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FICHAMENTO LIDER COACHING

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM LIDERANÇA E COACHING
Fichamento do Caso FOXCONN TECHNOLOGY GROUP
Nome do aluno: ZZZZZ
Trabalho da disciplina: O Líder Coach
 
 Tutor: Prof. 
Rio de Janeiro 
2018
Caso: FOXCONN TECHNOLOGY GROUP (A)
TÍTULO
FOXCONN TECHNOLOGY GROUP (A) 
SETOR DE SERVIÇOS DE FABRICAÇÃO DE ELETRÔNICOS
REFERÊNCIA: ECCLES, Robert G, SERAFEIM, George, CHENG, Beiting; Foxconn Tecnology Group (A). Harvard Business Scholl, 112 – P10, 2012.
Introdução
A partir do suicídio cometido por um jovem operário de 19 anos, que saltou de um prédio da fábrica Foxconn, localizada no Sul da China e uma sequência de outros suicídios no ano de 2010, desencadeou um debate na sociedade chinesa, sobre as condições laborais e de vida dos trabalhadores de baixa qualificação na China, incluindo supostos maus tratos aos seus empregados, o que desencadeou uma forte pressão para o aumento de salários.
Resumo
Os prestadores de serviços de fabricação de eletrônicos – EMS (“Electronics Manufacturing Services”), fabricam produtos para fabricantes de equipamentos originais – OEMs (“Original Equipment Manufacturers”). Como dificuldade para diferenciar-se dos concorrentes em termos de produção e certificações de qualidade, os EMSs costumavam competir em preços, já os OEMs gozavam da vantagem de um número crescente de opções de parceiros de EMSs, o que elevava a pressão sobre os preços. 
Em 1974, Terry Gou fundou a Foxconn Technology Group (Foxconn) , a maior empresa do setor de EMS e a de mais rápido crescimento, fabricando produtos para a Apple, Nintendo, HP e Motorola, como também produziam telefones e peças para Nokia, consoles PlayStation 2, para Sony e peças de computadores para Dell. Atingiu o primeiro lugar no setor em 2005, mantendo-se no topo desde então. Porém em 2008 a taxa de crescimento desacelerou e esse quadro não mudaria enquanto custos de mão-de-obra ao mesmo tempo reduziam a margem de lucro, o que dificultava a Foxconn a oferecer um preço competitivo aos seus clientes. A principal vantagem competitiva da empresa, era o preço, devido ao baixo custo da Mao de obra na China, onde operava e tinham aproximadamente 800 empregados.
A primeira fábrica foi estabelecida em Shenzhen, Sul da China, para aproveitar a terra e a mão de obra barata, porém com o crescimento rápido, em 1995, o Sr. Gou comprou um lote maior e criou o Parque de Ciência e Tecnologia de Longhuam uma cidade-empresa, com linhas de montagem, dormitórios, bancos, hospital, uma cultura focada na própria personalidade e liderança, baseada por meio de exemplo, patrulhava o campus de Longhuam para inspecionar linhas de produção. Sr. Gou, era famoso por trabalhar 16 horas por dia e acreditava na disciplina de sua equipe de gestão. O clima era tenso na linha de produção e os turnos ultrapassavam 12 horas de trabalho para quase 70% dos operários, no ano de 2007 e ganhavam apenas o salário mínimo legal (aproximadamente U$90/mês) e em 2010, U$132/mês. 
A idade média dos empregados era 21,1 anos, sendo o mais jovem com 15 anos, apenas uma pequena fração tinha educação além do nível médio, os empregados com nível superior recebiam salários significativamente maiores e geralmente trabalhavam em escritórios, a grande maioria trabalhava em linhas de montagem, com baixa qualificação profissional. Mesmo com a remuneração baixa, a Foxconn atraía trabalhadores, pois tinham contratos de trabalho, alojamento gratuitos, alimentação e seguro e em fábricas menores os pagamentos eram feitos com atrasos e não em conformidade com o combinado.
A China estava num dilema social, havia necessidade de criar empregos e atrair empresas industriais internacionais, tendo como maior atrativo o baixo custo de mão de obra, porém a queda da demanda estava causando desemprego e se enquadrar ao mercado internacional seria elevar salários e criar cargos que refletissem os padrões internacionais e acompanhar a inflação que ameaçava a competitividade, o que colocava em risco empresas como a Foxconn que fornecia numerosas oportunidades de emprego. Até a década de 1990, as leis trabalhistas eram pouco desenvolvidas e raramente aplicadas e os sindicatos trabalhistas por estarem diretamente sob liderança do governo, não conseguiam defender os trabalhadores.. Em 2006, o Congresso Popular Nacional da China, propôs nova Lei que entrou em vigor em 2008, com objetivo de impedir abusos e maus-tratos, dificultando demissões, aumentando benefícios, estipulando carga horária máxima de trabalho, provisões para aposentadoria e padrões de salário mínimo estabelecidos pelo Governo local.
Havia uma grande diferenciação entre o trabalhador urbano e o migrante, o segundo ganhava menos e não gerava obrigatoriedade de pagamento seguro de pensão, seguro contra acidentes de trabalho, seguro-maternidade, fundo de previdência de moradia, além do salário, ao trabalhador rural tais regras não eram aplicadas, o que tornava o cenário bem mais atrativo para o empregador.
Após o acontecimento na fábrica de Longhua, em 2010, a atenção de todos se voltou para as condições de trabalhadores de baixa qualificação, denúncias à jornais sobre baixos salários, longos turnos e as difíceis condições de trabalho na Foxconn, tornaram-se evidentes e pública e ao fim de 2010 o número de suicídos na Foxconn chegou a 17, onde apenas 3 sobreviveram. A partir daí, houve uma grande reação do público, pesquisa foram feitas nas empresa e uma carta aberta foi emitida ao público, conscientizando da “crise de identidade” dos trabalhadores migrantes, que não eram reconhecidos como moradores urbanos, acusando a Foxccon de abuso e maus-tratos de seus trabalhadores, citando principalmente longos turnos e estilo gerencial militar. 
Com a crise instalada, o Sr. Gou demonstrou disposição para interromper a tragédia, adotando uma série de práticas corretivas, dobrou os salários, estabeleceu um canal de comunicação para os gestores de 24 horas, contratou psiquiatras e sociólogos, porém era uma grande desafio melhorar em termos reais as condições dos trabalhadores. Embora a empresa tivesse crescendo, seu lucro estava caindo, devido ao aumento de seus custos operacionais, e então procuraram outros locais para expandir a empresa, onde o salário mínimo local fosse mais baixo do que os pagos em Shenzhen e no ano de 2010 iniciou a construção de um parque cientifico-tecnológico na cidade de Zhengzhou, onde seria a base da empresa, já que os salários locais eram bem mais baixo
Estudo de Caso de Harvard: 
Referência: 
Texto do Fichamento:
	
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