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DIR. PROC. CIVIL I - Jurisdição Nacional + Cooperação Internacional + Competência - 2020.2 BREVE LISTA DE QUESTÕES PARA REVISÃO / FIXAÇÃO DO CONTEÚDO Julgue as assertivas com (V) para verdadeira ou (F) para falsa. Sempre que possível, fundamente suas respostas. 1. ( ) O Novo Código de Processo Civil disciplina novos casos de jurisdição concorrente, dentre os quais está inserida a competência da autoridade judiciária brasileira para processar e julgar ações de alimentos, ainda que o credor não tenha domicílio no Brasil ou quaisquer vínculos no país. 2. ( ) Na as ações propostas contra a União é possível a propositura da ação no foro do domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou do fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal. 3. ( ) Se a competência for relativa, pode ser arguida em preliminar de contestação ou mediante exceção de incompetência. 4. ( ) Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável, é competente o foro do domicílio do réu, mesmo que seja o autor quem reside no último domicílio do casal. 5. ( ) A competência é inderrogável por convenção das partes, seja ela relativa ou absoluta. 6. ( ) Compete à autoridade judiciária brasileira, sem exclusão de outras, conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil. 7. ( ) Nas ações de inventário e partilha, o foro competente será o do local dos bens, com exclusão de qualquer outro. 8. ( ) São critérios de competência absoluta a matéria, a pessoa e o funcional. 9. ( ) Nas ações em que for ré pessoa jurídica a competência será do lugar onde está a sua sede. 10. ( ) Nas ações de reparação de danos envolvendo acidente de aeronaves, a competência será do local do fato, a fim de facilitar a coleta de provas. 11. ( ) Se a União for a autora da demanda, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do réu, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal. 12. ( ) Se Estado ou o Distrito Federal for o réu da demanda, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado. 13. ( ) A competência para processar e julgar ação reivindicatória de bens imóveis situados em dois ou mais municípios é fixada pela prevenção entre os municípios em que o bem estiver situado. 14. ( ) O Juizado Especial Cível Estadual tem competência para processar e julgar causas cujo valor não exceda a sessenta vezes o salário mínimo. 15. ( ) Prorrogar-se-á a competência absoluta se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. 16. ( ) O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo. 17. ( ) De acordo com o Novo Código de Processo Civil, considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, sendo que o efeito da prevenção está vinculado à distribuição ou ao registro da petição inicial. 18. ( ) A respeito do instituto da competência, é correto afirmar que as suas regras são exclusivamente determinadas pelas normas previstas no Código de Processo Civil ou em legislação especial. 19. ( ) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência relativa para sua análise. 20. ( ) Havendo a supressão de órgão judiciário, somente os novos processos é que devem ser processados e julgados no juízo que assumiu a competência. Determinada a supressão do órgão, já não se pode mais propor ali demandas judiciais. O órgão judiciário ainda se mantém existente, entretanto, até o encerramento dos processos em curso, com a prolação de sentença em todos eles. A partir daí, há, de fato, sua supressão. 21. ( ) Alterado o domicílio do réu em uma ação pessoal, a competência é modificada, com a remessa dos autos ao novo foro competente. 22. ( ) Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas. 23. ( ) A criação de uma vara de fazenda pública não altera a competência do juízo cível que, na comarca, processava e julgava as causas envolvendo o Estado e os municípios. 24. ( ) Para as ações de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento de união estável, é competente o foro da residência da mulher. 25. ( ) As divisões da Justiça Estadual, de acordo com a competência territorial, ganham o nome de comarcas, enquanto na Justiça Federal ganham o nome de seções judiciárias. 26. ( ) Nas ações envolvendo direito previsto no Estatuto do Idoso a competência será do lugar da residência do idoso. 27. ( ) A incompetência absoluta não pode ser declarada de ofício. 28. ( ) Nas ações de reparação de danos envolvendo acidente de veículos, a competência será do foro de domicílio do autor ou do local do fato. 29. ( ) Não compete ao órgão jurisdicional brasileiro o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação, ressalvados os casos em que tal cláusula não respeitar as hipóteses de competência exclusiva brasileira. 30. ( ) Compete exclusivamente à autoridade judiciária brasileira, em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, salvo se o autor da herança for de nacionalidade estrangeira ou tiver domicílio fora do território nacional. 31. ( ) Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, quando se tratar de divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, salvo se o titular dos bens tiver nacionalidade estrangeira. 32. ( ) A ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro de situação da coisa, mas por se tratar de competência territorial, se prorroga caso não venha a ser alegada no momento oportuno. 33. ( ) Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável, é competente o foro do domicílio do réu, ainda que o autor seja guardião de filho incapaz. 34. ( ) Prorroga-se a competência territorial fixada em cláusula abusiva de eleição de foro se não alegada a abusividade na contestação. 35. ( ) A ação para pôr fim ao casamento ou sociedade conjugal poderá ser julgada por órgão jurisdicional estrangeiro, mas a partilha de bens situados no Brasil competirá à jurisdição brasileira. 36. ( ) Compete à autoridade judiciária brasileira, exclusivamente, julgar as ações em que o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil. 37. ( ) De acordo com o Novo Código de Processo Civil, a competência é determinada pelo registro ou pela distribuição da petição inicial. 38. ( ) A cláusula de eleição de foro afasta a jurisdição nacional nas hipóteses de competência exclusiva. 39. ( ) A cláusula de eleição de foro estrangeiro deve constar de instrumento escrito e se referir a negócio jurídico determinado. 40. ( ) De acordo com o Novo Código de Processo Civil, considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, sendo que o efeito da prevenção está vinculado à distribuição ou ao registro da petição inicial. 41. ( ) É competente o foro de situação da coisa, sempre, para as ações fundadas em direito pessoal sobre bens móveis. 42. ( ) Em relação à competência, a ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do autor. 43. ( ) A ação de reparação de danos sofridos em virtude de delito será proposta no foro de domicílio do autor ou do local dos fatos. 44. ( ) É competente o foro de domicílio do autor ou do réu na ação em que este último for incapaz. 45. ( ) Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta, em regra, no foro do domicílio do autor, e, se este também residirfora do Brasil, a ação será proposta obrigatoriamente em Brasília, na capital federal. 46. ( ) Ações decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência em território brasileiro, são de competência concorrente da jurisdição brasileira. 47. ( ) O juiz não pode reconhecer, de ofício, a nulidade de cláusula de eleição de foro estrangeiro. 48. ( ) Em caso de ações relativas à imóveis situados no Brasil, a competência será exclusiva da autoridade judiciária brasileira. 49. ( ) O trâmite de ação idêntica perante tribunal estrangeiro caracteriza litispendência, a qual deve ser alegada pelo réu em contestação. 50. ( ) Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil. 51. ( ) A pendência de causa perante a jurisdição brasileira impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. 52. ( ) O foro do domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade e todas as ações em que o espólio for réu, salvo se o óbito houver ocorrido no estrangeiro. 53. ( ) Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações de alimentos somente quando o devedor tiver domicílio ou residência no Brasil. 54. ( ) O Juizado Especial Cível Federal é competente absoluto para julgar causas da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos. 55. ( ) Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. Trata-se das condições da ação. 56. ( ) A ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro da situação da coisa, cujo juízo terá competência absoluta para apreciar e julgar a causa. 57. ( ) São critérios de competência relativa o territorial e o valor da causa. 58. ( ) O juiz pode reconhecer de ofício a abusividade de cláusula contratual que trate de eleição de foro apenas nos casos em que o contrato for de adesão. 59. ( ) A competência é determinada no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 60. ( ) A regra da competência sobre competência não se aplica ao direito brasileiro, no qual as normas sobre competência decorrem de lei. 61. ( ) É competente o foro do domicílio ou residência do alimentante para a ação em que se pedem alimentos. 62. ( ) As partes podem derrogar a competência em razão do valor e do território, por meio de contrato escrito, que obrigará herdeiros e sucessores. 63. ( ) Acolhida a alegação de incompetência absoluta, que se refere à matéria, à função e à pessoa, o processo será extinto sem resolução do mérito. 64. ( ) De acordo com o princípio da competência sobre competência, de origem alemã, todo juiz tem competência para apreciar pelo menos a competência do órgão jurisdicional por ele integrado, ou seja, por mais incompetente que o juiz seja, ele tem competência para se declarar incompetente. 