bastante poluidor do meio-ambiente; 
 
- a quantidade excessiva de veículos ajuda a provocar congestionamentos, trazendo 
transtornos ao trânsito bem como a toda população, inclusive aumentando o 
consumo de combustíveis, agravando a situação do país que é importador líquido de 
petróleo; 
 
- obriga a construção contínua de estradas, ou a sua manutenção, com recursos do 
poder público, ou seja, da população. Isto faz com que, além do frete visível, 
tenhamos também um alto frete invisível que recai sobre os contribuintes. 
 
12 
 
2.2 Modal Ferroviário. 
Como qualquer tipo de transporte existente, o transporte ferroviário tem 
vantagens e desvantagens que o caracterizam. Essas vantagens podem ser 
consideradas os pontos fortes para a sua utilização e, em contrapartida, as 
desvantagens são os pontos fracos. 
Numa visão generalista, podemos dizer que o governo brasileiro investe muito pouco 
nas malhas ferroviárias, por conta disso existe um déficit de deslocamento de cargas 
e pessoas fazendo com que o setor de logística no Brasil seja muito atrasado 
quando comparado com os dos países desenvolvidos. 
 Na Bahia o governo vem fazendo alguns investimentos que ainda assim são 
insuficientes para atender uma demanda muito grande quanto o deslocamento de 
pessoas, sem contar o transporte de cargas. Temos o exemplo do metrô da capital 
baiana que teve um gasto enorme e até o momento não foi concluído 100%, 
causando insatisfação 
da população que 
sofre com o descaso. 
Esse setor de 
transporte não deixa 
de ser tão menos 
importante do que os 
demais, pois ele é 
uma espécie de 
interlocutor dos meios 
de transportes, 
fazendo a ligação 
entre os meios fluvial, 
rodoviário e aéreo. 
Como em todo setor de transporte, o ferroviário tem suas vantagens e 
desvantagens, a falta de investimento constante em infraestruturas, material 
circulante e de tração, a dificuldade que um comboio tem de subir algumas 
inclinações e também parar em qualquer lugar da via-férrea, instalações fixas, 
terminais e equipamentos de carga e de descarga para garantir que os níveis de 
resistência e qualidade da via sejam garantidos, são pontos que causa impacto no 
crescimento do setor de logística nacional. Ainda assim, o transporte ferroviário 
possui grande capacidade de transporte, sendo um dos mais baratos quanto a 
investimento na construção e também na cobrança de tarifas. No entanto, tem como 
vantagem a segurança, que é controlada rigidamente, além da quantidade e 
variedade de veículos ferroviários, específicos para determinados fins. A locomoção 
pode ser realizada por veículos a vapor, diesel ou eléctricos e os vagões de 
transporte têm sido especializados para os diversos fins a que se destinam. Assim, 
Figura 3. Fonte: Transportadora Brasil,2012. 
13 
 
dependendo da necessidade de transporte, o vagão utilizado é adaptado às 
condições. 
As principais ameaças associadas à exploração do transporte ferroviário no Brasil 
estão relacionadas, fundamentalmente, com fatores de ordem econômica e de 
ordenamento do território e infraestruturas. Os custos e tempos de concretização 
para investimentos nas infraestruturas ferroviárias são demasiado elevados. Há, 
também, um fator que normalmente não é tomado em conta, que diz respeito ao 
indesejável crescimento do transporte rodoviário, quando as políticas de intervenção 
na rede ferroviária não são ajustadas aos conceitos econômicos e funcionais. O 
desordenamento urbano também pode conduzir as dificuldades na promoção da 
intermodalidade, assim como a uma dispersão urbana. 
Segurança 
A segurança é um dos valores mais prezados da atividade de transportes, com um 
forte impacto na qualidade percebida 
pelos clientes. O elevado nível de 
segurança de pessoas e bens constitui um 
património do caminho-de-ferro que 
importa valorizar e promover, no sentido 
de alcançar patamares sempre mais 
elevados de exigência. Quando se fala em 
intensificação da procura por este meio de 
transporte, esta é, também, uma questão 
pertinente a ser levantada em conta. 
Para a melhoria das condições de 
segurança em nível dos transportes 
ferroviários, é vital a harmonização dos 
sistemas e funções em todos os 
Estados/cidades-Membros, sendo a observação e aplicação das diretivas 
comunitárias fundamental para o setor. A segurança é alcançada através de três 
áreas fundamentais de atuação: administrativa e contratual, técnica e operacional. 
 Administrativa e contratual: pela aplicação das regras nacionais de segurança 
através de legislação e regulamentação; pela definição dos direitos e das 
responsabilidades de cada interveniente do sistema ferroviário, com vista a 
alcançar a harmonização dos indicadores, objetivos e métodos comuns de 
segurança e com a implementação das autorizações de segurança (gestores de 
infraestruturas) e certificados de segurança (operadores de transportes 
ferroviários). 
Figura 4. Fonte: Noticia Ferrovia,2014. 
14 
 
