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Manual de obras públicas Vol1 Planejamento (versão final)

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APRESENTAÇÃO
É com muita satssaaço que nós, da Corregedoria Geral do Município — CGM,
apresentamos esta série de Manuais Técnicos, como uma de nossas primeiras publicaaões. 
Lembramos que, dentro das atribuiaões desta CGM, estabelecidas pela Lei Ordinária nº
22.605/2017, destacam-se os incisos IV e XI do Artgo 6º:
IV – propor medidas com o escopo de:
a) padronizar procedimentos;
b) sanear irregularidades técnicas e administratias e, quando necessário,
recomendar a instauraaço de processos administratios que tenham por objeto a
apuraaço de responsabilidades de entes priiados decorrentes de sua relaaço com a
Administraaço Pública Municipal;
XI - incentiar e apoiar a realizaaço de cursos de capacitaaço, qualifcaaço e
sormaaço de agentes públicos e a produaço de material insormatio e de
orientaaço nas áreas de gestço e controle.
Assim como os incisos II, III, VII, VIII e IX do Artgo 9º:
II - elaborar estudos sobre temas de interesse da Corregedoria Geral do Município;
III - coordenar e consolidar os planos e projetos da Corregedoria Geral do
Município;
VII - planejar e coordenar as atiidades de gestço documental e bibliográfca da
Corregedoria Geral do Município;
VIII - promoier, coordenar e somentar a realizaaço de estudos e pesquisas, iisando
à produaço e à disseminaaço do conhecimento nas áreas de preienaço da
corrupaço, promoaço da transparência, acesso à insormaaço, conduta étca,
integridade e controle social; e
IX - promoier a artculaaço com órgços, entdades e organismos nacionais que
atuem no campo da preienaço da corrupaço, de promoaço da transparência, do
acesso à insormaaço, da conduta étca, da integridade e do controle social.
Portanto, fca claro que os principais motios para a elaboraaço destes manuais giram em
torno da busca de instrumentos que siriam para a administraaço pública obter efciência, efcácia
e melhor gestço pública, iisando uma esetia melhora dos seriiaos e a correta aplicaaço dos
recursos públicos. Em resumo, pretende-se com este dispositio osertar uma série de melhorias de
gestço atraiés da preienaço, sendo que esta CGM possui grande importância no papel de
educadora e/ou orientadora destas medidas.
Para tal, lanaaremos seis (06) manuais técnicos sobre Obras Públicas (edifcaaões), sendo
este, que trata do tema 1- PLANEJAMENTO, o primeiro que trará uma abordagem preparatória e
justfcadora da obra. Os demais manuais abordarço os seguintes tópicos: 2- PROJETO E
ORÇAMENTO; 3- LICITAÇÃO; 4- CONTRATAÇÃO; 5- FISCALIZAÇÃO; e 6- ENTREGA DA OBRA E
AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO. Cabe salientar também que estes manuais, poderço, ou melhor,
deierço ser atualizados e/ou reiisados e ampliados no suturo (iersço 1.0, 1.1, 2.0 e etc.).
Em termos mais específcos quanto aos temas que abordaremos neste e nos manuais que
seguirço, é notória a constante polêmica do grande número de problemas que as obras públicas
brasileiras apresentam. Estes, iço desde salta de qualidade e/ou salta total de projetos
arquitetônicos à grandes atrasos na entrega (quando nço, abandono das obras) e,
supersaturamento dos custos das obras. Ilustrando essa preocupaaço destacam-se as “obras da
Copa 2014”, pois como ressalta a reportagem da BBC News, em 13 de Junho de 2018, existem 41
obras inconclusas, sendo a maior parte paralisadas temporariamente ou abandonadas por
completo em 10 das 12 cidades-sede do eiento, isso sem contar os custos das construaões dos
estádios que fcaram 66% mais caros que a preiisço da Matriz de Responsabilidades, consorme
reportagem do site Terra, em 26 de Noiembro de 2013.
É no tocante destes e de outras séries de graies percalaos que procuraremos oserecer
soluaões à municipalidade. Aliás, é de suma importância destacar que estas publicaaões possuem
um perfl didátco, onde, atraiés de roteiros simplifcados, os agentes enioliidos nas iárias etapas
que enioliem as obras públicas (edifcaaões) poderço ierifcar cada passo, atraiés de checklists
indicatios e pontos crítcos a serem obseriados.
Sobre isso, é sundamental deixar claro que em nenhum momento estas publicaaões
pretendem substtuir o estudo exaustio e prosundo da Lei de Licitaaões, que é a base para
contrataaões públicas de êxito. Longe disso, almeja-se com estes manuais apresentar um suporte,
contendo recomendaaões adicionais para a conduaço de processos licitatórios de excelência,
auxiliando e promoiendo o preciso direcionamento das obras públicas municipais e seriiaos de
engenharia, elementos sundamentais para o progresso e desenioliimento desta urbe.
Sobre as principais contribuiaões que gostaríamos de oserecer, destacamos as etapas de
planejamento e de projeto e oraamento, que iisam uma melhor preiisço dos custos e uma
melhoria da qualidade dos projetos arquitetônicos (que recomendaremos que sejam elaborados
até a etapa projeto executio e detalhamento). A escolha destes itens como mais importantes,
deie-se ao sato de entendermos como os elementos que introduzirço as mudanaas propícias aos
maiores resultados e demandarço menores iniestmentos para tal.
Além disso, um dos maiores, senço o maior, objetio destes guias é alertar os Seriidores
Municipais das áreas ligadas a obras e licitaaões sobre as mazelas e os riscos que enioliem os
chamados “jogo de planilhas” e “jogo de cronogramas”, dois golpes comuns ao erário e de difcil
combate. Além disso, pretende-se conscientzar os Seriidores sobre as responsabilidades dos
iários agentes enioliidos com as obras públicas municipais, as irregularidades mais comuns e suas
consequências.
Torna-se eiidente que esta CGM iniestrá grandes essoraos na preienaço, identfcaaço,
combate e puniaço destas attudes iis acima citadas.
É digno de menaço, que estas attudes que pretendemos tomar sazem parte de discussões
presentes no debate polítco-administratio atual. Na ierdade elas sço da “ordem do dia”, pois
soram temas de inúmeros colóquios e debates do TCU, TCE dentre outros órgços sobre o assunto.
Somado a isso, citamos também a partcipaaço de Presidentes e representantes de sete
organizaaões nacionais de Arquitetura e Urbanismo na elaboraaço de documento entregue no
Palácio do Planalto, em 20 de seiereiro de 2014, para pedir melhorias nas contrataaões de obras
públicas pelo goierno sederal1
Outro elemento que recomendaremos nos manuais é a garanta da transparência às obras
públicas municipais, atraiés das seguintes serramentas que poderço iir a ser implantadas nesta
cidade:
◦ Acompanhamento iirtual do andamento de todo o processo das obras,
desde o planejamento até a entrega;
1
Entidades nacionais de Arquitetura e Engenharia propõem mudanças na Lei de Licitações: Ministra das 
Relações Institucionais vai marcar reunião com senadores para debater exigência da realização de licitações de obras 
somente a partir de projetos completos. IN: <http://www.caubr.gov.br/?p=20030> Acessado em 18.03.2014 às 
16h36min.
◦ Disponibilizaaço on-line de todo o processo de fscalizaaço das obras
(câmeras ao iiio da obra, mediaões para liberaaço de pagamento, sotos das etapas
já cumpridas, relatório dos itens já entregues, etc.);
◦ Indicar o agendamento préiio das iisitas e fscalizaaões das obras para que
a populaaço possa aserir as condutas dos agentes públicos enioliidos e dos
prestadores de seriiaos contratados;
◦ O mapeamento das obras públicas, em andamento e já entregues (atraiés
de georreserenciamento), que auxiliará tanto o agente público quanto o munícipe
na fscalizaaço dos seriiaos prestados;
◦ Abertura de um canal de comunicaaço específco (online) para dúiidas,sugestões e denúncias que enioliam as obras públicas.
Para ilustrar a objetiidade dos iolumes que comporço o manual mostra-se um fuxograma
macro dos temas que serço debatdos para gerar uma padronizaaço quanto as obras públicas na
cidade de Sorocaba.
Por fm, esperamos que haja a partcipaaço dos seriidores e demais enioliidos em todos
os processos discutdos no manual, para que os mesmos possam ser reiisados, ampliados e
melhorados no suturo (mandem sugestões). Torcemos, também, para que os aianaos possam ser
obseriados num suturo breie, quando estes manuais sorem deiidamente utlizados pela
municipalidade – obtendo, assim, um maior controle das ierbas públicas, melhor preiisço dos
gastos, uma melhoria na qualidade dos projetos e, consequentemente, das obras executadas.
PLANEJAMENTO
 Considerações iniciais
Dentro de uma abordagem simplifcadora do conceito, pode-se dizer que o planejamento
saz parte das sunaões administratias (Planejar, Organizar, Direcionar e Controlar), sendo
somentado no presente para resultados suturos. Porém, planejar exige um prazo até a sua
esetiidade, afnal há uma série de etapas multdisciplinares que demandam diagnóstcos e
compilaaço de dados até sua execuaço como, por exemplo, aialiar a iiabilidade e consequências
do projeto, os eseitos a curto e longo prazo, além das iantagens e desiantagens na relaaço custo e
demanda.
Quando trata-se da administraaço pública os procedimentos também deiem ser, se nço
mais, detalhados e precisos, objetiando que obras e atiidades públicas sejam legítmas, legais,
econômicas e efcazes. Para cumprir esses princípios básicos da gestço, o ato de planejar abordará
questonamentos sundamentais como: “o motio de sazer”, “hipóteses do que pode ser seito”, “o
objeto a ser seito”, “quando se realizará”, “como proceder para sazer”, “qual o local”, “qual a meta
de custo” e “como administrar”.
Planifcar a cidade nço é apenas dar diretrizes gerais, mas sim projetar os mínimos detalhes
de toda a complexidade, ou seja, planejar aaões, programas, projetos e obras que demandarço
efcácia dos seriiaos prestados (BONATTO, 2012).
Abordando especifcamente o planejamento no gerenciamento de obras, entende-se como
item indispensáiel na execuaço de projetos ou qualquer atiidade na administraaço pública, pois
nessa sase defne-se os objetios e metas (ier fuxograma a seguir) determinados por um
diagnóstco preciso que delimitará o período e procedimentos necessários para que se alcance o
resultado fnal (ROCHA, 2011). 
Portanto, como destaca Bräunert (2010), o planejamento de uma obra será um dos
principais satores para a efcácia de qualquer atiidade, pois resulta em diretrizes projetuais para
uma correta e efciente contrataaço sutura, sendo seu objetio específco a diminuiaço de
desperdícios dos recursos e possíieis alteraaões de metas. 
Ao objetiar a eliminaaço ou reduaço de riscos ao erário como: aditios contratuais,
sracionamento de despesas ou obras inacabadas, o ato de planejar deie ser estabelecido com
sucesso e disundido na gestço pública, sendo que para tal o planejamento deie ser o mais
completo possíiel, sendo importante erradicar o senso comum de que “planejar custa caro” ou
“planejar atrasa a obra”. Essas abordagens nço deiem mais estar presentes na conjuntura pública,
muito pelo contrário, o planejamento deie ser a etapa que desprenderá maior tempo na
elaboraaço de qualquer ato, seriiao ou obra pública.
Importante: Tempo e recursos para o planejamento não são despesas, mas investmentoo
Banato (2012) destaca que é comum, no Brasil, que obras e seriiaos de arquitetura e
engenharia possuam iícios licitatórios e excessiia onerosidade aos cosres públicos, sendo que um
atenuante para tal prátca é a imprecisço na sase interna à execuaço da obra, ou seja, um
planejamento apressado que resulta em projetos salhos e, consequentemente, oraamentos
equiiocados. 
A dinâmica mercadológica exige agilidade nas prátcas profssionais, porém isso nço se
traduz em pressa, principalmente quando trata-se de obra pública. O arquiteto e paisagista
Roberto Burle Marx mantnha em seu escritório uma placa com os dizeres: “a pressa passa e a m…
fca” (MENDES, 2011). Uma srase mais que inspiradora que deieria estar em todas as aaões da
Administraaço Pública.
Na etapa do planejamento, um dos primeiros elementos que deierá ser elaborado para a
correta e efciente preiisço da Administraaço Municipal é a defniaço dos equipamentos e/ou
empreendimentos públicos principais ou de prioridade máxima para a cidade, analisando sua
