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ESTAGIO EM FISICA

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RELATÓRIO DE DOCÊNCIA EM FÍSICA:
Desafios superações e transformações.
RESUMO
Neste trabalho será descrito experiências diárias de docência ocorridos ao longo de um ano de trabalho com o ensino médio lecionando aulas de física. Será destacado os problemas encontrados e as soluções buscadas, os sucessos e os fracassos, as abordagens feitas serão com a intenção de expor a experiência profissional e de vida dentro da sala de aula e que estas experiência sejam também identificadas sejam por você aluno ou professor. 
PALAVRAS-CHAVE: PROFESSOR, ALUNO, DOCENCIA, EXPERIENCIA,
Considerações iniciais
Este relatório retrata experiências de docência na disciplina de física, dentro do Colégio estadual Tiradentes, Localizado no município de São José dos Pinhais-PR, no Bairro Borda do Campo. A docência ocorreu no ensino médio no turno da manhã em 7 turmas sendo três primeiros anos, dois segundos e dois terceiros.
Desde o primeiro dia de aula até o final do ano letivo percebesse uma transformação nas relações sociais dentro de uma escola e isso é fundamental para toda a estrutura escolar, pois é uma forma de comprovar as interações humanas que acontecem. Estas transformações serão divididas e três períodos que chamaremos de: o tempo do conhecer, neste será abordado as situações iniciais, as apresentações, as primeiras impressões, as primeiras conclusões e os primeiros impactos desentendimentos e tratamentos; o tempo do aprender, veremos uma situação diferente que é o momento em que o professor tenta compreender as dificuldades do aluno e a olhar este aluno como um indivíduo que está sendo formado e que precisa da ajuda do professor para auxilia-lo nessa formação, e também é quando o aluno passa a olhar o professor de forma diferente, não como apenas mais um professor e sim como alguém capaz de ajudá-lo. No último momento é o tempo do reconhecer, quando professor e aluno reconhecem todas as situações que enfrentaram e agora surge um novo comportamento, ambos reconhecem que mudaram e que as mudanças foram boas tanto para aluno como para o professor.
Os objetivos desse relatório de práticas docentes, é demostrar as dificuldade encontradas no início de docência, as dificuldades por não ter cursado as disciplina pedagógicas, e não ter feito o estágio supervisionado antes de enfrentar uma sala de aula, reavaliar métodos empregados para o ensino com base em autores que possam confirmar e confronta-los.
A justificativa para a elaboração deste relatório é mostrar como era as aulas ministradas antes do curso de formação pedagógica e depois de cursada todas as disciplinas teórica e colocando em pratica essas teorias e verificar critérios que comprovem mudanças.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Exercer a função de professor na pratica ocorre como em qualquer outra profissão, pois, a profissão de professor também é prática. Aprender a ser professor é como aprender a aprender, precisa-se saber como se aprende para poder conseguir ensinar, os métodos existentes são vários, e as ferramentas são muitas, mas ser professor vai além, pois muitas vezes ele terá que fabricar ferramentas específicas para casos específicos, e muitas vezes terá que reelaborar ferramentas já existentes ou adaptar algumas ferramentas.
O professor necessita de experiência para lecionar e desenvolver sua profissão, que é transmitir o conhecimento, a aprendizagem muitas vezes acontece através da imitação ou mesmo por instinto, no entanto, há momentos que o indivíduo precisa aprender a fazer diferente, reinventar algo existente ou mesmo criar algo necessário pra sua existência, o professor deve mostrar o caminho para isso ocorrer.