 Técnica: pela fixação de padrões específicos de construção, controle e gestão de 
cada um dos componentes do sistema ferroviário (via, material circulante, 
sinalização, sistemas de exploração, etc.), garantindo uma interface dinâmica 
entre todos eles. 
 Operacional: pela aplicação de comandos operacionais, nos vários sistemas de 
circulação, informação, telemática, emergência, etc., dos intervenientes do 
sistema ferroviário, sendo fundamental a sua interoperabilidade. Esta depende 
de uma gestão de segurança que atue ao nível preventivo e reativo sobre o ciclo 
de vida diário de todo o sistema. 
Com a observação da evolução dos fenômenos sociais e o acompanhamento de 
novos meios tecnológicos 
de segurança, cumpre-se o 
objetivo de oferecer um melhor 
sentimento de segurança na 
utilização do transporte ferroviário. 
No que diz respeito as 
infraestruturas, é necessário 
prosseguir com a avaliação 
das passagens de nível para 
decidir sobre a sua supressão ou 
reclassificação,tendo em vista a 
redução do número de acidentes. 
Relativamente à segurança na circulação, é necessário avaliar as condições da 
progressiva transição dos sistemas de segurança da comunicação entre o material 
circulante e o posto de controle. 
 
Figura 5. Fonte: Site Transporta Brasil, 2012. 
15 
 
2.3 Modal Marítimo. 
O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio exterior. É um 
grande fortalecedor para a logística e gerador de empregos. 
Com tarifas acima do preço e portos inadequados o transporte ainda não tem todo o 
seu potencial utilizado. 
Contendo vários tipos de navios como, por exemplo: 
- Navios de carga geral: transportam vários tipos de cargas, geralmente em 
pequenos lotes; 
- Navios de passageiros: só é transportada a pessoa e a bagagem; 
- Navios tanque: São os navios para transporte de petróleo bruto e produtos 
refinados. 
 
O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional. No Brasil 
responde por mais de 90% do transporte internacional. Possibilita a navegação 
através de rios e lagos. Os portos 
desempenham um papel importante como 
elo entre os modais terrestres e 
marítimos. Tem uma função adicional de 
amortecer o impacto do fluxo de cargas 
no sistema viário local, através da 
armazenagem e da distribuição física. 
Um dos modais mais importantes para a 
indústria e a logística no Brasil, o 
transporte marítimo ainda não tem todo o 
seu potencial devidamente utilizado. Sua 
importância está diretamente ligada a 
intermodalidade, à geração de novos 
empregos, ao aumento na movimentação 
 
de cargas no país e ao fortalecimento do setor de logística no mercado nacional. 
Apesar de todas as dificuldades que enfrenta - 
Com portos ainda inadequados, burocracia e altas tarifas, para citar apenas algumas 
- o setor movimenta mais de 350 milhões de toneladas ao ano. Fica fácil imaginar o 
quanto este número pode melhorar se houver uma preocupação e um trabalho 
efetivos para alterar este quadro. 
 
O modal aquaviário é fundamental para promover e integrar o país interna e 
externamente. Afinal, são oito bacias com 48 mil km de rios navegáveis, reunindo, 
pelo menos, 16 hidrovias e 20 portos fluviais. Entre 1998 e 2000, 69 milhões de 
toneladas foram movimentadas. Modernizado e adequado às exigências de um 
mundo globalizado, o transporte marítimo pode diminuir distâncias internas e ser 
Figura 6. Fonte: site Zona Consultoria, 
2014.Port de Santos 
Porto de Santos 
16 
 
decisivo na consolidação do Mercosul, além de aumentar o comércio com os demais 
continentes. 
 