65. ( ) O foro competente para julgamento da ação de investigação de paternidade é o do domicílio do réu, seguindo a regra de foro geral, mesmo se tal ação for cumulada com a de alimentos. 66. ( ) Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente o foro do domicílio do inventariante para análise do inventário. 67. ( ) A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de seu domicílio. 68. ( ) Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 69. ( ) A citação do réu torna prevento o juízo. 70. ( ) Apenas a incompetência absoluta será alegada como questão preliminar de contestação. 71. ( ) Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. 72. ( ) É competente o foro do lugar da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício. 73. ( ) Em relação à competência, é ela determinada no momento em que o juiz ordena a citação do réu. 74. ( ) A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação; se relativa a incompetência pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. 75. ( ) É competente o foro do domicílio do réu, somente, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. 76. ( ) Em relação à competência, o foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro. 77. ( ) Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável, é competente o foro do domicílio do réu, mesmo que o autor seja o guardião de filho incapaz. 78. ( ) No caso dos cônjuges manterem domicílio na mesma cidade em que conviviam maritalmente e não havendo filho incapaz, será competente para a ação de divórcio o local do último domicílio do casal. 79. ( ) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é derrogável por convenção das partes. 80. ( ) A ação de reparação de danos sofridos em virtude de delito será proposta no foro de domicílio do autor ou do local dos fatos. 81. ( ) A modificação da competência determinada em razão da pessoa, realizada por convenção das partes, somente produzirá efeitos depois de homologada pelo juiz. 82. ( ) O fato de o consumidor ter residência ou domicílio no Brasil indica a possibilidade de a demanda envolvendo relação de consumo ser processada e julgada no país. 83. ( ) Apenas a incompetência absoluta será alegada como questão preliminar de contestação. 84. ( ) O Juizado Especial Cível Estadual tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas, dentre outras, as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo. 85. ( ) Acerca do foro geral, quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 86. ( ) Em relação à competência, a ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio dele próprio ou do lugar em que foi contraída a obrigação, desde que mais favorável ao incapaz. 87. ( ) É competente o foro de domicílio do autor, exclusivamente, para as causas em que sejam autores Estado, Distrito Federal ou União. 88. ( ) A abusividade da cláusula de eleição de foro deve ser alegada pela parte a quem aproveita, não podendo ser examinada de ofício pelo juiz, salvo em relações de consumo. 89. ( ) Em relação à competência, nas ações em que o Estado for autor, o foro competente é sua Capital, podendo a ação ser proposta no foro de domicílio do autor se o Estado for réu. 90. ( ) Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor. 91. ( ) A citação válida torna prevento o juízo e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. 92. ( ) É competente o foro de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, com exceção de aeronaves. 93. ( ) Consoante a competência, se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente de forma abrangente o foro da residência dos pais e familiares do autor da herança. 94. ( ) É competente o foro de residência da mulher, para a ação de separação dos cônjuges e a conversão desta em divórcio e para a anulação de casamento. 95. ( ) O NCPC reconhecea competência concorrente da jurisdição internacional para processar ação de inventário de bens situados no Brasil, desde que a decisão seja submetida à homologação do STJ. 96. ( ) Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças. 97. ( ) Não compete à Justiça Federal processar e julgar as causas de falência, de acidentes de trabalho e aquelas sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho. 98. ( ) A pendência de causa perante a jurisdição brasileira impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. 99. ( ) A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu. Esta é a regra de foro geral. 100. ( ) A ação possessória imobiliária será proposta, em regra, no foro de situação da coisa, mas o autor pode optar por demandar no foro do domicílio do réu. 101. ( ) As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. 102. ( ) A competência pela prerrogativa de função é do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade. 103. ( ) Na ausência de tratado, a cooperação jurídica internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática. 104. ( ) Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil. 105. ( ) De acordo com o Código de Processo Civil, no que concerne ao julgamento de ação reivindicatória da propriedade de bem imóvel localizado em território nacional, a competência internacional da justiça brasileira e a competência territorial do foro do local do imóvel são consideradas, respectivamente, como concorrente e relativa. 106. ( ) Os efeitos de decisão judicial proferida por juízo incompetente serão imediatamente anulados, salvo decisão em contrário. 107. ( ) As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 108. ( ) A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de seu domicílio e a ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio. 109. ( ) Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o pedido e a causa de pedir. 110. ( ) Os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional. No entanto, o juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual e suscitará conflito de competência se o ente federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo. 111. ( ) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta. 112. ( ) A lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal. 113. ( ) A Constituição Federal brasileira reconhece a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei infraconstitucional, assegurando a sua competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. 114. ( ) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, ainda quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 115. ( ) Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, incluindo as ações de falência e recuperação judicial, acidente de trabalho, insolvência civil, bem como as sujeitas à justiça eleitoral e justiça do trabalho. 116. ( ) De acordo com o Código de Processo Civil, no que concerne ao julgamento de ação reivindicatória da propriedade de bem imóvel localizado em território nacional, a competência internacional da justiça brasileira e a competência territorial do foro do local do imóvel são consideradas, respectivamente, como exclusiva e absoluta. 117. ( ) Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Presidente da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o STF, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. 118. ( ) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do autor. 119. ( ) Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o STJ, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. 120. ( ) A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal de Justiça Estadual. 121. ( ) É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor a União, Estado ou o Distrito Federal. 122. ( ) A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência relativa. 123. ( ) Havendo dois ou mais réus com diferentes domicílios, o autor pode distribuir a ação fundada em direito pessoal em qualquer foro do país. 124. ( ) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função poderá ser modificada por convenção das partes. 125. ( ) As regras de competência territorial têm natureza absoluta. 126. ( ) Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável, é competente o foro de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei Maria da Penha. 127. ( ) A competência em razão da matéria é derrogável pela vontade das partes. 128. ( ) A incompetência relativa não pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar, pois trata-se de dever próprio do réu alegá-la em preliminar de contestação, sob pena de prorrogação. 129. ( ) Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária, a competência territorial do juízo em que a maior parte do imóvel se encontrar estender-se-á sobre a totalidade do imóvel. 130. ( ) O foro contratual não obriga os herdeiros e sucessores das partes. 131. ( ) A incompetência relativa não pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar. 132. ( ) A decisão sobre a alegação de incompetência independe da manifestação prévia da parte contrária. 133. ( ) Em nenhuma hipótese pode o juiz declarar de ofício a incompetência relativa. 134. ( ) A incompetência absoluta deve ser alegada como questão preliminar de contestação; a relativa, como exceção, a ser autuada e julgada como incidente processual. 135. ( ) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do autor. 136. ( ) Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele interviera União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, incluindo as ações de falência e recuperação judicial, acidente de trabalho, insolvência civil, bem como as sujeitas à justiça eleitoral e justiça do trabalho. 137. ( ) Há conflito de competência quando entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos. 138. ( ) O conflito de competência, positivo ou negativo, uma vez suscitado, suspende automaticamente o processo. 139. ( ) A prevenção dos processos de ações conexas será do juízo em que houver a primeira citação válida. 