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BRUNA TCC

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ
“ PROJETO DA APRENDIZAGEM MOTORA COM BRINCADEIRAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ”.
CURITIBA/PR
2017
FACULDADEDEEDUCAÇÃOSÃOBRAZ
BRUNA FERNANDA DE SOUZA BORTOLOCI
“ Projeto da aprendizagem motora com brincadeiras nas aulas de Educação Física ”.
TrabalhoentregueàFaculdadedeEducaçãoSãoBraz,comorequisitolegalparaconvalidaçãodecompetências,paraobtençãodecertificadodeEspecializaçãoLatoSensu,docursodeEducação Física Escolar conforme NormaRegimentalInternaeArt.47,Inciso2,daLDB9394/96.
Orientador(A):Patrícia Arianne Cornelsen
CURITIBA/PR
2017
Olá, 
Eu me chamo Patrícia e irei orientá-los no desenvolvimento desse TCC! Buscarei de forma clara apontar os elementos que precisam ser revistos para enriquecer essa produção e a articulação das ideias apresentadas. Lembrem-se sempre que as indicações buscam, portanto, contemplar elementos fundamentais em um trabalho acadêmico que são obrigatórios (normas ABNT, sustentação teórica, etc). 
Para otimizar a correção, segue a legenda das indicações realizadas:
Palavra: 	Palavras destacadas em verde – será preciso rever a ortografia (palavras escritas erradas). 
Trechos: 	Trechos destacados em azul – releiam o trecho em questão e reescrevam. Esses destaques indicam que o texto foi encontrado em fontes da internet e precisa ser readaptado para ser aceito, ao lado estará escrita a fonte em vermelho onde foi encontrada.
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Desejo-lhes um excelente trabalho!
Atenciosamente, Patrícia
RESUMO
Este, aborda a utilização da aprendizagem motora para se trabalhar nas aulas com alunos da educação infantil, sendo assim trabalhando as concepções das crianças e influenciando a construção das propostas pedagógicas e as intervenções na escola. Mas o objeto de discussão são as aulas de educação física para educação infantil. A educação física pode ser construída e trabalhada através dessa proposta. Podemos afirmar que a educação física na educação infantil deve ser bem trabalhada, pois se compromete proporcionar o maior número de experiências à criança. 
 aulas de Educação Física com alunos da Educação Infantil. Analisando as concepções de infância, educação infantil e Educação Física e como estas influenciam a construção das propostas pedagógicas e as intervenções educativas na escola. Mais especificamente, o objeto de discussão deste texto é oTrabalho de Conclusão de Curso. Atualmente, no âmbito dos debates sobre organização curricular, que vem sendo trabalhada na educação infantil e também como a Educação Física pode ser construída dentro dessa proposta. Este texto se compromete a realizar algumas indicações, possíveis caminhos em busca de uma legítima presença da Educação Física na educação infantil.verificada em www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/44/2690 
Palavras-chave: Educação Física - Educação infantil – Aprendizagem Motora.
