Buscar

Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Rubéola e Síndrome da 
Rubéola Congênita
Agente Etiológico
 Gênero: Rubivirus
 Família: Togavididae
 Vírus envelopado; 
 Esférico;
 Tamanho: 50 – 70 nm de diâmetro;
 Genoma: RNA de fita simples;
Glicoproteína
Nucleocapsídeo
RNA
Bicamada 
lipídica
Fonte: images.google.com
Genoma
Proteínas que se ligam ao 
hospedeiro
Síntese da fita molde
Ciclo do Vírus
 Padrão misto de resposta:
 Th1 início 
 Th2 final
 Produção de anticorpos IgM, 
IgG e IgA (neutralizantes)
Definição
 É uma doença exantemática aguda;
 Altamente contagiosa;
 Possui curso benigno;
 Rubéola
 Se ocorrer durante a gravidez Síndrome da Rubéola
Congênita: grave, e traz grandes problemas de saúde aos
recém-nascidos;
Rubéola pós-natal
Rubéola congênita
Epidemiologia
 Vírus descoberto em 1866;
 1997: 30 mil casos de Rubéola no Brasil;
 1999 – 2001: surtos da doença em vários estados do país;
 1999: plano de erradicação do sarampo  impulsionou a 
vigilância e controle da rubéola; 
 2002: 1.480 casos no Brasil - 95%
 2003: 561 casos; 
Fonte: images.google.com
Transmissão
 Período de incubação: 14 – 21 dias; 
 Período de transmissibilidade: 5 – 7 dias antes do início do 
exantema, até 5 – 7 dias após;
Fonte: images.google.com
Fonte: images.google.com
Transmissão
Pré-Natal
 Materno-fetal
 Pode ocorrer durante todo o período de 
gravidez  mais grave no início
 Ocorrência de modificação na estrutura 
da placenta.
Pós-Natal
 Pode ocorrer ano todo (inverno e 
primavera)
Células epiteliais do TRS
Tecido linfóide da 
nasofaringe
Disseminação 
sistêmica
Atinge vários órgãos
VÍRUS
Excreção viral  9º-11º dia da infecção
Trato respiratório, rins, cérvice 
uterina, trato gastrintestinal, etc.
Manifestações Clínicas – Rubéola Pós-Natal
Fonte: images.google.com
Exantema maculopapular (2-3 dias)
Sentido crânio-caudal Febre Cefaléia Anorexia
Linfadenopatia 
retroauricular
Linfadenopatia 
suboccipital
Manifestações Clínicas – Rubéola Congênita
 Podem ser agrupadas em 3 categorias:
1. Manifestações transitórias no RN: 
 Púrpura trombocitopênica;
Anemia hemolítica;
Hepatites;
Fonte: images.google.com
2. Manifestações permanentes no RN: 
 Surdez;
Doença cardíaca congênita;
Catarata;
Retardo mental;
3. Manifestações tardias no RN: 
Diabetes mellitus;
Hipo ou hipertireoidismo;
 Panencefalite;
Fonte: images.google.com
Fonte: images.google.com
Resposta Imune à Infecção por RV
 Padrão misto de resposta:
 Th1 início 
 Th2 final
 Produção de anticorpos IgM, IgG e IgA (neutralizantes)
 IgM: são detectados precocemente  3 dias – 1 mês. Níveis máximos: 7 – 10
dias HAI e 4 – 35 dias ELISA. Esses anticorpos permanecem positivos: 4 – 6
semanas pela HAI, e 2 – 6 meses por ELISA;
 IgG: são detectáveis no soro de 3 – 4 dias após o início da doença. Atingem
níveis máximos em duas semanas. Após esse período, declinam lentamente,
porém persistem por toda a vida. Subclasse de IgG predominante: IgG1;
Rubéola Pós-Natal
 IgA: são detectados no início da doença, após o IgM. Atingem níveis
máximos em torno de uma semana, e tornam-se indetectáveis em
períodos variáveis – podem ser transitórios ou persistir por anos;
 1ª amostra: deve ser colhida imediatamente após os sintomas ou
assim que houver suspeita de contato com caso suspeito de rubéola,
entre o 1º e 28º dias;
IgG +/ IgM -
Imunidade vacinal
IgG - / IgM -
Colher 2ª amostra
 2ª amostra: deve ser colhida após o 28º dia, quando a 1ª amostra
tiver sido obtida poucos dias após o início dos sintomas;
 Se o resultado for considerado inconclusivo (a segunda amostra
apresentar título apenas duas vezes maior que a primeira), é
necessária a coleta de uma 3ª amostra para confirmação de
diagnóstico;
IgG - / IgM -
Ausência de infecção 
pelo RV
IgG - / IgM +
Diagnóstico sorológico 
de Rubéola Pós-Natal
Perfil sorológico relativo na Rubéola Pós-Natal
Fonte: Ferreira, A. M.
Resposta Imune à Infecção por RV
Rubéola Congênita
 Após a infecção por RV, este se dissemina através do sangue, e infecta
múltiplos tecidos maternos, entre eles a placenta;
 Com o desenvolvimento da resposta imune materna, o vírus é
eliminado do sangue, porém pode permanecer na placenta por meses, e
acabar infectando o feto;
 No primeiro trimestre, o feto é extremamente susceptível, por não
possuir resposta imune adequada;
 IgG: a passagem transplacentária de IgG materno ocorre a partir do 38º
dia de gestação. Porém, a transferência maciça de IgG só é observada
nas últimas semanas de gravidez;
 IgM: a produção se inicia ao redor da 10ª semana de gestação, e
alcança níveis detectáveis a partir da 22ª semana. Ele continua sendo
sintetizado após o nascimento, por até 24 meses. Níveis elevados de
IgM indicam infecção congênita;
 IgA: podem estar aumentados em fetos infectados, porém em níveis
mais baixos que os IgM.
