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Teoria Geral do Processo - aula 3 Damásio - Jurisdição Nacional Concorrente

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REGULAR CARREIRAS JURÍDICAS 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
Disciplina: Direito Processual Civil 
Professor: Eduardo Francisco 
Aula: 03 | Data: 27/02/2018 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
 
1. Jurisdição Nacional Concorrente 
2. Competência Interna 
2.1. Conceito 
2.2. Critérios de Fixação da Competência 
3. Competência Absoluta e Competência Relativa 
4. Das Regras de Competência 
 
 
TEORIA GERAL DO PROCESSO 
 
1. Jurisdição Nacional Concorrente 
Nessas hipóteses eventual sentença estrangeira só vale no Brasil depois de homologada pelo STJ. Em razão disso 
não existe litispendência internacional. 
Eventual ação no estrangeiro não impede, nem suspende, o andamento de ação idêntica ou conexa no Brasil, 
salvo se houver tratado internacional nesse sentido. 
 
2. Competência Interna 
 
2.1. Conceito 
Competência é a medida ou o limite da jurisdição a ser exercida por cada órgão. 
 
2.2. Critérios de fixação da competência 
I) Matéria – leva em conta o direito material discutido, é por esse critério que existem as justiças e varas 
especializadas. Exemplo: Vara da Família, JEC, Vara da Infância, Justiça Militar. 
 
 
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II) Pessoa ou Parte – Quem é a parte envolvida. Exemplo: Se a União, Autarquias ou empresas públicas for 
parte a competência será da justiça federal. 
III) Hierarquia – Graus de jurisdição. Em regra, o Tribunal de cima só julga recurso, quando a ação começa 
direto em um tribunal, exemplo, ação rescisória, se fala em competência hierárquica. 
IV) Funcional – Leva em conta a função do juiz em outra ação ou em outra fase processual. Exemplo: o juiz da 
ação é competente para a reconvenção. 
V) Distribuição – Define o juízo quando há mais de um juízo com a mesma competência. A distribuição pode 
ser livre (sorteio) ou vinculada (dependência). Observação: A distribuição também fixa um tipo de competência 
funcional. 
VI) Valor da Causa 
VII) Territorial – Vai indicar qual o foro mais adequado 
 
3. Competência Absoluta e Competência Relativa 
 
COMPETÊNCIA ABSOLUTA COMPETÊNCIA RELATIVA 
Os 5 primeiros critérios fixam competência absoluta que não 
pode ser alterada pelas partes 
Os 2 últimos critérios fixam competência relativa que pode 
ser alterada pelas partes 
Exceção: Art. 516, § único CPC Exceções: Art. 47, CPC, art. 2º da Lei de Ação Civil Pública, 
apesar do critério ser territorial, a competência é absoluta. 
Juizado Especial Federal – Competência pelo valor da causa 
de 60 salários mínimos é absoluta, é diferente do Estadual 
que você poderá escolher o juizado especial ou não 
Incompetência absoluta: Pode ser conhecida de ofício Incompetência Relativa: Não pode ser reconhecida de ofício. 
Exceção: Artigo 63, § 3º, CPC - Antes da citação o juiz pode 
declarar ineficaz o foro de eleição abusivo 
Deve ser arguida em preliminar na contestação Deve ser arguida em preliminar na contestação sob pena de 
preclusão e prorrogação da competência 
Pode ser alegada a qualquer tempo O MP quando intervém como fiscal da ordem jurídica pode 
arguir a incompetência relativa, Art. 65, § único, CPC 
Gera nulidade dos atos decisórios, a ser declarada pelo juízo 
competente 
 
Após o trânsito em julgado cabe ação rescisória 
 
 
 
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Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante: 
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente 
poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo 
do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo 
do local onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não 
fazer, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada 
ao juízo de origem 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é 
competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de 
eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, 
vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação 
de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação 
da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. 
Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local 
onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para 
processar e julgar a causa. 
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor 
e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de 
direitos e obrigações. 
§ 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de 
instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio 
jurídico. 
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode 
ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa 
dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a 
incompetência em preliminar de contestação. 
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo 
Ministério Público nas causas em que atuar. 
 
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4. Das Regras de Competência 
a) Regra geral – Artigo 46 com as variantes dos parágrafos e do 48 ao 50, CPC. Domicílio do Réu é o foro 
competente para ações pessoais e reais sobre móveis. 
O artigo 48 também trata da competência para inventário, partilha e etc. 
 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre 
bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. 
§ 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de 
qualquer deles. 
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá 
ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do 
autor. 
§ 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação 
será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também 
residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão 
demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. 
§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no 
de sua residência ou no do lugar onde for encontrado. 
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o 
competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o 
cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou 
anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o 
espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é 
competente: 
I - o foro de situação dos bens imóveis; 
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes; 
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens 
do espólio. 
Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de 
seu último domicílio, também competente para a arrecadação, o 
 
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inventário, a partilha e o cumprimento de disposições 
testamentárias. 
Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de 
domicílio de seu representante ou assistente. 
 
b) Regras especiais – Artigo 47, CPC – ação reais, imobiliárias e possessórias e artigo 53, CPC quepossui 
várias regras. 
Artigo 47 – pode ser dividido em caput e começo do § 1º. Ação real imobiliária é no foro do imóvel. Pode ser no 
foro de eleição ou do domicílio. Essa regra é de competência relativa e concorrente, ou seja, o autor pode 
escolher. 
2ª parte do artigo – final do §1º e §2º - Ações reais imobiliárias baseadas em 6 direitos e possessórias são no foro 
do imóvel. 
6 direitos – Propriedade, Vizinhança, Servidão, Divisão, Demarcação e Nunciação de obra nova. 
Importante: A segunda parte prevê regra de competência absoluta. Competência territorial e absoluta que alguns 
autores chamam de funcional. 
 
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é 
competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de 
eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, 
vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação 
de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação 
da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. 
 
Artigo 53 – Traz várias regras especiais de competência relativa. 
I- Trata da competência para separação, divórcio, anulação de casamento e união estável: Foro do domicílio 
do guardião do filho incapaz, se não houver será no último domicílio conjugal, se ninguém estiver no domicílio 
conjugal será no foro do domicílio do réu (volta para a regra geral). 
II- Ações em que se pede alimentos: Foro da residência ou domicílio do Alimentando. São ações de 
alimentos, além da ação de alimentos: revisional, execução, medida cautelar de alimentos. 
 
 
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Art. 53. É competente o foro: 
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e 
reconhecimento ou dissolução de união estável: 
a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; 
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo 
domicílio do casal; 
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se 
pedem alimentos; 
III - do lugar: 
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; 
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a 
pessoa jurídica contraiu; 
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade 
ou associação sem personalidade jurídica; 
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe 
exigir o cumprimento; 
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito 
previsto no respectivo estatuto; 
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de 
reparação de dano por ato praticado em razão do ofício; 
IV - do lugar do ato ou fato para a ação: 
a) de reparação de dano; 
b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios; 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de 
reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de 
veículos, inclusive aeronaves.

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