necessidade, pertnência e adequaaço (Parques, escolas – dos iários níieis, Unidades Básicas de
Saúde, Unidades de Pronto Atendimento, Prontos-socorros, Clínicas de Especialidades, Hospitais,
Bibliotecas, Centros Esportios, Centros Culturais e etc.). Consorme ensatza Bonato (2012), esse
leiantamento preliminar é saioráiel à utlizaaço dos imóieis (terrenos) públicos adequadamente,
pois deie-se planejar antes de construir para haier a confguraaço correta no tocante da utlizaaço
do terreno, consorme se apontará nas diretrizes projetuais, a fm de se eiitar usos incompatieis,
sobrecarga na insraestrutura, degradaaço ambiental ou retenaço imobiliária especulatia.
Após o apontamento de prioridades, busca-se a compreensço da complexidade da cidade e
sua dinamizaaço urbanístca, assim entende-se que o passo seguinte é seleaço de áreas
pertnentes consorme a atiidade ou obra à ser implantada. Na escolha da regiço da cidade que irá
ser contemplada com tal obra, os técnicos e gestores necessitarço aieriguar o impacto e a
infuência que tal elemento terá no local, considerando a populaaço e a área saiorecida. Por
exemplo: nço é recomendada a instalaaço de um aterro sanitário próximo a um aeroporto, uma
iez que aterros sanitários costumam atrair aies, que, por sua iez, poderço causar acidentes (é
comum urubus serem sugados por turbinas de aiiço, ocasionando sérios acidentes aéreos). Assim
como nço prioriza-se implantar uma UBS em zona de predominância industrial com baixa
densidade populacional, afnal seria destnar recursos para uma regiço onde o equipamento teria
pouca efcácia.
Para obras municipais um item obrigatório para consulta, já nessa etapa de caracterizaaço
de prioridades e escolha de regiões para implantaaço, é o Plano Diretor de Desenioliimento Físico
e Territorial, pois atraiés dele saber-se-á a iisço estratégica do Município, além de estabelecer a
iiabilizaaço de atiidades permitdas pela legislaaço iigente. Portanto, deie-se seguir felmente as
delimitaaões quanto ao uso e ocupaaço do solo, assim como compilaaço de insormaaões
complementares do macrozoneamento, Plano Diretor Ambiental, Plano Diretor de Mobilidade
Urbana, Plano de Resíduos sólidos e Plano de Saneamento.
Após o exposto introdutório se abordará as quatro sases sequenciais de planejamento que a
Administraaço Pública municipal adotará na cidade de Sorocaba, sendo elas: Programa de
Necessidades, Programa de Obras do Goierno, Recursos Oraamentários e Estudos Iniciais. Porém,
ressalta-se que esse eixo balizador será alimentado por outras sontes de insormaaões e subetapas
que sormarço a metodologia fnal à ser apresentada ao fnal desse iolume.
 Metas, Prioridades e Programa de Necessidades:
Normalmente utlizado como abordagem do aspecto construtio da iniciatia priiada, o
Programa de Necessidades também possuí sua iertente de planejamento na Administraaço
Pública, pois é possíiel determiná-lo como um documento que representa as metas do
contratante (gestor público)e as necessidades dos usuários suturos (populaaço). Em iia de regra o
Programa de Necessidades descreierá a sunaço da obra, atiidades que abrigará, padrões de
qualidade, recursos para a execuaço, assim como seus prazos. Obiiamente que ao defnir o
escopo do projeto, essas insormaaões, anteriormente citadas, deiem preceder o início do projeto,
sendo um conteúdo aberto, ou seja, que permite adequaaões e complementaaões ao longo do
processo de criaaço projetual.
Porém, antes do Programa de Necessidades, a primeira grande taresa no planejamento da
cidade é a defniaço de quais atiidades e obras haierá a alocaaço de recursos públicos, portanto
para que se iiabilize a melhoria da cidade e correta distribuiaço dos recursos, o gestor público
deie possuir um Plano de Goierno coeso e coerente, além do estabelecimento de prioridades.
Obiiamente que as metas do Plano de Goierno podem se alterar consorme satores macro-
econômicos, catástroses ou reiisões de planos diretores, porém uma linearidade de pensamento e
diretrizes em consormidade com a diiersidade de cenários polítcos, sociais, ambientais e
econômicos eiitarço grandes alteraaões.
A defniaço de prioridades, normalmente, sço estabelecidas durante mandatos, mas para a
gestço pública a obseriância de contnuidade nos projetos e diretrizes, embasadas por
diagnóstcos, é importante para a sustentabilidade da cidade, principalmente para os projetos de
médio e longo prazo. Dessa sorma, entende-se como sator preponderante, ao estabelecer as
prioridades, que o Plano Diretor de Desenioliimento Físico e Territorial e seus pares sejam o eixo
comum e em seguida adote-se as iariáieis que comporço o Programa de Necessidades, atraiés de
um macrodiagnóstco da cidade. Para melhor elucidaaço segue fuxograma:
Dessa sorma, o primeiro procedimento para o planejamento é artcular o Plano de Goierno
com as condicionantes dos Planos Diretores, estabelecendo uma adaptabilidade consorme a
situaaço polítca e econômica do país, assim defnir-se-á metas de acordo com o panorama atual.
Esse procedimento sundamentará todo o quadro de diretrizes projetuais quanto as obras públicas.
Tratando das metas, a conotaaço polítca deie existr, porém estará embasada
tecnicamente, ou seja, os gestores podem direcionar suas energias para certos projetos ou
atiidades, mas sempre apoiados em repertório ou delimitaaões técnicas (ALTOUNIAN, 2014). Por
exemplo, dentro das metas do Goierno estaria a implantaaço de um metrô. Antes de qualquer
desmembramento projetual, a consulta aos planos estruturantes da cidade é requisito
indispensáiel, pois consideremos que o Plano de Mobilidade Urbana diz que o metrô nço é iiáiel
economicamente para a cidade deiido uma demanda nço consideráiel em relaaço ao
iniestmento e ainda ensatza que o ônibus poderia ter melhor planejamento e conexço
intermodal com bicicletas. Nesse caso, persistr em manter o metrô nas metas é algo inconsistente
perante os diagnóstcos e planos aproiados atraiés de leis específcas.
REFLEXÃO: Se na administraaço pública temos os Plano Diretores aproiados por lei, entço se nço
os seguirmos estaremos na ilegalidade?
Em outro exemplo temos que uma das metas do Goierno seria o incentio à expansço de
construaões na Zona Leste da cidade. Ao comparar com o Plano Diretor de Desenioliimento Físico
e Territorial e com o Plano Diretor Ambiental percebe-se que essa regiço é rica em nascentes,
possuindo grandes saixas de preseriaaço ambiental. Obiiamente que as metas seriam reiistas,
afnal os planos deixam eiidentes as restriaões de adensamento populacional e construtio.
A proximidade entre as metas e as prioridades é tênue, por isso que antes de balizar as
prioridades é necessário sincronizar as metas e reiê-las consorme as ocorrências das dinâmicas
urbanas. Dentro dessas reiisões ou acertos das metas, a realizaaço de leiantamento dos
macrodados da cidade será o elemento estruturador para a delimitaaço das prioridades. 
Um diagnóstco urbano, assim como o medicinal, tem por objetio a identfcaaço de
alguns sintomas e característcas para posteriormente receitar (projetar) o tratamento (obras e
atiidades). Na questço dos dados urbanístcos, entende-se por macrodiagnóstco aquele que
trará os elementos globais apontando indicadores positios e negatios dos municípios. Nessas
perspectias algumas bases de dados poderço ser consultadas como: IBGE, Fundaaço Joço
Pinheiro, Emplasa e IPEA.
O objetio desse leiantamento é coletar insormaaões que auxiliem nas justfcatias ou
sormulem reiisões no Plano de Metas do Goierno. Para isso, o diagnóstco será diiidido em duas
abordagens: caracterizaaço urbana e caracterizaaço da populaaço.
No contexto da caracterizaaço urbana alguns elementos importantes comporço a base de
dados como: fuxo de transportes (pessoas e cargas), eixos de crescimento, potenciais de
adensamento consorme a insraestrutura existente, presenaa de espaaos púbicos de cultura e lazer,
polos concentradores de emprego, indicaaço da implantaaço de habitaaões sociais, cadastro de
iazios urbanos e obras abandonadas, percentual populacional por regiões da cidade, etc.
Quanto a caracterizaaço da populaaço pode-se destacar dados como: média salarial por
regiço da cidade, crescimento iegetatio, média de escolaridade por regiço, percentagem de
usuários do transporte coletio por regiço, grau de empregabilidade e em qual setor, etc.
Para melhor compreensço dessa etapa obserie a distribuiaço de atiidades no quadra a
seguir:
Cabe ressaltar que a cidade de Sorocaba possuí alguns leiantamentos releiantes,
principalmente que embasaram o Plano Diretor de Desenioliimento Físico e Territorial, Plano
Diretor Ambiental e Plano de Mobilidade Urbana. Porém, grande parte dos dados sço de 2010 a
2012, sendo importante as reiisões constantes dos dados apurados.
Atraiés do organograma da Preseitura de Sorocaba estrutura-se as responsabilidades pelo
início do planejamento consorme as atribuiaões de cada secretaria, dessa sorma é defnido que:
- Plano de Goierno, análises econômicas externas e metas preliminares fcariam a cargo da
Secretaria do Gabinete Central, com dados preliminares da Secretaria da Fazenda e Secretaria de
Relaaões Insttucionais e Metropolitanas embasando a situaaço econômica em todas as esseras,
além de trazer análises da condiaço metropolitana.
- Análise das metas e compilaaço com as diretrizes dos Planos Diretores fcaria a cargo da
Secretaria de Planejamento e Projetos podendo reaialiar ou inserir itens nas metas preliminares.
- Macrodiagnóstco fcaria a cargo da Secretaria de Planejamento e Projetos, principalmente na
artculaaço com outras secretarias para coleta de dados e sutura compilaaço. Entende-se que
pesquisa insraestrutural também deie constar, sendo necessário o suporte da Secretaria de
Saneamento e da Secretaria de Mobilidade e Acessibilidade. O resultado dessa sase é a elaboraaço
das metas, agora sim defnidas de acordo com as realidades contemporâneas.
Após esse procedimento de reconhecimento da realidade inicia-se a defniaço de
prioridades. Atraiés das metas estabelecidas, a Chefa do Poder Executio pode pautar as
prioridades preliminares, consorme estpulados no Plano de Goierno e com suporte das Secretaria
de Planejamento e Projetos e Secretaria de Relaaões Insttucionais e Metropolitanas. Essas
prioridades preliminares seriam “alimentadas” com insormaaões de oraamentaaço, coniênios e
assessoramento técnico. Assim, defne-se que as iariáieis incorporadas às prioridades seriam
estabelecidas da seguinte sorma:
-Oraamento e coniênios fcaria a cargo da Secretaria da Fazenda com suporte da Secretaria de
Assuntos Jurídicos e Patrimoniais.
- Suporte técnico iiria das secretarias enioliidas diretamente com a prioridade estpulada (por
exemplo: técnicos da Secretaria da Saúde com suporte cadastral dos seus indicadores e apoio
projetual da Secretaria de Planejamento e Projetos poderiam aializar ou restringir implantaaço de
uma noia UPA na cidade).
Essa etapa é importante para a promoaço da horizontalidade na Administraaço Pública,
obtendo maior aporte técnico que justfquem certas prioridades perante outras determinadas no
plano de metas. 
Após a absoraço dos dados urbanístcos e econômicos, além dos debates entre técnicos,
pode-se compreender as reais necessidades da cidade e, de sorma concisa, atribuir quais medidas,
projetos ou atiidades serço prioritários e assim, priorizar o somento do Programa de
Necessidades, sendo que as insormaaões poderço ser compiladas em documentaaço dissertatia
munida de fuxogramas, gráfcos, diagramas e outros elementos que sacilitem a compreensço total
do escopo à ser projetado.
Para uma ilustraaço mais acadêmica, é possíiel comparar as prioridades como um
Problema de Pesquisa Cientfca, ou seja, ambos buscam saber, atraiés de dados e indicadores,
como estaia a condiaço anterior e como está a condiaço atual para entço sormular hipóteses ou
no caso da gestço pública, o Programa de Necessidades, tendo em iista as condicionantes e
iariáieis que compõem o processo do planejamento.
No escopo do planejamento, o programa de necessidades é o primeiro passo para o
desenioliimento projetual, pois aborda a realidade e quais condiaões necessitam de atenaço.
