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E Book [Inteligencia emocional] (1)

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COMO 
ORGANIZAR 
SUA VIDA 
ACADÊMICA 
EM 5 LIÇÕES
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
IARA 
SOUZA
PROFESSORA, PSICOPEDAGOGA E 
COACHING DE INTELIGÊNCIA 
EMOCIONAL
“São nos momentos de 
decisão que seu destino é 
traçado”
Tony Robbins.
2
COMO 
ORGANIZAR 
SUA VIDA 
ACADÊMICA E 
5 LIÇÕES.
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sobre a obra são reservados e
qualquer tipo de violação por
copia ou reprodução indevida,
estará sujeita a análise e ação
legal perante a justiça.
20, de Outubro de 2018
Copywriting: Iara Souza
S
U
M
Á
R
IO
Introdução
Minha História
1° Lição: Abrindo a Mente e traçando 
metas.
I. Objetivos.
II. Definindo o tempo.
2° Lição: A Importância dos hábitos.
I. O que são os Hábitos?
II. Como posso adquirir novos hábitos?
III. Tenho hábitos ruins e Agora?
IV. Como posso mudar de hábitos?
V. Proposta de Exercício da Lição n° 2.
3° Lição: Superando a Paralisia 
criativa.
I. Proposta de exercício de autoanálise.
II. Mudando as crenças.
III. Proposta de exercício mental para 
mudança de crenças.
4° Lição: Compreendendo o Poder da 
Emoção.
I. Siga o seu coração.
II. Proposta de exercício da lição n° 4 
5° Lição: Tenha um Propósito
I. Proposta de exercício da lição n° 5
Considerações Finais.
5
INTRODUÇÃO
01
6
Este E-book visa oferecer estratégias baseadas em 
ferramentas de inteligência emocional, que irá te 
ajudar a compreender seus comportamentos e as suas 
emoções em relação ao desempenho da sua 
experiência acadêmica. 
Canalizando-as para um planejamento e um modo de 
execução, na sua rotina de estudos, que gerem ações 
que promovam a transformação do seu desempenho. 
Conseguir direcionar seus comportamentos juntamente 
com suas emoções de forma que colabore com seus 
objetivos, ajuda a desenvolver maior clareza em 
relação a realização das suas metas semestrais. 
7
Isso gera a diferença entre um estudante que conhece 
suas habilidades e consegue conquistar o melhor 
desempenho em relação aos outros, que não 
conseguem se destacar e permanecem com o 
sentimento de frustração, por não desempenharam 
satisfatoriamente tudo aquilo que poderiam realizar. 
E quando eu falo sobre destaque acadêmico, não 
necessariamente estou falando sobre parecer mais 
inteligente do que os demais, o destaque que me refiro 
é pautada principalmente pela realização pessoal, 
percebida pelo próprio estudante e ampliada pela sua 
segurança e seus avanços no processo acadêmico. 
8
Isso naturalmente passa a ser percebido pelos demais 
colegas e entre os professores e orientadores. 
A inteligência emocional, um conceito criado pelo 
psicólogo estadunidense Daniel Goleman, surge nesse 
contexto, fornecendo um suporte para manter a saúde 
mental/emocional de estudantes que se compreendem 
confusos nessa fase de suas vidas. 
No entanto, não é de interesse desse e-book tratar de 
discussões teóricas mas sim, buscar a construção 
particular do indivíduo em relação aos seus anseios, 
com uma abordagem muito mais pratica e que 
proporcionam um efeito mais eficaz. 
Esse desenvolvimento cria bases de sustentação 
cognitivas de modo que você possa fortalecer o senso 
de autoconfiança, responsabilidade e compromisso no 
que se propõe a realizar, a curto ou a longo prazo. 
9
É uma espinha dorsal de equilíbrio que te ajuda a 
comandar as situações mesmo em momentos de 
aparente turbulência. 
Dessa forma, a inteligência emocional existe para 
posicionar o indivíduo não somente, nas experiências 
sociais como principalmente na relação que estabelece 
consigo mesmo, pois a compreensão de sucesso e 
satisfação deve ser levada em conta de acordo com o 
objetivo e o valor que a pessoa pretende gerar para si 
mesma e para os demais ao seu redor. 
O intuito desse E-Book é oferecer a você 4 lições 
simples, baseados em ferramentas e estudos sobre 
inteligência emocional que irão lhe mostrar formas 
para evitar ou sair das armadilhas do desespero 
acadêmico e recuperar seu entusiasmo pelo caminho 
que escolheu como profissão. 
10
MINHA 
HISTÓRIA
02
11
No ano de 2012, teve início uma importante fase da 
minha vida, como todo jovem, eu também tinha o 
objetivo cursar o ensino superior e consegui passar 
pela emoção de entrar para uma universidade. 
Eu havia terminado o ensino médio há quatro anos e me 
encontrava no mercado de trabalho, no entanto, 
comecei a notar que as possibilidades no trabalho 
estavam se esgotando e resolvi dar um passo adiante 
na ampliação e na busca por conhecimento e 
realização profissional. 
Na época prestei o Enem e me inscrevi em dois cursos 
dentro da nota de corte, um foi administração e o outro 
em História, o último foi o que decidi fazer, na verdade 
eu não era do time de nenhum dos dois, nunca havia 
sido um sonho administração ou História, sempre 
pensei muito em Jornalismo, no entanto, na 
impossibilidade de pagar o curso que almejava, escolhi 
entre as opções com maior viabilidade no momento. 
12
Depois de toda burocracia de matricula, enfim chegou, 
o dia da estreia do ano letivo, com sessenta 
ingressantes na sala dos “calouros”, lá estava eu, 
totalmente apavorada sem conhecer absolutamente 
ninguém naquela sala. 
Em um ambiente novo com pessoas distintas, a 
ansiedade a mil, juntamente com todas as minhas 
expectativas, estava provocando a maior confusão de 
sensações possíveis, tanto que listando minhas 
impressões mais imediatas, posso afirmar que foram as 
seguintes: 
 Pensava que todo mundo que estava ali era mais 
inteligente do que eu; 
 Quase desisti depois de conhecer os professores; 
(nas apresentações da primeira semana tinha uns 
que me davam muito medo) 
 Me perguntava todos os dias se era isso mesmo o 
que eu queria fazer da minha vida; 
 Eu estava perdidona da Silva. 
13
Essas impressões mais aflitivas duraram as primeiras 
semanas, até eu começar a conversar com meus 
colegas e constatar que eles sentiam o mesmo que eu 
e desse modo fui criando cumplicidade e fazendo novos 
colegas e amigas que acabei levando pra vida toda. 
Depois de algum tempo e em meio as inúmeras 
exigências das disciplinas, e de pressões que pairavam 
sobre o ambiente de diversas maneiras, notei entre os 
estudantes, meus colegas, uma constante aflição, o 
medo assombroso de não conseguir cumprir as metas 
semestrais, em decorrência de múltiplos fatores que 
afetavam o lado emocional de cada um, entre esses 
fatores, os mais conhecidos eram: 
 Na maioria dos casos estar longe da família; 
 Passar por processos de adaptação em uma nova 
residência/república; 
 Conviver com novas pessoas, muitas vezes com 
personalidades totalmente diferente; 
14
 Manter relacionamentos à distância; 
 Atender suas próprias expectativas e também as 
que são projetadas pela família; 
 Dificuldades financeiras; 
 Preconceitos étnicos e culturais; 
 Ansiedades com prazos; 
 Dúvidas sobre a própria identidade; 
 Insatisfação sobre a escolha do curso; 
 Isolamento; 
 Privação de sono; 
 Preocupação em terminar a formação e arrumar um 
emprego. 
Essas entre algumas outras razões, eram e ainda são, 
as causas que provocam a fragilidade emocional em 
estudantes país afora, e tudo isso age diretamente nos 
pontos cruciais que impedem inúmeros estudantes de 
alcançar o melhor desempenho na sua área. 
Na época eu pude perceber que isso não era um 
sintoma isolado, que ocorria em mim ou em qualquer 
outro colega, era algo que estava em toda parte do 
ambiente acadêmico.
15
Infelizmente em todos os cursos, é notório perceber 
que os estudantes se veem constantemente em 
situação de fragilidade emocional, sentindo-se 