Vantagens 
.Maior capacidade de carga; 
Carrega qualquer tipo de carga; 
Menor custo de transporte. 
 
Desvantagens 
Necessidade de transbordo nos 
portos; 
Distância dos centros de produção; 
Maior exigência de embalagens; 
Menor flexibilidade nos serviços aliados a frequentes congestionamentos nos 
portos. 
 
 
 
Figura 7. Fonte: Blog LogPlima,2010. 
17 
 
2.4 Modal Aéreo 
 
O transporte aéreo é o modal de transportes que consiste em transportar 
mercadorias (cargas) e/ou pessoas através de aeronaves (tráfego aéreo). É 
baseado em normas da Associação de Transporte Aéreo Internacional, tendo como 
referência no país a INFRAERO. 
O transporte aéreo é baseado em normas da Associação de Transporte Aéreo 
Internacional (IATA - Internacional Air Transport Association). A associação das 
empresas aéreas na IATA não é obrigatória. A IATA representa as companhias 
aéreas e estabelece tarifas máximas fixadas anualmente, com base nas rotas e nos 
serviços prestados. 
As tarifas aéreas, no entanto, podem ser reduzidas em função de acordos bilaterais 
entre os governos e da competição resultante de programas de desregulamentação. 
Os produtos a serem embarcados por via aérea devem ser pesados e medidos, pois 
as normas da IATA 
estabelecem que um 
determinado peso não pode 
superar um volume máximo. 
A unidade de volume 
equivale a 6 mil cm3/Kg. 
Quando este limite é 
ultrapassado, o frete é 
calculado por volume. 
Os principais intervenientes 
no transporte aéreo são as 
empresas de navegação 
aérea, os agentes de carga, 
e também a Infraero, que 
detém o monopólio da 
administração dos 
aeroportos e seus armazéns de carga no Brasil. 
 
As principais características do transporte aéreo são: 
1. Ideal para o envio de mercadorias com pouco peso e volume; 
2. Eficácia comprovada nas entregas urgentes; 
3. Acesso a mercados difíceis de serem alcançados por outros meios de 
transporte; 
4. Redução dos gastos de armazenagem; 
5. Agilidade no deslocamento de cargas; 
6. Maior rapidez; 
7. Facilidade e segurança no deslocamento de pequenos volumes; 
8. Diminuição de custos das embalagens; 
9. Crescente aumento de frotas e rotas; 
Figura 8. Fonte: site Forege Trade, 2012 
18 
 
Frete Aéreo 
 
Os frete aéreo é devido em duas caterogias, de acordo com a modalidade de 
pagamento, e são: 
1. Frete pré-pago (prepaid) : o frete deve ser pago para a retirada do 
conhecimento de embarque. Normalmente é realizado no país de embarque e 
para venda feita na condição CIP e CPT. 
2. Frete a pagar (collect) : o pagamento do frete pode ser feito em qualquer 
lugar, sendo normalmente realizado no país de destino. Obs.: não é permitida 
essa modalidade de pagamento para os seguintes casos: restos humanos, 
amostras, mercadorias perecíveis, animais vivos, bem como mercadoria que 
tenha frete maior que seu valor e quando o destinatário é o próprio 
embarcador da mercadoria. 
Conhecimento de Embarque Aéreo 
O transporte aéreo comercial de carga é sempre documentado através do 
conhecimento aéreo (AWB - Airway Bill) 
que, a exemplo dos demais modais, é o 
documento mais importante do 
transporte. Ele pode ser tanto um 
conhecimento aéreo da companhia 
(acompanha a carga) quanto um 
conhecimento neutro (quando é do 
agente de carga). 
Os tipos de AWB existentes são: 
1. AWB (Airway Bill) : conhecimento 
aéreo que cobre uma determinada 
 
mercadoria, embarcada individualmente numa aeronave, sendo emitido 
diretamente pela empresa aérea para o exportador. 
2. MAWB (Master Airway Bill) : é o conhecimento emitido pela companhia aérea, 
para cargas consolidadas, para o agente de carga. Representa a totalidade 
da carga recebida pelo agente e entregue para o embarque, e que 
permanece com ele, não chegando aos embarcadores. ( Master = Mãe, neste 
caso) 
3. HAWB (House Airway Bill) : é o conhecimento emitido pelo agente de carga, 
relativo a uma carga que tenha sido objeto de uma consolidação. 
Normalmente são emitidos vários destes conhecimentos para cada Master . A 
soma dos HAWB será igual ao MAWB. ( House = Filhote, neste caso) 
4. Além das funções normais este documento ainda pode representar fatura de 
frete e certificado de seguro. 
Figura 9. Fonte: site conexão marítima, 2010. 
 