Lembrando que essa sase nço trata dos aspectos construtios pontuais ou qualidade arquitetônica
de uma obra, mas ensatza o estabelecimento do problema que o projeto deierá sanar. De
maneira objetia, o Programa de Necessidades corrobora com o diagnóstco das prioridades
consorme o contexto atual, identfcando o problema e apontando diretrizes projetuais (VAN DE
VOORDT; VAN WEGEN, 2013).
Para a elaboraaço do Programa de Necessidades entende-se como prioritários alguns
leiantamentos que defnirço as aaões suturas consorme a atiidade à ser projetada como:
 Característcas suncionais das atiidades
 Quanttatio dos ambientes que comporço a atiidade
 Populaaço que o projeto atngirá imediatamente
 Populaaço que o projeto atngirá indiretamente ou projeaço sutura
 Capacidade de suporte de cada ambiente
 Fluxo de pessoas, ieículos e materiais (interno e externo)
 Mobiliários específcos
 Instalaaões específcas
A partr das necessidades é que se pode realizar os oraamentos gerais, ainda que sem uma
base projetual concisa e defnitia, sendo apenas uma ierifcaaço da iiabilidade oraamentária para
o que se pretende projetar. É um exercício de estpular uma média de gastos, nço deiendo se
consundir com cronograma fsico-fnanceiro ou qualquer planilha de oraamento, pois o objetio do
manual é justamente inibir obras e/ou atiidades públicas embasadas em estudos e oraamentos
superfciais, mas procura priiilegiar aaões que tenham o caráter técnico e bem embasado como
premissa do bom desempenho das obras na Administraaço Pública.
Para caracterizar sua importância, tomemos por base que o Programa de Necessidades é
um documento contratual que será o guia no somento do projeto. Obiiamente que a estruturaaço
desenioliida no planejamento nço é rígida, ou seja, poderá haier alteraaões ou melhoramentos
no Programa de Necessidades, porém com uma justfcatia técnica para a manutenaço da
qualidade projetual (PINTO, 2013). Afnal as condicionantes adotadas nessa sase serço o eixo
estruturante para suturas Aialiaaões Pós-Ocupaaço (APO) após a entrega da obra.
Com o manuscrito do Programa de Necessidades, composto por diiersos elementos
gráfcos e mapeamento, é possíiel prosseguir para a sase seguinte do planejamento que iisará
iiabilidade legal, técnica, econômica e ambiental da sutura obra. De maneira clara, parte-se para a
sase do reconhecimento da compatbilidade do programa para com os objetios do projeto à ser
elaborado.
 Programa de Obras do Governo e Recursos Orçamentários
Defnidas as prioridades do goierno e com o estabelecimento do Programa de
Necessidades entende-se que o alinhamento do oraamento com o programa de obras é peaa
sundamental para possíieis ajustes e preiisço dos projetos e execuaões atraiés de lei.
Esse manual procura elucidar todas as etapas do planejamento, assim deixa-se um
pequeno espaao para uma abordagem quanto às leis oraamentárias do município, sendo: o Plano
Plurianual (PPA), Leis de Diretrizes Oraamentárias (LDO) e a Lei Oraamentária Anual (LOA).
O Plano Plurianual é a expressço da polítca geral do município, sendo mais que um
programa, pode-se dizer que representa um ato de direaço polítca, pois determina a iontade
estatal atraiés de um conjunto de medidas coordenadas, nço limitando-se ao simplismo de
enumerar reiiindicaaões.
Pode-se resumir que o PPA é uma lei de iniciatia do Poder Executio que estabelece as
diretrizes, objetios e metas da administraaço pública para as despesas de capital e para as
relatias aos programas de duraaço contnuada. É um o instrumento coordenador de todas as
aaões goiernamentais, orientando as Leis de Diretrizes Oraamentárias (LDOs) e os Oraamentos
Anuais (LOAs), bem como todos os planos setoriais insttuídos durante o seu período de iigência.
O PPA estrutura a aaço goiernamental para um quadriênio, traduz a orientaaço polítca e
apresenta uma diretriz estratégica aos oraamentos anuais. Também, pode-se dizer que promoie a
artculaaço entre as instâncias executias da administraaço pública, proporcionando a base para a
construaço das aaões goiernamentais integradas e também para a artculaaço dessas aaões com
as da iniciatia priiada, do terceiro setor e das demais esseras de goierno. Assim, como permite a
concepaço de programas intersetoriais, multssetoriais ou a identfcaaço de temas transiersais,
nço restringindo a perspectia setorial do planejamento, sacilitando a eliminaaço de duplicidade
de essoraos e de gastos para a obtenaço dos resultados estmados.
A Lei de Diretrizes Oraamentárias (LDO) tem como objetio orientar a elaboraaço dos
oraamentos, fscal e da seguridade social, e de iniestmento das empresas estatais. Busca
sintonizar a Lei Oraamentária Anual (LOA) com as diretrizes, objetios e metas da administraaço
pública, preiiamente estabelecidas no PPA. 
De acordo com o parágraso 2º do art. 165 da CF, a LDO:
 Compreenderá as metas e prioridades da administraaço pública, incluindo as despesas de
capital para o exercício fnanceiro subsequente;
 Orientará a elaboraaço da LOA;
 Disporá sobre as alteraaões na legislaaço tributária; e
 Estabelecerá a polítca de aplicaaço das agências fnanceiras ofciais de somento.
A LDO deie dispor sobre “normas de comportamento” para alcanaar equilíbrio entre as
receitas e despesas, além de estabelecer critérios para o ato de limitaaço de empenho. Além disso,
o projeto da LDO deierá conter, o Anexo das Metas Fiscais para a demonstraaço das metas anuais,
mediante a indicaaço de seus ialores correntes e constantes, no que se resere às receitas,
despesas, resultados nominal e primário e o montante da díiida pública, relatio ao exercício a
que se reserirem e, ainda, para os dois exercícios seguintes (artgo 4º, §1 da Lei de
Responsabilidade Fiscal), aialiaaço da execuaço das metas relatias ao exercício anterior;
demonstratio das metas anuais iia Memória eMetodologia de Cálculo, para comparaaço com as
metas anuais dos três exercícios anteriores, demonstraaço da eioluaço do patrimônio líquido,
entre outras.
Também haierá a inseraço do Anexo de Riscos Fiscais (artgo 4º, § 3º da Lei de
Responsabilidade Fiscal) que conterá a aialiaaço dos passiios contngentes e outros riscos capazes
de asetar as contas públicas com as insormaaões das proiidências a serem tomadas, caso se
realizem.
Já a A Lei Oraamentária Anual (LOA) estabelece os oraamentos do município, por
intermédio dos quais sço estmadas as receitas e fxadas as despesas do goierno. Na sua
elaboraaço, cabe à Câmara Municipal aialiar e ajustar a proposta do Poder Executio, assim como
saz com a Lei de Diretrizes Oraamentárias (LDO) e o Plano Plurianual (PPA).
Em suma, a LOA é o oraamento anual propriamente dito. Preiê os oraamentos fscal, da
seguridade social e de iniestmentos das estatais. Todos os gastos do goierno para o próximo ano
sço preiistos em detalhe na LOA. Haierá a estmatia da receita e a fxaaço das despesas do
goierno, sendo diiidida por temas, como saúde, educaaço, e transporte. Assim como é
proiisionado quanto o goierno deie arrecadar para que os gastos programados possam de sato
ser executados.
Importante destacar que a LOA deie seguir o PPA e permitr que o equilíbrio das fnanaas
públicas ocorra, mas também que as obras e seriiaos públicos ocorram.
Para melhor compreensço da relaaço dos programas de obras públicas e os recursos
oraamentários defne-se, consorme Rocha (2011):
 Programa de Obras: conjunto de obras e seriiaos de arquitetura e engenharia para
um período pré-defnido pela Administraaço Pública, leiando em consideraaço as
prioridades já defnidas e que serço expostas e aproiadas atraiés do Plano
Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Oraamentárias (LDO) e na Lei Oraamentária Anual
(LOA).
 Serviço Público de arquitetura e engenharia: atiidade, realizada direta ou
indiretamente pelo Estado, sendo que a execuaço seja restrita aos profssionais
dessas áreas e proporcionem o bem-estar social.
 Obra Pública de arquitetura e engenharia: construaço, resorma, ampliaaço,
recuperaaço ou sabricaaço de bens materiais destnados ao interesse público, pelo
Estado, de sorma direta ou indireta, sormado por atiidades com competências
exclusiias de arquitetos e engenheiros.
Mantendo o objetio do manual como mecanismo de elucidaaço, classifca-se as obras
executadas pelos municípios como:
 Sistemas públicos de insraestrutura: sistemas hídricos, sistemas sanitários, sistema
de comunicaaço, sistemas de energia, sistema iiário e transportes.
 Obras de terra: terraplenagem e contenaões.
 Edifcios públicos: atendimento à populaaço (escolas, UBS, bibliotecas, etc),
atendimento administratio (paao, secretarias, garagens, etc).
 Espaaos públicos e logradouros: Parques, praaas, quadras, ginásios, etc.
Muito ainda se tem dúiidas sobre as atiidades ou seriiaos realizados pela Administraaço
Pública e que deiem conter nos planos que estruturam a goiernanaa (PPA, LDO e LOA), assim os
seriiaos de arquitetura e engenharia executados por municípios podem ser diiididos em duas
iertentes: seriiaos prestados à comunidade e seriiaos administratios.
Os seriiaos prestados à comunidade possuem caráter contnuado e compõem itens que
primam pela boa qualidade dos seriiaos públicos. Dentro desses seriiaos cita-se: limpeza urbana,
ordenamento do trásego ieicular, aproiaaço de obras, fscalizaaço ambiental, além da
manutenaço de prédios e equipamentos públicos.
Já os seriiaos técnico-administratios sço: elaboraaço de projetos e oraamentos,
consultoria técnica em arquitetura e engenharia, aialiaaões de imóieis pra desapropriaaço ou
aquisiaço, auditoria de obras para controle interno, acompanhamento de obras, fscalizaaço dos
códigos de obras e posturas imobiliárias, além da ierifcaaço da compatbilidade com o Plano
Diretor e as normas de uso e ocupaaço do solo.
O programa de obras e seriiaos, mesmo que ainda sem projeto defnido, deie leiar em
conta os custos totais estmados e considerar os prazos para a esetiidade, ou seja, nessa sase do
Programa de Obras, embasados pelo Programa de Necessidades, os gestores públicos poderço
estpular gastos e ierifcar se as prioridades adotadas necessitarço de reiisço ou adaptaaço. Esse
panorama inicial se baseará nas característcas preliminares da obra ou seriiao desejado, assim
deierá trazer o custo estmado utlizando conhecimento técnico e insormaaões de reiistas
especializadas que, por exemplo, sornecem custo médio do metro quadrado construído. Esse
procedimento permitrá obter uma ordem de grandeza dos preaos para o planejamento da
dotaaço oraamentária. Nessas estmatias preier-se-á um percentual de lucro para a contratada,
assim haierá uma margem no oraamento para os estudos seguintes que sornecerço o projeto
executio à licitaaço.
Atraiés do custo inicial estmado, o gestor público ierifcará se há recursos no oraamento
que garantrço o pagamento de todas as despesas decorrentes das obras a serem executadas no
presente exercício fnanceiro, consorme o respectio cronograma estpulado no Programa de
Necessidades, sob pena de nço poder licitar, no termos do inciso III do §2° do art. 7° da Lei nº
8.666/93. No teor do disposto no §5° do art. 5° da Lei Complementar n° 101/00 e no §1° do art.
167 da Consttuiaço Federal, há a necessidade de se ierifcar, concomitantemente, caso a obra
possua prazo superior ao exercício fnanceiro iigente, se está inclusa no Plano Plurianual (PPA) ou
há lei que autorize posterior inclusço.
Importante ressaltar que, consorme o art. 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal, caso haja
alteraaões no cronograma de obras ou expansço do projeto que resultem em aumento de
despesas, se nço soram preiista na Lei Oraamentária, será necessário seguir os seguintes
requisitos:
I) estmatia do impacto oraamentário-fnanceiro no exercício em que entrará em iigor e
nos dois subsequentes;
II) declaraaço do ordenador da despesa de que o aumento de despesa tem adequaaço
oraamentária e fnanceira com a Lei Oraamentária anual e compatbilidade com o Plano Plurianual
e com a Lei de Diretrizes Oraamentárias; e,
III) que a estmatia seja acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utlizado.
Para que se eiite sobreposiaço de recursos ou retrabalhos, o gestor público deie