desamparados e impotentes frente aos muitos desafios 
que se apresentam em meio ao caminho da formação. 
Não é comum ver que a maioria desses desalentos são 
entendidos apenas como uma apatia temporária 
qualquer, ignorando o fato de que o agravamento das 
fragilidades emocionais enfrentados pelos discentes, 
tem elevado o aparecimento de doenças 
psicossomáticas e diversos transtornos mentais dentro 
dessas comunidades. 
No campus no qual me formei, posso afirmar que havia, 
assim como em outras universidades, um 
departamento que prestava apoio psicológico aos 
estudantes em situação preocupante, eu mesmo já 
precisei solicitar atendimento. 
16
Fui tratada com muito respeito, as conversas eram 
acolhedoras porém após algumas visitas à esse 
departamento, o que fazia falta era uma orientação 
mais sólida, que fosse além das frases comuns e 
consoladoras de pouco efeito, como por exemplo, “Isso 
vai passar”, “busque manter a calma”, “Daqui a pouco 
você descansará nas férias”. 
Quero deixar claro e ressaltar que sou muito grata a 
essas pessoas que me ouviram naquela época, pois 
elas fizeram o que de melhor poderiam fazer naquele 
momento. 
 No entanto, o que estou querendo dizer é que eu sentia 
falta não somente de um “descanso” ou que um 
problema “passasse”, eu sentia falta de uma orientação 
mais eficaz sobre de que forma eu poderia promover 
uma mudança no meu modo de perceber as situações 
ao meu redor, afim de me manter em um nível de 
equilíbrio saudável apesar de “um problema” e apesar 
de “uma situação estressante”. 
Eu necessitava de referências que me mostrassem que 
eu era capaz de estabelecer uma organização pessoal, 
de dentro para fora, que me ajudasse a permanecer de 
pé mesmo nas situações mais controvérsias. 
17
Esperar um problema passar para depois melhorar meu 
desempenho e vida acadêmica era algo impossível pois 
como sabemos não dá pra esperar o mundo ficar 
perfeito para só depois começar à viver, não importa 
como você se sinta hoje as circunstancias do mundo 
não vão parar de acontecer por sua causa pois o tempo 
e as oportunidades não esperam. 
No entanto, orientações nesse patamar não existiam 
para as pessoas que eu tinha contato, as análises 
tradicionais repetiam sempre as mesmas 
recomendações de efeitos pouco duradouros, e como 
resultados, o que era muito comum, eu e outros colegas 
acabávamos entrando em estados de total apatia, 
depressão e falta de entusiasmo por aquilo que antes 
havia representado nossos maiores sonhos. 
18
No meu caso, a apatia iniciou no quarto semestre do 
segundo ano de curso, como eu relatei acima eu não 
sonhava com o que estava fazendo desde 
pequenininha, mas criei identificação no primeiro ano, 
desenvolvendo uma verdadeira admiração pelo o que 
eu estava adquirindo como conhecimento, no entanto, 
não conseguir lidar com as exigências estava tirando 
de mim o brilho de outra hora. 
As dificuldades de me organizar em meio aos estudos 
começaram a se tornam maiores do que eu conseguia 
contornar, chorava constantemente sem entender o 
que estava acontecendo comigo, porque não conseguia 
sair de um buraco interno e profundo, cheio de 
procrastinação e falta de criatividade para elaborar 
qualquer tarefa. 
Depois de passar por psicólogos e psiquiatras e estar 
emergida em medicamentos que em nada me ajudaram, 
apenas me entorpeciam aumentando minha inércia e 
baixo rendimento acadêmico, encontrei por acaso, o 
livro “Você pode curar sua vida” da escritora americana 
Louise L. Hay. 
19
Além do título ter me chamado atenção, afinal de 
contas curar o meu lado emocional era a única forma 
de superar toda a carga de problemas que estava se 
arrastando atrás de mim e principalmente, era o modo 
pelo qual eu conseguiria me restabelecer para 
continuar e concluir meus estudos. 
Os ensinamentos e conteúdo dessa leitura me abriram 
uma nova janela pela qual passei a perceber o que 
provocava o caos em que estava totalmente 
mergulhada. 
E foi a partir dessa descoberta que iniciei uma 
verdadeira busca por inúmeras provas de que aqueles 
passos realmente faziam sentido e poderiam 
proporcionar uma verdadeira transformação na minha 
vida diária e principalmente no problema que eu mais 
queria resolver naquele momento, meu rendimento e a 
continuidade dos estudos. 
Lendo e relendo este livro, além de buscar conhecer 
mais cursos e assuntos relacionados com aquele 
aprendizado, tomei a decisão de testar, já havia 
tentando todas as recomendações tradicionais sem 
sucesso. 
20
Aquilo era algo novo do qual nunca ninguém havia me 
falado, mas como não tinha nada a perder e era algo 
aparentemente simples, comecei a realizar pequenas 
decisões baseadas nas ideias que estava tendo 
contato. 
No entanto, a convicção sobre aquilo que estava 
fazendo, seguindo e aplicando as lições que estava 
aprendendo, pude começar a perceber a transformação 
que minhas novas ações estavam promovendo 
gradualmente em minha vida e a cada pequeno passo 
que dava meu entusiasmo renascia me afastando do 
desespero e da vontade de desistir de tudo que estava 
vivendo até aquele momento. 
21
Enfim, posso dizer com convicção que sobrevivi aos 
piores momentos da minha experiência acadêmica sem 
ter que desistir dessa etapa que julgava ser importante 
para os meus conhecimentos e para minha vida futura. 
A formação acadêmica se concretizou, eu sai do buraco 
cheio de vazio, em que estava emergida e as 
ferramentas de inteligência emocional que aprendi me 
valeram não só para cumprir essa fase mas para criar 
o equilíbrio e a clareza necessária que está presente 
em todos os outros momentos das vivências que passei 
até hoje. 
Durante esse E-book, eu vou discutir de forma 
detalhada algumas das ferramentas emocionais, que 
aprendi a desenvolver e que me ajudaram a encontrar 
meu equilibrio, para que se você estiver passando por 
uma crise semelhante à que passei possa ter a chance 
de testar e colher os seus resultados surpreendentes. 
22
 Encerrando esse capitulo breve sobre um pouco da 
minha história, só pretendo deixar claro, mais uma vez, 
que se você tem passado por esse momento 
conturbado, não fique tão desesperado ou 
desesperada, pare um segundo e respira 
profundamente porque eu posso afirmar com todas as 
letras que sei como você se sente, que também já 
surtei e chorei milhares de vezes pensando em largar 
tudo, mas a questão é que no fundo, no fundo, se você 
tem um propósito para fazer o curso que faz, largar tudo 
não é a sua vontade real, assim como também não era 
a minha. 
A vontade verdadeira é conseguir encontrar formas 
para se organizar em meio ao aparente caos, conseguir 
ferramentas que priorizem o equilíbrio emocional 
necessário para seguir na concretização dos seus 
planos e da sua tão desejada formação universitária. 
Espero que as informação a seguir possam de alguma 
forma ser um convite para você seguir em frente. 
23
1° LIÇÃO:
ABRINDO A MENTE 
E TRAÇANDO METAS.
24
Nesse primeiro passo a coisa mais importante a saber 
é que: 
 Pra sair do ponto A e ir rumo ao ponto B, primeiro 
você tem que saber onde você está, ou seja, isso 
significa mapear as suas ideias ou em outras 
palavras definir com clareza o que nesse momento 
são seus principais objetivos em relação a seus 
estudos. Pegue papel e caneta tire 2 horas para 
pensar honestamente sobre isso. 
 Depois
de definir os objetivos mais urgentes, faça 
uma escala em graus de dificuldade, do mais fácil 
para o objetivo mais difícil. 
 Defina o tempo que você pretende se dispor para 
cada objetivo. (Do mais fácil até o mais difícil). 
 Agora tente fazer o mais importante: C-O-M-E-C-E a 
dar seus primeiros passos dentro dessa pequena 
perspectiva de organização. Não se deixe pra 
depois. 
 