INTRODUÇÃO
No início da educação infantil, é importante proporcionar o maior número possível de experiências à criança, pois isso as ajudará a adquirir e descobrir um mundo completamente novo. A educação física deve, assim, ser inserida no conjunto de ações pedagógicas que ajudem o desenvolvimento infantil, tendo enfoque lúdico, sem perder sua importância pedagógica. Principalmente, pelo fato de a criança manter vínculos familiares ainda muito fortes. Nessa fase, a criança é muito ativa e, por meio dos movimentos, experimenta suas possibilidades e seus limites motores. Por isso, a educação física deve trabalhar a criança em seus movimentos mais amplos, ajudando-a a compreender seu corpo, podendo adquirir a autoconfiança necessária à sua autonomia, O objetivo da educação física deve ser a organização da motricidade da criança, por meio de um programa educacional que atenda a seus interesses, buscando a harmonia entre as necessidades individuais e do grupo, por meio de atividades lúdicas, desenvolvendo a consciência corporal, de espaço e tempo. Dessa forma, a criança poderá ser capaz de realizar movimentos considerados fundamentais, como a manipulação, a locomoção, a estabilização, entre outros.verificada em www.cpt.com.br/cursos-educacao-infantil/artigos/educacao-fisica-infantil-objetivos-gerais-e-objetivos-especificos
Durante a faixa etária na qual os alunos se encontram, a criatividade e a vontade de desenvolver as atividades físicas que estão aflorada. Entretanto, a coordenação motora precisa ser mais estimulada para que as atividades que envolvam utilização dos movimentos, sejam realizadas da forma mais correta possível. A partir de observação contínua das crianças realizando as atividades físicas, onde as mesmas ainda não possuem muita noção de espaço, tempo, socialização, habilidade, agilidade e locomoção. A educação física na educação infantil deve ser trabalhada de forma lúdica, pois é nesse tempo que proporcionamos o maior número de experiências as crianças, devido a isso podemos afirmar que as atividades para educação infantil se aflora para que a criança possa utilizar essa mesmas no ensino fundamental, etc.
Cada individuo tem seus estímulos diferentes um do outro, sendo assim, cada criança vai se envolver com as atividades umas diferentes das outras, umas com melhor habilidades que as outras, e assim por diante, com os movimentos realizados podemos perceber qual a suas dificuldades. Observando isso iremos trabalhar as necessidades das crianças, podendo assim desenvolver onde há dificuldades. O objetivo da educação física na educação infantil é proporcionar as crianças o gosto pelas as atividades físicas no âmbito de mostras a elas que atividade física é “bom” para todos os seres humanos, e com isso desenvolver o lúdico com intuito de fazer elas gostarem da educação física desde a educação infantil. Mas, deve haver nas escolas, todos os kits de atividades, e várias opções de objetos para se trabalhar na aula de educação física, para que o professor se dedique e os alunos se interessem. 
Gallardo (2005) relata que a escola, como local voltado para a educação, deve proporcionar nas aulas de Educação Física um saber fazer das praticas corporais e um saber sobre esse fazer, ou seja, superar a pratica pela pratica e conscientizar-se de que não há pratica neutra, pois nela estão implícitas ou explicitas filosofias, visões de mundo, valores e interesse.
    A Educação Física, segundo Rolim (2004), ao surgir na Educação Infantil, teve como função instrumentalizar o aspecto psicomotor das crianças através de atividades que envolvessem a área motora, o que, supostamente, possibilitaria um maior sucesso na alfabetização, dando suporte às aprendizagens de cunho “cognitivo”. Esta perspectiva de Educação Física vinculava-se aos princípios da Educação Infantil de cunho compensatório
    Sobre a prática pedagógica da Educação Física na Educação Infantil, Kunz (2001) registra que a importância de se desenvolver movimentos está na objetivação de proporcionar à criança, um conhecimento maior de si mesmo e do mundo à sua volta.
    O movimento, segundo Neira (2003) é mais que o deslocamento do corpo no espaço, ele se apresenta como linguagem que permite a ação da criança sobre o meio físico e sua atuação sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo.
    Considerando-se a literatura em Educação Física sobre a faixa etária dos alunos da
Educação Infantil, constata-se que a capacidade de movimento não é inata, significando que a qualidade e a quantidade de experiências motoras adequadas são fundamentais para o estabelecimento de um acervo motor rico e flexível que permita aprendizagens mais complexas. (FERRAZ e MACEDO, 2001)
    “Assim, ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas. Neste sentido, as instituições educacionais devem favorecer um ambiente físico e social onde a criança se sinta estimulada e segura para arriscar-se e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for o ambiente (do ponto de vista dos movimentos), mais ele lhe possibilitará a ampliação de conhecimentos sobre si mesma, dos outros e do meio em que vive.” (NEIRA, 2003, P. 115)
    Desde o primeiro contato com o mundo, segundo Kunz citado por Burger e Krug (2009), o inicial e mais importante diálogo com o mundo se realiza por intermédio do movimento, e durante todo o nosso desenvolvimento, ainda é com movimentos e gestos que melhor conseguimos nos situar e entender o mundo e os outros ao nosso redor. Através do movimento, da expressão do corpo e na relação com nossos sentidos temos experiência do mundo e nos comunicamos com ele e com outras pessoas, estabelecendo bases para a construção de nosso conhecimento sobre as coisas.
