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1 I - TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO (TGA) INTRODUÇÃO Quando se fala em administração empresarial é indispensável lembrar sobre a evolução das organizações, pois a administração só existe porque há organizações a serem administradas. Essas organizações, lucrativas ou não, existem desde os primórdios da civilização e têm evoluído constantemente, assim como o conhecimento dos homens. Quanto mais complexa for uma organização mais complexa será o processo administrativo. As dificuldades e os desafios são uma constante na vida dos administradores e a partir desses desafios e dificuldades é que apareceram as Teorias da Administração, oferecendo modelos e estratégias que podem ser adequadas para a solução dos problemas empresariais. As teorias surgiram, cada uma delas, como uma resposta aos problemas administrativos e empresarias mais relevantes de sua época. Dentro deste contexto, todas foram bem sucedidas porque apresentaram soluções para problemas específicos das empresas. De certo modo, todas podem e ainda são aplicadas até hoje e o administrador deve conhecê-las bem para ter um naipe de alternativas interessantes para cada situação. A administração, sua competência, sua integridade e seu desempenho são fatores decisivos para o crescimento organizacional. Somente a competência administrativa, em contínuo aperfeiçoamento, pode manter as empresas progredindo em um mercado altamente competitivo. CONCEITO TGA – É o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da administração em geral, não se preocupando com o tipo das organizações, se lucrativas (capitalistas) ou não (terceiro setor/ONG`s). Trata do estudo da administração nas organizações, propondo desenvolver a habilidade conceitual daqueles que irão trabalhar com ela. Em outros termos, a TGA se propõe a desenvolver a capacidade de pessoas para definir situações organizacionais, de diagnosticar e elaborar estratégicas. Esta habilidade permite que as pessoas se comportem de acordo com os objetivos da organização e não apenas de acordo com os objetivos e necessidades de seu grupo imediato. As teorias são modelos, princípios e algumas constatações que utilizamos para estudar e entender uma determinada realidade administrativa. EVOLUÇÃO DAS TEORIAS A TGA começou com o que chamamos de: 2 - ênfase nas tarefas – Administração Científica de Taylor - ênfase nas estruturas – Teoria Clássica de Fayol - ênfase nas pessoas – Teoria das relações humanas de Mayo - ênfase no ambiente – Teoria dos sistemas - ênfase na tecnologia – Teoria das contingências 1776 – ADAM SMITH “Toda riqueza de uma nação dependerá, essencialmente, da produtividade baseada nas divisões do trabalho”. Ele propõe a máxima produtividade, transformando a sociedade do trabalho em uma sociedade que luta entre o capital e o trabalho. O que o homem produz é mais importante do que ele (produtor). Foi o início do pensamento da Revolução Industrial. 1856 – 1915 - FREDERIC TAYLOR (Taylorismo) “Cada homem deve aprender como abrir mão de sua maneira particular de fazer as coisas, adaptar seus métodos a muitos padrões novos e crescer acostumado a receber e obedecer ordens que, no passado, era deixado ao seu próprio julgamento.” Conhecido como o pai da administração científica, Taylor afirmou que a produção depende muito da boa vontade do trabalhador, o qual precisa ser domesticado para aumentar a produção e garantir ao capitalismo a expansão de sua lucratividade. Para isso desenvolveu mecanismos que pudessem quebrar a indolência e a preguiça dos trabalhadores. Cronometra-se o ritmo da máquina. Outra teoria de Taylor: punir os indolentes e premiar os produtivos. Para ele o homem ideal precisava ser como o boi: forte e dócil. Taylor odiava o desperdício e o ócio e todo o seu trabalho de observar as tarefas a serem executadas era na tentativa de eliminar todo e qualquer processo de ócio. 1886 – 1947 – HENRY FORD (Fordismo) Despersonaliza o trabalhador. Dentro da sociedade industrializada e automatizada ele dá continuidade à teoria de Taylor, em que o trabalhador intelectual deveria eliminar qualquer autonomia do trabalhador braçal na produção. Sua inovação, em relação à Taylor, foi a introdução da linha de montagem nas fábricas. Tanto Ford quanto Taylor brutalizaram o trabalhador reduzindo-o a um mero autônomo cumpridor de ordens e de ritmos estranhos à sua vontade e a sua natureza. Entretanto, hoje, sabemos que se os empregados daquela época eram desmotivados era porque desconheciam o sentido de sua função, não sabiam qual 3 a serventia da peça que encaixavam e muito menos para que ela servia no produto final. Enfim, era alienado de todo o processo. 