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Para você o que significa o estudo de Piaget, Wallon e Vygotsky no seu processo de formação docente? Resumo: O propósito deste trabalho é identificar o significado do estudo de Piaget, Wallon e Vygotsky no processo da minha formação docente.Assim relacionando os textos dos autores e também com o auxílio do livro dos textos de psicologia L.S.VIGOTSKI, a construção do pensamento e da linguagem, foi feito assim estudo de contribuições científicas para a compreensão dos processos de desenvolvimento e aprendizagem,assim como avanços científicos na compreensão da inteligência e da afetividade e as repercussões destas obras na educação e no ensino de Química. Palavras-Chave: formação docente;contribuições científicas;linguagem; ensino de Química. Introdução: Para guiar-me no meu processo e a minha formação docente,busquei respostas no texto de Vigotski (2009),que explica que sem a existência de outras consciências o fracasso da experiência nos levaria a um desenvolvimento ainda maior da fantasia e ao delírio.No nosso cérebro surge constantemente uma multiplicidade de idéias falsas,estranhezas,utopias,explicações místicas,suspeitas e noções exageradas das forças do nosso “ego”.Mas tudo isso se desfaz quando nos chocamos com semelhantes a nós.A necessidade de verificação tem como fonte uma necessidade social:a de assimilar o pensamento dos outros,de comunicar a eles os nossos proprios pensamentos,de convencê-los.As provas surgem na disurssão.Aliás,isto é lugar-comum na psicologia moderna. Segundo Vygotsky(1988), o homem se produz e se faz entender pela linguagem, isto é, é na interação com outros sujeitos que formas de pensar são construídas por meio da apropriação do saber da comunidade em que está inserido o sujeito. A relação entre homem e mundo é uma relação mediada, na qual, entre o homem e o mundo existem elementos que auxiliam a atividade humana. Estes elementos de mediação são os signos e os instrumentos. A linguagem e o pensamento da criança,conforme a teoria de Piaget (1924) mostram que os fatores sociais e culturais são aqueles que promovem o desenvolvimento do pensamento. Assim, quando ele se refere à sucessão evolutiva do pensamento “autístico” (individual e incomunicável) para o pensamento “dirigido” (socializada, orientada pela adaptação progressiva dos indivíduos uns aos outros), o progresso é atribuído à ação do meio social e da linguagem. Quando refere-se avanços científicos na compreensão da inteligência e da afetividade,Piaget (1970), diz que o sujeito é um organismo que possui estruturas e que, ao receber os estímulos do meio, dá uma resposta em função destas estruturas. No sentido de que o estímulo só será estímulo, se for significativo e será significativo somente se é uma estrutura que permita sua assimilação, uma estrutura que possa integrar esses estímulos, mas que ao mesmo tempo apresente uma resposta.Procurando entender como essa estrutura age sobre o estímulo para fornecer a resposta, baseia sua explicação justamente no processo de equilibração por auto-regulação, que é, em sua opinião, o principal fator do como desenvolvimento intelectual. Para o problema e o método de investigação Vigotski (2009) afirma que [...] Quem funde pensamentos com linguagem fecha para si mesmo o caminho para abordar a relação entre eles e antecipa a impossibilidade de resolver a questão.Contorna a questão em vez de resolvê-la.Á primeira vista,pode parecer que a teoria que mais se aproxima do campo oposto e desenvolve a idéia de que pensamentos e linguagem são independentes entre si esteja em situação mais favorável. Para Wallon (1989) , a linguagem não se reduz a uma simples coleção de etiquetas das quais a criança extrairia noções que ela já consegue conceber realmente, pois "através do vocabulário e da sintaxe, ela tem, em potencial, um mundo de relações, de afinidades ou de oposições, que precedem o momento no qual ela receberá de sua aplicação a situações ou a objetos determinados, significações precisas". REFERÊNCIAS PIAGET, J.(1924). Le jugement et le raisonnement chez l’enfant. Paris: Delachaux et Niestlé. PIAGET, J. La Construction du Réel chez L Enfant. Neuchâtel: Delachaux et Nestlé, 1937. [A Construção do Real na Criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1970] VIGOTSKI, Lev Semenovich, (2009).A construção do pensamento e da linguagem.São Paulo. VIGOTSKI, Lev Semenovich, LURIA, Alexander Romanovich e LEONTIEV, Alex N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988. Wallon, H. (1989). As origens do pensamento na criança. São Paulo: Manole.
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