25
Nesse momento, vamos esmiuçar um pouco mais as 
sugestões acima para que fique bem claro a 
necessidade de traçar algumas metas iniciais, que 
terão como intuito conhecer melhor o caminho pelo 
qual você pretende seguir e que sirva melhor a sua 
maneira de ser, para que você alcance o desempenho 
esperado. 
A Primeira sugestão é mapear suas ideias em relação 
ao que você pensa, estuda e faz. 
Em uma primeira análise pode parecer algo banal e 
desnecessário fazer tal reflexão, no entanto, muitas 
vezes ao olharmos atentamente para essas 3 simples 
ações é possível quase sempre encontrarmos 
desconexões entre elas. 
O que pode levar a uma inevitável confusão de 
perspectiva mais adiante na relação entre você e os 
seus estudos. 
26
Por isso faça esse exercício de forma leve e com a 
mente aberta, seja realmente honesto e honesta, com 
suas respostas. 
Escreva em uma folha de caderno as seguintes 
questões e responda para si mesmo: 
 O que eu penso sobre mim e minhas capacidades? 
 
 Separe os pensamento ruins dos bons. E no 
próximo questionamento projete as respostas 
visando apenas o que de bom foi capaz de 
ressaltar sobre você e suas capacidades, talentos 
e aptidões. 
 O que eu estudo me ajuda a desenvolver e a tornar 
melhor aquilo que penso sobre mim e minhas 
capacidades? 
27
 O que faço no meu dia-a-dia acadêmico 
corresponde com a intenção de ampliar cada vez 
mais o que penso sobre mim e extrair cada vez 
mais um melhor desempenho das minhas 
capacidades? 
 Se eu continuar no caminho em que estou, num 
período de 5 ou 10 anos, estarei em uma posição 
interna/externa melhor ou pior em minha vida? 
 Respondendo com sinceridade as questões simples 
acima, será possível que você mesmo perceba se os 
pilares que interferem nas bases dos seus ideais, tanto 
sobre sua vida quanto se seus estudos estão 
desconectados ou não. 
Se houver desconexão identifique onde está o ponto de 
conflito e pense sobre o que seria necessário você 
fazer para alinhar os três fatores entre o que pensa, 
estuda e o que você está fazendo. 
28
A maioria dos estudantes universitários impulsionados 
pelos anseios da nova ou futura profissão pulam em 
demasia esse dialogo interior, no entanto, é preciso 
compreender a dinâmica interna que acontece nos 
bastidores do seu ponto A de partida para depois definir 
o caminho a percorrer até um ponto B. 
Após essa breve compreensão sobre a ligação entre o 
que você pensa, estuda e faz e como isso podem te 
afetar em um período maior de tempo, então será a hora 
de pré-determinar um ponto a ser alcançado, o ponto B. 
Quando você compreende com mais clareza, as razões 
pela qual você faz o que faz e se isso está em 
conversação direta com as bases dos suas intenções 
objetivas, acaba por ser muito mais fácil traçar 
estratégias eficientes para chegar no lugar onde se 
pretende. 
29
Pois quando o indivíduo está confuso, saber onde está 
é tão difícil quanto definir o caminho a seguir. 
OBJETIVOS 
Quando eu era criança, me lembro de assistir inúmeras 
vezes o filme da “Alice, no país das maravilhas” e uma 
das cenas que mais me chamavam a atenção era um 
momento em que, a personagem Alice não fazia a 
menor ideia do lugar onde estava e então muito 
perdida, avista o gato de cheshire surgindo em uma 
árvore, ao passo que lhe pergunta, por qual caminho ela 
deveria seguir naquele momento. 
 No entanto, o gato logo faz uma contra pergunta, 
questionando aonde, na verdade, ela desejaria chegar, 
Alice mais do que depressa diz que não sabe, e então 
de uma forma sábia porem astuciosa, o gato responde 
emblematicamente “Para quem não sabe aonde ir, 
qualquer caminho serve”. 
30
Recordar essa passagem, representa bem a 
necessidade de traçarmos objetivos para os planos que 
pretendemos realizar, mesmo que possa parecer algo 
simplista ou uma bobagem. 
A função de ter claro os objetivos, ajuda a dar os 
contornos adequados na hora de montar seu 
cronograma e suas estratégias de planejamento, 
evitando assim que você coloque no mesmo barco, 
ideias em excesso ou que pouco acrescentam aos seus 
projetos. 
Se tem uma palavrinha que todo estudante não aguenta 
mais ouvir, essa palavra é “objetivos” com certeza, mas 
calma, apesar de tocar o terror em todos os trabalhos 
acadêmicos, ter objetivos é indispensável não só na 
conclusão de artigos mas principalmente na escala de 
organização do caos dá sua vida estudantil. 
31
Afinal de contas quantas vezes já não ouve o dia em 
que você soubesse que tivesse “tudo” para fazer entre 
ler textos, organizar trabalhos e seminários mas não 
conseguiu fazer ou adiantar absolutamente N-A-D-A? E 
você Sabe o Porquê dessa paralisia produtiva???? 
 Falta de objetivos claros sobre esse “Tudo” que 
precisa ser feito. Mas como ter clareza em meio a uma 
confusão de afazeres? Bom é isso que vou te explicar 
agora. 
Antes de mais nada a primeira coisa a se ter em mente 
é que você não é, e nem será o último estudante da 
terra a estar nessa situação e fixe em sua mente que, 
se um companheiro de turma consegue terminar tudo 
isso, você também consegue. 
32
É claro que uma dose de comprometimento se faz 
necessária e não faz mal a ninguém pois sentar, chorar, 
reclamar, fazer piada da situação, dormir e beber 
cerveja pode ser até bom (?) mas a sensação e o 
avanço de entregar seus compromissos acadêmicos 
dentro do prazo e não correr o risco de permanecer por 
mais um semestre dentro do curso é melhor ainda. 
Como resolver isso usando os objetivos? 
 Trace objetivos por ordem de prioridades das mais 
urgentes para as menos urgentes. 
 Depois de definir a ordem a seguir das prioridades, 
pegue a mais urgente e a desmanche em tarefas 
menores, das mais fáceis para as partes mais 
complexas. 
 E o mais importante de tudo sobre os objetivos, C-
O-M-E-C-E a cumpri-los, pois nenhuma formula pode 
te ajudar se você não tiver o principal, sua ATITUDE 
em realizar. 
33
Comece pelas tarefas mais urgentes, desmanchando-
as em pequenos afazeres, imagine que você está em 
uma maratona e precisa percorrer 10 km, se olhar de 
cara para os 10km, é provável que se sinta com medo 
e incapaz de cumprir a maratona. 
 No entanto, se desmembrar o caminho, associando 
apenas os próximos 50 metros de chegada e assim 
sucessivamente, sem que perceba você será capaz de 
cumprir toda a prova. 
É esse o papel das pequenas tarefas, ser os seus 
próximos “50 metros”, e realizando-as aos poucos, 
porém continuamente, você conseguirá concretizar os 
trabalhos planejados, com louvor e sem o pânico 
habitual. 
Uma última observação sobre os objetivos, procure 
reesignificar o sentido que você da a essa palavra, não 
os trate como obstáculos que te impedem de chegar 
aos seus resultados, trate-os como desafios 
necessários ao seu crescimento e ao desenvolvimento 
das suas habilidades para que você seja o melhor 
naquilo que se propõe a fazer. 
34
DEFININDO TEMPO 
 
Para evitar o fantasma da procrastinação, comece 
definindo um tempo curto de no min 2 horas de estudo 
por dia, e procure ir aumentando gradativamente esse 
tempo dedicado.
É por isso que a divisão das tarefas nos objetivos 
começa das mais fáceis para as mais difíceis, pois 
assim as mais fáceis ficarão com um tempo 
relativamente menos exigente e assim a medida que as 
tarefas vão se complexando o tempo também vai 
crescendo, irá se dilatando de forma proporcional a 
tarefa. 
Espero que tenha entendido o sentido de organizar as 
prioridades em mini tarefas e dar o impulso inicial, pois 
dessa forma você cria pouco-a-pouco o hábito da 
dedicação por etapas sem ter que atropelar as fases de 
estudo ao deixar os compromissos para a última hora. 
35
Um bom exercício é fazer um cronograma, no entanto, 
nem pense em cronogramas semanais, quinzenais ou 
mensais, esses abrem as portas para toda a sorte de 
procrastinação em massa. 
Mesmo a semana tendo 7 dias, você tenderá à não fazer 
nada nos seis primeiros e a sobrecarregar o último com 
a desculpa que demorou mas estava dentro do prazo. 
36
O cronograma é diário e por horas: 
 
 Quantas horas do meu dia eu posso me dedicar a 
essa tarefa? (Escolha o momento em que consegue 
sofrer menos interferência externa possível) 
 
 Essas horas serão suficientes? (Como já foi 
mencionado nesse texto, determine previamente 
um horário de 2 horas no mínimo e cumpra, após 
isso, caso seja necessário, prorrogue de 30 em 30 
min dessa forma a sensação de tempo fica mais 
compacta dando a sensação de ser menor e mais 
agradável) 
 
 O que posso fazer para que essas horas sejam as 
mais criativas do meu dia? 
37
Se ao estabelecer um horário, recomendo 2 horas no 
mínimo, e você não pretender alongar esse tempo de 
acordo com a tarefa a ser realizada, elimine toda e 
qualquer distração a qualquer custo para que você 
dedique o máximo de atenção possível com o menor 
tempo estipulado. Algumas boas dicas são: 
 Desligue o celular, 
 