    Segundo Guimarães (2000) apud Silva (2007) a Educação Física escolar visa a globalização do indivíduo por meio da comunicação, da expressão e de interação social. Registra também que o professor deve ser o mediador, proporcionando instrumentos para que a criança amplie seu conhecimento no ambiente escolar, obtendo cultura e respeitando suas origens. O meio educacional é responsável por oferecer à criança, práticas motoras diversificadas, pois ela é essencial e determinante no processo de desenvolvimento. Os professores têm papel fundamental nesse processo de desenvolvimento, como também na ampliação dos conhecimentos da criança.
    O movimento precisa ser trabalhado de uma maneira que desenvolva o indivíduo integralmente, principalmente na Educação Infantil, para que a criança possa conhecer a si própria, testar seus limites, modificar seus gestos, compreender a função de seus movimentos e criar novos movimentos que a auxiliem a superar suas dificuldades. Para isso, é imprescindível que os professores de Educação Física realizem um trabalho consciente, para que se passe a valorizar essa área e, principalmente, se acredite efetivamente na sua importância.
    De acordo com Mello (2007), na Educação Infantil ainda se verifica que são poucos os exemplos em que as aulas de Educação Física são ministradas por professores graduados nessa área e, nem sempre, estes têm em sua formação disciplinas que enfatizam a faixa etária de 0 a 6 anos, e para reforçar a questão registra:
    “Por isso, ainda encontramos, nas escolas desse nível de ensino, duas situações extremas: aulas denominadas de Educação Física que não têm a sistematização necessária e traz atividades muito parecidas com os esportes; ou brincadeiras na areia e equipamentos do parque, sem nenhuma diretividade em nenhum momento”. (MELLO, 2001, p. 4)
    Gallahue e Ozmun (2005) registram que a Educação Física na Educação Infantil é necessária e enfatiza sua relevância no desenvolvimento integral do indivíduo, compreendendo os aspectos motor, cognitivo e afetivo-social. Freire (1997), segundo os autores, complementa quando apresenta que as experiências motoras adequadas refletem-se na alfabetização e raciocínio lógico-matemático.
    Na Educação Infantil, a Educação Física desempenha um papel de relevada importância, pois a criança desta fase está em pleno desenvolvimento das funções motoras, cognitivas, emocionais e sociais, passando da fase do individualismo para a das vivências em grupo. A aula de Educação Física é o espaço propício para um aprendizado através das brincadeiras, desenvolvendo-se os aspectos cognitivo, afetivo-social, motor e emocional conjuntamente. (MAGALHÃES, KOBAL, GODOY, 2007)
    A Educação Física Infantil, de acordo com Basei (2008)
    “tem um papel fundamental na Educação Infantil, pela possibilidade de proporcionar às crianças uma diversidade de experiências através de situações nas quais elas possam criar, inventar, descobrir movimentos novos, reelaborar conceitos e idéias sobre o movimento e suas ações. Além disso, é um espaço para que, através de situações de experiências – com o corpo, com materiais e de interação social – as crianças descubram os próprios limites, enfrentem desafios, conheçam e valorizem o próprio corpo, relacionem-se com outras pessoas, percebam a origem do movimento, expressem sentimentos, utilizando a linguagem corporal, localizem-se no espaço, entre outras situações voltadas ao desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e afetivas, numa atuação consciente e crítica”. (p. 1)
    De acordo com Le Boulch (1988), a Educação Física é tão importante quanto as demais áreas educativas, pois procura desabrochar no indivíduo suas aptidões e aquisições de habilidades e capacidades. Esta sempre recebeu um papel secundário dentro da Educação, mas as pesquisas científicas apontam que é impossível educar integralmente sem levar em conta o ato motor.