19 
 
Exigências e mercadorias 
Todas aquelas que não oferecem risco à aeronave, aos passageiros, aos 
operadores, a quaisquer outros envolvidos e às outras cargas. Podem ser 
transportados neste modal; Animais vivos; cargas comuns secas; cargas 
congeladas; armamentos. 
O transporte aéreo de mercadorias consideradas perigosas deve ser autorizado pela 
companhia aérea. Também, junto a documentação deverá conter uma ficha de 
emergência, explicando as características do produto, bem como, a forma de 
manuseio no caso de um eventual problema. As mercadorias perigosas são 
classificadas pela ONU por classes de riscos: 
1. Classe 1: explosivos; 
2. Classe 2: gases; 
3. Classe 3: líquidos inflamáveis;4. Classe 4: sólidos inflamáveis; 
5. Classe 5: substâncias combustíveis e materiais oxidantes; 
6. Classe 6: substâncias tóxicas (venenosas) e infecciosas; 
7. Classe 7: materiais radioativos; 
8. Classe 8: corrosivos 
9. Classe 9: mercadorias perigosas diversas 
 
20 
 
2.5 Modal Dutoviário. 
Principais Características 
A importância relativa de cada modal pode ser medida em termos de volume 
de tráfego, quilometragem do sistema, receita e natureza da composição do tráfego. 
A tonelada-quilômetro (tkm) é a medida padrão da atividade de frete que considera o 
peso medido em toneladas e a distância medida em quilômetros da movimentação, 
é calculada multiplicando-se o numero de toneladas pelo numero de quilômetros 
para cada viagem. No caso do dutoviário, além da medida metro cúbico, adequada a 
gases e líquidos, que são as cargas mais frequentes em dutos, usaremos também o 
tem para comparar este modal aos demais 
A natureza de uma dutovia é singular se comparada aos outros modais de 
transporte. Os dutos operam24 horas, sete dias por semana com restrições de 
funcionamento apenas durante manutenção e mudança de produto transportado. Ao 
contrário dos outros 
modais, não existe um 
veículo vazio retornar uma 
vez que, dos quatro 
elementos do transporte – 
a via, a unidade de 
transporte, anuidade de 
propulsão e o terminal – a 
dutovia em si combina 
três deles: somente o 
terminal (tanque de 
armazenagem, por 
exemplo) é separado. 
Os dutos são os que apresentam maior custo fixo e o menor custo variável entre 
todos os modais. O alto custo fixo resulta do direito de acesso, da construção, da 
necessidade de controle das estações da capacidade de bombeamento. 
A área que precisa ser desapropriada para a construção, chamada de faixa de 
servidão é um dos responsáveis pelo elevado custo fixo. O Gasoduto Brasil-Bolívia 
por exemplo, com extensão de 2.593 Km somente no lado brasileiro, tem uma faixa 
de servidão de 20 metros. 
Como os dutos não necessitam de mão-de-obra intensiva, o custo operacional 
variável é baixo após a construção. Outro item relevante do custo variável é o 
monitoramento via satélite usado, por exemplo, pela TBG 
Figura 10. Fonte: Blog Fatec log, 2012 
21 
 
Uma desvantagem clara é que os dutos não são tão flexíveis (quanto à rota de 
distribuição) e são limitados quanto às mercadorias que podem transportar: somente 
produtos na forma de gás, líquido ou mistura semifluida 
Experiências relacionadas à movimentação de produtos sólidos na forma de mistura 
semifluida ou de suspensão hidráulica continuam a ser feitas. Os dutos de mistura 
semifluidade moinha de carvão tem sido comprovados como um modo eficiente e 
econômico para o transporte desta commodity em longas distâncias 
 