O exercício de qualquer profissão é técnico, no sentido de que é necessária a utilização de técnicas para executar as operações e ações próprias. Assim, o médico, o dentista necessitam desenvolver habilidades específicas para operar os instrumentos próprios de seu fazer. O professor também. No entanto, as habilidades não são suficientes para a resolução dos problemas com os quais se defrontam, uma vez que a redução às técnicas não dá conta do conhecimento científico nem da complexidade das situações do exercício desses profissionais. (Pimenta e lima)
Um bom professor nem sempre é aquele que possui muito estudo ou muitos títulos na sua matéria ou discplina, mas aquele que conhece técnicas de passar esse conhecimento, ou seja, a pratica de ensino. Saviani cita em seu livro que a competência do professor provem do domínio teórico e o domínio da pratica de ensino.
O governo do estado do paraná permitiu até o ano de 2014 através do Processo seletivos simplificado (PSS) o preenchimento de vagas de professores, por profissionais que não possuíam licenciatura, conforme o edital bastava possuir no currículo 120 horas na disciplina de inscrição que o candidato poderia lecionar em tal, por exemplo: se o candidato possuísse 120 horas em calculo e matemática, bastava se inscrever e caso fosse chamado, comprovava com documentos e estava apto lecionar na disciplina de matemática, o mesmo para todas as outras disciplinas, o que infelizmente ocorria era que muitos professores sem preparo nenhum estavam lecionando em disciplinas que possuíam conhecimento mas para aplicações em outras áreas, por exemplo: estudantes de odontologia lecionando química e física, profissionais formados em engenharias lecionando matemática e física, professores formados em jornalismo lecionando português, as normas mudaram e isto não é mais permitido.
Ao permitir que professores adentrem em salas de aulas sem o preparo prévio, sem saber o que ele encontrara, surge inúmeras possibilidades de falhas, erros que agregam fatores negativos para a escola, como a evasão, a reprovação. A deficiência no aprendizado irá prejudicar o aprendizado no ano seguinte, a aprovação em universidades e as estatísticas governamentais que medem o desenvolvimento da educação básica por exemplo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
O estudo das teorias de ensino e a pratica das mesmas tornam o professor melhor preparado para enfrentar uma sala de aula além de equipa-lo com ferramentas adequadas também o conscientiza da sua escolha e lhe proporciona um melhor significado da sua profissão.
O parecer n°21 de 2001 do conselho nacional de educação vê o estágio como fundamental e faz dele “[...] um momento de efetivar um processo de ensino-aprendizagem [...]” (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, PARECER Nº. 21, 2001)
Pimenta e Gonçalves (apud PIMENTA; LIMA, 2004, p.45) “consideram que a finalidade do estágio é propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará”. 
Concluímos que é necessário que o professor desenvolva habilidades e técnicas condizentes com a pratica de acordo com a necessidade que as situações lhe solicitar, tendo em mente o objetivo de cada técnica e envolvendo a teoria com a pratica e suas habilidades, é necessário o conhecimento cientifico prático e teórico.
Tempo do conhecer
A disciplina de física juntamente com a matemática e a química formam o grupo das ciências exatas, é a área de conhecimento de maior dificuldade no meio escolar, e mais temida pelos alunos. No ensino médio a física é uma disciplina de duas aulas semanais, e de conteúdos estruturantes bastante complexos e diferenciados, o conteúdo estruturante no primeiro ano é a cinemática e mecânica newtoniana, no segundo ano é a termodinâmica, óptica e ondulatória, no terceiro ano elétrica e magnetismo e física moderna.
No colégio Tiradentes, a estrutura física é velha e insuficiente, desde o piso até a iluminação, não possui laboratório de física. Os problemas de infraestrutura atrapalham as aulas e principalmente o aprendizado.
Os alunos são na maior parte de classe baixa, e uma parte possui dificuldade de acesso ao colégio, tais como sitiantes e locais sem transporte público, muitas famílias sem acesso a informação, internet, rádio, televisão entre outros. As turmas apresentaram um nivelamento em relação a idade que variou de 15 a 16 anosno 1° ano, 16 a 18 no 2° ano, 17 a 20 anos no 3° ano. A taxa de repetência é baixa no ensino médio, os alunos apresentaram dificuldades que foram coletivas, e poucas individuais, percebeu-se uma grande dificuldade provinda da matemática básica, regras de três, regra de potencias, transformações de decimais para frações e vice versa, o que dificultou muito o ensino da física nos momentos de resoluções de exercícios e formulas, nos momentos de teorias os alunos conseguiram absorver boa parte, contudo questões dissertativas tinham dificuldade de colocar as informações no papel, que foi outra dificuldade encontrada.
