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BIOQUÍMICA Profª Dra. SANDRA MARIA SILVEIRA DENADAI 2008 Unidade III ENZIMAS ENZIMAS Visão Geral ¾ Química orgânica reações exigem condições extremas de temperatura e pH para que ocorram. ¾ Células - temperatura (37º C) e pH próximo da neutralidade (7,42) e soluções aquosas diluídas - presença de catalisadores altamente específicos – biocatalizadores - enzimas. ¾ Nutrientes são degradados, a energia química é conservada e transformada e macromoléculas formadas - atuam em seqüência organizada. CATALISADORES Visão Geral ¾ Utilizados por mais de 2000 anos - produção do vinho, queijo e pão – verificou-se a necessidade de adicionar uma pequena quantidade do produto anterior para produzir novos. ¾ 1835 - Berzelius reuniu observações de antigos químicos e sugeriu um explicação - que alguma força externa afetava as reações químicas - força catalítica. ¾ 1894 - Oswald - catalisadores eram substâncias que aceleravam a velocidade de reações químicas sem serem consumidas no processo. ENZIMAS Histórico ¾ 1850 - Pasteur verifica a fermentação; ¾ 1897 - Buchner isola da célula do levedo as enzimas da fermentação alcoólica; ¾ 1926 - Summer cristaliza a urease; ¾ Fischer - determina a sua especificidade; ¾ Northrop - determina que eram proteínas (tripsina e pepsina). ENZIMAS Conceitos ¾ Estado de transição - uma reação química ocorre porque uma certa fração das moléculas de A, em qualquer instante considerado, possui mais energia interna que o restante da população, suficiente para levá-las ao topo da colina de energia. ENZIMAS Conceitos ¾ Energia livre de ativação – diferença entre a energia dos reagentes e a de um intermediário rico em energia, que ocorre durante a formação do produto - reações químicas não-catalisadas são lentas – grande energia de ativação. ENZIMAS Catalisadores ¾ Fatores físicos ou químicos que aceleram uma reação termodinamicamente possível, sem serem consumidos no processo; ¾ Diminuem a quantidade de energia que a reação necessita para atingir o estado ativado/transição; ¾ Provocam distorção ou tensão em ligações facilitando a reação. ¾ Não alteram a Keq e a energia livre final - ∆G; ENZIMAS ¾ Dispositivos moleculares que aceleram as reações químicas que ocorrem em sistemas biológicos - catalisadores biológicos. ¾ Condições fisiológicas - pH e temperatura - velocidade das reações não é suficientemente alta para as demandas metabólicas das células. ¾ Proteínas globulares (99,9%) - ribozimas (RNAs catalíticos) - atividade catalítica - RNA ancestral biocatalizador dos seres vivos. ENZIMAS ¾ Elevado poder catalítico e grande especificidade. ¾ Estrutura protéica determina as interações entre a enzima (catalisador) e o substrato (reagente). ¾ Substrato – deve se ligar de forma específica à enzima facilitando a sua transformação em produto. ¾ Estrutura do catalisador favorece as interações que permitem a ligação do substrato - expondo grupos químicos que interagem entre si – complexo enzima-substrato - ES. ENZIMAS Nomenclatura ¾ Internacional Union of Biochemistry and Molecular Biology - IUBMB. 9 nome recomendado - uso diário – indica a ação química - sufixo ase – urease, creatina quinase... 9 nome sistemático - identifica a reação que ela catalisa. 