    Diante disto Freire (1997), citado por Ayoub (2001) deixa claro que a Educação Física deve constituir-se em componente obrigatório das escolas de Ensino Infantil, permitindo que as crianças desenvolvam-se integralmente, onde corpo e mente sejam únicos, sem supervalorização da mente em detrimento do corpo, uma vez que não é possível matricular apenas os corpos na escola.
    Assim, para a Educação Física contribuir verdadeiramente com o desenvolvimento da criança na Educação Infantil, é necessário considerá-la como um ser integral, onde começa a ser lapidada desde cedo, sendo estimulada da melhor maneira possível, recebendo o máximo de experiências, evitando, contudo, a especialização precoce. (FREIRE, 1997 apud AYOUB, 2001).
    De acordo com Toledo (1999) apud Magalhães, Kobal e Godoy (2007), ao refletir sobre a finalidade da Educação Física na escola, salienta que:
    “É necessário que contribua com a pluralidade cultural, permitindo que os alunos desfrutem das diversidades de seu país e mundo; solucionem problemas de ordem corporal, em diferentes contextos; conheçam a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal, conquistem seu direito de cidadania ao reivindicarem espaços e projetos adequados para atividades corporais de lazer; bem como, reconheçam as condições apropriadas de trabalho, que não prejudiquem sua saúde”.(p. 2)
    Em relação ao desenvolvimento dos movimentos fundamentais, estudos realizados por Godoy; Kobal; Magalhães e Furloni (2007) indicam que a idade em que se encontram as crianças que freqüentam a Educação Infantil é a ideal. Esses movimentos devem ser explorados e vivenciados, porque são eles que constituem a base da aquisição motora posterior, possibilitando a vivência do lúdico, do jogo simbólico, tão importantes nessa fase.
    Sendo assim, os autores reforçam que é necessário que as escolas de Educação Infantil ofereçam aulas de Educação Física, no sentido de possibilitar um rico repertório motor para essas crianças, principalmente nos dias atuais, em que pelas circunstâncias da vida, as crianças sofrem tanta privação de espaço para brincar.
    Para Ayoub (2001) a Educação Física na Educação Infantil pode configurar-se como um espaço em que a criança brinca com a linguagem corporal, com o corpo, com o movimento, alfabetizando-se nessa linguagem.
    “Brincar com a linguagem corporal significa criar situações nas quais a criança entre em contato com diferentes manifestações da cultura corporal (entendida como as diferentes práticas corporais elaboradas pelos seres humanos ao longo da história, cujos significados foram sendo tecidos nos diversos contextos sócioculturais), sobretudo aquelas relacionadas aos jogos e as brincadeiras,
às ginásticas e às danças, sempre tendo em vista a dimensão lúdica como elemento essencial para a ação educativa na infância. Ação que se constrói na relação criança/adulto e criança/criança e que não pode prescindir da orientação do(a) professor(a)” (AYOUB, 2001, p. 3).
    Para que a Educação Física se justifique no Ensino Infantil se faz necessário que seu projeto educativo ultrapasse a fragmentação, reconhecendo a singularidade e potencialidades das crianças num espaço escolar lúdico, criativo e que promova a interação entre as mesmas. É necessário que a Educação Física contribua para a ampliação da leitura de mundo das crianças, tomando a brincadeira infantil como eixo norteador da proposta, numa perspectiva histórico-cultural. (VIEIRA, 2007)
    É importante também que se discuta sobre o papel do professor polivalente e do professor especialista em Educação Física, bem como que conteúdos e estratégias são aplicados nas aulas de Educação Física no Ensino Infantil. Segundo Vieira (2007) a escola deve fazer uma relação dos conteúdos da Educação Física para a Educação Infantil, essa seleção e organização de conteúdos exigem coerência com o objetivo de promover a leitura da realidade, o conhecimento denominado de cultura corporal visando apreender a expressão corporal como linguagem, assim como compreender a importância e concepções de ensino de Educação Física nas escolas infantis.