1841 – 1925 – HENRI FAYLOL Engenheiro francês cujas ideias permitiram a consolidação do estudo da administração nas universidades. O estudo passa a ser um produto da área da educação. Passou a sua vida inteira em uma empresa de minério e metalúrgica, na qual aprendeu e desenvolveu relação entre a produção e a administração. Ele lança a primeira tentativa de formular uma teoria geral da administração. Fayol sai um pouco da teoria de Taylor, o qual dava somente ênfase as tarefas e passa a dar ênfase também na estrutura organizacional, a qual é de extrema importância para a eficiência organizacional. Por exemplo, estuda a divisão da empresa em departamentos, estabelecendo organogramas. A diferença entre Fayol e Taylor. Taylor estudava a empresa privilegiando as tarefas de produção e Fayol a estudava privilegiando as tarefas da organização. Fayol estipulou que as organizações têm seis funções básicas: - técnica (relacionada com a produção de bens ou de serviços da empresa) - comercial (relacionada com a compra e venda – troca) - financeira (relacionada com o gerenciamento de capitais) - segurança (proteção da propriedade e do pessoal) - contábil (relacionada às estatísticas, inventários, balanços etc) - administrativa (para a coordenação e sincronia das funções acima) Fayol relacionou também os 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor. Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade. Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que, teoricamente, serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra ordens. Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas para todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais. 4 Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização. Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem consequências negativas sobre desempenhoda empresa e o moral dos funcionários. Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos. Funções Gerenciais X Princípios Científicos 1880 – 1949 – ELTON MAYO Sua teoria surgiu nos EUA por volta de 1930. Seu trabalho na fábrica Hawthorne – Chicago era estabelecer uma relação entre a produtividade e condições físicas de trabalho. Ex. fadiga, iluminação. Por meio de pesquisa fez uma mudança notável no pensamento e na prática da administração. Deu ênfase as relações humanas provando a importância acerca da necessidade em se compreender as motivações humanas e as reações dos grupos, a fim de obter ou realizar coisas por meio das pessoas. 5 Seu trabalho constituiu um marco para o início de uma nova fase do pensamento administrativo: as relações humanas, as motivações e a liderança gerencial são enfatizadas. A preocupação com a máquina e com o método de trabalho cede lugar à preocupação com o homem e seu grupo social. Mayo detectou que os funcinários não reclamavam apenas de dores físicas pelas 10 horas de trabalho consecutivas, mas também da opressão, depressão, pessimismo e a falta de perspectiva de melhora em todos os sentidos. Durante todo seu trabalho, Mayo afirmava que a pessoa humana é motivada pela necessidade de “estar junto” e de ser reconhecida pelo seu trabalho, muito mais do que seu salário. Quanto maior integração dentro do grupo de trabalho, maior a disposição para produzir. Tais observações fizeram surgir a figura do “líder” como aquele que facilita a relação das pessoas e orienta o grupo para alcançar os objetivos empresariais traçados. CONCLUSÃO Cada uma das teorias acima provocou, a seu tempo, uma teoria administrativa diferente, marcando um gradativo passo na TGA. Essas são as principais teorias influenciadoras do atual processo administrativo. Cada uma apresentou uma abordagem diferente para a administração, refletindo fenômenos históricos, sociais, culturais e econômicos de sua época, bem como os problemas que afligiam seus autores. Cada teoria representou a solução encontrada para determinadas circunstâncias. Durante muito tempo a gestão das empresas assumiu a teoria de que a mão de obra não é capaz de assumir responsabilidade, precisando ser controlada e supervisionada. Entretanto, recentemente, fatores motivacionais alertaram para as necessidades de uma mudança, em que se adote a teoria de que os colaboradores são responsáveis e são capazes de realizar seu trabalho e se comprometerem com ele. As pessoas, atualmente, compreenderam as responsabilidades da função que desempenham e devem ter autoridade proporcional para a responsabilidade designada. Hoje, cabe às organizações estabelecerem padrões de excelência que norteiem as ações das pessoas, proporcionando treinamentos adequados para que alcancem os padrões estabelecidos, pois para poder tomar decisões às pessoas precisam ter acesso ao conhecimento e à informação. II - EMPREENDEDORISMO Quem é o empreendedor? 