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Clínica Complementar ao Diagnostico l → Patologia Clínica *Avaliação da função/capacidade tubular = cálcio e fósforo Dosagem de cálcio = avaliação da reabsorção; Dosagem de fósforo = avaliação da excreção/secreção. Hipocalcemia por causa X → organismo ativa a paratireoide para produção de PTH que vai agir nos ossos disponibilizando cálcio para circulação, no intestino aumentando a absorção intestinal de cálcio por via exógena junto com a vitamina D ativa (calcitriol), no rim aumentando a reabsorção de cálcio e excretando fósforo → regulou a concentração de cálcio para o estímulo na paratireoide. Hipercalcemia → organismo ativa a tireoide para produção de calcitonina que vai depositar cálcio nos ossos, diminui a absorção intestinal de cálcio e também age no rim diminuindo a reabsorção de cálcio, excretando menos fósforo → regulou a concentração de cálcio para o estímulo na tireoide. *Cálcio (Ca++): Função – contração muscular, é necessária para ocorre sinapse, cascata da coagulação, estabilidade da membrana celular, formação óssea/dentes; Não é toda molécula de cálcio circulante que está livre para uso, a maior parte do cálcio é carreado por proteínas plasmáticas, principalmente a albumina (ligação por glicação); Cálcio livre = cálcio ionizado = disponível para uso celular; Se a albumina e o cálcio estiverem baixo isso não indica uma hipocalcemia (não é necessário suplementar, só se o ionizado estiver baixo); A dosagem de cálcio total é mais simples e barato e a de cálcio ionizado é melhor pois é o que está disponível para uso porém é uma dosagem que necessita de um aparelho mais sofisticado e é mais caro. Hipocalcemia Intensa perda: Doente renal – todo o cálcio é filtrado mas não é reabsorvido, cálcio vai ser perdido na urina = calciuria; Eclampsia – fêmea disponibiliza muito cálcio para o parto (animal com baixa concentração de cálcio ou que precisa disponibilizar MUITO) = hipocalcemia pós-parto; Lactação – perda de cálcio para o leite; Diminuição da absorção intestinal: síndrome da má absorção (ex.: gastroenterite); Hiperparatireoidismo secundário: excesso de PTH pode ser nutricional – intestino não absorve o cálcio, há liberação de PTH que vai agir nos ossos disponibilizando cálcio para circulação, não vai agir no intestino pois há deficiência nutricional/não ingeriu cálcio, o rim não reabsorve cálcio pois não teve moléculas absorvidas previamente – enquanto não normalizar a concentração de cálcio o PTH não para de agir no osso – suplementar ou remanejar a alimentação do animal para normalizar; pode ser renal – rim não consegue reabsorver o cálcio – PTH age nos ossos e no intestino mas todo o cálcio disponibilizados por estes mecanismos é excretado – animal fica com “mandíbula de borracha” - mais difícil de resolver. Hipercalcemia Em filhotes a concentração de cálcio circulante é maior que nos adultos, pois estão em desenvolvimento – é fisiológico; Diminuição do volume plasmático: desidratação – cálcio fica mais concentrado na circulação; Hiperparatireoidismo primário: pode haver uma neoplasia que estimule a produção de PTH e é eficiente pois o cálcio não está em falta; Hipercalemia maligna humoral (neoplasia): síndrome paraneoplásica – libera cálcio intracelular para o meio extracelular para ter mudança morfológica das células para se tornarem neoplásicas. *Fósforo (P): Hipofosfatemia Hiperparatireoidismo: excesso de PTH, aumenta a secreção de fósforo no rim pois aumenta a reabsorção de cálcio; Deficiência de ingestão: animal não ingeriu fósforo/falta de fósforo na alimentação; Diminuição da absorção intestinal: síndrome da má absorção. Hiperfosfatemia DRC: túbulo renal não é funcional – não é possível secretar fósforo e reabsorve o cálcio; Por redistribuição: lesão celular em alta concentração (ex.: queimadura, esmagamento) – libera fósforo do meio intracelular para a circulação; obs.: sempre há mais P na célula do que na circulação. Ingestão excessiva. Caso Clínico: Felino, macho, 13 anos, inteiro Histórico – Animal prostrado à 05 dias, apresentando hiporexia e episódios eméticos Anamnese – Mucosas discretamente ictéricas e discreta desidratação. Urinálise: Bioquímica Sérica:
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