    Sendo assim, a contribuição da Educação Física na Educação Infantil, “[...] para ser relevante e justificada, precisa auxiliar na leitura do mundo, por parte das crianças com as quais trabalha, partindo do pressuposto da construção de si mesmo, no decorrer desse processo de ‘alfabetização’” (GRUPO DE ESTUDOS AMPLIADOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 1996, p. 51).
    A Educação Física é uma disciplina que pode contribuir muito para o desenvolvimento integral da criança. Com atividades prazerosas, ela proporciona à criança a oportunidade de interagir com objetos, com pessoas e com situações que estarão preparando-a para sua vida em sociedade. O movimento humano permite às crianças agirem sobre o meio físico e expressarem sentimentos, emoções e pensamentos, sendo este, também, o principal objeto de estudo da Educação Física. Assim, a Educação Física, como componente curricular, pode e deve contribuir com a Educação Infantil.
É comum ouvirmos queixas de pais, mães e educadores, falando que as crianças hoje em dia não sabem brincar. Dizem que na hora do recreio, principalmente, só correm e brigam. Pergunto: quem que para e brinca hoje com as crianças? Quem as ensina a brincar? Quais os profissionais que atuam em creches e pré-escolas tem formação na área de educação infantil? Antigamente tínhamos a rua, os irmãos mais velhos, os primos, os tios, os avós que nos ensinavam as brincadeiras do seu tempo de criança. Hoje, na correria do cotidiano, quem para e brinca com as crianças? Isso não é nostalgia de um tempo feliz que vivi, mas constatação que faço na convivência com crianças e educadores. Muitas vezes, porém, deixamos por conta das apresentadoras de TV o ensinamento de canções, danças, jogos e brincadeiras. Por outro lado quantas crianças deste país tem nas ruas de seu bairro um espaço rico de atividades, brincadeira e jogos que não podem ser usado na sala de aula? Quantas parlendas, atividades, danças e canções as crianças aprendem na rua e não podem realizá-las no espaço escolar? Por isso os educadores que atuam com crianças da educação infantil tem que ser um profissional com uma formação especifica na área, um professor de Educação Física compromissado, pesquisador e reflexivo para que ele possa criar uma dinâmica de planejamento para que suas aulas sejam prazerosa, que essas crianças aprendam, socialização e interagem umas com as outras. Quando propomos uma brincadeira, elas dificilmente se negam a brincar ou – “ não gosto de brincar”. Podemos convidar as crianças para brincarem de pique esconde; brincar com as mãos; pula corda; um homem bateu em minha porta; cantigas de roda e coordenação motora. Levar as crianças pequenas a curtir jogos e brincadeiras de pátio como; boliche, corrida de saco, corrida com colher, com limite de espaço e tempo, cantigas de rodas etc. ou seja, milhares de outras brincadeiras que fazíamos quando éramos pequenas e que as crianças recriam com a cara de seu tempo.
CONTEÚDODOTEMA: Brincadeiras nas aulas de Educação Física.
