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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO E TRABALHO SOCIABILIDADE
O TRABALHO SOCIAL E O ASSISTENTE SOCIAL NOS ESPAÇOS SÓCIOS OCUPACIONAIS
PEDERNEIRAS – SP
2018
LIZABELLOF.P, Roseli
(RU: 1543624)
RESUMO
Este trabalho se baseia no texto que discute a importância política do trabalho doassistente social no dia a dia e de seu comportamento profissional, buscando motivos limitadores da sua autonomia e possibilidades para ampliá-la, algo que ainda precisa ser muito aprofundado e trabalhado. O Serviço Social vive em transformação, apontandosurgimento de novos espaços ocupacionais tradicionais e defende a necessidade de questionar as expressões do dia a dia. A importância dos assistentes sociais debaterem este assunto se revela na sua importância para pensar e implementar ações tanto no campoprofissional, individual, como no grupo da categoria.
PALAVRAS-CHAVE: Assistente Social, espaços ocupacionais
INTRODUÇÃO:
A autonomia dos profissionais de serviço social nos diferentes espaços sócio-institucionais que envolvem é um dos fatores que influenciam na realização profissional. O debate sobre isso e ação profissional refletem diretamente naqueles que são atendidos pelos assistentes sociais REF. Sendo assim, pode-se dizer que o trabalho é fruto dos estudos, atividades e discussões realizados sobre a autonomia profissional do assistente social nos espaços que ele ocupa(TABORDA; MANN; PFEIFER, 2015).
Além disso, muito se discute sobre os limites impostos à essa profissão e até onde o profissional pode ir tendo em vista que ele, assim como os outros, não está livre de sofrer alienações provenientes da venda da sua força de trabalho. É importante que o assistente social tenha consciência das suas obrigações no âmbito ético-político da profissão, bem como o comprometimento com as pessoas as quais eleinfluencia diretamente, e que não se torne apenas um prestador de serviço e burocrático, mas sim que intervenha junto aos usuários independentemente do espaço no qual está atuando e dos fatores externos que possam intervir(TABORDA; MANN; PFEIFER, 2015).
Pode-se afirmar que as mudanças societárias ocorridas a partir de 1990 afetaram a atuação e as demandas referentes aos assistentes sociais. Agravantes das questões sociais ficaram cada vez mais evidentes e necessitam de uma atuação específica a partir dasdemandas instauradas com, por exemplo, a expansão da crise do capitalismo, ascensão de políticas vinculadas ao neoliberalismo, reforma do Estado e o crescente acúmulo de capital financeiro. Com isso também começa a ocorrer uma precarização do trabalho, levando ao surgimento de trabalhadores cada vez mais informais, desprotegidos de direitos e desprovidos de organização coletiva (ANTUNES, 1995).
As grandes dificuldades da formação e do exercício profissional, na quantidade em que a proporção política do trabalho profissional ajuda diretamente com a direção sociopolítica e com os esquemas motivadores na ação de suas praticas.
CONFIGURAÇÃO DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NOS ESPAÇOS SÓCIOS OCUPACIONAIS.
As novas procuras profissionais e a habilidade ético-política do serviço social ocorrem em novos espaços ocupacionais e competências profissionais mostram significativas alterações no mercado de trabalho tradicional.
Tem-se visto que mesmo os locais tradicionais de trabalho, como saúde, assistência social e previdência sofrem dificuldades, mas atualizam as suas demandas, a cobertura de seu público, as maneiras de intervir e o conteúdo do trabalho dos assistentes sociais. Pode-se apontar no ambiente de saúde a ampliação dos planos e seguros privados, que contratam profissionais, mudanças nos programas em áreas como a de saúde mental e de drogas, além do aumento do serviço de emergência e pronto atendimento.
No espaço da assistência social ampliou-se a oferta de serviços e modificou-se a definição de regra de atuação e gerenciamento com várias mudanças, independendo ou não dos processos relacionados à violação de direitos e legalizações. Há um aumento na área sociojurídica com novos lugares de trabalho nos tribunais, Ministério Público, assim como o aumento da necessidade de demandas por acordo interinstitucional, envolvendo o Judiciário nos casos que requerem medidas socioeducativas, por meio de conflitos e violação de direitos.
Apesar de não constituir uma demanda emergente, é possível acrescentarmos nos espaçosocupacionais as mudanças ocorridas na relação entre serviço social e os movimentos sociais como sindicatos rurais e urbanos. Os espaços de inclusão do serviço social são ampliados com os novos movimentos, por meio das suas organizações por programas de governo no campo do preconceito sexual, racial, mulheres, crianças, adolescente, jovens e idosos.