acompanhar, em detalhes, os programas de outras esseras, por exemplo do Goierno Estadual,
principalmente iisando a integraaço de iniestmentos, pois dessa sorma os recursos serço
otmizados e haierá maior ampliaaço de fnanciamentos e obras, principalmente no caso de
Sorocaba quando se trata do contexto da Regiço Metropolitana.
Como consideraaões sobre a questço oraamentária, percebe-se que o percurso realizado
até aqui nço é algo rígido ou com uma estrutura traiada, ou seja, o processo de reiisço é
constante dentro das metas da gestço pública, porém o ordenamento das prioridades estará
consolidado quando Planos Diretores, diagnóstcos e estmatias oraamentárias moldarem o
Programa de Necessidades para, entço, haier a delimitaaço das áreas para a implantaaço dos
projetos e execuaço das obras.
 Escolha do Terreno
Ao contrário do que pode parecer a escolha do terreno para a implantaaço de uma obra
nem sempre é taresa sácil, iisto todos os pré-requisitos anteriores até chegar aqui, afnal somente
após o reconhecimento das reais necessidades do município poder-se-á priorizar as demandas
emergenciais e mapear as localidades para a inseraço dos projetos públicos.
Inicialmente,consorme a prioridade à ser atendida, deie-se estabelecer contato direto
com a secretaria responsáiel pelo suturo próprio municipal ou atiidade. Por exemplo, no caso da
prioridade apontar a implantaaço de uma creche na Zona Oeste de Sorocaba, a Secretaria de
Educaaço será consultada de imediato para ierifcaaço dos seus indicadores quanto a demanda e
projeaço de crescimento. Assim, como a própria secretaria deie ierifcar em quais localidades
daquela zona, em específco, possui maior defcit de iagas. Atraiés desses dados a área de
interienaço será melhor delimitada.
Em casos de obras urbanístcas ou paisagístcas o mesmo procedimento deie ser adotado.
Usaremos o exemplo que a prioridade apontou para a implantaaço de um parque linear em área
com risco de enchente e que houie remoaço de samílias. Obiiamente que nesse caso o terreno
está preiiamente defnido, porém um projeto incompleto, a ociosidade da área ou nço integraaço
com a comunidade deixarço um aspecto de degradaaço e propício para noias ocupaaões
irregulares. Admitda e embasada a prioridade, entende-se que a Secretaria do Meio Ambiente,
parques e jardins saria um diagnóstco quanto a regeneraaço da iegetaaço e estabeleceria um
estudo preliminar para o parque, tendo uma aaço de horizontalidade administratia ao consultar o
Programa de Necessidades e debater a delimitaaço do parque no terreno, ou obras de
insraestrutura, com o SAAE, Secretaria de Planejamento e projetos e com a Secretaria de
Conseriaaço, seriiaos públicos e obras.
Na estrutura administratia há uma diiisço, dentro da Secretaria da Habitaaço e
Regularizaaço Fundiária, responsáiel pelo cadastro de iazios urbanos, ou seja, terrenos iagos ou
ociosos, sejam públicos ou priiados. Dessa sorma, após a ierifcaaço dos dados com a secretaria
de interesse, é importante consultar o cadastro dos terrenos liires na área de interesse. Esse
processo sacilitará quanto a identfcaaço de terrenos já pertencentes ao município, a fm de
reduzir custos com possíieis desapropriaaões.
Após o procedimento descrito haierá, entço, a possibilidade de melhor escolha do terreno
consorme as diretrizes do Programa de Necessidades. Nessa sase já se considera uma aialiaaço
técnica de arquitetos e engenheiros quanto ao dimensionamento mínimo do terreno para atender
a necessidade da obra.
Importante obseriar que a escolha do terreno é condicionada a uma base sólida de dados
e etapas consorme fuxograma a seguir:
Importante destacar que mesmo com a seleaço préiia do terreno haierá uma série de
análises que permitrço aializar sua esetiidade para o projeto. O procedimento a seguir é de
extrema importância para se eiitar situaaões como o caso da UBS e Ofcina do Saber no Jardim
Rodrigo, em Sorocaba, onde nço soram realizados estudos de solo e pesquisa de dados sobre a
área e comeaaram as obras acima de um aterro sanitário clandestno. Com a detecaço do gás
metano acumulado e o perigo de explosço, a obra sosreu atrasos e a descontaminaaço soi um
procedimento que nço estaia no escopo oraamentário do projeto. Portanto, o leiantamento de
dados é item indispensáiel no planejamento de obras.
 Levantamento inicial dos dados
Atraiés do diagnóstco da cidade, assim como a delimitaaço das necessidades e es-
colha do terreno nas sases anteriores, parte-se para a caracterizaaço da obra, ou seja, ha-
ierá o leiantamento de um conjunto de insormaaões, objetiando planejar ensatcamente
o objeto, o escopo do contrato, o projeto e o conjunto de restriaões.
Visando melhor aproieitamento das obras públicas, delimitaremos tópicos específ-
cos que deierço ser preenchidos após o Programa de Necessidades. Esses tópicos sço ba-
ses para coleta de insormaaões a respeito do terreno, assim como melhor compreensço de
sua importância e relaaço com o entorno urbanístco. Esse procedimento permitrá que o
planejamento da obra já leie em consideraaço a ampliaaço do escopo de atuaaço como
por exemplo, duplicaaço de iias ou escolha de uma sundaaço prosunda consorme o tpo de
solo.
Portanto, consorme a ASBEA (2000), o leiantamento de dados à ser produzido deie
conter:
 Defnições rreliminares
Os primeiros dados trarço as insormaaões já trabalhadas nas etapas anteriores,
principalmente na defniaço das metas e o programa de necessidades. Assim, os itens que inicia-
rço o leiantamento de dados sço:
o Objetios da Gestço Pública e da obra;
o Prazos e recursos;
o Escolha do terreno;
 Informações legais sobre o terreno / imóvel
Para preienaço na questço sundiária, entende-se que o reconhecimento da situa-
aço do local, à ser implantado o projeto, é requesito obrigatório para que nço surjam sur-
presas ou empecilhos que alterem o cronograma da obra. Entço, uma iarredura em dados
cartorários e registros públicos comporço essa sase, como: 
o Escritura(s) atualizada(s), impostos e registros de imóieis (compatieis com o le-
iantamento planialtmétrico).
o Certdões iintenárias (para os casos de parcelamento e desdobro de área).
o Documentos cadastrais (projetos de alinhamento e loteamento, leiantamentos
aerosotogramétricos e outros).
o Restriaões específcas do loteamento. 
 Levantamento rlanialtmmtrico 
Princípio básico na sase de planejamento, a caracterizaaço planialtmétrica sornece-
rá dados do terreno e seu entorno, detalhado em escala adequada, obrigatoriamente sor-
necidos em sistema insormatzado na extensço DWG, podendo, consorme a atualizaaço dos
sistemas da Preseitura de Sorocaba, ser solicitado o leiantamento em BIM, indicando:
o Limites do terreno (dimensões lineares e angulares, rumos).
o Arruamento e calaadas limítroses.
o Característcas naturais (rochas, cursos d’água etc.).
o Vegetaaço existente (locaaço e especifcaaço de áriores e massa arbustias).
o Orientaaço (norte magnétco / data).
o Localizaaço e prosundidade (níiel) das galerias de águas pluiiais, rede de água e
esgoto, energia, telesonia, gás e etc., no terreno, na calaada(s) e na rua(s).
o Curias de níiel espaaadas de metro em metro e secaões do terreno.
o RN (reserência de níiel e locaaço).
 Tiro de Solo
Considerado um dos primeiros passos para o projeto, a análise do solo permite que
na sase do planejamento se predetermine aaões de sundaaço ou iniiabilidade do terreno. Para tal,
entende-se que as sondagens de reconhecimento do solo, apresentadas de acordo com as Normas
Brasileiras da ABNT-NBR 6484/2001, seguindo as diretrizes para sondagens da Associaaço Brasilei-
ra de Mecânica dos Solos, deierço adotar o mesmo RN e locaaões a partr do leiantamento plani-
altmétrico do terreno com desenhos obrigatoriamente sornecidos na extensço DWG, apresentan-
do:
o Laudo SPT com tpo de solo a cada metro
o Níiel de resistência
o Localizaaço dos níieis de água no solo
 Dados geoclimátcos e ambientais locais (quando necessários)
A complementaaço dos leiantamentos inciais com esses dados permitrço que na
sase projetual intensifque-se a qualidade arquitetônica e consorto do usuário à ser aialiado após
entrega da obra. Para essa análise pede-se:
o Temperatura.
o Pluiiosidade.
o Insolaaço.
o Regime de ientos.
o Níieis de poluiaço (sonora, do ar, do solo, da água).
 Informações sobre o entorno
 Para a completa análise do terreno, os diagnóstcos das condiaões de entorno sço
complementos que permitrço diretrizes projetuais mais elaboradas, sacilitando o estudo
de iiabilidade e, consequentemente, a sase do projeto tornar-se-á de melhor qualidade.
Utlizando teóricos do urbanismo, como Richard Rogers, e os padrões da Caixa Econômica
Federal delimita-se que o raio de análise entorno do terreno seja de 1.000 metros. Dentro
dessas insormaaões prioriza-se o leiantamento de: 
o Uso e ocupaaço do solo doentorno
o Padrões urbanístcos e arquitetônicos.
o Insraestrutura disponíiel.
o Tendência de desenioliimento da área.
o Condiaões de trásego e estacionamento.
o Visuais.
o Proximidade de equipamentos urbanos.
o Fotos do terreno e seu entorno.
 Levantamento da legislação arquitetônica e urbanístca (municiral, estadual, federal e
concessionárias)
Para melhor compreensço das barreiras e potencialidades projetuais é preciso co-
nhecer as leis que regem e balizam toda e qualquer obra no meio urbano. Uma atenaço es-
pecial deie ser dada ao Plano Diretor de Desenioliimento Físico e Territorial, pois ele
aborda o planejamento da cidade que queremos, ou seja, quais atiidades podem ser edif-
cadas consorme o impacto que gera, defne as relaaões de adensamento consorme a insra-
estrutura, assim como elucida itens básico de projeto como: gabarito e ocupaaço. Portan-
to, deie-se descreier itens como:
o Restriaões de uso.
o Taxas de ocupaaço e coefcientes de aproieitamento.
o Gabaritos de altura das edifcaaões.
o Alinhamentos, recuos e asastamentos.
o Áreas de estacionamento coberto ou descoberto.
o Exigências relatias a tpos específcos de edifcaaço.
o Outras exigências arquitetônicas a serem especifcadas:
 Órgços técnicos públicos (por exemplo: engenharia sanitária);
 Órgços de proteaço ao meio ambiente ou patrimônio histórico;
Ao preencher os campos pautados anteriormente haierá a sormulaaço de um
relatório técnico (exemplo anexo) a respeito do terreno com suas característcas positias e
negatias, sendo possíiel elaborar a iiabilidade técnica, econômica e ambiental que
ierifcarço se o programa de necessidades, terreno, legislaaço, custos e recursos sço
compatieis com as diretrizes da Administraaço Pública.
 Estudos Iniciais
A últma sase antes da elaboraaço projetual é o estudo preliminar, chamado nesse
manual de estudo inicial. Essa etapa é diiidida em três eixos de pesquisa que trarço como
resultado a iiabilidade ou nço da obra. Apesar da defniaço de metas, programa de necessidades e
leiantamento de dados já apontarem diretrizes que justfcam o projeto, inclusiie do ponto de
iista econômico, a iiabilidade técnica, econômica e ambiental trará alguns elementos
complementares e que resoraarço ou resutarço a hipótese do projeto à ser implantado. Para
elucidaaço entende-se que:
◦ Viabilidade Tmcnica
Esse estudo eniolierá a compilaaço das insormaaões coletadas atraiés do
leiantamento, tratamento e a análise de dados de arquitetura e engenharia, de natureza técnica,
imprescindíieis à execuaço da obra. A iiabilidade técnica será realizada após a análise dos
métodos ou processos de produaço cabíieis que, objetiando o interesse público, trazem
metodologia construtia mais iiáiel e compatiel com as necessidades estabelecidas.
Nessa sase, o gestor público deie proier o chamado anteprojeto, onde sço
reunidos os dados preiiamente coletados (relatório de sondagem do terreno, croquis,
disponibilidade de materiais e mço de obra, etc) que permitrço a elaboraaço de uma préiia
oraamentária (ou custo médio).
Atraiés de um Programa de Necessidades bem delineado, a análise técnica possuirá
todos os elementos que permitrço conduzir à iiabilidade. Especifcamente, esse item abordará,
com maiores detalhes, elementos que comporço o projeto como:
▪ Análise do relatório elaborado com base na coleta de dados + programa de
necessidades;
▪ Leiantamento dos recursos técnicos disponíieis e/ou desejáieis (arquitetos,