No turno da manhã as aula tem duração de 50 minutos o que é considerado bom, em relação ao turno da noite que cada aula tem 40 minutos, porem de manhã as turma são mais cheias nos 1° e 2 ° anos, com cerca de 40 a 45 alunos, nos 3° anos cerca de 30 alunos.
O Planejamento e a organização do trabalho pedagógico
 A palavra planejar definida pelo dicionário significa traçar um plano, definir antecipadamente um conjunto de ações ou intenções, fazer o planejamento é colocar no papel aquilo que deseja cumprir, seja ao longo de uma aula, bimestre, trimestre, ano ou mesmo durante o curso inteiro, planejar é umas das principais e mais importantes ações a ser tomada pelo professor, e precisa estar sempre ciente de 	qual será o próximo passo a ser dado, conteúdo a ser ministrado os objetivos a serem atingidos.
Libâneo (1994) apresenta uma lista de critérios para a escolha dos conteúdos:
Correspondência entre objetivos gerais e conteúdo: O conteúdo tem que ser adequado ao objetivo proposto. A meta de ensino, ou seja, o conteúdo, deve se respaldar ao objetivo proposto.
Caráter Científico: Selecionar os conteúdos, embasando-se em artigos científicos, ou seja, em fontes confiáveis, que transmitam conteúdos seguros e cientificamente comprovados.
Caráter Sistemático: Selecionar os conteúdos de maneira sistematizada, onde o programa de ensino tenha ligação entre si, e seja coerente e lógico.
Relevância Social: Este critério é a ligação entre o caráter sistemático e a prática, ou seja, os conteúdos devem ser selecionados e aplicados de acordo com a realidade do educando, baseando-se em sua vida social.
Acessibilidade e Solidez: O educador deve selecionar conteúdos de acordo com o desenvolvimento mental dos alunos, para que eles consigam compreendê-los e não percam a confiança em si, tendo assim, uma assimilação sólida e duradoura e uma utilização dos novos conhecimentos em seu cotidiano.
Marcos Tarciso Masetto (1994), estudioso dos processos de ensino afirma que “objetivos são metas estabelecidas ou resultados previamente determinados. Indicam aquilo que um aluno deverá ser capaz de fazer como consequência de seu empenho em atividades de uma determinada escola, série, disciplina, ou mesmo de uma aula”.
O planejamento prevê os recursos, a execução e o tempo para realização das atividades, os objetivos das atividades, ele servira para otimizar as ações do professor durante as atividades, mesmo quando tudo acontece diferente do planejado o planejamento tem por base orientar para que não fuja-se do objetivo principal.
As dificuldades encontradas no primeiro trimestre de aula provindos do mal planejamento das aulas, avaliações, trabalhos, atividades e mesmo conteúdo, são imensas, não há com que uma aula seja completamente adequada e produtiva se não há a ação previa de planejar ou prever, o objetivo que se quer alcançar, os problemas encontrados foram: mal uso do tempo, matérias que deveriam durar 2 aulas e estenderam para 4 ou 5, devido não prever que poderia haver dificuldades provindas de outras series já cursadas, onde foi necessário intervir e fazer uma revisão mais profunda, outro problema com o tempo foi a execução e correção dos trabalhos e avaliações, avaliações muito extensas não são completamente terminadas pelos alunos e pode ser necessário mais aulas, os trabalhos muito extensos geram angustia nos alunos e muitos desistem de fazê-lo, na correção o tempo de hora-atividade não é hábil e muitas vezes houve a necessidade de levar para corrigir em casa.
