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RESUMO COMPLETO DA UNIDADE 01 ORIGENS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO: ENTRE RAZÃO E FÉ SEÇÃO 01 - A FILOSOFIA, A EDUCAÇÃO E O PENSAMENTO PRÉ-SOCRÁTICO Temos a filosofia enquanto ciência, Pitágoras foi o primeiro que utilizou o termo “Filósofo” que significa ‘amigo do conhecimento’, no entanto ele não foi o primeiro a contribuir com a origem do pensamento filosófico, a quem é dada atribuição a Tales de Mileto em que se destacou a buscar a distinção entre mitologia e origens das coisas. O pensamento filosófico se desenvolveu na medida em que o individuo tentava compreender as raízes das coisas, tomando como ponto de partida a RAZÃO, não levando em conta as influências mitológicas. Os escritos dos poemas de Homero em sua obra Ilíada e da Odisséia justificam apropriação de respostas, ou seja, já indicava uma preocupação com a origem das coisas levando em consideração os mitos. O que podemos dizer é que Homero, Hesíodo entre outros poetas contribuíram para o processo educacional e a formação do homem grego. No entanto o contexto social, político e religioso da Grécia, contribuíram para o desenvolvimento do pensamento filosófico. De acordo com Reale e Antiseri diz que o aspecto social e político refere à consolidação da PÓLIS (cidade-Estados). O termo “FILOSOFIA” advém da junção dos termos gregos, filo (do grego philia ‘amor, amigo’) e Sofia (do grego sophia ‘sabedoria, conhecimento’), Pitágoras atribuiu o filósofo com um “amigo da sabedoria , conhecimento, amor pela sabedoria”. No entanto Reale e Antiseri diz também que o nascimento da filosofia apresenta três perspectiva/conceito: conceito, método e objetivo. Conteúdo a filosofia se caracteriza por buscar uma explicação da totalidade das coisas. Método dá ênfase para o aspecto racional logos “lógica, razão” cientificidade a filosofia. Objetivo conhecer e explicar as coisas “puro desejo de conhecer e contemplar a verdade. O que podemos notar é que a filosofia se dá por meio da passagem do mito para razão. Em meio a forte influência do mito, temos dois deuses dentre eles Apolo e Dionísio, ou seja, grandes representantes da mitologia grega, utilizavam de fantasia para explicar a verdade, ou o que conhecemos hoje “comparação/exemplificação”. O mito foi utilizado por muito tempo para explicar/responder as perguntas do universo. Podemos dividir a filosofia em dois períodos – pré-socrático e o socrático. O Período pré-socrático e o que antecedeu historicamente Sócrates, dentre eles se destacam dois; Tales de Mileto e Pitágoras de Samos. Tale de Mileto filosofo por ter sido o percussor de um pensamento racional sistematizado, nasceu em uma colônia chamada Mileto, região onde hoje é conhecida como Turquia, Tales de Mileto se envolveu com questões políticas, comerciais (tinha conhecimento dos rios da região etc.), conhecido também pela previsão do eclipse solar. Marilena Chauí diz que teve várias razões para que levasse a água como um principio do universo o fato também da água passar por vários processos/fatores sem perder a sua identidade/propriedade. “HERÁCLITO diz que tudo flui, ou seja, ‘nunca banhamos no mesmo rio duas vezes, dando o significado de que nunca seremos os mesmos, e também as águas mudam.” Pitágoras de Samos nascido na ilha de Samos (próxima da costa da atual Turquia) foi o criador de uma filosofia ligada à religião, o autor ainda muito jovem teve contato com Tales de Mileto. RESUMO COMPLETO DA UNIDADE 01 ORIGENS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO: ENTRE RAZÃO E FÉ SEÇÃO 02 – OS PILARES DA ANTIGUIDADE FILOSÓFICA Continuação [...] SÓCRATES Na seção 01 – conhecemos o período pré-socrático, agora continuaremos com o período socrático aquele que teve como marca o pensamento de Sócrates “Grande Patrono da Filosofia”. Sócrates não deixou nenhum escrito, sua vida foi recontada por dois discípulos sendo um deles Platão o que ganhou mais destaque. Uma frase bem famosa “Só Sei Que Nada Sei” em que consiste justamente na sabedoria de reconhecer a própria ignorância inicia a busca do saber. Os métodos que Sócrates utilizava provocaram os ‘poderosos’ que vivia na época, ou seja, levou ele ao tribunal sob uma acusação de não crer nos deuses e de ser o culpado de corromper a mocidade, portanto foi condenada a morte. Método de Sócrates primeiro ele começa pela fase da ironia “destrutiva” ironia significa do grego “perguntar, fingindo saber”, o segundo método a maiêutica do grego “parto”, uma homenagem à sua mãe que era parteira, de acordo com Sócrates enquanto ela fazia o parto de corpos, ele dava à luz as novas idéias. PLATÃO DÍSCIPULOS DE SÓCRATES Nasceu em Atenas entre 428-427 a.C, mais conhecido como Platão, tendo como nome verdadeiro Aristocles, cresceu ao meio de um cenário de significativa expressão política em função de seu parentesco de destaque nesse meio com o legislador Sólon (parente de sua mãe) e o rei Codró (por parte de pai). De acordo com Reale e Antiseri, Platão conheceu Sócrates ainda na juventude, pesquisadores apontam que Platão obteve