 coloque um título
A educação física na educação infantil deve ser bem elaborada, pois deve se trabalhar bastante com o lúdico, atividades recreativas, por exemplos: que contenham socialização, equilíbrio, agilidade, lateralidade, criatividade, ritmo, atenção, concentração, estratégia, orientação espacial e orientação. Sendo assim trabalhando de forma que as crianças pratique o esporte e ao mesmo tempo estejam brincando. Irei citar algumas brincadeiras que podemos dar ao longo da aula: pular cordas, bambolês, corrida do saco, boliche, e etc. Assim irão estar praticando esporte e ao mesmo tempo brincando. Haverá também as brincadeiras livres e dirigidas ao longo das aulas, pois a criança, brincando livremente também estará praticando atividade física. Baseando-me nas palavras de Ayoub (2001), digo que a Educação Física na educação infantil pode se configurar como um espaço em que a criança brinque com a linguagem corporal, com o corpo, com o movimento, alfabetizando-se nessa linguagem. As atividades aplicadas para a educação básica devem ter em vista a dimensão lúdica como elemento essencial para a ação educativa na infância (Ayoub, 2001). Como já sabemos, a Educação Física e a educação infantil têm suas individualidades e especificidades. Segundo Sayão (1999, p.223), “constata-se que tradicionalmente, não há, nos cursos de licenciatura em Educação Física, uma preocupação em formar professores para intervirem na educação de zero a seis anos”. Quando esta preocupação existe, muitas vezes é oferecida como um “pacote” de atividades de jogos e brincadeiras para serem desenvolvidas com crianças de acordo com as diferentes faixas etárias. Tal prática leva ao mecanicismo da criança, visto que na maioria das vezes as atividades são aplicadas sem um objetivo específico.
Muitas vezes em escolas, vemos crianças sedentas pela aula de educação física (Ayoub, 2001, p.58). Penso se esta ação vem da criança não gostar da atividade proposta ou por não entender a importância da mesma no contexto escolar e até mesmo para fora do âmbito escolar. Se nós, profissionais de educação física queremos uma educação de qualidade onde haja espaço para:
    (...) a vivência das múltiplas linguagens produzidas pela humanidade, não podemos nos submeter a ocupar espaços que se configuram como simples preenchimento de tempo ou como compensação das necessidades de movimento que as crianças são vítimas face a certas concepções de Educação Infantil que se propõem a preparar as crianças para a 1ª série, forjando um ensino mecânico, repetitivo, alienante e consequentemente, disciplinador do corpo (Grupo de Estudos Ampliado de Educação Física, 1996, p.49).
Iremos Alencar as atividades, brincadeiras livres e dirigidas que serão realizadas no pátio da escola. Na brincadeira livre as crianças levarão brinquedos diversos para brincarem como: bonecas, carrinhos, bolas e etc, sempre com observação do professor. Brincadeiras livres levam a criança usar a imaginação, o faz de contas, sociabilidade, e interação entre elas. Essas brincadeiras deverão ser organizadas pelo professor, com crianças da educação infantil. O planejamento das brincadeiras livres será organizado de acordo com o cronograma de atividades da instituição. Podendo usar músicas como musicas infantis variadas etc. Nas brincadeiras dirigidas o professor deverá organizar com cantigas de rodas, danças da cadeira, pular cordas, brincar com bambolê sempre com auxilio nesse processo. Na segunda etapa de ensino as atividades deverão ser organizadas dentro do espaço da sala de aula. Essas brincadeiras livres e dirigidas
leva a criança desenvolver varias habilidades como: Estimula o equilíbrio, Agilidade, Socialização, Lateralidade, Ritmo, Criatividade, Linguagem, Atenção, Concentração, Coordenação motora, Estratégia, Organização e orientação espacial.verificada em monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/o-brincar-na-educacao-infantil-3-4-anos.htm Proporcionar situações onde a criança possa explorar, socializar-se e observar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se como integrante ao mesmo tempo dependente de seus pares e agentes de transformação do seu meio.verificada em www.trabalhosfeitos.com/ensaios/o-Brincar-Na-Educa%c3%a7%c3%a3o-Infantil-Brincadeiras/64086376.html
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este, norteará as ações desenvolvidas no espaço educativo na Educação Infantil através das brincadeiras e o brincar. Proporcionou uma analise do desenvolvimento da criança no contexto social, e da construção de um lugar pessoal de brincar de uma criança. As crianças que estão inseridas no espaço educativo que é a Educação Infantil , através das brincadeiras livres ou dirigidas, nos jogos que elas se interagem e são parceiros ativos. Fica marcado nesta análise o caráter pessoal do espaço construído, bem como a autonomia da criança dentro dele, que precisa ser constantemente reafirmado, já que não é definitiva. Para Vygotsky o desenvolvimento é um processo em movimento que parte de situações presente (níveis atual ou real) se transforma pela interdependência da criança com o mundo social. A medida que a criança amplia suas experiências, seu corpo já não lhe basta para as