engenheiros, agrimensores, sofwares);
▪ Sugestões de sistemas construtios e modalidades de execuaço possíieis de serem
utlizados e seus deiidos custos (estmatia por pesquisa de mercado);
▪ Aialiaaço dos materiais possíieis, desejáieis e/ou aconselháieis (modelo de
sustentabilidade ao aproieitar o que se encontra nas proximidades);
▪ Análise da qualidade da mço de obra local (consorme o sistema estrutural
pretendido);
▪ Verifcaaço da capacidade de suporte da insraestrutura urbana (saneamento,
trânsito e transporte);
◦ Viabilidade Econômica
Essa etapa apontará se as alternatias construtias escolhidas sço iiáieis
economicamente e permitrá a elaboraaço de um pré-oraamento que reunirá insormaaões para a
sase de projeto, mesmo que sem um níiel de detalhamento apurado.
Aproieitando os dados iniciais apontados, esse é o momento de compilar
insormaaões mais precisas quanto aos custos estmados do projeto. Dessa sorma, com o terreno
escolhido é possíiel explicitar alguns elementos que poderço compor o custo do projeto (ainda
com possibilidade de iariaaço pela salta de um projeto detalhado), baseado em:
 Tabelas de custo do metro quadrado construído na regiço (estmatia
consorme mercado da construaço ciiil);
 Custos de projeto (estmatia para contrataaço de projetos
complementares);
 Custos da aquisiaço do terreno (caso nço seja próprio municipal)
 Custos do Mobiliário a ser utlizado no local (fxo e móiel) e equipamentos
(ambos a serem licitados em separado);
 Custos de manutenaço dos primeiros 10 anos da obra (estmatia de
seriidores, equipamentos e manutenaço predial)
Com o pré-oraamento delimitar-se-á instrumentos que possibilitarço uma iisço
gerencial do empreendimento, aialiando se os recursos aplicados serço iiáieis leiando em
consideraaço o atendimento do interesse público e bem-estar da populaaço.
◦ Viabilidade Ambiental
Nço menos importante, o últmo tópico abordado antes da elaboraaço do projeto
trata de estudos específcos quanto a temátca ambiental, trazendo diagnóstcos e pareceres da
infuência da obra no contexto urbano. Dessa sorma, aialia-se especifcidades de impacto
ambiental, quanto impacto no entorno imediato e expandido, o que chamamos de iizinhanaa.
▪ Pré Estudo de Impacto Ambiental (EIA)
O Estudo de Impacto Ambiental objetia identfcar, aialiar e até mesmo preier as
consequências de aaões de obras e aaões humanas no meio biológico, fsico, e socioeconômico. A
fnalidade do EIA é permitr ao gestor público uma base sólida de insormaaões que balanceie os
interesses do projeto atraiés da relaaço ambiente e sociedade. 
Consorme a Resoluaço CONAMA nº 001/1986: considera-se impacto ambiental qualquer
alteraaço das propriedades fsicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por atiidade
humana que, direta ou indiretamente, asetem a saúde, a seguranaa, o bem-estar da populaaço, as
atiidades sociais e econômicas, a biota, as condiaões estétcas e sanitárias do meio ambiente, a
qualidade dos recursos ambientais, o patrimônio cultural, etc.
Entendendo como uma sase pré-projeto, a préiia do EIA será algo mais compacto, por isso
esse manual elenca alguns tópicos que deierço ser questonados para iiabilizar a sutura obra:
 Há maciaos arbóreos, áriores isoladas ou APP no terreno?
 Há infuência imediata da impermeabilizaaço do terreno em córrego ou corpo d´água
próximo?
 Haierá readequaaço iiária ou de insraestrutura para o projeto?
 O projeto é polo gerador de trásego?
 O projeto e entorno permite acesso sacilitado pelos pedestres e ciclistas?
 O projeto leiará em consideraaço os padrões de desenho urbano uniiersal e sustentáiel
 O projeto aialiará a situaaço do gabarito de entorno, assim como a sormaaço de ilhas de
calor deiido seu impacto microclimátco?
Os questonamentos deierço ser respondidos de maneira multdisciplinar e será anexado
ao escopo dos estudos iniciais, trazendo as respostas com clareza, pois esse pré-estudo será
complementar na elaboraaço do projeto.
▪ Pré Estudo de impacto de Vizinhanaa (EIV)
De maneirageral, independentemente de tamanho, toda atiidade que ocorre nas cidades
geram mudanaas em seu entorno, sejam nos aspectos iisuais, na paisagem, no fuxo de pessoas,
trânsito, etc. Os impactos ocorrerço de qualquer sorma, portanto cabe aos projetstas
minimizarem os eseitos negatios. Uma base importante para preiisço dos impactos e métodos
mitgadores é o Estudo de Impacto de Vizinhanaa que trará um diagnóstco socado na atiidade à
ser implantada com a obra e a dinâmica urbana de entorno. 
Certas atiidades transcendem as perspectias das normas urbanístcas de regular o
desenioliimento urbano, gerando impactos signifcatios que necessitarço de estudos específcos.
Como exemplo cita-se a implantaaço de um empreendimento de grande porte que poderá
acarretar em sobrecarga na insraestrutura urbana ou nos seriiaos públicos prestados, assim para
quantfcar as consequências de suturas instalaaões impactantes, o Estatuto da Cidade traz o
Estudo de Impacto de Vizinhanaa (EIV) que permite melhor e maior regulaaço na malha urbana.
(BARROS, CARVALHO E MONTANDON, 2010). 
O EIV permitrá ao gestor público aialiar a concessço de licenaas para construaões ou
resorma que interfram drastcamente na estrutura do perímetro urbano, cabendo um rígido
critério de aproiaaço, negaaço ou autorizaaço, que muitas iezes estará condicionada a uma
compensaaço por parte do requerente da licenaa, a fm de reduzir os impactos a serem causados.
O conteúdo do estudo necessitará contemplar uma análise minuciosa das consequências
positias e negatias da atiidade a ser gerada no cotdiano das populaaões asetadas diretamente
pela interienaço pretendida, sejam residentes na área específca ou nas proximidades. Da mesma
sorma, haierá de se preier o adensamento na regiço; a capacidade, existência ou nço de
equipamentos públicos; análise do uso e ocupaaço do solo no entorno, o fuxo de ieículos a ser
gerado, demanda por transporte público, questões de iluminaaço e ientlaaço urbana, a
interserência paisagístca e ambiental. 
Assim como os demais instrumentos da lei nº 10.257/01, o EIV deie leiar em conta a
partcipaaço e decisço da populaaço enioliida no processo, de tal sorma que todos os estudos
estejam disponibilizados para consulta, pois alguns empreendimentos, que de tço grandes
ramifcaaões, ultrapassam os limites municipais e a populaaço asetada será obrigada a coniiier
com os impactos, como por exemplo atiaaço serroiiária para transporte de passageiros ou
implantaaço de um BRT. 
Obiiamente que essa sase pré-projeto nço exige um EIV completo, mas sim um relatório
que permita elucidar os satores enioliidos no processo da obra e a preiisço do que poderá
ocorrer, assim elenca-se os itens que deierço ser respondidos e anexados no escopo dos estudos
iniciais:
 Adensamento populacional (situaaço e preiisço com a obra obseriando diretrizes do Plano
Diretor);
 Equipamentos urbanos e comunitários (atiidades já instaladas que poderço dar suporte à
noia obra ou a obra aumentará a demanda nos equipamentos existentes);
 Uso e ocupaaço do solo;
 Valorizaaço imobiliária (preiisço atraiés de uma perícia quanto às noias insraestruturas);
 Geraaço de trásego e demanda por transporte público;
 Ventlaaço e iluminaaço (análise da relaaço de consorto urbano e reduaço de ilhas de
calor);
 Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural (aialiaaço dos edifcios de entorno e suas
relaaões históricas).
 Obtenção do terreno
Até aqui, o manual trouxe as diiersas etapas que deiem compor o planejamento da obra,
ensatzando que as prioridades, oraamento, estudos e diagnóstcos permitrço que o gestor
público tenha a certeza que a obra é necessária, a situaaço econômica é estáiel, assim como o
terreno escolhido é apropriado para a atiidade que será executada no pós-obra.
Ressalta-se a importância da consulta ao setor específco da preseitura que cadastra os
iazios urbanos da cidade, pois antes de qualquer desapropriaaço ou aquisiaço, o gestor público
precisa ter ierifcado se nço há terrenos públicos nas proximidades e que corresponderiam às
mesmas condiaões para a elaboraaço do projeto. Note que esse procedimento é realizado após a
delimitaaço do programa de necessidades e nço após todos os estudos realizados.
Com a coniicaço que a aquisiaço ou desapropriaaço é a melhor opaço, o gestor público
deie iniciar os procedimentos legais, respaldado por uma aialiaaço técnica de profssional
habilitado e que demonstre comparaaões de preaos atraiés de pesquisa de marcado.
Após o terreno pertencer à Administraaço Pública está pronto para se inciar a próxima sase
e de sundamental importância para a qualidade e lisura de uma obra pública: o projeto.
 Considerações fnais
Esse primeiro iolume do Manual de Obras Públicas procurou elucidar o debate quanto as
sases de preparaaço para uma obra, tendo como o primeiro e primordial tema: o Planejamento.
Apesar de muitos mecanismos serem reproduaões do TCU, da Consttuiaço Federal ou manuais de
similar clareza, os instrumentos compilados para Sorocaba trazem maior refexço quanto a
estrutura administratia presente e busca comparar situaaões cotdianas nas sunaões dos
seriidores públicos, a fm de sistematzar o que hoje é mais intuitio do que programátco.
A ttulo de conclusço desse iolume apresenta-se a compilaaço de todas as insormaaões
debatdas em apenas um fuxograma que traz uma análise do modelo de goierno iigente e
condiciona às secretarias e departamentos responsáieis suas obrigaaões quanto ao planejamento
da obra.
Para que se tenha a completa demonstraaço das competências de cada secretaria na
organizaaço do planejamento de obras públicas segue um fuxograma conclusiio da metologia
somentada nesse manual:
Obseria-se que para a efcácia dos projetos, licitaaões e obras públicas é sundamental que
dentro da estrutura administratia haja um departamento exclusiio de projetos, ou seja, todas as
obras seriam realizadas após diagnóstco e confrmaaço de iiabilidade outorgados pelos arquitetos
e engenheiros específcos desse departamento que teria uma estrutura adequada para atender as
demandas de todas as secretarias. No próximo manual essa temátca será debatda de sorma mais
aprosundada.
Com o planejamento estruturado parte-se para as discussões projetuais que dará origem
ao iolume 2 desse manual.
Bibliografia
ALTOUNIAN, C. S. Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e utilização. 4. ed. rev. 
Atual. E ampl. Belo Horizonte: Fórum, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA. Manual de 
Contratação dos Serviços de Arquitetura e Urbanismo. São Paulo: PINI, 2000.
BARROS, A. F. B; CARVALHO, C. S.; MONTANDON, D. T. O Estatuto da Cidade 
comentado. São Paulo: Ministério das Cidades, 2010.
BRASIL. Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: guia para a elaboração pelos 
municípios e cidadãos. Brasília, 2004.
BRÄUNERT, R. D. O. F. Como licitar obras e serviços de engenharia: leis nº 5.194/66 e nº 
6496/77: resoluções e normatizações do CONFEA: súmulas, decisões e acórdãos do TCU. Belo 
Horizonte: Forum, 2010.
MENDES, L. M. O fator VDM: um guia antidesastres em projetos criativos para profissionais. Rio
de Janeiro:Ímã editorial, 2011.
MOREIRA, H. F. O plano diretor e as funções sociais da cidade. Rio de Janeiro: CPRM, 2008.
PINTO, A D. S. O papel do programa de necessidades no processo do projeto arquitetônico.
Revista Especialize On-line IPOG. Goiânia, 5ª Edição nº 005 Vol.01/2013, julho, 2013.
PLANO PLURIANUAL, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS E LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL. 
Material da Aula 4 da Disciplina: Estrategias de Captaaço de Recursos para o SetorPúblico, 
ministrada no Curso de Pós-Graduaaço Lato Sensu Teleiirtual em Administraaço Pública e Gestço 
de Cidades – Uniiersidade Anhanguera-UNIDERP| REDE LFG, 2012.
ROCHA, M. S. Controle gerencial de obras públicas municipais. Fortaleza: Premius, 2011.
SCHAVSBERG, B. Planejamento urbano e Plano Diretor. [S.l. : s.n.], 2013. (Curso 
Instrumentos do Estatuto da Cidade, Ministério das Cidades).
VAN DER VOORDT, T.J.M.; VAN WEGEN, H.B.R. Arquitetura sob o olhar do usuário. São 
Paulo: Oficina de Textos, 2013.
ANEXO 1
CHECKLIST
 