9 número de classificação - identificação exata. CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS ¾ Classes: 1 - Oxidorredutases: reações de transferência de elétrons - reações de oxi-redução - desidrogenases e oxidases. CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS ¾ Classes: 2 - Transferases: reações de transferência de grupamentos funcionais como grupos amina, fosfato, acil, carboxil... - quinases e transaminases. CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS ¾ Classes: 3 - Hidrolases: reações de hidrólise – transferência de grupos funcionais para a água - peptidades. CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS ¾ Classes: 4 - Liases: adição de grupos a duplas ligações ou remoção de moléculas de água, amônia e gás carbônico formando duplas ligações - dehidratases e descarboxilases. CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS ¾ Classes: 5 - Isomerases: reações de interconversão entre isômeros ópticos ou geométricos – transferência de grupos intramolecular – epimerases. CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS ¾ Classes: 6 - Ligases: reações de formação de novas moléculas a partir da ligação entre duas já existentes, às custas de energia (ATP) - sintetases. ENZIMAS Nomenclatura CK ATP + Creatina ADP + Fosfocreatina ¾ Creatina Quinase ou Creatina Fosfoquinase (CK ou CPK). ¾ ATP-Creatina Fosfotransferase. ¾ E.C. - 2 . 7 . 3 . 2. 2 - classe - transferases 7 - subclasse - fosfotransferase 3 – sub-subclasse - fosfotransferase com grupo amino como aceptor do fosfato. 2 - substância receptora do grupo fosfato - creatina. ENZIMAS SÍTIO ATIVO ¾ Local da E onde o S se liga formando o complexo ES - onde ocorre a reação catalítica – fenda ou sulco. ¾ Contém aas que interagem com o S: 9 sítio de posicionamento – aas que interagem com o S facilitando a ação catalítica. 9 sítio catalítico – aa que participa da ruptura e estabelecimento de ligações químicas que resultam na formação do produto - P. ENZIMAS ¾ Eficiência Catalítica - aumentam a Velocidade de Reação Enzimática - VRE em 108 a 1020 vezes, mas não alteram a Keq da reação. ¾ Grau de Especificidade: 9 relativa ou de grupo; 9 absoluta; 9 estereoespecificidade – específica para um determinado isômero. Hexoquinase-HK D-Hexose + ATP D-Hexose 6-fosfato + ADP Especificidade Relativa ou de Grupo Glicoquinase – GK D-Glicose + ATP D-Glicose 6-fosfato + ADP Especificidade Absoluta ENZIMAS ¾ Co-fatores – substâncias não protéicas que se associam as E - necessárias para atividade catalítica: 9 ativadores metálicos – íons metálicos; 9 coenzimas – moléculas orgânicas derivadas de vitaminas (vitamina C e as do complexo B). ¾ Enzima + co-fator = holoenzima (ativa) e enzima sem o co-fator = apoenzima (inativa). ¾ Co-fator firmemente ligado a enzima - grupo prostético – biotina ligada as carboxilases. Hexoquinase, Glicose 6-fosfatase, Piruvato Quinase Mg++ DinitrogenaseMo++ UreaseNi++ Piruvato QuinaseK+ Anidrase Carbônica, DNA Polimerase e Álcool Desidrogenase Zn++ Citocromo OxidaseCu++ Glutationa PeroxidaseSe++ Citocromo Oxidase, Catalase, Peroxidase Fe++ ou Fe+++ EnzimaÍon Metálico Grupos monocarbônicosTHF CO2Biotina Átomos de hidrogênio e grupo alquila 5’ desoxiadenosil cobalamina (Co-B12) Grupo aminoPiridoxal fosfato Grupos acilaCo-A Íon hidreto (H-)NAD+ Átomos de hidrogênioFAD AldeídosTiamina pirofosfato Grupos TransferidosCoenzima ENZIMAS ¾ Mecanismo de Catálise 9 redução da entropia - reduz o movimento - orienta e aproxima o S; 9 retirada da capa de