O aumento do mercado de trabalho e da ampliação das demandas ao serviço social destaca as mediações que os processos de mudanças sociopolíticas vêm realizando narealidade brasileira. Além disso, indica também não só o esbanjamento das manifestações de cunho social, mas também a prática e os mecanismos institucionais determinados pela atuação do Estado e da organização política das classes.
Os desafios profissionais enfrentados pelos assistentes sociais no século XXI garantem que os avanços teóricos-políticos e acadêmicos relacionados ao Serviço Social brasileiro, desde meados de 1990, mantenham uma relação única com as atividades exercidas e a formação deste profissional.
Conservada pelo grupo profissional, essa é uma tarefa que deve ser resolvida por todos, com isso, ao examinar o desenvolvimento desse processo com mais afinco pode se perceber que vários são os fatores que a influencia. Por um lado as indicações,os valores, os fundamentos e requerimentos teóricos e políticos definitivos no projeto ético-político profissional e de outro, os determinantes técnico-institucionais e da divisão sociotécnica do trabalho que difundem a produção e a reprodução social. Compara-se a cultura profissional bastante criticada e de esquerda com a contradição e a dinâmica econômicas-políticas e institucionais próprias da sociedade e do capital.
É um esforço contínuo que se destaca os limites e as possibilidades da ação. Do ponto devista da inclusão do profissional nos processos e a relação de trabalho temos o estabelecimento da relação de controle.
Apenas dificultando as expressões comuns e imediatas da realidade e que se constituem em demandas às instituições e ao Serviço Socialo profissional pode seguir uma eventual autonomia intelectual que oriente suas propostas de ação com base nas condições objetivas existentes. O assistente social fica no limite de trabalho entre as atividades que são de sua capacidade profissional e as atividades que são específicas de cada Instituição. Para a ampliação de sua ação profissional oassistente social tem que lidar com tipo de sua referente autonomia, tendo que atuar entre as demandas dos usuários, motivando-os a lutarem por seus ideais, e as oportunidades que a Instituição promove.
Não basta a população reclamar, deve-se ter acesso ao que está sendo reivindicado, na busca de alternativas. Ainda assim, na maioria das vezes o assistente social, ainda que reconheça a importância do trabalho coletivo, não escolhe a realização de trabalhos em grupos com os usuários.
Todos os trabalhos do Assistente Social tem suas turbulências e contradições, procurando uma análise perto da autonomia relacionada a que este profissional tem sobre a ação que realiza.Muitas vezes, o assistente social também é chamado a atender solicitações que já estão decididas, sem ao mesmo poder estabelecer alguma prioridade e dando respostas que não são de sua autoridade, mas que já estão prontas.
Para os assistentes sociais, não éatender ou a ação sobre a realidade interna e subjetiva dos indivíduos que constitui o objetivo da profissão, mas a realização do trabalho sobre a realidade social.É assim que o trabalho profissional planejadona direção dos interesses dos seguimentos populares não assegura sua viabilização na mesma direção. Quando se trabalha direto com os usuários pode dificultar,quando não impede que as formas escolhidas resultem em ações na direção pretendida.Trabalhar nas sua próprias diferenças é como se torna possível o desenvolvimento de um processo no atendimento nas ações do usuário, ajudando as classes que dependem desse trabalho.
CONCLUSÃO
Com tudo isto pode concluir que o Assistente Social tem autonomia paraprojetar e realizar suas ações, esbarrando nas rotinas institucionais, mas também buscando algumas alternativas para melhor que está proposto. Oprofissional de serviço social,atua com muita competência teórica, política e técnica, reafirmando diariamente o seu compromisso com ao usuário que atente buscando aprender cada vez mais.
Com tudo isto só com fortalecimento da junção entre espaço acadêmico e o profissional, mantendo os limites e possibilidades dos dois, é que os problemas frequentes vividos por aqueles profissionais nas instituições e pesquisae retornar àformação e ao exercício profissionais, passando a rotina bagunçada e reificando dos espaços ocupacionais.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 3 ed. São Paulo:Cortez, 1995.
TABORDA, Elis; MANN, Lilian dos Santos; PFEIFER, Mariana. A Autonomia relativa no exercício profissional do assistente social. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE SERVIÇO SOCIAL, TRABALHO E POLÍTICA SOCIAL, 1., 2015, Florianópolis. Seminário. Florianópolis: Ufsc, 2017. p. 1 - 6.
Texto Espaços ocupacionais e dimensões políticas da pratica do assistente social,
MOTA, Ana Elizabete; Amaral, Ângela Santana de. Reestruturação do capital, fragmentação do trabalho e serviço social.

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