O problema do mal uso do tempo acarreta falha diretamente no conteúdo que será diminuído em função disso, a redução do conteúdo ministrado é outro problema que os alunos acumularam para a série seguinte. A falta de tempo gera para o professor uma certa tensão, na perspectiva de estar deixando de cumprir com suas obrigações.
As aulas e a didática
Na área da educação, a Didática é uma área essencial para o aprofundamento teórico. Ela é “uma área que tem como especificidade o estudo da prática pedagógica” e se ocupa do processo ensino-aprendizagem.
Um professor sem didática tecnicamente falando é um professor que não sabe utilizar seus instrumentos de trabalho, porém, este professor muitas vezes é confundido com um professor que não domina alguma matéria da sua disciplina, do ponto de vista do aluno o professor sem didática é o professor que não sabe responder determinadas questões ou aquele que não consegue transmitir com clareza o conhecimento.
Na área da educação, a Didática é uma área essencial para o aprofundamento teórico. Ela é uma área que tem como especificidade o estudo da prática pedagógica e se ocupa do processo de ensinar.
A Didática é uma disciplina teórico-prática que pretende subsidiar o professor “em todos os elementos constitutivos da dinâmica escolar, quais sejam: a reflexão pedagógica necessária à implementação de um projeto educativo, com suas concepções explicitadas através de seus planejamentos e efetivadas através de sua dinâmica cotidiana” (MELO; URBANETZ, 2008, p.152).
No primeiro trimestre quando os aluno estavam ainda se conhecendo, no primeiro ano era a primeira vez que teriam essa disciplina, foi necessário muitas vezes a intervenção para revisão de técnicas matemáticas, essa fase foi mais aplicações de formulas, no segundo anos alguns alunos se destacaram por ter a capacidade de entender a dificuldade da turma e repassar essa dificuldade para o professor, nas turmas do terceiro ano não havia muito dialogo e a matéria não ajudou, o aprendizado dos alunos foi prejudicado por não entender as dificuldades sociais e culturais, o método de ensino não foi aquilo que os alunos necessitavam, isso aconteceu por falta de conhecimento do professor, por falta de experiência e também de incentivo do colégio, nesse período as explicações a respeito do mesmo assunto eram feitas de várias formas e com vários exemplos diferentes, de certa forma pode-se dizer que no exercício de professor me esforcei muito, e esse esforço várias vezes gerou uma fadiga e exaustão, pois as técnicas empregadas muitas vezes não surtiam o efeito desejado, e por muitas vezes me passou pela cabeça “eu não sirvo para isso”.
A recompensa por ensinar é saber que o aluno aprendeu, esta é a satisfação que faz com que o professor persista, coma as dificuldades vem a superação, perceber que o que faltava nas minhas aulas era a tal da técnica de ensino e aprendizagem, em outras palavras, saber ensinar de modo que o aluno aprenda e ensinar de maneira tal que o aluno sinta interesse pelo assunto e vontade de saber mais, ou ao menos que os exemplos ilustrados sejam vivenciados por ele em algum momento de suas vidas, conciliar o método de ensino com a matéria a ser ensinada é saber utilizar a didática.
Tempo do aprender
A partir do segundo trimestre, percebesse uma mudança na relação aluno professor, onde havia uma desconfiança e uma certa repulsa agora começa a mudar, agora sabendo melhor como lidar com a classe o professor entende melhor suas dificuldades e anseios, também consegue melhor distinguir alguns problemas que estavam anteriormente camuflados. Surge nesse momento uma tentativa de mudar, querer melhorar algo que estava muito ruim meses atrás, essa tentativa foi pelo método de tentativas e falhas ou acertos, isso foi devido a vontade de querer fazer melhor, mas sem conhecer o caminho para melhorar, fazer algo diferentedaquilo que está acostumado sempre gera conflitos.