140. ( ) Humberto comparece à unidade da Defensoria Pública da cidade onde reside, no interior do Estado, informando que recebeu citação de uma demanda em que se discutem direitos reais sobre bens móveis, proposta na capital do mesmo Estado, sendo intimado no mesmo ato do prazo para a apresentação de resposta. Humberto discorda do pedido do autor e deseja apresentar defesa. Diante desta situação, o Defensor lotado no interior do Estado deverá elaborar a peça defensiva de contestação, com a alegação de incompetência do juízo em preliminar de contestação, hipótese em que poderá protocolar a contestação no foro de domicílio do réu. 141. ( ) A incompetência absoluta gera a automática invalidação dos atos decisórios praticados. 142. ( ) A competência absoluta poderá se modificar pela conexão ou pela continência. 143. ( ) Reputam-se conexas duas ou mais ações quando as partes e os pedidos forem comuns. 144. ( ) A ação fundada em direito real sobre bem móvel tem como regra geral a distribuição no foro de domicílio da coisa. 145. ( ) De acordo com o Código de Processo Civil, as partes podem modificar a competência determinada em razão da matéria, do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. 146. ( ) Os efeitos de decisão judicial proferida por juízo incompetente serão imediatamente anulados, salvo decisão em contrário. 147. ( ) Caso a arguição de incompetência relativa seja acolhida, o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito. 148. ( ) Se houver conexão entre ações, distribuídas a diferentes juízos, torna-se prevento aquele que primeiro expedir mandado de citação ao réu. 149. ( ) Autoridade judiciária brasileira tem competência concorrente para julgar ações relativas a imóveis que, situados no Brasil, sejam de propriedade de estrangeiros. 150. ( ) Por ter sofrido sucessivos erros em cirurgias feitas em hospital público de determinado estado, João ficou com uma deformidade no corpo, razão pela qual ajuizou ação de reparação de danos em desfavor do referido estado. O foro competente para o ajuizamento da referida ação será o da ocorrência do fato, não podendo ser escolhido o foro do domicílio de João. 151. ( ) É competente para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável o foro de domicílio da mulher. 152. ( ) O juiz da causa pode pronunciar de ofício a incompetência relativa, remetendo os autos ao juízo competente. 153. ( ) A incompetência relativa será alegada como questão preliminar de contestação; a absoluta somente pode ser declarada de ofício. 154. ( ) Determina-se a competência no momento do despacho da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 155. ( ) Até a apresentação da contestação a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz. 156. ( ) Os processos de ações conexas devem ser reunidos para decisão conjunta, mesmo quando um deles já tiver sido sentenciado. 157. ( ) João, domiciliado em São Paulo, pretende ajuizar contra Antônio, domiciliado em Salvador, ação para postular a declaração da propriedade de automóvel que foi licenciado no município de Aracaju e se acha na posse de Ricardo, que tem domicílio em Manaus. Nesse caso, segundo as regras de competência previstas no Código de Processo Civil, a ação deverá ser proposta no foro de Manaus. 158. ( ) A arguição de incompetência deve ser manejada via exceção de incompetência. 159. ( ) Não há conflito de competência, quando entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da separação de processos. 160. ( ) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 161. ( ) Compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. 162. ( ) Na cooperação jurídica internacional não será admitida a prática de atos que contrariem ou que produzam resultados incompatíveis com as normas fundamentais que regem o Estado brasileiro. 163. ( ) O procedimento da carta rogatória perante o STF é de jurisdição voluntária e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal. 164. ( ) Uma vez ajuizada a ação no brasil, a sentença estrangeira não mais poderá ser homologada, sob pena de constituir litispendência. 165. ( ) O Ministério Público exercerá as funções de autoridade central na ausência de designação específica. 166. ( ) O procedimento da carta rogatória perante o STF é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal. 167. ( ) O procedimento da carta rogatória perante o STJ é de jurisdição contenciosa e deve assegurar às partes as garantias do devido processo legal. 168. ( ) Havendo dois ou mais réus com diferentes domicílios, o autor pode distribuir a ação fundada em direito pessoal em qualquer foro do país. 169. ( ) Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, salvo quando o falecimento ocorrer fora do território nacional. 170. ( ) Compete ao juízo estadual do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional. 171. ( ) É admitida a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira, quando expressamente requerida pelo Ministério Público. 172. ( ) A cooperação jurídica internacional não poderá ter como objeto a concessão de medida judicial de urgência. 