solvatação do S – aumenta a tensão das ligações; 9 ajuste induzido - distorção da ligação susceptível, modifica a estrutura da E e do S. ENZIMAS Mecanismo de Catálise ¾ Sítio ativo se liga ao substrato por: 9 ligação iônica - aas doam ou aceitam prótons; 9 pontes de hidrogênio; 9 pontes de dissulfeto; 9 covalente; ¾ Tipos de catálise: 9 ácido-base geral 9 covalente 9 íon metálico ENZIMAS Fatores que alteram a VRE: ¾ Concentração do substrato – VRE aumenta com o aumento da [S], até a saturação da E; ¾ Concentração da enzima - VRE aumenta com o aumento da [E], até que todo o S seja consumido; ¾ Temperatura – VRE aumenta com o aumento da temperatura até que a E seja desnaturada; ¾ Tempo – VRE é proporcional ao tempo de contato da E com o S; ¾ pH – toda E tem um pH ótimocaracterístico - atividade máxima. 9,6Arginase 7,6Catalase 7,7Tripsina 7,2Glicose 6-fosfatase 1,5Pepsina pH ÓtimoEnzima Cinética Enzimática ¾ 1903 – Henri - catálise enzimática ocorria através da formação de um complexo ES em equilíbrio com a concentração da [E] e do substrato [S]. ¾ 1913 – Michaelis-Menten – confirmaram - VRE aumenta com o aumento da [S], mas em K[S] a VRE permanece constante - saturação da E e o complexo intermediário ES, se desdobra em P e E (não é consumida ou alterada no processo). ¾ 1925 – Briggs e Haldane – complexo não está em equilíbrio com a [S] e [E], pois no estado estacionário a [ES] não muda. Cinética Enzimática ¾ Equação de Michaelis-Menten 9 VRE - número de moléculas de S convertidas em P/ unidade de tempo - µmoles de produto/minuto – E com um único S. Ks K E + S ↔ ES ↔ E∼S ↔ E + P Ks K E + S ↔ ES ES ↔ E + P V = K[ES] ∴Ks = [E] [S]/[ES] ∴V = K[E] [S]/Ks + [S] V = Vm [S] / Ks + [S] Onde: - Ks = constante de equilíbrio da reação - K = constante da VRE - V = velocidade de reação - Vm = velocidade máxima Cinética Enzimática ¾ Equação de Briggs-Haldane K1 K3 E + S ES P +E K2 K2 + K3 / K1 = KM V = Vm [S] / KM + [S] Cinética Enzimática Constante de Michaelis – KM ¾ Mede a afinidade da E pelo S e representa a [S] necessária para levar a VRE a 50% da Vm - quanto > o KM < a afinidade da E pelo S. ¾ Quando a concentração do S for alta o KM é insignificante. ¾ KM varia de E para E e da mesma E para S diferentes - depende do pH, temperatura, força iônica do meio e concentração do substrato. Cinética Enzimática Cálculo do KM Quando: V = Vm / 2 Vm / 2 = Vm [S] / KM + [S] 1 / 2 = [S] / KM + [S] KM + [S] = 2 [S] KM = 2 [S] - [S] KM = [S] KM pequeno V = Vm [S] / [S] V = Vm Cinética Enzimática ¾ Equação de Lineweaver-Burke – gráfico do duplo-recíproco Inibição da Atividade Enzimática ¾ Inibição Reversível: 9 inibidor (I) e enzima - ligação não covalente; 9 K [S] diminui a formação do complexo EI – I se desliga - recuperação da atividade enzimática. ¾ Inibição Irreversível: 9 ligação covalente com grupos específicos - E não retorna a sua atividade após diluição do complexo EI; efeitos neurotóxicos de certos inseticidas - ligação no sítio catalítico da E – acetilcolinesterase; iodoacetamida, íons de metais pesados (Ag+, Hg++), agentes oxidantes. Inibição da Atividade Enzimática Tipos de Inibição ¾ Competitiva - I liga-se reversivelmente ao sítio ativo da E competindo com S - Vm - não é alterada, K [S] a reverte - KM K - na presença de um inibidor competitivo mais S é necessário para se atingir 50% da Vm. 9 Succinato DH - oxida o succinato fumarato - malonato - estrutura similar ao S - competidor . 