6 Ser empresário significa lidar com muitos riscos. No entanto, quando o empreendimento é bem-sucedido costuma proporcionar também satisfação, tanto na forma de recompensas financeiras e materiais, quanto pelo prazer proporcionado pela conquista pessoal. As pessoas que apresentam determinadas características, ou que se propõem a desenvolvê-las têm mais possibilidades de alcançar o sucesso pretendido. Quais são os atributos pessoais e profissionais necessários para ser empreendedor? O empreendedor é motivado pela autorrealização, desejo de assumir responsabilidades e independência. Embora busque ter satisfação financeira, considera irresistível assumir novos desafios, propondo novas ideias que são seguidas pela ação. Está sempre se auto avaliando, se autocriticando e controlando seu comportamento em busca do autodesenvolvimento. Para tornar-se um empreendedor de sucesso, é preciso reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, liderar pessoas e de conhecer tecnicamente etapas e processos. Considerando a importância das características do indivíduo empreendedor, a viabilidade de uma pequena empresa está estruturada, basicamente, na sua figura, pois ele é o ponto central que determinará ou não o sucesso do empreendimento. Muitas vezes cabe a ele todas as funções da organização como comprar, produzir e vender. Por tudo isso, iniciar uma empresa é muito diferente de iniciar um novo trabalho. Como empresário você será aquele que tomará as decisões, e suas características influirão muito no andamento dos negócios. Será muito importante ter determinação e perseverança não só para iniciar o empreendimento como também para mantê-lo ao longo do tempo. 1. Por que ser empresário? Por que você deseja abrir um negócio? Os motivos mais citados costumam ser: vontade de ser independente, “mandar no seu próprio nariz"; ser o patrão em vez de empregado; ganhar muito dinheiro; dedicar mais tempo à família; sair da rotina, da mesmice; realizar outras coisas; provar para si e para os outros sua competência, sua capacidade de abrir e manter um negócio; e trabalhar e tirar férias quando quiser, etc. 7 O que você acha destes motivos? Ao fazer a opção de tornar-se um empresário, as pessoas costumam considerar que essa iniciativa seja mais gratificante do que se manter em um trabalho assalariado. No entanto, ser empresário exige sempre sacrifícios que muitos não estão dispostos a fazer. Entre alguns desses “ossos do ofício” estão os seguintes fatos: a maioria dos empresários trabalha de 12 a 15 horas diárias no seu negócio; raramente tiram férias; tem menos tempo disponível para a família; tornam-se dependentes de fornecedores, bancos, clientes, funcionários, governo, etc. seu patrimônio pessoal fica comprometido com as operações da empresa; e sua vontade de ganhar muito dinheiro esbarra numa palavra definitiva: competência. Apenas a intenção não é suficiente. Por isso, é necessário que o empresário demonstre a capacidade de gerir seu negócio, com efetividade. Entretanto, mais e mais pessoas, no Brasil e no mundo, desejam tornar-se empresários, sem ao menos conhecer melhor o que representa a vida empresarial. 2. Definições de Empreendedorismo Embora empreendedorismo seja um tema amplamente discutido nos dias atuais, seu conteúdo, ou seja, o que ele representa, varia muito de um lugar para outro, de país para país, de autor para autor. Isso porque, embora tenha se originado a partir de pesquisas em economia, o empreendedorismo recebeu fortes contribuições da psicologia e da sociologia, o que provocou diferentes definições para o termo e, como consequência, variações em seu conteúdo. DIFERENTES SIGNIFICADOS DE EMPREENDEDORISMO Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio (1999). Empreendedor: que empreende; ativo, arrojado, cometedor. 2. Aquele que empreende, que administra. Robert Dicionário (1963). Aquele que empreende qualquer coisa. Pessoa que se encarrega da execução de um trabalho por contrato empresarial. Toda pessoa que dirige um negócio por sua própria competência e que coloca em execução os diversos fatores de produção, tendo em vista vender os produtos ou serviços. Dicionário de Ciências Sociais (1994). "O termo empreendedor denota a pessoa que exercita total ou parcialmente as funções de: iniciar, administrar, coordenar, controlar e instituir maiores mudanças no negócio da empresa;e/ou 8 assumir os riscos nessa operação, que decorrem da natureza dinâmica da sociedade e do conhecimento imperfeito do futuro, e que não pode ser convertido em certos custos através de transferência, cálculo ou eliminação." Nos últimos anos, passou a existir muito espaço para as pessoas que queiram estudar e tornar-se especialistas no campo do empreendedorismo. Podemos até mesmo dizer que existe, hoje, um ramo de pesquisa denominado “empreendedorismo”. Muitas pesquisas nesta área tiveram como foco as características pessoais do indivíduo empreendedor: os economistas associando o empreendedor com a inovação, enquanto os psicólogos e sociólogos concentrando-se nos aspectos ligados à criatividade e intuição. PENSADOR DO EMPREENDEDORISMO Peter Drucker: prática; visão de mercado; evolução. "O trabalho específico do empreendedorismo numa empresa de negócios é fazer os negócios de hoje capazes de fazer o futuro, transformando-se em um negócio diferente" (1974). "Empreendedorismo não é nem ciência, nem arte. É uma prática." "Um empreendedor é uma pessoa imaginativa, caracterizada por uma capacidade de fixar alvos e objetivos”. Joseph Schumpeter (1983): "empreendedorismo envolve qualquer forma de inovação que tenha uma relação com a prosperidade da empresa". De acordo com esse autor, um empreendedor tanto pode ser uma pessoa que inicia sua própria empresa, como alguém comprometido com a inovação em empresas já constituídas. Esse autor concebe o empreendedorismo como um processo contínuo: conforme novas oportunidades apareçam na economia, os indivíduos com visão empreendedora as percebem e as exploram. Síntese do Conteúdo QUEM É O EMPREENDEDOR? O empreendedor é motivado pela autorrealização, desejo de assumir responsabilidades e independência. Considera irresistível assumir novos desafios, estando sempre propondo novas ideias, seguidas pela ação. POR QUE SER EMPRESÁRIO? Muitas pessoas pensam em se tornar empreendedoras para ter mais liberdade e tranquilidade. Na verdade, ser empresário exige sacrifícios como: a necessidade de trabalhar mais do que oito horas por dia, a dificuldade para tirar férias, dentre outros fatores. No entanto, para o empreendedor a realização proporcionada pela prática empresarial é o maior retorno proporcionado. 9 DEFINIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO Por ter se originado de diferentes linhas de pesquisa (economia, psicologia, sociologia, etc.) existem muitas definições para o termo “empreendedorismo”. De forma genérica, empreendedorismo costuma ser definido como o processo pelo qual indivíduos iniciam e desenvolvem novos negócios (Low e MacMillan, 1988). Por isso, o empreendedorismo relaciona-se tanto com a criação de novos negócios quanto com a inovação promovida dentro de empresas já estabelecidas. CARACTERÍSTICAS DO COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR 1. Características do Comportamento Empreendedor Você se comporta como um empreendedor? No Dicionário da Língua Portuguesa Aurélio (2001), a palavra empreendedor designa aquele que empreende; ativo, arrojado, cometedor. No jogo dos negócios é muito importante que você identifique suas reais características empreendedoras, pois um grande número de pessoas tem buscado iniciar negócios próprios, sem, no entanto, apresentar comportamento adequado. É importante estar consciente de quais são suas qualidades e suas deficiências. Uma análise de suas experiências práticas, capacidade e personalidade ajudarão a enfrentar qualquer situação. É claro que, dificilmente, uma pessoa reunirá todas as características de um empreendedor em perfeito equilíbrio. Elas não são uma herança genética. Aprendemos a desenvolvê-las ao longo da vida, com experiências de trabalho, determinação e estabelecimento de metas pessoais desafiadoras. Para conhecer melhor as características do comportamento empreendedor, ponta-se cada uma delas. Analise cada um deles pensando em como você se comporta no dia-a-dia. 1.1 Busca de oportunidades e iniciativa: Faz as coisas antes de solicitado ou antes de ser forçado pelas circunstâncias; Age para expandir o negócio em novas áreas, produtos ou serviços; Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistência. 1.2 Persistência: Age diante de um obstáculo; Age repetidamente ou muda de estratégia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstáculo; Assume 10 responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário para atingir metas e objetivos. 1.3 Comprometimento: Faz sacrifícios pessoais ou despende esforços extraordinários para completar uma tarefa; Colabora com os empregados ou se coloca no lugar deles, se necessário, para terminar um trabalho; Esmera-se em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade a longo prazo, acima do lucro a curto prazo. 1.4 Exigência de qualidade e eficiência: Encontra maneiras de fazer as coisas melhor, mais rápido ou mais barato; Age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem padrões de excelência; Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que o trabalho atenda a padrões de qualidade previamente combinados. 