 Não pare pra (muitos) lanches e evite pensamentos 
aleatórios, 
 
 
 Use a palavra de ordem FOCO de forma integral, 
repita pra si mesmo que “é hora de manter o foco”, 
dessa maneira você irá extrair o máximo da sua 
atenção no menor tempo estabelecido. 
2° LIÇÃO:
CRIE NOVOS HÁBITOS
39
Nesse segundo passo vamos falar sobre os hábitos que 
podemos criar para que você consiga fazer o que 
precisa ser feito, pois somente por meio da criação de 
hábitos que fortaleçam o seu desempenho você poderá 
chegar a outro nível resultados. 
De acordo com os estudos de Pedro Calabrez, professor 
e pesquisador do laboratório de neurociências clínicas 
(LiNC) da escola paulista de medicina da Universidade 
Federal de São Paulo, o cérebro humano possui em 
torno de 100 bilhões de neurônios e cada um desses 
neurônios, faz em média de 1000 mil à 10,000 mil 
conexões com outros neurônios em cada cérebro 
humano. 
 E quando os neurônios se combinam o número de 
combinações possíveis, estipula-se, que chega a ser 
maior que o número de átomos existentes em todo o 
universo conhecido. 
40
Isso é um dado que demostra efetivamente, o fato de 
como nós temos uma “usina” combinada entre energia 
e matéria, dentro de nossas cabeças, no entanto, 
muitas vezes negligenciamos a capacidade 
extraordinária que podemos extrair de nossos 
cérebros, julgando sempre que somos incapazes de 
avançar naquilo que desejamos. 
Para ficar mais claro, imagine-se em um campo ou uma 
fazenda, pense naquelas grandes maquinas modernas 
de colher grãos, potentes, cheias de comandos e 
tração. 
É possível analisar que essas maquinas são produzidas 
com as mais altas tecnologias já vistas, são materiais 
de engenharia fantásticos, mas agora experimente 
ligar uma máquina como essa e retire a pessoa que 
ligou do comando, deixe essa máquina seguir sozinha e 
observe o que acontece. 
41
Você já deve imaginar o que pode acontecer não é, 
mesmo com toda tecnologia empregada em seu 
desenvolvimento, uma máquina sem os comandos 
necessários irá provocar uma enorme destruição, de si 
mesmo e de tudo que cruzar seu caminho. 
E é exatamente isso que ocorre em nosso interior, 
temos uma “maquina” fantástica com a mais alta 
tecnologia já descoberta de potencialidades e 
transformação, nosso cérebro. 
 No entanto, continuamente temos comportamentos e 
hábitos, que seria o equivalente a deixa-la operando 
sozinha, sem comando e sem direção, os resultados 
que isso provoca é um processo de auto sabotagem que 
nos afasta das muitas habilidades que podemos 
dominar. 
42
Nesse sentido esqueça a frase “deixa a vida me levar, 
vida leva eu” e assuma o comando dos seus 
compromissos. 
Agora faça uma pequena observação como um 
exercício de comportamento, se possível escreva em 
um papel e responda para si mesmo: 
 Quais são os hábitos comuns que possuo no dia-a-
dia? 
 Esses hábitos tem me ajudado cumprir meus 
objetivos e compromissos? 
 Se meus hábitos não estão me ajudando por que 
continuo a mantê-los? 
 Faça uma lista e separe os hábitos bons dos 
hábitos ruins e veja qual dos dois grupos está 
comandando o maior tempo do seu dia. 
43
Se você parar um instante, vai se lembrar que no 
primeiro passo fizemos uma análise sobre aquilo que 
você “Pensa, estuda e faz”, e a necessidade de 
investigar se essa tríade está trabalhando dentro de 
você com desconexão ou conexão. 
É muito provável que você, assim como a maioria de 
nós, tenha encontrado pontos severos de desconexão 
entre esses três pilares essenciais de realização. 
 Por isso nesse segundo momento falando sobre os 
hábitos, vou te explicar como muitas vezes mesmo 
tendo objetivos claros e desejando muito fazer alguma 
tarefa, ainda ficamos inertes para tomar uma decisão 
condizente ao objetivo e a própria vontade sobre algo a 
ser feito. 
44
O que são os hábitos? 
Você, assim como eu, deve saber de maneira geral o 
que são hábitos, um conjunto de uso ou costume, 
adquirido pela repetição frequente e duradoura de um 
ato ou prática. Os hábitos estão em cada parte do 
nosso dia, como ao acordarmos nutrimos o hábito de 
tomar um banho, escovar os dentes, nos vestirmos, 
tomar café, ir ao trabalho, ir a universidade, etc.... Toda 
a nossa vida é comandada pelos rituais adquiridos 
pelos hábitos que cultivamos. 
Como adquirimos nossos hábitos? 
 Sabemos que ao nascer, enquanto criança, somos 
como uma folha em branco imprimindo tudo o que 
vemos, ouvimos e sentimos de acordo com as trocas e 
costumes culturais que vamos conhecendo por meio 
das outras pessoas a qual convivemos durante a vida. 
 
Essas impressões quando são frequentes e repetitivas 
vão sendo absorvidas e pouco a pouco e se incorporam 
ao seu jeito de ser, até que suas ações em relação a 
elas sejam quase que automatizadas, pois é assim que 
o hábito totalmente absorvido tende agir sobre 
qualquer um de nós, como se fosse algo natural e 
inerente a qualquer vontade. 
 
45
Tenho Hábitos Ruins e Agora? 
 
Se você fez o exercício de análise de seus hábitos logo 
acima nesse segundo passo, é muito provável que 
tenha identificado inúmeros hábitos “ruins” no sentido 
de que eles não estão colaborando em nada para o seu 
desempenho enquanto estudante. 
 Sendo assim, ter hábitos negativos ao seu progresso 
não é nenhum fim do mundo pois é importante ressaltar 
que apesar do apego aos seus velhos hábitos, tenho 
uma boa notícia para te dar, eles não são você. 
 Isto é, não nasceram com você, muito pelo contrário, 
eles foram apenas adquiridos e ao passo de uma 
decisão eles podem deixar de fazer parte da sua vida. 
46
Como Posso Mudar Meus hábitos? 
Essa medida é
um consenso comum em todos os 
autores que tem discorrido sobre alto rendimento nos 
últimos anos, é só pesquisar nomes como Tony 
Robbins, Deepak Chopra, Hal Erold entre outros. 
A primeira coisa que te ajuda a mudar velhos hábitos é 
adquirindo novos hábitos, essa é uma das medidas mais 
importantes no seu processo de transformação em 
relação a vontade de aumentar seu desempenho 
acadêmico ao longo dos seus estudos. 
Vou te explicar melhor como isso funciona, no 
parágrafo acima, eu fiz uma afirmação que você deve 
levar em consideração e fixar em seu pensamento: 
“Os seus hábitos não são você, você não nasceu com 
eles, foram apenas adquiridos” 
47
 Tendo claro essa afirmação, é possível fazermos uma 
comparação entre seus hábitos e você, agora pense um 
pouco comigo e analise essa comparação, você tem um 
material extraordinário a que chamamos de cérebro 
onde está concentrado milhões de neurônios capazes 
das mais complexas funções. 
 Imagine seu cérebro físico como um “hardware” de 
computador, um material fantástico que possibilita a 
realização de múltiplas funções. 
Veja bem, eu disse “possibilita”, no entanto, essa 
possibilidade não depende apenas de ter um material 
fantástico, afinal de contas sabemos que todo 
“hardware” depende de um “software” para operar um 
bom funcionamento. 
48
E por mais que o seu “hardware” tenha múltiplas 
possibilidades de desenvolvimento é necessário um 
bom programa de comando para desenvolver suas 
potencialidades da maneira desejada. 
Nesse sentido se o cérebro pode ser comparado com 
um “hardware” fica claro que quem opera nas funções 
do “software” nada mais são do que seus hábitos, seus 
hábitos são o programa que você imprime 
constantemente nas suas funções cerebrais. 
49
E isso é mais profundo do que possamos imaginar, pois 
podem existir hábitos que consideramos inofensivos e 
até essenciais como levantar de manhã e escovar os 
dentes, no entanto, as coisas não param por aí. 
O hábitos que você permite que continue operando nas 
suas funções cerebrais, são uma programação, você 
saiba ou não disso, e foram incorporadas a sua psique 
por meio de uma enxurrada de informações recebidas 
diariamente de todos os modos e meios, seja pela 
internet, pela tv, por pessoas que você estabeleceu 
contato e atenção. 
 Enfim de variadas formas, esse conteúdo foi repetido 
para você inúmeras vezes até que isso foi gravado em 
sua psique e impresso na sua vida diária por meio dos 
seus pensamentos, ações e comportamentos. 
50
Nessa perspectiva é correto afirmar que seus hábitos 
são, como Bob Proctor costuma dizer, um paradigma 
que comandam e estão por traz das decisões que você 
toma em sua vida, seja nas pequenas coisas ou nas 
decisões que podem impactar sua vida de forma 
definitiva, boas ou ruins. 
Especialistas afirmam que a idade chave onde a 
maioria das coisas em que acreditamos, foram 
programados por hábitos adquiridos na infância, do 
nascimento até os primeiros 7 anos de vida, pois é 
nessa fase que se considera que a personalidade da 
criança estará sendo formada. 
Se ainda não ficou claro, aqui vai uma pergunta: 
 Porque apesar de ter desejo de realizar 
determinada tarefa e ter feito metas e objetivos 
prévios você simplesmente não conseguem sair do 
lugar? 
51
Bem, eu posso responder com total convicção que é por 
causa de seus paradigmas, formados ao longos dos 
anos por hábitos aleatórios e coletivos, o maior 
problema de se deixar levar por hábitos coletivos é 
passar a acreditar nas crenças que a maioria das 
pessoas acreditam e aceitar isso como sendo uma 
verdade intocável. 
Mas a única verdade é que as pessoas com as quais 
você conviveu, te mostraram o mundo pela lente delas, 
e tudo bem, era o que elas sabiam e achavam ser o 
melhor. 
No entanto, muitas vezes você se encontra infeliz com 
vontade de mudar, porem apegado nessas crenças em 
nível tão profundo que não consegue enxergar a saída 
e resolve continuar operando com comportamentos, 
decisões e padrões de atitudes totalmente 
equivocados para as metas e os objetivos que desejaria 
alcançar. 
52
Não pouco comum, você se pega contando inúmeras 
mentiras para justificar seus hábitos negativos, como 
por exemplo a pior e mais clássica de todas as 
justificativas: 
 “Amanhã eu começo”; 
 