173. ( ) As regras de competência territorial têm natureza absoluta. 174. ( ) Não se exigirá a reciprocidade em caso de homologação de sentença estrangeira. 175. ( ) Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação. 176. ( ) É competente o foro de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos. 177. ( ) O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo. 178. ( ) Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa ou do domicílio do réu. 179. ( ) Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente o foro de situação dos bens móveis e, não havendo bens móveis, o foro do local dos bens imóveis. 180. ( ) É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União. 181. ( ) É competente o foro de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. 182. ( ) A competência relativa não poderá modificar-se pela conexão ou pela continência. 183. ( ) Não há conflito de competência se já existe sentença com trânsito em julgado, proferida por um dos juízos conflitantes. 184. ( ) Épermitida a revisão do mérito do pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira em sede de concessão de exequatur à carta rogatória. 185. ( ) Compete ao Tribunal Regional Federal decidir os conflitos de competência entre juizado especial federal e juízo federal da mesma seção judiciária. 186. ( ) Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente apenas o foro de situação da coisa, ainda quando o litígio não tratar sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 187. ( ) Dá-se a continência entre duas ou mais ações quando houver identidade quanto às partes ou à causa de pedir, sendo irrelevante os pedidos das ações em discussão. 188. ( ) É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal. 189. ( ) Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente por meio eletrônico. 190. ( ) Obedecidos os limites estabelecidos pela CRFB, a competência é determinada pelas normas previstas no CPC ou em legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no que couber, pelas constituições dos Estados. 191. ( ) Quando houver continência e a ação contida tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação continente será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 192. ( ) O foro contratual não obriga os herdeiros e sucessores das partes, uma vez que a eleição foi realizada a partir da vontade do autor da herança e não dos herdeiros ou possíveis sucessores. 193. ( ) Caso a alegação de incompetência seja acolhida pelo juiz, os autos serão remetidos ao juízo competente. 194. ( ) Quando dois ou mais juízes se declaram competentes, trata-se de conflito negativo de competência. 195. ( ) O conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz. 196. ( ) A reunião das ações propostas em separado far-se-á em qualquer dos juízos envolvidos, onde serão decididas simultaneamente. 197. ( ) Quando dois ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência, trata-se de conflito positivo de competência. 198. ( ) O Ministério Público somente será ouvido nos conflitos de competência relativos aos processos em que sua participação como fiscal da lei é obrigatória, mas terá qualidade de parte nos conflitos que suscitar. 199. ( ) A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação principal. 200. ( ) Dá-se a continência entre duas ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. 201. ( ) A decisão estrangeira poderá ser homologada parcialmente. 202. ( ) Não será homologada a decisão estrangeira na hipótese de competência exclusiva da autoridade judiciária brasileira. 203. ( ) Compete ao Superior Tribunal de Justiça processar e julgar, originariamente, a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias. 204. ( ) A decisão interlocutória estrangeira poderá ser executada no Brasil por meio de carta rogatória. 205. ( ) Excluído do feito o ente federal, cuja presença levara o Juiz Estadual a declinar da competência, deve o Juiz Federal restituir os autos e não suscitar conflito. 206. ( ) Ser proferida por autoridade competente não é um dos requisitos indispensáveis à homologação de decisão estrangeira. 207. ( ) O relator do conflito de competência poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, determinar, quando o conflito for positivo, o sobrestamento do processo e, nesse caso, bem como no de conflito negativo, designará um dos juízes para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes. 208. ( ) Aos juízes federais compete processar e julgar a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação. 209. ( ) O foro do domicílio ou da residência do alimentando é o competente para a ação de investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos. 210. ( ) A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício. 211. ( ) É passível de execução a decisão estrangeira concessiva de medida de urgência. 212. ( ) Ao decidir o conflito de competência, o tribunal declarará qual o juízo competente, pronunciando- se também sobre a validade dos atos do juízo incompetente. 