Mas desta vez foi diferente, mesmo sem saber o objetivo e mesmo sem ter um planejamento, foi colocado em ação um plano mental, que era melhorar o professor e não as aulas, admitir que estava fazendo meu trabalho de maneira errada foi um grande passo, mudar o modo de falar foi o primeiro deles, ainda trazia enrustido no modo de tratar os alunos a antiga forma onde um fala e outro escuta, isso precisava mudar urgentemente, dar espaço para que os alunos pudessem ter acesso ao professor para tirar dúvidas ou mesmo para falar de algo que ele vivenciou a respeito do conteúdo que está assistindo. É difícil admitir mas ainda existem professores que agem dessa forma, e no início de carreira é ainda mais normal encontrar esta situação.
Aprender a se colocar do outro lado, e aprender que as mudanças fazem parte da vida é uma estratégia para mudar a si mesmo, quando as mudanças no modo de tratar os alunos começaram a ser percebidas por eles, houve uma mudança no modo deles tratarem o professor, essas mudanças foram excelentes, e gerou um clima agradável de aula, até para aqueles que não gostavam da matéria começaram a interagir por influência dos colegas que já estavam mais à vontade para participar.
Segundo Silva:
Quem trabalha com a educação enfrenta o “novo” a cada dia. Primeiro porque trabalha com o ser humano, aluno, cabeças diferentes, realidades opostas, compreensões distintas. Segundo porque a sociedade evolui. Todos os dias, há um fato novo acontecendo, um acontecimento diferente. O professor deve estar devidamente preparado, pois o aluno pode perguntar-lhe e ele precisa responder (Silva-2010).
Ao perceber que os alunos passaram a produzir melhor as atividades surgiu então a vontade de melhorar novamente, mas dessa vez foi na forma de avaliar, os trabalhos passaram a ser diferenciados por classe e muitas vezes por aluno, de acordo com o perfil da classe ou do aluno, nessa fase passei a entender o que era um aluno da sala de recursos e um aluno com laudo médico para deficiência especiais de aprendizagem.
 Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (Brasil, 2015).
A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:  os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; a limitação no desempenho de atividades; e a restrição de participação (Brasil, 2015).
No ensino médio os adolescentes tratados como especiais, devido alguma dificuldade de aprendizagem ou desempenho, em geral conseguem acompanhar a turma, algumas intervenções são necessárias no sentido de diferenciar as avaliações, para alunos que tem dificuldade nos cálculos lhes é feita avaliações mais descritivas e teóricas, alguns casos pode ser oral ou mesmo trabalhos especiais. O estatuto da pessoa com deficiência no artigo 28 diz que o projeto pedagógico deve institucionalizar o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia.
Atender a esses adolescentes gera um trabalho extra para o professor mesmo eles tendo atendimento na sala de recursos com professores treinados para atender a dificuldade especifica deles.
Tempo do reconhecer
Neste período mais precisamente no termino do ano letivo quando já está mais solida uma relação entre aluno e professor, os alunos já sabem qual o comportamento ideal para cada professor e em cada disciplina eles conseguem saber como expressar as dificuldades existentes e as que surgem em cada aula. O reconhecer agora vem no sentido de rever os erros e tentar reparar alguns danos causados na aprendizagem, tentar reconhecer o que funcionou e o que deu errado. Tomaremos por o certo aquilo que tem embasamento teórico, e por errado aquilo que mesmo funcionando não tem embasamento teórico.
O comportamento do professor é avaliado pelo professor dentro de sala por todos os alunos e colaboradores da instituição de ensino, desde suas atitudes com alunos, outros professores, colaboradores e direção até suas postagens em redes sociais, o modo de se vestir. Quando se porta de acordo com o modelo aprovado pela sociedade é visto com o um modelo positivo.
Um perfil profissional do professor não é bem definido 
 
MEMORIAL DESCRITIVO
Deve ser em formato de texto científico, onde deverá contemplar, entre 10 a 12 páginas, o relatório das observações planejamentos e intervenções.