 “Não fiz um bom trabalho porque não tive tempo 
suficiente”; 
 
 
 “No ano que vem vou me dedicar muito mais” 
 
 “Não fiz e daí! um monte de gente também não fez”. 
Enfim o eterno hábito de procrastinar a realização de 
um planejamento ou cronograma por mais simples que 
seja. 
 E a razão pelo qual você procrastina é resumida em 
uma programação mental projetada por hábitos ruins 
que controlam a nível inconsciente todas as suas 
decisões, inclusive as inúmeras desculpas que te 
levam a situações infelizes provocando pânico e 
desespero a cada final de semestre. 
53
54
A mudança de hábitos ou substituição destes, é algo 
simples de fazer mas não necessariamente fácil, por 
exemplo, eu sempre quis ter uma barriga de 
“tanquinho” o caminho que me deram é simples, ir na 
academia X vezes e horas por semana e me alimentar 
bem de acordo com algumas restrições, nada surreal 
ou que eu não pudesse fazer. 
No entanto, fui uma vez no treino, duas, três e depois 
deixei pra amanhã e logo depois, semana que vem... e 
aí já viu. 
Na alimentação a mesma coisa comecei na maior 
empolgação na primeira semana, na segunda estava 
com menos empenho e ao final na terceira já tinha 
burlado várias recomendações. 
55
 Você sabe por isso acontece? Porque como já vimos 
alguns parágrafos acima, o que torna uma ação um 
hábito não é apenas selecionar uma nova ação mas 
principalmente repetir essa ação com consistência e 
isso exige um tanto de foco e esforço prático. 
Não espere motivação para iniciar ou continuar nada, 
simplesmente inicie e use a persistência como palavra 
de ordem. 
O que pretendo reforçar com isso é que a programação 
anterior da sua psique não é permanente, não nasceu 
com você, é passível de total mudança, no entanto, 
imprimir novos movimentos requer atenção e foco para 
que a frequência do novo pensar, fazer e agir se torne 
repetitivo o suficiente até que os seus “novos melhores 
amigos” em forma de hábitos, sejam um modo 
operantes indispensável na sua vida. 
56
Dicas para O processo de Criação de Novos Hábitos: 
No passo 1, vimos pequenas formas de como organizar 
tarefas diárias de acordo com seus diferentes níveis de 
complexidade. 
 Assim como aconteceu comigo é provável que também 
aconteça com você, o fato de dar os primeiros passos 
com mais entusiasmo, organizar o planejamento, tudo 
muito bonito no papel para os primeiros instantes de 
execução, porem depois de uns dias poderá surgir a 
forte tendência, em voltar a ser um procrastinador (a) 
nato (a). 
 Isso não quer dizer que essa transformação não é pra 
você, quer dizer apenas que o seu hábito antigo está 
gritando para voltar a exercer o papel fundamental no 
seu comportamento e controlar seu rendimento da 
mesma forma que fazia antes. 
57
O jeito mais eficaz de barrar essa força psíquica, 
também chamada entre especialistas de a “barreira do 
terror”, sobre o conflito entre velhos e novos hábitos, é 
insistir nas suas bases de mudança, só assim você irá 
conseguir expulsar os velhos padrões e abrir espaço 
para uma versão de comportamento muito mais 
condizente com aquilo que você pretende realizar. 
Não caia na armadilha do “esperar primeiro se livrar de
hábitos antigos somente para depois determinar e 
iniciar os novos hábitos” se fizer isso não irá funcionar. 
Tenha em sua forma de pensar apenas o seguinte, eu 
só modifico velhos comportamentos adotando novos 
comportamentos, dando atenção máxima para que o 
novos hábitos sejam predominantes a cada dia sobre 
os hábitos antigos. 
58
A resistência, preguiça e procrastinação que podem 
surgir, ressalto que são seus velhos condicionamentos 
gritando para que você permaneça onde está e não 
avance para aonde deseja chegar. 
Observe seus impulsos e fuja das desculpas que 
surgirão inconscientemente e a todo tempo por meio de 
seus pensamentos. 
Durante esse caminho fique atento as pessoas a sua 
volta, não precisa deixar de se comunicar com as 
pessoas que fazem parte da sua vida, no entanto, evite 
entrar em argumentação onde só impera, a 
reclamação, a fofoca e o ócio. 
Não é necessário discutir ou ficar explicando o porquê 
de X e Y você não concorda com tal coisa, 
simplesmente evite participar ou sai pela tangente, 
seja neutro. 
Se você é o único e a única da turma interessado em 
ser melhor do que antes, evite ficar tentando convencer 
aqueles que serão medianos o resto da vida, seja você 
extraordinário os outros irão te acompanhar não por 
insistência verbalizada mas por perceberem que estão 
ficando para traz. 
59
Queira ser o líder da “alcateia” e não apenas mais um 
dentro do “bando”, isso não significa que você tenha 
que liderar algum tipo de movimento, não! pelo amor de 
Deus. 
 Embora muitas pessoas tenham essa habilidade talvez 
não seja o seu caso, assim como também nunca foi o 
meu, isso é apenas uma analogia voltada para que a 
percepção de si mesmo seja melhorada com o tempo e 
dedicação, veja-se, prospecte-se como um líder (em si 
mesmo) e não apenas mais um na multidão. 
Lembre-se de que, a todo momento você se torna o que 
pensa a respeito de si mesmo e age sempre em direção 
a isso, se pensa que é um líder ou uma autoridade 
naquilo que deseja realizar, seu condicionamento neuro 
associativo irá garimpar informações e estratégias 
para que você concretize essa forma de visão. 
60
No entanto, se pensar que é um incapaz e que quer 
apenas tirar a média no seu curso para passar no 
sistema, seu condicionamento neuro associativo não 
se empenhará tanto, trazendo o que é equivalente para 
você. 
E se a vida parecer medíocre não adianta reclamar 
depois, então projete-se mais alto a cada passo da 
jornada, se não chegar ao topo chegará com certeza o 
mais perto possível. Como diria Nathaniel Emmons “O 
hábito é o melhor dos servos ou o pior dos patrões”. 
61
Exercício final do lição n° 2 
 Faça uma Lista, pegue um papel e dívida com um 
risco vertical no meio. 
 De um lado ponha todos os hábitos que interferem 
no seu crescimento e desempenho acadêmico, 
seus vícios de comportamentos nocivos. 
 No outro lado, os comportamentos que você 
gostaria de adotar como novos hábitos. Certifique-
se de que eles sejam complementares as suas 
metas e objetivos. 
 Se não souber pensar em quais hábitos gostaria de 
ter, é só inverter a condição dos hábitos ruins, por 
exemplo: 
 Hábito de reclamar, substituía por seu 
oposto, Hábito de agradecer algum fato 
bom que exista em sua vida. 
62
 Hábito de jogar o tempo fora nas redes 
sociais, substitua por, Hábito de ler por 
30 min, relacionado aos estudos ou não, 
o ato de ler despertará seu senso de 
investigação, o que o ajudará a realizar 
suas tarefas pendentes, ou você pode 
até estar na estar nas redes sociais mas 
procure assistir uma entrevista ou 
seguir alguém que seja relevante ao seu 
progresso intelectual dessa forma você 
buscará alguma inspiração para seus 
projetos. 
 Hábito de procrastinar com 
pensamentos aleatórios, substitua pelo, 