9 Metanol - fígado - álcool DH - formaldeído - lesa as células - perda da visão - tratamento da intoxicação – etanol por VEV - compete com o metanol pelo sítio ativo diminuindo a produção de formaldeído - metanol é excretado na urina. Inibição da Atividade Enzimática Tipos de Inibição ¾ Competitiva 9 Aspirina (Acetil Salicilato) inibe a enzima que catalisa a síntese de PG e TX, mas não afeta a taxa de LT - inibição irreversível. 9 DIFP - diisopropilfluorofosfato (gás dos nervos) - malathion - liga-se covalentemente à OH da Ser - tripsina, quimiotripsina, elastase, fosfoglicomutase e colinesterase. 9 Iodacetamida - liga-se a grupos sulfidrilas (-SH) da Cys (GAPDH) ou ao grupo imidazol da His. Inibição da Atividade Enzimática Tipos de Inibição ¾ Não competitiva - I e S ligam-se em diferentes sítios na E - I pode ligar-se à E livre ou ao complexo ES, impedindo assim a reação - Vm - inibição não pode ser superada pelo K [S] e KM não é alterado - I não interfere com a ligação do S à E. 9 Envenenamento pelo Pb++ - ligação covalente com o grupo SH da Cys - ligação irreversível - ferroquelatase e δ-amino levulinato desidrase. 9 Fluoreto - se liga ao Mg++ - cofator da enolase - inibe a via glicolítica. Inibição da Atividade Enzimática Inibidores enzimáticos como drogas ¾ 5 das 10 drogas mais prescritas nos EUA - inibidores de E - penicilina e amoxacilina - inibem 1 ou + E da síntese da parede celular bacteriana; ¾ Inibidores suicidas - pouco reativos – ligam-se ao sítio ativo da E - 1º passos da reação - convertido em um composto muito reativo que se combina irreversivelmente com a E - específico para a E - mais eficazes e poucos efeitos colaterais – difluormetil ornitina - inibe a ornitina descarboxilase - tratamento da doença do sono africana, inibe a síntese espermina e espermidina - empacotamento do DNA nos tripanosssomos. Regulação da Atividade Enzimática Enzimas regulatórias - metabolismo celular várias E atuam em seqüência – via metabólica – P da ação da 1ª E é S para a E seguinte – pelo menos uma E é “marcapasso” – determina a velocidade da via – geralmente é a 1ª E da seqüência. Regulação da Atividade Enzimática Enzimas Regulatórias : ¾ Enzimas alostéricas - possuem um sítio ativo e um alostérico/regulador - efetores, moduladores ou modificadores alostéricos positivos ou negativos - ligação não covalente - altera a afinidade da E pelo S; 9 efetores homotrópicos - S é o efetor; 9 efetores heterotrópicos - P final da reação ou da via é o efetor - inibição por feedback. Regulação da Atividade Enzimática Enzimas Regulatórias: ¾ Modificação covalente - adição ou remoção de um grupo específico - adição de fosfato a Ser, Thr ou Tyr da E - fosforilação é catalisada pelas proteínas quinases e a defosforilação pelas fosfoproteínas fosfatases - glicogênio sintetase fosforilada diminui sua atividade e a glicogênio fosforilase aumenta. Fosforilase b + 2ATP Fosforilase a + 2ADP Regulação da Atividade Enzimática Indução e repressão da síntese de enzima. Zimogênios - precursores inativos das E secretados no plasma por certos órgãos – fígado - E da coagulação e as digestivas: pepsina ou H+ pepsinogênio pepsina + 42 aminoácidos enteroquinase tripsinogênio tripsina + hexapeptídeo tripsina + quimiotripsinogênio A quimiotripsina A + dipeptídeo quimotripsina Enzimas com Multisubstratos ¾ Reações com dois