1.5 Corre riscos calculados: Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente; Age para reduzir os riscos ou controlar os resultados; Coloca-se em situações que implicam desafios ou riscos moderados. 1.6 Estabelecimento de metas: Estabelece metas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal; Define metas de longo prazo, claras e específicas; Estabelece objetivos de curto prazo, mensuráveis. 1.7 Busca de informações: Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores e concorrentes; Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um serviço; Consulta especialistas para obter assessoria técnica ou comercial. 1.8 Planejamento e monitoramento sistemáticos: Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos; Revisa seus planos constantemente, levando em conta os resultados obtidos e as mudanças circunstanciais; Mantém registros financeiros e utiliza-os para tomar decisões. 1.9 Persuasão e rede de contatos: Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros; Utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus próprios objetivos; Age para desenvolver e manter relações comerciais. 1.10 Independência e autoconfiança: Busca autonomia em relação a normas e controles de outros; Mantém seu ponto de vista, mesmo diante da oposição ou de 11 resultados inicialmente desanimadores; Expressa confiança na sua própria capacidade de complementar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio. Dificilmente vamos encontrar um empreendedor com todas estas características. Elas representam apenas um referencial que lhe possibilita uma auto-avaliação, a partir da qual você terá condições de definir seus pontos fortes e fracos e optar por um programa de aperfeiçoamento pessoal, visando, principalmente, desenvolver aspectos de sua personalidade necessários ao seu bom desempenho. DESAFIOS “A águia empurrou gentilmente os filhotes para a beira do ninho. Seu coração trepidava com emoções conflitantes enquanto sentia a resistência deles. ‘Por que será que a emoção de voar precisa começar com o medo de cair?’ - pensou. Esta pergunta eterna estava sem resposta para ela. Como na tradição da espécie, seu ninho localizava-se no alto de uma saliência, num rochedo escarpado. Abaixo, havia somente o ar para suportar as asas de cada um de seus filhotes. A despeito de seus medos, a águia sabia que era tempo. Sua missãomaterna estava praticamente terminada. Restava uma última tarefa: o empurrão. A águia reuniu coragem através de uma sabedoria inata. Enquanto os filhotes não descobrissem suas asas, não haveria objetivos em suas vidas. Enquanto não aprendessem a voar, não compreenderiam o privilégio de terem nascido águias. O empurrão era o maior presente que a águia-mãe tinha para dar-lhes, era seu supremo amor. E por isso, um a um, ela empurrou, e todos voaram!” (Autor desconhecido) Todos nós somos seres dotados de capacidades potenciais que podem ser desenvolvidas e aprimoradas. Muitas vezes, esse potencial só é desenvolvido quando nos deparamos com uma situação difícil, que nos impõe uma postura mais arrojada. Por isso, mesmo que você se depare com dificuldades ao longo do curso, persista em seu objetivo. Assim como os filhotes da águia, é preciso vencer as dificuldades e os medos, para depois voar. Síntese do Conteúdo CARACTERÍSTICAS DO COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR Empreendedores são pessoas capazes de sonhar e transformar sonhos em realidade. Identificam oportunidades, agarram-nas, buscam recursos e transformam tais oportunidades em negócios. São empreendedores todas as pessoas inovadoras, e que estão atentas às 12 mudanças e sabem aproveitá-las, transformando-as em oportunidades de negócios. a) Busca de oportunidades e iniciativa Aproveita oportunidades fora do comum para começar um negócio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalhos ou assistência. b) Correr riscos calculados Avalia alternativas e calcula riscos deliberadamente. c) Exigência de qualidade e eficiência Encontra maneiras de fazer coisas melhor, mais rápido, ou mais barato. d) Persistência Age repetidamente ou muda de estratégia para enfrentar um desafio ou superar um obstáculo. e) Comprometimento Faz um sacrifício pessoal ou despende um esforço extraordinário para completar uma tarefa. f) Busca de informações Dedica-se pessoalmente a obter informações de clientes, fornecedores e concorrentes. g) Estabelecimento de metas Estabelece metas e objetivos que são desafiadores e que têm significado pessoal. h) Planejamento e monitoramento sistemáticos Planeja dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos. i) Persuasão e redes de contatos Utiliza estratégias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros. j) Independência e autoconfiança Busca autonomia em relação a normas e controles de outros. 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