PLANEJAMENTO DE OBRAS PÚBLICAS – XXXXXXXXXXXXXX (NOME DA OBRA)
ARQUITETO RESPONSÁVEL
NOME
E-MAIL TELEFONE
LEVANTAMENTO INICIAL DE DADOS / PROGRAMA DE NECESSIDADES
DADOS DO GESTOR
NOME CARGO
E-MAIL TELEFONE
ENDEREÇO DA FUTURA OBRA
TIPOLOGIA PROJETUAL
 CULTURAL PARQUES
 EDIFÍCIO ADMINISTRATIVO PATRIMÔNIO CULTURAL
 EDUCACIONAL SAÚDE
 ESPORTIVA TRANSPORTE
 HABITACIONAL URBANISMO
 MOBILIÁRIO URBANO OUTRO (______________________________)
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Av. Eng. Carlos Reinaldo Mendes 3.041 – Alto da Boa Vista – CEP 18013-280 – Sorocaba – SP
Fone: (15) 3238.2177
Secretaria xxxxxxxxxxxxxx (Gestora)
Folha 1 de 15DIA de MÊS de ANO
 
DIMENSÕES
TERRENO: ÁREA CONSTRUÍDA PRETENDIDA:
Entre _______________ m² e _______________ m²
DEFINIÇÕES PRELIMINARES
Objetios da Secretaria Gestora:
Objetios da Obra:
Prazos: Recursos:
 Até 03 meses; Até R$ 15.000,00;
 03 a 06 meses; De R$ 15.000,00 a R$ 1.500.000,00;
 06 a 12 meses; Acima de R$ 1.500.000,00.
 12 a 24 meses; Parceria Público-Priiada, Financiamento ou Coniênio? 
 24 a 30 meses; SIM
 Acima de 30 meses. NÃO
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Folha 2 de 15DIA de MÊS de ANO
 