Transporte Dutoviário 
É um modo de transporte que utiliza um sistema de dutos - tubos ou cilindros 
previamente preparados para determinado tipo de transporte, formando uma linha 
chamada de dutovia ou via composta por dutos onde se movimentam produtos de 
um ponto a outro. 
O transporte de cargas nesse modal ocorre no interior de uma linha de dutos ou 
tubos e o movimento dos 
produtos se dá por pressão ou 
arraste destes por meio de um 
elemento transportador. 
 Esta modalidade de 
transporte vem se revelando 
como uma das formas mais 
econômicas de transporte para 
grandes volumes principalmente 
de petróleo e derivados, gás 
 
natural e álcool (etanol), especialmente quando comparados com os modais 
rodoviário e ferroviário. 
 
O modal dutoviário é considerado o mais consistente e freqüente de todos os 
modais. Issoocorre porque a variância no tempo de transporte é mínima (maior 
consistência) e as dutoviasfuncionam 24 horas por dia (freqüência). Por outro lado, é 
o modal que apresenta menorvelocidade, menor capacidade (uma vez que é muito 
especializado, transporta pequenavariedade de produtos) e menor disponibilidade, 
afinal, está presente em poucas regiões. O transporte dutoviário define-se como o 
transporte de granéis, por gravidade ou pressãomecânica, através de dutos 
adequadamente projetados à finalidade a que se destinam. 
 
 
Figura 11. Fonte: site Porto gente, 2014 
22 
 
Como é feito o transporte? 
Diferente de outros transportes que necessitam ir de um lugar para o outro, o duto 
não se move de seu lugar, o produto é que se desloca. 
Ele muitas vezes se vale das irregularidades de onde está instalado como por 
exemplo um desnível que faz com que a própria força de gravidade desloque o 
material a ser transportado. Ainda assim ao longo de seu percurso poderá haver 
perda de energia necessitando de estações de bombeamento devidamente 
calculadas para recuperar essa energia perdida. 
 
Tipos de Dutos 
Dutos Aparentes: São visíveis, o que normalmente acontece nas chegadas e saídas 
das estações de bombeio, nas estações de carregamento e descarregamento. 
Dutos subterrâneos: São enterrados para serem mais protegidos contra intempéries, 
acidentes provocados por outros veículos e máquinas agrícolas, e também, contra a 
curiosidade e vandalismo por parte de moradores vizinhos à linha dutoviária. 
Dutos submarinos: São assim denominados devido à que a maior parte da tubulação 
está submersa no fundo do mar. Este método é geralmente utilizado para o 
transporte da produção de petróleo de plataformas marítimas. 
Dutos Aéreos: São instalados em terrenos acidentados, pântanos e grandes vales. É 
necessário pontes ou torres nas extremidades dos obstáculos para serem instalados 
 
Dutovias 
É uma instalação construída por tubos ligados entre si, pode ser definida como uma 
tubulação destinada a conduzir a grandes distâncias produtos ou materiais. As 
dutovias podem ser classificadas pelo tipo de produto que transporta, sendo um 
modal extremamente especializado. Os elementos que constituem uma dutovia são: 
os terminais, com os equipamentos de propulsão do produto; os tubos e as juntas de 
união destes. 
Os principais tipos de dutovias são: 
 Oleodutos: Transportam em sua grande maioria derivados do petróleo como 
óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros; 
 Minerodutos: empregado no transporte de produtos como sal-gema, minério 
de ferro e concentrado fosfático. Utiliza-se o duto encapsulado que faz utiliza 
usa uma cápsula para transportar a carga por meio da tubulação 
impulsionada por um fluido portador, água ou ar; 
 Gasodutos: Empregado no transporte de gás natural, possui semelhança ao 
oleoduto, porém com suas particularidades, principalmente no sistema de 
propulsão de carga; 
23 
 