Hábito de pensar naquilo que tanto 
deseja ver realizado, isso lhe dará o 
impulso e a atitude para dar um passo 
em direção à isso agora. 
63
 Com as duas partes da lista, pense em 
equivalências de substituição e comece 
aos poucos a modificação de forma 
consciente. 
Esses são alguns dos infinitos exemplos que podem ser 
realizados aos poucos para criar uma rotina até que 
você faça por completo essas substituição e elas 
passem a se naturalizar como novos hábitos com o 
tempo. 
 No entanto, não esqueça do principal, praticar, pois 
como ficou claro, a criação de um novo comportamento 
de faz pelo uso e repetição do mesmo. Caso contrário, 
não passará do campo das ideias e deixará de provocar 
o impacto que você precisa. 
64
3° LIÇÃO: 
SUPERANDO A 
PARALISIA 
CRIATIVA.
65
Eu, assim como você e outros milhares de estudantes, 
também já sofri com uma espécie de paralisia criativa, 
na hora de escrever um artigo, ler um texto para 
seminários ou iniciar pré-projetos. 
Sei, da mesma forma que você, o quanto aquele 
sentimento de ansiedade, medo e aflição toma conta 
da forma como pensamos e agimos sobre esse 
problema, principalmente se os seus prazos de entrega 
estiverem se esgotando. 
Não é comum julgarmos, movidos pela ansiedade e pelo 
medo, que as chances de um trabalho dar certo frente 
a esse problema são poucas ou nenhuma. 
 Desse modo, mesmo tendo tido vários momentos de 
pânico, medo e desespero nunca reprovei em nenhuma 
matéria e não estou dizendo isso para me sentir melhor 
do aqueles que reprovaram mas sim, para explicar 
como eu conseguia resolver esses obstáculos nos 
momentos de crise. 
66
Pensando sobre isso as recomendações que farei a 
seguir podem fazer sentido para você que também está 
passando por isso e apesar de querer jogar a toalha, 
não gostaria de permanecer mais um semestre por 
conta de uma ou duas matérias adiando a realização da 
formatura. 
Para compreendermos melhor esse passo n° 3, é 
necessário diagnosticar fatores que participam direta 
ou indiretamente da sua vida acadêmica e que ajudam 
desencadear e agravar esses impedimentos 
psicológicos como: 
 Crise de identidade; 
 Não se achar bom o bastante; 
 Excesso de críticas sobre si mesmo; 
 Absorver e acreditar demais em críticas externas 
sobre você e o que você faz. 
67
Esses são alguns dos fatores mais comuns que 
provocam o bloqueio interno criativo na hora de 
escrever um artigo, trabalhos semestrais ou de 
conclusão de curso, além de outros projetos 
relacionados a sua área de atuação. 
Conforme irei discorrendo sobre essas causas, 
poderemos enxergar que todas elas se relacionam, por 
ter uma única raiz comum, suas emoções. No entanto, 
a seguir esmiuçaremos uma a uma para que a 
compreensão seja a mais clara possível. 
A crise de identidade, à que me refiro acima, se 
encontra no fato de que inúmeras vezes você assim 
como muitos, não conseguem criar laços de 
importância sobre o objeto que lhe foi imposto como 
proposta de pesquisa seja ele uma ideia, um autor ou 
um caso de análise. 
68
A realidade é que essa falta de compatibilidade tem 
origem em dois fatores, a insatisfação com a escolha 
de curso e desejo de mudança de rumos ou a 
dificuldade em lidar com a parte que menos lhe atraia 
dentro da sua área de escolha. 
No capitulo n° 5 falaremos para quem se vê sobre a 
primeira aposta, nesse momento vamos analisar 
melhor uma dificuldade temporária. 
Todas as coisas, mesmo as que mais gostamos, 
guardam seus dois lados, nesses lados sempre 
teremos, de acordo com nossas personalidades, mais 
predileção para um do que para o outro. 
 No entanto, não é possível abandonar os aspectos de 
que gostamos menos,
pois fazem parte da experiência 
completa e precisam de atenção e a dedicação 
adequada para manter tudo funcionando com equilíbrio. 
69
Mesmo aqueles que gostam do que fazem, enfrentam 
atividades que desejariam não executar, porém à não 
execução pode custar o resultado do conjunto da obra 
toda, por exemplo, muitos músicos adoram sentir a 
adrenalina de estar tocando no palco para a plateia 
mas as vezes detestam ensaiar várias horas seguidas 
até o momento do show, no entanto se o ensaio não for 
feito, o resultado pode não ser tão bom assim. 
Os estudantes, muitas vezes enfrentam esse dilema, 
gostar do que faz mas se apavorar frente a trabalhos 
escritos, sejam os semestrais ou mesmo o de 
conclusão de curso, no entanto, a regra é clara, se 
recusar a passar por essa etapa pode pôr tudo a perder. 
Sabemos que para realizar um trabalho, existe muitas 
escolhas a serem consideradas, como o assunto 
principal a ser discorrido, a bibliografia de estudo e a 
pesquisa que fundamenta todas essas características. 
70
Desse modo, um erro muito comum cometidos por 
muitos estudantes, é escolher o tema por sugestão, as 
vezes de algum colega e disse que “esse tema será 
mais fácil”, ou de professores que pensam que você vai 
se sair “muito bem” escrevendo sobre tal coisa. 
Eu mesma já cai nessa armadilha algumas vezes, mas 
o maior aprendizado disso é entender que não existe o 
“fácil” do jeito como queremos, no sentido de que o 
trabalho se faça sozinho, sem exigir o mínimo de 
atenção, e também é preciso tomar cuidado com o que 
os outros “acham” que seria bom pra você, com tal ou 
tal assunto. 
 A sugestão de um professor é sempre bem-vinda mas 
antes de aceitar a recomendação, certifique-se do 
porque você estar fazendo isso. Faça questionamentos 
a si mesmo: 
 Eu quero aceitar essa sugestão porque eu 
realmente gosto da ideia e penso que será o melhor 
caminho para mim ou vou aceitar a sugestão 
porque estou querendo agradar? 
71
Ao investigar, procure ser o mais honesto possível 
consigo mesmo, e decidir apenas por aquilo em 
realmente se sinta confortável, até porque, se mesmo 
a ideia que pelo qual se tem empatia, exigirá seu foco 
e atenção. 
 Imagina decidir agradar em algo indesejado tornando 
o processo de dedicação um fardo? Pense nas 
consequências de abraçar algo por meras influencias 
externas. 
Depois de tomar, sua melhor decisão comece a bases 
fundamentais de organização, pois as ideias 
amadurecem de acordo com as descobertas que se faz 
sobre elas, e essas descobertas precisam de um 
caminho construtivo. 
Se deixar pra última hora irá atropelar etapas e 
inevitavelmente a ansiedade o pegará desprevenido. 
72
Você pode estar se perguntando, “como assim 
desprevenido?”, pois bem, existe uma premissa que diz 
o seguinte, “nem todo plano sobrevive ao campo de 
batalha”, e na maioria das vezes essa é uma grande 
verdade, isso pode se aplicar no modo pratico, em 
como muitas vezes, você escolhe um objetivo de 
pesquisa, que inicialmente você tinha uma forma de 
pensar sobre aquilo, no entanto, não é comum que 
durante as investigações bibliográficas, uma decepção 
possa surgir e naturalmente uma mudança de rota seja 
necessária. 
O fato é que isso é a coisa mais comum de acontecer 
em qualquer trabalho ou projeto, uma mudança de 