PROGRAMA DE NECESSIDADES
Característcas Funcionais:
Atiidades que irá abrigar:
Compartmentação e Dimensionamentos Preliminares:
População Fixa e Variáiel (por compartmento e função):
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Folha 3 de 15DIA de MÊS de ANO
 
Fluxos de pessoas, ieículos e materiais (interno e externo):
Mobiliário específco (por compartmento):
Instalações e equipamentos básicos por compartmento:
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Folha 4 de 15DIA de MÊS de ANO
 
INFORMAÇÕES SOBRE O TERRENO / IMÓVEL
Possui Escritura?
 SIM E ATUALIZADA NÃO
 SIM E DESATUALIZADA
Obseriações:
Possui Leiantamento Planialtmétrico *?
 SIM E ATUALIZADO E EM CAD SIM E DESATUALIZADO
 SIM E DESATUALIZADO E EM CAD NÃO
 SIM E ATUALIZADO
Obseriações:
* Contendo: Limites do terreno (dimensões lineares e angulares, rumos); Arruamento e calçadas limítrofes; Acidentes
naturais (rochas, cursos d’água etc.); Vegetação existente (locação e especifcação de árvores e massa arbustvas);
Orientação (norte magnétco / data); Localização e profundidade (nível) das galerias de águas pluviais, rede de água e
esgoto, energia, telefonia, gás e etc., no terreno, na calçada(s) e na rua(s); Curvas de nível espaçadas de metro em
metro e secções do terreno; RN (referência de nível e locação).
Possui Sondagem de reconhecimento de solo?
 SIM NÃO
Obseriações:
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Folha 5 de 15DIA de MÊS de ANO
 