O texto deve, sem especificar por tópicos, considerar o seguinte roteiro:
1. Deve explicitar a escola em que foi realizado o estágio, contendo os OBJETIVOS e JUSTIFICATIVA do Estágio supervisionado, bem como sua carga horária. (texto apresentando e analisando a relevância do Estágio Supervisionado, deve ser apoiado em uma fundamentação teórica)
(A fundamentação deverá ser pesquisada em livros que falem sobre prática de ensino, estágio, formação de professores.)
2. Continuando seu texto: especifique a Carga horária do estágio, objetivo de cada etapa e a forma como foram divididas. Na etapa de OBSERVAÇÃO podem colocar o Resumo da Análise das Observações. (fundamentar teoricamente a importância da observação)
3. Na etapa de PLANEJAMENTO das atividades: Resumo da Descrição da
elaboração do planejamento das intervenções pedagógicas e da avaliação destas;
apresentar o objetivo geral e os específicos a serem alcançados durante as intervenções
na prática pedagógica. (fundamentar teoricamente a importância do planejamento
das atividades para o professor)
4. Etapa de INTERVENÇÃO: reflexão e análise sobre as intervenções pedagógicas
aplicadas durante o Estágio Supervisionado. Durante a análise podem usar a
_____________
1 Relatório de Estágio Supervisionado em ______________, realizado no período de __________ a
__________ de 201_.
fundamentação teórica para justificar a relevância do tema escolhido. Narrar,
resumidamente, o início, o meio e o fim (o processo), apontando a metodologia adotada,
com fundamentação teórica. (fundamentar teoricamente a importância da intervenção
para o futuro pedagogo)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
observar resultados obtidos com as intervenções e as suas contribuições para a formação
docente e para a realidade alvo das intervenções.
REFERÊNCIAS
Sugestão Referências Estágio
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes; PICONEZ, Stela C. Bertolo. A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas-SP: Papiro, 1991.
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MACIEL, Lizete Shizue Bomura; NETO SHIGUNOV, Alexandre. Reflexões sobre a formação de professores. Campinas
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. 8.ed. são Paulo: EPU,1986.
PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. 8. ed.Campinas: Papirus, 2002
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.
SFORNI, Marta Sueli de Faria – UEM. APRENDIZAGEM CONCEITUAL E ORGANIZAÇÃO DO
ENSINO: contribuições da teoria da atividade. 26ª Reunião Anual da ANPEd. Novo Governo.
Novas Políticas?. GT: Educação Fundamental, n.13, Poços de Caldas, 5 a 8 out. 2003. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/26/trabalhos/martasuelidefariasforni.rtf. Acesso em: 22 jun.2009.
ZÓBOLI, G.B. Práticas de Ensino: subsídios para a atividade docente. 11. ed. São Paulo: Ática,2000. (Série educação)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782004000300002.Revista Brasileira de EducaçãoPrint version ISSN 1413-2478 On-line version ISSN 1809-449X Rev. Bras. Educ.  no.27 Rio de Janeiro Sept./Oct./Nov./Dec. 2004 http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782004000300002  ARTIGOS: A didática e a aprendizagem do pensar e do aprender: a teoria histórico-cultural da atividade e a contribuição de Vasili Davydov
José Carlos Libâneo* Universidade Católica de Goiás
CANDAU, V. A Didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1984.
MARTINS, P. L. Didática. Curitiba: Ibpex, 2008.
MASETO, M. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1997.
MELO, A.; URBANETZ, S. Fundamentos de Didática. Curitiba: Ibpex, 2008.
 Estatuto da pessoa com deficiência. LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-018/2015/Lei/L13146.htm
COMO SER UM BOM PROFESSOR E NÃO APENAS PROFESSOR DE L 2 Dra. Profa. Vera Regina Silva da Silva V Congresso internacional de filosofia e educação (CINFE) maio de 2010 caxias do sul-RS, Brasil, ISSN2177-644x

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