substratos - transferência de átomo ou grupo funcional: 9 reações de troca simples – os dois S se ligam a E de forma ordenada ou ao acaso: Enzimas com Multisubstratos ¾ Reações com dois substratos 9 reações de troca dupla ou pingue-pongue – um dos S se liga ao sítio ativo da E – um grupo funcional é transferido para a E - P se desliga - o segundo S se liga e recebe o grupo funcional: Regulação da Atividade Enzimática Isozimas ou Isoenzimas ¾ Formas múltiplas de uma mesma E em tecidos diferentes, catalisam a mesma reação mas diferem em suas propriedades físicas, devido a diferenças na seqüência de aminoácidos - CK ou CPK, LDH, TGO. Lactato + NAD+↔ Piruvato + NADH + H+ ¾ Lactato Desidrogenase (LDH) - 2 cadeias polipeptídicas M e H - M4 (muscular), H4 (cardíaca), M3H, M2H2 e MH3 ENZIMAS Importância ¾ Saúde - dosagem de enzimas - diagnóstico de patologias - deficiente ou aumentada. ¾ Utilizadas na indústria química, no preparo de alimentos, na agricultura, no refino de petróleo – economia mundial. ¾ Aproximadamente 2.000 já são conhecidas. ENZIMAS NO DIAGNÓSTICO CLÍNICO ¾ Concentração de E - solução ou extrato de tecido – atividade catalítica: 9 reação catalisada; 9 processo analítico – dosa o consumo de S ou aparecimento de P; 9 cofatores ou coenzimas que a E requer; 9 KM do S; 9 pH ótimo; 9 faixa de temperatura – 25a 38 ºC. ¾ Atividade enzimática - expressa em unidade de E - quantidade da E que catalisa a transformação de 1 µmol de S/minuto, em condições definidas. ¾ Atividade específica – pureza da enzima – nº de unidade/mg de proteína. ¾ Turnover – nº de moléculas de S transformada/unidade de tempo/ molécula de E - nº de transformação – anidrase carbônica – 36.000.000/minuto/molécula de E – CO2 + H2O H2CO2 – eritrócitos. ENZIMAS NO DIAGNÓSTICO CLÍNICO ¾ α Amilase 9 pancreatite aguda 9 carcinoma de cabeça do pâncreas 9 úlcera duodenal 9 perfuração de úlcera gástrica 9 hipertireoidismo 9 caxumba 9 insuficiência renal ¾ Aldolase 9 distrofia muscular 9 hepatite aguda 9 pneumonia 9 alcoolismo ENZIMAS NO DIAGNÓSTICO CLÍNICO ¾ Colinesterase - CHE 9 aumentada – obesidade, alcoolismo 9 diminuída – hepatite, infarto, intoxicação por inseticidas organofosforados ¾ Creatina Quinase/Fosfocreatina Quinase – CK/CPK - infarto e lesão hepática 9CKMM – músculo 9CKBB – cérebro 9CKMB – coração e útero ¾ Fosfatase ácida – carcinoma de próstata e mamas, fígado, baço, rins e eritrócitos. ¾ Fosfatase alcalina – osso, intestino, fígado, icterícia obstrutiva, raquitismo, hipertireoidismo. ENZIMAS NO DIAGNÓSTICO CLÍNICO ¾Gama Glutamil Transferase - γ GT 9 hepatite 9 câncer hepático 9 icterícia obstrutiva 9 infarto ¾ Lactato Desidrogenase – LDH 9 LDH1 – H4 – 9 LDH2 – H3M – anemia hemolítica - cérebro 9 LDH3 - H2M2 – hepatite 9 LDH4 – HM3 - infarto 9 LDH5 – M4 – fígado e músculo ¾ Transaminase Glutâmica Oxalacética/Aspartato Transaminase – TGO/AST - infarto do miocárdio, hepatite à vírus e pacreatite. ¾ Transaminase Glutâmica Pirúvica/Alanina Transaminase – TGP/ALT - hepatite (14 dias ) e icterícia obstrutiva – ALT e AST DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DO INFARTO DO MIOCÁRDIO OBS.: Observa-se diminuição da O2, acidose, com aumento do lactato. 480630390190150110LDH V.N. - 80 - 240 U/L 154572503510TGO V.N. - 5 - 17 U/L 3818305222CK1 V.N. - 0 - 10 U/L 48 h36 h24 h18 h12 h6 hENZIMAS
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