inúmeros seguidores com objetivo de formar homens novos e capazes de mudar o Estado. Conheceremos agora duas de suas importantes obra: Apologia de Sócrates e a Alegoria da Caverna. A apologia de Sócrates retrata a versão contada por Platão, em defesa de Sócrates em seu julgamento em que foi condenada a morte por meio de envenenamento devido os seus ensinamentos que davam aos jovens da época e que por isso “Corrompiam” e feriam os deuses. O Mito da Caverna marca um diálogo entre Sócrates e alguns interlocutores dois irmãos de Platão: Glauco e Adimanto. O Mito da Caverna demonstra um conhecimento que pode levar a verdade e que há uma passagem do mundo sensível para o mundo inteligível (a Paidéia filosófica – dialética do conhecimento verdadeira). A narração consiste em contar como vivia um grupo de prisioneiros em uma caverna, com movimento limitado, não tinha contato com pessoas, eram acorrentados por grilhões na escuridão, com apenas uma iluminação de uma fresta advinda do lado de fora e do fogo. Contudo Sócrates compara cada um dos elementos da caverna com o nosso aprisionamento as aparências considerando que o único mundo real que eles conheciam era as sombras que eram projetadas. ARISTÓTELES Nascido Estagira (fronteira com a Macedônia), Aristóteles era filho de um médico Nicômaco, ficou órfão e foi para Atenas, onde passou a fazer parte da academia de Platão, onde permaneceu nela por 20 anos (até a sua morte). Com a morte de Platão mudou-se para Ásia Menor, em Assos, fundando junto com seus companheiros de academia uma academia uma escola filosófica, uma importante fase de sua vida que durou apenas três anos. Com isso entrou para a Corte a convite do Felipe da Macedonia para ser o educador de seu filho Alexandre Magno. Morreu em 322 a.C, onde se refugiou após a morte de Alexandre o – Grande - momento de grande agitação e perseguição política que acabou envolvido por ter sido seu preceptor. Aristóteles escreveu a obra “Ética a Nicônomo”, com base em seu pai, para trabalhar a ética e o desenvolvimento humano. Embora a ética já estivesse presente na filosofia socrática e platônica, Aristóteles foi o fundador da “Filosofia Prática”, para ele a Ética consistia em (o bem viver e o bem agir). RESUMO COMPLETO DA UNIDADE 01 ORIGENS DO PENSAMENTO FILOSÓFICO: ENTRE RAZÃO E FÉ SEÇÃO 03 – PERÍODO MEDIEVAL: PENSAMENTO E O TEOCENTISMO Continuação [...] Veremos agora alguns dos percussores dos movimentos filosóficos dois deles Santo Agostinho e São Tomas de Aquino, entrelaçando – o contexto da fé e a razão. reve Contexto – A Idade Média compreende um período de mil anos de historia,depois da queda do Império Romano formou-se os novos reinos bárbaros. A Igreja Católica consolidou-se como força espiritual e política, no entanto essas influências religiosas se deram por diversos motivos. Muitos acreditavam a Igreja como mantenedora da ordem social da época. Destacaremos aqui duas tendências filosóficas: A Patrística e a Escolástica. PATRÍSTICA A Patrística e a filosofia dos chamados Padres da Igreja, que teve inicio no período de decadência do Império Romano, quando o cristianismo se expandia na época. No esforço de converter os pagãos, ou seja, combater as heresias e justificar a fé, aqueles religiosos escreveram obras de apologética para justificar o pensamento cristão. Heresia é uma doutrina que se opõe aos dogmas da igreja. Durante toda a Idade Média, a aliança entre fé e razão na verdade significava reconhecer a razão como auxiliar a fé. O principal pensador da Patrística foi o padre Aurélio Agostinho, mais comumente chamado de Santo Agostinho. Agostinho retomou a dicotomia platônica do “mundo sensível e mundo das ideais”, ou seja, suas inspirações eram advindas de Platão. ESCOLÁTICA São Tomas de Aquino um dos destaques dos chamados escolásticos. A Escolástica – do latim scholasticus “aquele que pertence a uma escola”, constitui ao período posterior à Patrística de Santo Agostinho, um momento em que a filosofia de cunho religiosas, cristã, passou a ser ensinadas nas escolas. A Escolástica surgiu como nova expressão da filosofia cristã, nesse período, persistiu a aliança entre a razão e fé em que a razão continua como “serva da teologia”. São Tomas de Aquino, nascido em Riccosecca (sul do Lácio) em 1221, filho de conde de Aquino, utilizou traduções de Aristóteles feitas diretamente do grego. Sua principal obra “Suma Teológica” é a mais fecunda síntese da escolástica, por isso mesmo conhecida como a filosofia aristotélica – tomista. O tomismo é o conjunto de doutrinas teológicas e filosóficas oriundas do pensamento de São Tomas de Aquino – caracteriza-se como uma crítica ao pensamento de Platão e Santo Agostinho em função de uma valorização do racionalismo aristotélico. O tomismo marcou o início dessa filosofia no pensamento cristão, ressaltando o conhecimento (gnosiologia) para além do inatismo – aproximando-se do empirismo aristotélico. São Tomas de Aquino também solucionou o problema da confusão entre filosofia e teologia de Santo Agostinho. B
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