 Polidutos: Empregado no transporte de outros produtos como, vinho, água, 
etc. 
 Dutos de Esgoto: As águas servidas ou esgotos produzidos pelo homem 
devem ser conduzidos por canalizações próprias até um destino final 
adequado. 
 Dutos de Água: Após a água ser coletada em mananciais ou fontes, a mesma 
é conduzida por meio de tubulações até estações onde é tratada e depois 
distribuída para a população, também por meio de tubulações. As tubulações 
envolvidas na coleta e distribuição são denominadas adutoras. 
As principais vantagens das dutovias e do transporte dutoviário: 
 Permite que grandes quantidades de produtos sejam deslocados de maneira 
segura, diminuindo o tráfego de cargas perigosas por caminhões, trens ou por 
navios e, consequentemente, diminuindo os riscos de acidentes ambientais; 
 Podem dispensar armazenamento; 
 Simplificam carga e descarga; 
 Diminuem custos de transportes, energia e operação; 
 Menor possibilidade de perdas ou roubos; 
 Redução do desmatamento; 
 Melhoria da qualidade doar nas grandes cidades; 
 Facilidade de implantação; 
 Não utiliza embalagens, devido a dutovia ser a própria unidade de 
carregamento; 
 Mão-de-obra reduzida, pórem especializada; 
Desvantagens 
 Ocorrências de acidentes ambientais em grandes proporções; 
 Investimento inicial elevado; 
 Não se adapta a muitos tipos de produtos. Seu uso só pode ser estendido a 
certos grupos de mercadorias dentro de um mesmo produto. Embora seja 
tecnicamente possível separar um produto de outro sem que eles se misturem 
durante o transporte, não é aconselhável usar um mesmo duto para carregar 
parafina e depois leite, por exemplo.; 
 Não é adequado ao transporte de mercadorias que estejam sujeitas a 
mudanças de padrão de carregamento; 
 Inflexibilidade quanto à rota de distribuição. Uma vez fixados os dutos, sua 
posição não é fácil de alterar. Por este motivo, é adequado a produtos que 
mantenham sua demanda restrita a pontos fixos. 
 
24 
 
3.Case Logístico de Sucesso. 
Magazine Luiza – Integração de Fornecedores 
23 de março de 2009 
 
 
O Magazine Luiza trouxe a seguir uma apresentação que abordou a estratégia de 
supply chain da empresa e um case de sucesso de planejamento/relação 
colaborativa obtido com a implantação do CPFR (Collaborative Planning, 
Forecasting and Replenishment). Os dois executivos da empresa, Regina 
Lemgruber (diretora de logística) e Ramon Martinez (coordenador de supply chain), 
deram início à sua participação com a descrição do quadro atual da rede varejista, 
composto de 455 lojas, seis centros de distribuição e 13 mil funcionários, dos quais 
dois mil estão locados na área de logística. 
Implantado com o objetivo de integrar os fornecedores mais importantes à nova 
visão e aos novos processos, o projeto de CPFR do Magazine Luiza apresentado no 
simpósio focou na Sony como um dos parceiros no desenvolvimento da relação 
colaborativa. Para executar o perfeito alinhamento entre os elos da cadeia. 
Considerando que existe uma grande dificuldade para se identificar a quantidade a 
ser vendida para o consumidor final, os erros no planejamento de demanda são os 
principais motivos causadores de excesso de estoque e rupturas. A situação se 
agrava ainda mais quando cada elo da cadeia faz o seu planejamento por conta 
própria baseado apenas em seus próprios conhecimentos. Com o objetivo de 
estruturar um processo em que os dois parceiros conseguissem fazer um 
planejamento conjunto, compartilhando seus conhecimentos e buscando reduzir as 
falhas, a empresa optou por um modelo dividido em quatro processos de 
planejamento: no caso do sortimento, é feita a sincronização da entrega de itens 
novos com o escoamento dos antigos, impedindo a queda no volume total de 
vendas. 
Para o planejamento de demanda, o Magazine Luiza trabalha com um horizonte de 
60 dias, o planejamento é feito em consenso entre as áreas de compras, logística e 
o fornecedor. “O desafio está em fazer todos entenderem que o processo deve ser 
focado na identificação da demanda real”, explica Martinez. 
O planejamento de compras considera a produção e o recebimento, com a 
definição do cenário logístico específico e o acompanhamento das restrições, 
e o da distribuição leva em conta a definição do sortimento para os clusters 
de loja, com o acompanhamento do desempenho do produto. São feitas 
reuniões semanais com o grupo tático a fim de acompanhar o descolamento 
do planejado x realizado e promover ações corretivas de curto prazo. São 
feitas reuniões mensais aonde os gerentes de ambas as empresas participam 
junto ao grupo tático e então é feito o planejamento para os dois próximos 
25 
 