213. ( ) O cumprimento de decisão estrangeira far-se-á perante o juízo estadual competente, a requerimento da parte, conforme as normas estabelecidas para o cumprimento de decisão nacional. 214. ( ) A autoridade judiciária brasileira poderá deferir pedidos de urgência e realizar atos de execução provisória no processo de homologação de decisão estrangeira. 215. ( ) Matéria, pessoa e função são critérios determinativos de competência relativa, enquanto valor da causa e território são critérios determinativos de competência absoluta. 216. ( ) Quando cônjuge ou companheiro do juiz for parte em determinado processo, o juiz será incompetente para julgar o feito. 217. ( ) A pendência de causa perante a jurisdição brasileira impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. 218. ( ) O Ministério da Justiça exercerá as funções de autoridade central na ausência de designação específica. 219. ( ) Determina-se a competência no momento da citação do réu, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente. 220. ( ) Cabe auxílio direto quando a medida decorrer diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil. 221. ( ) Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente. 222. ( ) A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente. 223. ( ) Não pode suscitar conflito a parte que, no processo, arguiu incompetência relativa. 224. ( ) Competência e Imparcialidade são características que andam sempre juntas, logo, quando um um juiz for considerado competente, ele consequentemente também será imparcial. 225. ( ) Ao decidir o conflito de competência, o tribunal declarará qual o juízo competente, pronunciando- se também sobre a validade dos atos do juízo incompetente. 226. ( ) Compete ao juízo federal do lugar em que deva ser executada a medida apreciar pedido de auxílio direto passivo que demande prestação de atividade jurisdicional. 227. ( ) Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação não poderá ser protocolada no foro de domicílio do réu. 228. ( ) O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, não podendo a atribuir a outro juízo. 229. ( ) Mesmo em caso de cláusula de eleição de foro abusiva, não cabe ao juiz conhecer de ofício acerca da incompetência relativa. 230. ( ) Quando o juiz for amigo íntimo ou inimigo de uma das partes, tal juiz será incompetente para julgar o processo. 231. Quando duas ou mais demandas individuais possuem o mesmo pedido e/ou a mesma causa de pedir, diz-se que são conexas. Nessa situação, se estiverem tramitando em juízos diversos, poderão ser reunidas para julgamento conjunto pelo juízo prevento. Caso esses juízos tenham competência territorial diversa, é CORRETO afirmar que será considerado prevento aquele: a) Em que se realizou a primeira citação válida. b) Que tiver, ao tempo da arguição da conexão, praticado o maior número de atos processuais. c) Em que se proferiu o primeiro despacho liminar positivo. d) Para o qual primeiro foi distribuída a petição inicial. e) Em que se realizou a primeira audiência de conciliação ou mediação. 232. O Código de Processo Civil dispõe queas causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei. De acordo com o referido diploma legal, é certo dizer que a competência é determinada no momento: a) Do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo relevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente. b) Do registro da contestação apresentada pelo requerido após regularmente citado. c) Do protocolo do primeiro recurso interposto nos autos. d) Da realização da audiência de conciliação ou mediação. e) Do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. 233. Caso o autor da herança não possua domicílio certo: a) Será competente o foro da cidade natal do “de cujus”. b) Não havendo bens imóveis, será competente o foro onde residir o maior número de herdeiros. c) Será competente o foro de onde estiver localizado o bem imóvel de maior valor. d) Será competente o foro da cidade que reside o inventariante. e) Havendo bens imóveis em foros diferentes, será competente o foro de qualquer destes. 234. Considere hipoteticamente que o réu tenha assinado um contrato que contém uma cláusula abusiva de eleição de foro. As partes escolheram a cidade de Brasília (DF) como competente. Dessa forma, diante do inadimplemento da obrigação por parte do réu, o autor ajuizou a demanda cobrança, pedindo a condenação do réu, mais juros e correção monetária. Nesse caso, o juiz: a) deve aguardar a manifestação do Ministério Público para, somente depois, reputar ineficaz a cláusula de eleição de foro. b) deve aguardar inexoravelmente a manifestação do réu para reputar ineficaz a cláusula de eleição de foro. c) deve aguardar inexoravelmente a manifestação do autor para reputar ineficaz a cláusula de eleição de foro. d) pode, depois da citação, de ofício, reputar ineficaz a cláusula de eleição de foro. e) pode, antes da citação, de ofício, reputar ineficaz a cláusula