assunto, autores, opiniões, no entanto, se você não 
seguir nenhuma forma de organização, achando sua 
ideia o máximo e que vai fazer tudo de primeira, essa 
mudança de planos se torna um pesadelo. 
73
Por isso, a necessidade de ficar atento as lições que já 
foram recomendadas nos passos anteriores desse E-
book, e não esqueça que sobre tudo o que fizer, é 
necessário para além de metodologias e autores em um 
trabalho o mais importante, é se perguntar: 
 Qual o sentido de estar escrevendo sobre isso? 
 Qual o impacto que esse conhecimento pode gerar? 
 Quem você quer atingir positivamente com o que 
você faz? 
Seja honesto em procurar o sentido do seu 
conhecimento, caso contrário, poderá ser mais um 
coletor humano de títulos e graduações, com o ego 
inflamado que despreza as relações reais em prol de 
conceitos e ideias, que só favorecem um empirismo 
acadêmico estéril. 
“Não sou bom o bastante” 
Um bloqueio criativo, pode estar escondido atrás de 
uma frase como essa, mais do que isso, um sentimento 
profundo pode ter enraizado dentro de você, usando o 
significado dessas palavras como tela de fundo, e 
consequentemente esse sentimento alimentou por 
anos, crenças desmerecedoras que reforçaram a falta 
de valor que você pode ter sobre si mesmo. 
74
De que forma esse pensamento e sentimento, entrou aí 
dentro de você? 
Eu falei disso, um pouco no passo n° 2, no entanto, é 
preciso recordar que tudo que acreditamos sobre nós 
foi nos apresentado em sua maioria nos primeiros anos 
de infância, do 0 aos 7 anos, por uma série de hábitos 
que adquirimos das pessoas ao nosso redor. 
Esses hábitos não são apenas comportamentos de 
ação motora, como andamos, falamos, pegamos um 
copo mas sim a nível de tudo aquilo que acreditamos 
ser verdade sobre nós e as coisas ao redor. 
A maioria dos conceitos que temos sobre nós foram 
armazenados, na forma de pensamentos, na fase de 
maior vulnerabilidade das emoções, quando ainda 
crianças não sabíamos distinguir a melhor da pior 
informação a nosso respeito, apenas aceitávamos 
qualquer informação como verdadeira. 
75
Quando recebemos apoio familiar nessa fase, com 
informações de carinho e motivação, tendemos a nos 
tornar pessoas com atitudes mais confiantes, pois 
nosso sistema neuro associativo, buscará as 
referências no nosso subconsciente, que guardou os 
registros com mensagens e sentimentos de apoio que 
havíamos recebidos em horas de difíceis decisão. 
Acionadas essas memorias, se o sentimento era de 
acolhimento, o indivíduo se sentirá mais encorajado, 
para seguir seus desafios pois guarda a sensação 
inconsciente de que se não for bem sucedido ainda 
encontrará o mesmo apoio e carinho dos seus. 
A associação com boas experiências são bases que 
proporcionam autoconfiança em si mesmo, as pessoas 
que assim o são, enfrentam dificuldades como chance 
de superação e evitam que o medo as paralisem, se 
tornando um ingrediente mais de impulso durante o 
processo. 
76
No entanto, no mundo real, muitos de nós não tiveram 
pais com uma consciência mais apurada diante as 
formas de se relacionarem com seus filhos, mas não 
cabe a ninguém, julgar o certo e o errado nisso, os pais 
educam e passam valores e crenças para seus filhos 
com intuito de fazer o melhor do que aquilo que foram 
feitos à eles, tudo o que dão aos filhos foi o máximo que 
podiam ter dado e se não fizeram mais é porque 
desconheciam formas melhores. 
Por isso, se você assim como eu, também faz parte 
desse último grupo, não culpe seus pais, busque saber 
sobre suas infâncias e como foram tratados, só então 
compreenderá o porquê de terem tidos atitudes que em 
algum nível não lhe fizeram bem, tenha compaixão e 
entenda que ninguém pode oferecer aquilo que não 
teve ou que não tem. 
77
Além da nossa casa, outro ambiente onde 
incorporamos muitas informação equivocada sobre 
nós, é sem dúvida no ambiente escolar, muitas 
crianças, também influenciadas por seus círculos de 
relações familiares, descarregam ofensas furiosas em 
cima de outras, sem ter a noção de como isso poderá 
afeta-las futuramente. 
Observe as afirmações abaixo e selecione aquelas 
você ouviu e internalizou durante a infância: 
 “Você é burro,
não consegue fazer nada direito”; 
 “Você é porco e imundo”; 
 “Seu cabelo, seu corpo, seu nariz é feio” 
 “Você não serve pra nada, é um imprestável”; 
 “Você nunca vai ser alguém na vida”; 
 “Seu primo tem a mesma idade que você mas é 
muito mais inteligente”; 
 “Você devia ser igual a fulana ou cicrana”; 
 “Homens não choram”; 
 “Meninas não sobem em árvore”. 
78
Esses são alguns exemplos de informações que foram 
repetidamente faladas para muitos de nós, se tornando 
algo em que passamos a acreditar a nível inconsciente. 
Principalmente as informações dolorosas que ficaram 
registradas em decorrência da carga emocional 
associada no momento em que foi dita. 
A emoção é uma ferramenta poderosa na hora de 
influenciar aquilo em que acreditamos, seja de bom ou 
de ruim. 
Sendo assim, fica claro o motivo do excesso de críticas 
que fazemos ao nosso próprio respeito, sempre no 
movimento do desmerecimento, nos comparando para 
ficar em segundo lugar, nos esquivando frente a 
qualquer tipo de elogio, em busca de ressaltar mais um 
defeito do que as qualidades e repetindo 
continuamente que não daremos conta de um 
compromisso mais importante. 
79
Enfim, esses são apenas alguns exemplos de situações 
que ocorrem na vida prática onde as crenças se 
manifestam e nós paralisam, permitindo que dúvidas e 
opiniões externas nós impeçam de avançar. 
Portanto, quando pensar que não é bom o bastante para 
apresentar suas ideias, para falar em público ou fazer 
um artigo relevante, pense se essa afirmação 
realmente condiz com as suas capacidades reais. 
 Não pense: 
 Porque eu tentaria fazer isso? 
E sim: 
 Porque eu não tentaria fazer? 
Se desafie a quebrar suas objeções e bloqueios 
internos, se desafie a dizer “Eu Posso”. 
80
Exercício de auto Analise: 
Se você tem outras lembranças de frases negativas que 
tenha ouvido na infância, escreva essa frase em um 
papel, escreva todas elas em um papel, quantas você 
conseguir se lembrar que tenha te influenciado a se 
enxergar como alguém sem valor. 
Em seguida, leia frase por frase e identifique suas 
emoções em relação à elas, aquela que mais lhe 
incomodar, que ainda produzir efeitos dolorosos, sem 
dúvida é a raiz do seu problema, é a causa pelo à qual 
você julga não ser bom o bastante. 
Algo que você acreditou como verdade e que mesmo 
sem a sua vontade consciente hoje, continua agindo 
como um freio de mão dentro da sua mente, mas 
lembre-se que todo pensamento e toda crença a 
respeito de si mesmo, por mais tempo que ela tenha 
feito parte da sua vida, pode ser removida e substituída 
por outra muito melhor de forma consciente, é apenas 
uma questão de escolha. 
81
 Qual é a sua escolha? 
 Que transformação você decide promover em sua 
vida hoje? 
 