Perfil sorológico relativo na Rubéola Congênita
Fonte: Ferreira, A. M.
Diagnóstico Laboratorial Sorológico
 No efeito dos anticorpos sobre a 
função biológica específica do vírus:
 técnica de neutralização (NT) e
 inibição de hemaglutinação
(IHA);
 Na reação entre o anticorpo e qualquer 
componente antigênico relevante do 
vírus da rubéola:
 técnicas imunoenzimáticas,
 imunofluorescência,
 aglutinação em látex;
 Baseia-se:
 Técnica de Neutralização (NT)
 Determina a capacidade do anticorpo presente no soro do paciente
de neutralizar a infecsiosidade viral;
 É a melhor técnica relacionada com o nível de proteção do
paciente;
 Uso limitado na rotina: necessidade de culturas celulares;
 Teste mais comumente empregado: ASO  pesquisa de
antiestreptolisina O;
SORO DO PACIENTE (Ac) 
HEMOLISINA ESPECÍFICA (Ag)
+
HEMÁCIAS DO GRUPO O
HEMÁCIAS NÃO LISAM (+) HEMÁCIAS LISAM (-)
HEMOLISINA FOI
NEUTRALIZADA
HEMOLISINA NÃO 
FOI NEUTRALIZADA
 Inibição de Hemaglutinação (IHA)
 Baseado na capacidade que certos antígenos virais tem de aglutinarem
hemácias;
 É considerado um teste de referência, por apresentar resultados
estritamente concordantes com os obtidos pela NT;
 Todos os novos testes para a detecção de anticorpos anti-rubéola devem
ser avaliados em relação ao teste IHA;
 Sensibilidade do teste: 95 – 100%; especificidade: > 98%
 Os anticorpos presentes na amostra revestem as partículas virais,
inibindo a aglutinação, indicando um teste positivo para a presença
de anticorpos;
Fonte: images.google.com
 Teste de Aglutinação Passiva (HAP)
 Utiliza hemácias estabilizadas e sensibilizadas com antígeno da
rubéola;
 Sensibilidade e especificidade > 95%;
 Não é recomendado para diagnóstico de doença recente, pois a
positivação do HAP é lenta;
 Pode ser útil no diagnóstico, detectando soroconversão quando os
anticorpos estão em níveis máximos;
Fonte: Ferreira, A. M.
 Imunofluorescência Indireta (IF)
 Permite definir as classes de imunoglobulinas anti-rubéola;
 Baseia-se na capacidade dos anticorpos se ligarem a fluorocromos sem
perder sua reatividade com o antígeno;
 Possui sensibilidade limitada ao nível de fluorescência detectável pelo
olho humano;
 Pode ser utilizado para a pesquisa de antígenos ou anticorpos;
antígeno
anticorpo
fase 
sólida
conjugado
substrato
COR
Fonte: images.google.com
CONJUGADO
Ag
Ac
LUZ
 ELISA
 É hoje a técnica mais empregada para o diagnóstico sorológico de
rubéola;
 Dentre as diferentes modalidades, o método indireto e de captura de
IgM são os mais empregados;
 Devido à capacidadedo ELISA detectar anticorpos da classe IgM e IgA
com grande sensibilidade e facilidade, o emprego desta técnica tornou-
se rotineiro na maioria dos laboratórios;
Antígeno Ac 
(Amostra)
lavagem lavagem lavagem
Anti-Ig marcada Substrato 
cromógeno
COR
 ELISA Indireto
Modificado de: images.google.com
IgM (amostra)
Anti-IgM
Antígeno
Ac marcado 
(antiantígeno) Cromógeno
+ C
COR
 ELISA para captura de IgM
Modificado de: images.google.com
Teste de Avidez Ac IgG
(capacidade de ligação dos anticorpos IgG)
 Recurso diagnóstico para infecção primária pelo VR, SRC e reinfecções
 Início da infecção Ac IgG de baixa avidez e vai aumentando conforme o tempo
 Ac provenientes de infecções antigas e reinfecções  ↑ avidez!
 Detecção: ELISA
 Dissociação da ligação prévia entre IgG de baixa avidez e o Ag de fase sólida utilizando-se 
lavagens com solução contendo uréia
 Uma única diluição do soro na presença ou não de uréia
 Relação absorbância com e sem uréia  índice de avidez.
 Quanto > a avidez > relação.
Resumo dos principais dados laboratoriais no 
diagnóstico de Rubéola
Fase da Doença Anticorpos
Infecção Primária
• IgM + a partir de 3 dias após início da doença, até 6 meses;
• IgG + a partir de 3 a 4 dias da doença;
• IgG de baixa avidez presente até 3 a 5 meses;
Reinfecção
• Sorologia + anterior à infecção;
• IgG + com elevação de 4 vezes no título da segunda amostra;
• IgM às vezes presente;
• IgG de alta avidez presente;
Rubéola Congênita
• IgM +;
• IgG materno presente até cerca de 6 meses;
• IgG positivo por mais de 6 meses;
Imunes e Vacinados
• IgG +;
• IgM -; 
• IgG de alta avidez presente;
Modificado de: Ferreira, A. M.
Referências Bibliográficas
 FERREIRA, A. W. Diagnóstico laboratorial das principais doenças
infecciosas e autoimunes. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
 Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção
Relacionada à Assistência à Saúde – ANVISA. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br>. Acesso em: 10/03/2016.

Continue navegando