DADOS GEOCLIMÁTICOS E AMBIENTAIS LOCAIS - CLIMATOLOGIA
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Folha 6 de 15DIA de MÊS de ANO
 
DADOS GEOCLIMÁTICOS E AMBIENTAIS LOCAIS – INSOLAÇÃO E REGIME DE VENTOS
Foto Aérea / Mapa do Local
Fonte e data.
Croqui do local
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Folha 7 de 15DIA de MÊS de ANO
 
DADOS GEOCLIMÁTICOS E AMBIENTAIS LOCAIS – NÍVEIS DE POLUIÇÃO
 DA ÁGUA SONORA
 DO AR VISUAL
 DO SOLO N. D. A.
Obseriações:
Relatório dos Níieis de Poluição:
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Folha 8 de 15DIA de MÊS de ANO
 
INFORMAÇÕES SOBRE O ENTORNO – USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO ENTORNO (PREDOMINANTE)
Mapa de Uso e Ocupação do Solo
Relatório:
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Folha 9 de 15DIA de MÊS de ANO
 
INFORMAÇÕES SOBRE O ENTORNO – PADRÕES URBANÍSTICOS E ARQUITETÔNICOS
Mapa de Padrões Urbanístcos e Arquitetônicos (gabarito de altura e/ou mapeamento de cheios e iazios)
Relatório:
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Folha 10 de 15DIA de MÊS de ANO
 
INFORMAÇÕES SOBRE O ENTORNO – INFRAESTRUTURA URBANA DISPONÍVEL
Mapa de indicação da Infraestrutura Urbana Disponíiel e Proximidade de Equipamentos Urbanos
Relatório:
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Folha 11 de 15DIA de MÊS de ANO
 
INFORMAÇÕES SOBRE O ENTORNO – TENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA ÁREA
Relatório:
INFORMAÇÕES SOBRE O ENTORNO – CONDIÇÕES DE TRÁFEGO E ESTACIONAMENTO
Relatório:
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Folha 12 de 15DIA de MÊS de ANO
 
FOTOS DO TERRENO E SEU ENTORNO
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Folha 13 de 15DIA de MÊS de ANO
 
LEVANTAMENTO DA LEGISLAÇÃO ARQUITETÔNICA E URBANÍSTICA – ZONEAMENTO
 ZC – Zona Central ZCA – Zona de Conseriação Ambiental
 ZPI – Zona Predominantemente Insttucional ZR – Zona Rural
 ZI 1 – Zona Industrial 1 ZEU – Zona de Expansão Urbana
 ZI 2 – Zona Industrial 2 CCR – Corredor de Circulação Rápida
 ZR 1 – Zona Residencial 1 CCS 1 – Corredor de Comércio e Seriiços 1
 ZR 2 – Zona Residencial 2 CCS 2 – Corredor de Comércio e Seriiços 2
 ZR 3 – Zona Residencial 3 CCS 3 – Corredor de Comércio e Seriiços 3
 ZCH – Zona de Chácaras UrbanasCCI – Corredor de Comércio e Indústria
LEVANTAMENTO DA LEGISLAÇÃO ARQUITETÔNICA E URBANÍSTICA – PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO 1
Taxa de Ocupação: Coefciente de Aproieitamento:
Percentual Mínimo de Permeabilidade: Gabarito de Altura:
LEVANTAMENTO DA LEGISLAÇÃO ARQUITETÔNICA E URBANÍSTICA – PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO 2
Alinhamentos / Recuos / Afastamentos
Tipo de Terreno:
 Terreno Comum Terreno de Esquina
Testada: Recuo Frontal: Recuos Laterais: Recuo Frontal:
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Folha 14 de 15DIA de MÊS de ANO
 
ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS NOS TERRENOS URBANOS
Tipo de Empreendimento (de acordo com o Plano Diretor): Número de Vagas Exigidas pelo Plano Diretor:
Outras exigências arquitetônicas a serem especifcadas:
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Folha 15 de 15DIA de MÊS de ANO
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