de eleição de foro. 235. Determinada autarquia federal moveu contra uma mesma associação privada duas ações distintas, com pedidos e causas de pedir diversos uma da outra, mas ambas versando sobre o mesmo bem. Os processos das ações foram distribuídos a diferentes Varas da Justiça Federal. Nesse caso, a) existe conexão entre os processos, que deverão ser reunidos para julgamento conjunto, ainda que um deles já tenha sido sentenciado. b) existe conexão entre os processos, que deverão ser reunidos para julgamento conjunto, salvo se algum deles tiver sido sentenciado. c) existe conexão entre os processos, mas nenhum deles poderá ser reunido ao outro, dado que distribuídos a juízos distintos. d) não existe conexão entre os processos, mas eles deverão ser reunidos para julgamento conjunto, caso exista o risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, salvo se um deles já houver sido sentenciado. e) como não existe conexão entre os processos, eles não poderão ser reunidos para julgamento conjunto em nenhuma hipótese. 236. Menor absolutamente incapaz, regularmente representado por sua mãe, ajuizou ação em foro relativamente incompetente, o que, todavia, deixou de ser arguido pelo réu na primeira oportunidade de que dispunha. Todavia, ao ser intimado para atuar no feito, o Ministério Público suscitou o vício de incompetência, no prazo legal. Nesse cenário: a) a incompetência relativa se prorrogará, pois o Ministério Público não pode suscitá-la. b) a incompetência relativa pode ser arguida pelo réu a qualquer tempo e grau de jurisdição. c) caso a arguição de incompetência relativa seja acolhida, o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito. d) o juiz da causa pode pronunciar de ofício a incompetência relativa, remetendo os autos ao juízo competente. e) a incompetência relativa pode ser arguida pelo Ministério Público, nas causas em que atuar. 237. Helena, domiciliada em Fortaleza, recebeu a informação de que um imóvel de sua propriedade, situado em Sobral, havia sido invadido pelo ex-namorado, Menelau. Apurada a veracidade da notícia, Helena propôs ação de reintegração de posse em face do invasor, tendo distribuído a sua petição inicial na Comarca de Fortaleza. Nesse cenário, é correto afirmar que a demanda foi proposta no: a) foro competente. b) foro relativamente incompetente, podendo a sua competência ser prorrogada caso a parte ré não suscite o vício. c) foro relativamente incompetente, devendo tal vício ser reconhecido de ofício pelo juiz. d) foro absolutamente incompetente, podendo a sua competência ser prorrogada caso a parte ré não suscite o vício. e) foro absolutamente incompetente, devendo tal vício ser reconhecido de ofício pelo juiz. 238. No que diz respeito ao conflito de competência, incompetência e modificação de competência, assinale a alternativa correta. a) A competência absoluta poderá se modificar pela conexão ou pela continência. b) A incompetência relativa será alegada como questão preliminar de contestação; a absoluta somente pode ser declarada de ofício. c) Não há conflito de competência, quando entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da separação de processos. d) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes caso decididos separadamente, desde que tenha conexão entre eles. e) A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes. 239. Considerando as regras de competência estabelecidas no Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta. a) A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do autor. b) Os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente deverão ser conservados até que outra seja proferida pelo juízo competente, se for o caso, salvo decisão judicial em sentido contrário. c) A incompetência relativa deverá ser alegada incidentalmente, por meio de exceção de incompetência, por instrumento apartado à contestação. d) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, ainda quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. e) Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, incluindo as ações de falência e recuperação judicial, acidente de trabalho, insolvência civil, bem como as sujeitas à justiça eleitoral e justiça do trabalho. 240. Assinale a alternativa correta, no que diz respeito à matéria de competência, de acordo com o Código de Processo Civil de 2015: a) A ação fundada em direito real sobre bem móvel tem como regra geral a distribuição no foro de domicílio da coisa. b) Havendo dois ou mais réus com diferentes domicílios, o autor pode distribuir a ação fundada em direito pessoal em qualquer foro do país. c) A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de seu domicílio e a ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio. d) As regras de competência territorial têm natureza absoluta. e) É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor a União, Estado ou o Distrito Federal.
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