brincadeiras. Á medida que a criança cresce, as brincadeiras vão tomando uma dimensão mais socializadora, em que os participantes se encontram, tem uma atividade comum e aprende a coexistência com tudo que lhes possibilita aprender, como o lidar com o respeito mútuo, partilhar brinquedos, dividir tarefas e tudo aquilo que implica uma vida coletiva.verificada em monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/o-brincar-na-educacao-infantil-3-4-anos.htm O brincar proporciona a troca de pontos de vista diferentes, ajuda a perceber como os outros o veem, auxilia a criança de interesses comuns, uma razão para que se possa interagir com o outro. Essa criança tem, em cada momento da vida, uma função, um significado diferente e especial para quem dela participa. Aos poucos, os jogos e brincadeiras vão possibilitando ás crianças a experiência de buscar coerência e lógica nas suas ações governando a si e ao outro. Elas passam a pensar sobre suas ações nas brincadeiras, sobre o que falam e sentem, não só para que os outros possam compreendê-las, mas também para que continuem participando das brincadeiras. Aí está o difícil e o fácil que é o brincar e o conviver com o outro. Esse processo de ensino me fez compreender que o olhar do professor de Educação Física na Educação Infantil, precisa ser curioso, atento, compreender as manifestações diversas dos seus alunos. Por isso que a formação continuada fortalece o trabalho do professorverificada em monografias.brasilescola.com/imprimir/14932 de Educação Física na Educação Infantil, sendo assim o educador tem como papel de ser um facilitador das brincadeiras sendo necessário mesclar momentos onde ele dirige, orienta o processo ensino aprendizagem.verificada em monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/o-brincar-na-educacao-infantil-3-4-anos.htm
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) assegura a Educação Física em creches e pré-escolas. 17 Segundo Ayoub (2001, p.53) explica que de acordo com essa nova lei (Art.26, 3º.). A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar. Neste sentido não podemos negar que a inserção da educação física como componente curricular é um grande avanço para o ensino, porém, sabemos que a construção de uma educação igualitária, pública e de qualidade, da qual a Educação Física seja parte integrante, não depende exclusivamente de leis. São necessárias medidas e ações governamentais que façam valer estas leis e que garantam condições objetivas para sua concretização. Na concepção de Ayoub (2001), A Educação Física na educação infantil pode se configurar como um espaço em que a criança brinque com a linguagem corporal, com o corpo, com o movimento, alfabetizando-se nessa linguagem, ou seja, as atividades aplicadas para a educação básica devem ter em vista a dimensão lúdica como elemento essencial para a ação educativa na infância. Nesta perspectiva não podemos negar que a inserção da educação física como componente curricular é um grande avanço para o ensino (Ayoub, 2001), Entretanto, sabemos que a construção de uma educação igualitária, pública e de qualidade, da qual a Educação Física seja parte integrante, não depende exclusivamente de leis. São necessárias medidas e ações governamentais que façam valer estas leis e que garantam condições objetivas para sua concretização.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 afirma que: “O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de (...) atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos” (Oliveira, 1989). Entende- se, portanto, que a educação das crianças pequenas está “assegurada” por lei (pela Constituição de 1988, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Nº. 9.394 e ainda pelo Estatuto da Criança e do Adolescente), e assim, novas políticas de atendimento às crianças de 0 a 6 anos (atualmente 5 anos), bem como políticas educacionais para a educação infantil, são instituídas no Brasil (Oliveira, 2004). Segundo a LDB – Resolução CEB no 01, de 07 de abril de 1999, artigo 3º, inciso III, a Educação Infantil tem como perspectiva “promover a educação e o cuidado, promovendo a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos/linguísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível”. A discussão da inserção da Educação Física na Educação Infantil tem merecido maior destaque tanto pelos profissionais que nesta área atuam quanto pela urgência em se discutir uma proposta de Educação Física que contemple as características e reais necessidades das crianças pequenas em creches e pré- escolas e seja articulada com a Educação crítica e comprometida com a questão da infância e de suas especificidades. Tani (2001, p.110) coloca que: Fundamentalmente, a educação física escolar foi colocada na ordem do dia das discussões como objeto de estudos e reflexões acadêmicas, o que resultou na proposição de uma variedade de abordagens para o seu desenvolvimento. Isso representou algo inimaginável até aquele momento, pois as elaborações teóricas sobre a educação física escolar eram muito incipientes e as publicações limitavam-se, basicamente, às coletâneas de atividades e exercícios, de jogos infantis a fundamentos técnicos de modalidades esportivas tradicionais. 