meses bem como análise dos resultados do mês anterior sob o ponto de vista 
de planejamento e execução e por último uma reunião trimestral com a 
presença da diretoria das empresas a fim de prestar contas dos resultados e 
garantir o apoio necessário 
Os principais indicadores acompanhados são: MAPE, Rupturas, Cobertura de 
Estoques, Obsolescência, Evolução Vendas, Margem e Compras, Produtividade por 
Loja, Pedidos em Atraso. 
As premissas de planejamento são parametrizadas em um DRP e os pedidos são 
gerados de maneira automática semanalmente, com cálculo de estoque de 
segurança e reposição automática para CDs e lojas. O DRP também disponibiliza as 
projeções de sell-in que são enviadas ao fornecedor para que faça o seu 
planejamento de produção em função do volume de compras projetado, este número 
é muito importante para reduzir as faltas de produtos por parte do fornecedor. 
 
26 
 
4.Conclusão 
Contudo foi possível perceber que os sistemas de transportes ou modais é algo vital 
para qualquer organização, e que deve ser adequado à estrutura logística dela, de 
modo atender suas necessidades de forma satisfatória, e desta forma refletir sua 
eficiência para seus clientes. No entanto percebe-se que o pais ainda precisa fazer 
muitos investimentos neste setor, pois mesmo o governo investindo R$ 58,3 
milhões, no período de 2007 a 2010 , nos setores logísticos através do PAC, não é 
suficiente, pois existes muitos entraves urgentes a serem atendidos, que ocorrem 
constantemente. 
Segundo a confederação nacional de transportes é necessário investir cerca de 224 
bilhões, para se ter um plano logístico produtivo. Pois só desta forma será possível, 
tirar o sistema rodoviário como o “carro chefe, ou melhor, o caminhão chefe” de 
nosso sistema logístico, e passar a investir nos sistemas ferroviários e marítimos, 
que são mais eficientes, com uma relação de custo beneficio muito mais relevante. 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anexos 
 
28 
 
Figuras. 
 
 Figura 12. Exemplo dos 
primeiros veiculos de duas rodas,puxado por humano. Fonte: site prof.200, 2014. 
 
Figura 13.Primeiros veiculos puxados por 
animais. Fonte: site prof.200, 2014. 
 
 
 
 
 
Figura 14. Primeiras diligencias , de 
mercadoria e pessoas. Fonte: site 
prof.200, 2014. 
 
29 
 
Tabelas. 
 
Tabela 1. Impactos dos meios de Transportes no desempenho da cadeia de 
suprimentos. 
 
 
 
Tabela 2. Preços relativos dos diferentes tipos de modais (em US$ por 1.000 ton. X 
km.) 
 
Fonte, livro: Logística e Cadeia de Suprimentos. Paginas 248. Autor Peter P. 
Wanker, 
30 
 
5. Bibliografia. 
 
WANKE, Peter. Logística e Cadeia de Suprimentos. Pag. 28-48; 237-247. 
WANKE, Peter. Logística e Transporte de Cargas. Pag. 56-63. 
Site < www.prof2000.pt/users/forma.tic >. Acesso em 01/10/2014. 
Site< portogente.com.br/portopedia/>Acesso em 22/09/2014. 
Site:< pt.slideshare.net/CristianodaSilva2/sistema-dutovirio> Acesso em 22/09/2014. 
Site<www.academia.edu/446595/O_MODAL_DUTOVIARIo> Acesso em 22/09/2014. 
Site: < www.feng.pucrs.br/professores/terezinha/Transportes> Acesso em 
22/09/2014. 
Site: <www.ebah.com.br/content>Acesso em 22/09/2014. 
Site< modaisecargas.blogspot.com.br/2012/06/> Acesso em 22/09/2014. 
ALTA velocidade [Em linha]. Lisboa: RAVE [Rede Ferroviária de Alta Velocidade, 
2009.A visão, Alta velocidade, Rede de alta velocidade. Disponível em WWW: 
<www.rave.pt/tabid/56/Default.aspx> Acesso em: 19/09/2014 
ANTIGA estação de caminhos-de-ferro [Em linha]. Sines: Município de Sines, [2007]. 
[Consult. 21 Maio 2009]. Município de Sines – PT, Concelho, Património arqui 
tectónico, Antiga estação Acesso em: 19/09/2014.

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