Com todas as transformações que vinham acontecendo no âmbito da prática pedagógica da educação física, era de se esperar significativas mudanças, afinal, várias teorias (humanista/Oliveira, 1985, psicomotricista/Negrine, 1983, desenvolvimentista/Tani, Manoel, Kokubun & Proença, 1988, a construtivista/Freire, 1989, entre e outras) foram desenvolvidas visando adentrar a educação física no contexto da educação escolarizada, superando aquela centrada na aptidão física e esportes. No entanto, até o momento, não foi isso que aconteceu, pois poucas mudanças concretas no cotidiano da prática pedagógica foram observadas (Tani, 2001, p.110). O autor atribui o ocorrido devido às discussões terem acontecido basicamente no âmbito acadêmico:
    	Caracterizando-se usualmente, por enfatizar as diferenças e não as semelhanças, enquanto na esfera profissional as discussões buscam pontos convergentes que sejam úteis para o desenvolvimento da prática. Uma outra possível causa foi as discussões acadêmicas centrarem-se
nas matrizes filosóficas, identidades ideológicas e posturas políticas das abordagens, não alcançando a realidade da prática profissional para discutir aspectos pedagógicos mais específicos relacionados a objetivos, métodos e conteúdos de ensino. Além disso, é importante enfatizar que as abordagens apresentadas não tinham a característica de uma proposta de roteiro completo, ou seja, que contemplasse a definição clara dos objetivos e significados da educação física escolar até critérios e procedimentos de avaliação, passando naturalmente pela organização seqüencial dos conteúdos e a escolha de métodos de ensino (Tani, 2001, p.110-111; Tani, 1998 a).
REFERÊNCIAS 
coloque em ordem alfabéticas e nas normas, autor é maipusculo e obra negrito
AYOUB, E. Reflexões sobre a educação física na educação infantil. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, supl. 4, p. 53-60, 2001. 
BASEI, A.P. A educação física na educação infantil: a importância do movimentar-se e suas contribuições no desenvolvimento da criança. Revista Ibero Americana de Educação. Número 47/3 de 25 de outubro de 2008.
BURGER, L.C. e KURG, H.N. Educação física escolar: um olhar para a educação infantil. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 13, nº 130, Março de 2009. http://www.efdeportes.com/efd130/educacao-fisica-escolar-um-olhar-para-a-educacao-infantil.htm
FERRAZ, O.L. e MACEDO, L. Reflexões de professores sobre a educação física na educação infantil incluindo o referencial curricular nacional. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo, 83-102, jan./jun. 2001.
GRUPO de Estudos Ampliados de Educação Física. Diretrizes Curriculares para a Educação Física no Ensino Fundamental e Educação Infantil da rede Municipal de Florianópolis SC. NEPEF/UFSC/SME Florianópolis, 1996. 
GALLARDO, J.S.P. (org.) Educação física escolar: do berçário ao ensino médio. 2. ed. – Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
GALLAHUE, D. e OZMUN, J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005.
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