Como mudar uma Crença? 
Uma crença é um hábito, mais do que isso, a sua crença 
é quem influência todos os seus hábitos de 
comportamento. E como já foi explicado no passo n°2, 
você não é os seus hábitos, do mesmo modo é possível 
afirmar que, você também não é as suas crenças, você 
as adquiriu por meio de repetições, até que se 
registraram na sua mente subconsciente e passaram a 
influenciar todos os seus pensamentos. 
No entanto, a mudança pode ser um decisão consciente 
e por meio de atenção e repetições de novos conceitos 
sobre si mesmo, eliminar velhos padrões de 
pensamentos até que os novos atuem, sobre o seu 
comportamento, com naturalidade. 
82
Exercício mental para mudança de crença. 
Assim como no exercício para mudança de hábitos, 
você precisa adotar novas ideias sobre si mesmo, para 
substituir os velhos pensamentos. 
 O que você pensa de ruim ao seu respeito? 
 O que você pensa de melhor ao seu respeito? 
 Reforce aquilo que já acredita ser bom sobre você e 
acrescente, o que você gostaria de ser. Por exemplo, 
se você gostaria de ser mais autoconfiante, então, 
comece a prospectar o pensamento de que você é 
uma pessoa autoconfiante, como uma afirmação, no 
entanto, faça isso no verbo presente, use o Eu Sou. 
Por exemplo: 
 Eu sou autoconfiante; 
 Eu sou bonita (o); 
 Eu sou inteligente; 
 Eu falo bem em público; 
 Eu posso superar qualquer desafio que se apresente 
em minha vida; 
83
 Eu sou criativa e sei desenvolver minhas habilidades 
com sucesso; 
 Eu sou capaz de cumprir com todos os meus 
compromissos; 
 Eu acredito que dou o melhor de mim em tudo que 
realizo; 
 Eu me expresso de forma gentil e generosa com 
todos ao meu redor; 
 Eu sou a minha melhor amiga (o); 
 Eu sou a melhor versão de mim mesmo e me renovo 
todos os dias. 
Crie frases, em perspectivas que elevam aquilo que 
você pensa sobre si mesmo. Selecione em seu dia um 
momento para relaxar, mesmo que seja antes de 
dormir, 15 no mínimo, se ponha em posição de conforto, 
de preferência sentado (a), feche os olhos, se 
concentre em sua respiração, inspire e expire 
calmamente, e repita de forma suave frases como 
essas acima para si mesmo, pode ser em voz alta ou a 
nível de pensamento. 
84
E mesmo que surjam pensamentos contrários ao que 
você está fazendo no seu exercício, lembre-se que são 
suas velhas crenças gritando para retomar o controle 
da sua mente. 
Ignore e volte a se concentrar até terminar o tempo do 
exercício. No entanto, vale a pena ressaltar que o 
tempo pode ser maior se assim o desejar sendo que o 
mais importante não são os minutos mas sim a entrega 
pela concentração e o sentimento de bem-estar 
produzido pelo exercício, não se preocupe com o 
tempo, se preocupe em como você se sente ao fazê-lo. 
4° LIÇÃO: 
COMPREENDENDO 
O PODER DAS 
EMOÇÕES
86
Como você já deve ter percebido, todos os exercícios 
recomendados nesse e-book, procuram acessar de 
forma simples, porém não menos eficaz do que outros 
métodos, a raiz de suas emoções. 
Muitas pessoas podem pensam que ao tentar realizar 
essas pequenas tarefas, estariam diante de meros atos 
considerados como bobagens ou até mesmo como uma 
atitude infantil. 
 No entanto, simples exercícios como esses estão 
fundamentadas por estudos milenares das tradições 
antigas e mais recentemente por pesquisas cientificas 
no campo da física quântica. 
A intenção da nova ciência tem como intuito, por meio 
de nomes como, Max Planck (1858-1947) fundador da 
teoria quântica e Nobel de física em 1918, Niels Bohr 
(1885-1962) físico dinamarquês, que deu inúmeras 
colaborações com seus estudos sobre a estrutura dos 
átomos, entre muitos outros pioneiros, compreender 
como é formada a consciência humana e o seu 
funcionamento. 
87
Ao longo desses sessenta anos da nova física, dúvidas 
e polemicas não deixaram de ser levantadas, no 
entanto, a ciência tem se aproximado e desvendado, 
cada vez mais, os mistérios da vida física e da 
consciência humana. 
 É possível observar nos últimos anos um retorno a 
compreensão do homem e sua unidade, tanto física 
quanto em suas percepções extra-sensoriais. 
As práticas de meditação e terapias de vertente 
energética estão sendo cada vez mais aceitas e com 
resultados comprovados em diversos meios de 
pesquisas científicas, tanto que algumas universidades 
como Harvard, Yale e também no Brasil (nos campus da 
Unb e da UFPI) estão adotando disciplinas da 
“felicidade” como componentes curriculares. 
88
Comprovando desse modo, juntamente com bases 
científicas, a necessidade dos indivíduos em ampliarem 
sua percepções para além campo palpável do mundo 
real. 
A necessidade de acessar as emoções, na cura de 
transtornos psicológicos
como medo, ansiedade ou 
depressão em diversos níveis, não surgiu de 
suposições ou achismos frívolos, cada ideia nesse 
campo tem ligação direta com pesquisas cientificas 
que nos apresenta uma nova forma de encararmos 
nossas experiências, unindo ciência e espiritualidade. 
89
Espiritualidade nesse caso, não necessariamente está 
ligada a religiosidade, que são conceitos que podem se 
complementar, mas que em verdade são duas coisas 
distintas, a religião tem a espiritualidade como o seu 
principal pilar. 
 Todavia, a espiritualidade não precisa de religião para 
existir ou ser estimulada, pois é inerente ao homem por 
meio de seus sentidos extra-sensoriais, como a 
intuição, a imaginação, o sentimento e o pensamento 
no campo de consciência pura. 
90
AS EMOÇÕES QUE SENTIMOS EXERCEM PAPEL 
FUNDAMENTAL NO COMPORTAMENTO DE NOSSO 
ORGANISMO, PODENDO AJUDAR A MANTÊ-LOS 
SAUDÁVEIS OU ATÉ MESMO COLABORAR PARA O 
SURGIMENTO OU AGRAVAMENTO DE DIVERSAS 
DOENÇAS. OBSERVE NA IMAGEM ACIMA, OS 
EFEITOS PROVOCADOS PELAS EMOÇÕES EM NOSSO 
CORPO.
91
QUANTO MENOR O GRAU DE 
NOBREZA DOS 
SENTIMENTOS, COMO 
DEPRESSÃO, TRISTEZA E 
INVEJA, MAIS PONTOS DE 
ENERGIA 
ELETROMAGNÉTICAS QUE 
PROVOCAM MALEFÍCIOS 
CRIAMOS EM NOSSO 
CORPO. DO MESMO MODO 
QUE QUANTO MAIOR O 
GRAU DE EMOÇÕES NOBRES 
COMO O AMOR E A 
FELICIDADE SENTIMOS, 
MAIOR SERÁ OS 
BENEFÍCIOS DO NOSSO 
CAMPO ELETROMAGNÉTICO. 
OBSERVE NA IMAGEM AO 
LADO COMO ISSO REFLETE 
DIRETAMENTE NO SEU BEM 
ESTAR FÍSICO.
92
SIGA
O SEU CORAÇÃO
93
Quem nunca ouviu esse conselho, de alguém ou em 
algum filme/séries de televisão? 
Apesar de parecer piegas, o sentido dessa frase tem 
bases mais profundas do que possamos imaginar. De 
acordo com o físico norte americano Greg Bradden, 
novos estudos estão mostrando, que o coração humano 
é o mais forte gerador biológico de campos elétricos e 
campos magnéticos do corpo humano. 
Isso em vias gerais, significa que, o nosso coração tem 
a capacidade de gerar os mesmos campos dos quais as 
coisas do nosso mundo são feitas. 
Bradden ainda afirma que os próprios livros de física 
dizem que se você pretende mudar as coisas da 
realidade, você precisa mudar ou o seu campo elétrico 
ou o campo magnético, e há um termo para ambos, o 
efeito Stark e o efeito Zeeman que nos permite 
promover essa mudança. 
94
Isso quer dizer que a nossa própria ciência está nos 
dizendo que quando temos um sentimento em nosso 
coração estamos realmente criando ondas 
eletromagnéticas que mudam a qualidade dos átomos 
do mundo ao nosso redor. 
As emoções literalmente interrompem o fluxo do 
tempo-espaço e reorganizam as coisas de que este 
mundo é feito. 
E na medida em que somos treinados e condicionados 
para mudar nosso campo eletromagnético, afetamos as 
circunstancias que ocorrem em nossa realidade, para 
algumas pessoas isso é algo mínimo, no entanto, para 
outras parece algo milagroso, alinhar-se a tudo isso é o 
que as tradições antigas sempre disseram. 
Somos convidados a sentir os sentimentos dentro do 
nosso coração, para as coisas que gostaríamos de 
experimentar em nossas vidas, sentir como se elas 
estivessem acontecendo em vez de focar as emoções 
nas situações e coisas da qual não gostamos. 
95
Diante desses sentimentos de impotência em nosso 
mundo, que todos temos o hábito de cultivar, a ciência 
está mostrando que existe um novo contexto, há textos 
de 5 mil anos de idade onde foram tiradas essas 
instruções que nos dizem claramente: 
“Quando você quiser mudar algo em seu corpo ou em 
seu mundo, ao invés de sentir o que você não tem, sinta 
o que gostaria de ter como se já o tivesse realizado.” 
Isso pode não parecer fazer muito sentido e na verdade 
inicialmente foi pouco compreendido por muitos 
cientistas, até entenderem que quando temos esses 
sentimentos o que estamos literalmente fazendo é criar 
um modelo eletromagnético sobre nós. 
É a planta em nosso coração onde o material quântico 
imprime em torno de nós e nos devolve a realidade que 
corresponde ao que sentimos, nossa vibração 
energética, por enquanto, todos nós fazemos isso na 
maioria das vezes em nível de inconsciência pois não 
fomos condicionados a esse conhecimento. 
96
A física clássica newtoniana, que negava ao homem a 
unidade com seu mundo exterior, dando a impressão de 
que somos meros dados jogados de um lado para o 
outro por forças universais, despertou a obsessão em 
massa, pela matéria fixa, pela separação do homem e 
sua natureza, pelo medo da movimentação do tempo e 
principalmente ampliou o vazio da falta de sentido em 
viver. 
Esses reflexos claros, comprovam, segundo a física e 
filosofa americana Danah Zohar, que ainda hoje os 
conceitos da física newtoniana tendem a controlar a 
maioria dos comportamentos humanos. 
A partir do século XX, a língua da física quântica tem 
aproximado dois grandes modos de conhecimento, dois 
grandes caminhos, a ciência e a espiritualidade, 
deixando-as juntas em uma única sabedoria que se 
torna maior do que qualquer uma delas separadas, nos 
ajudando a sermos pessoas melhores e enfrentar com 
mais consciência os desafios que iremos encontrar. 
97
Existe um campo inteligente de energia que permeia 
nossa realidade física, esse campo é chamado de 
energia não-convencional pois não funciona como 
eletricidade comum, os equipamentos que eram usados 
para medi-la eram os mesmos que usamos para medir 
coisas como sinais de televisão ou ondas de rádios e a 
energia descoberta não trabalha dessa forma. 
Somente no final dos anos 90 e início dos anos 2000, os 
cientistas tiveram a ampla disseminação e acesso a 
novas tecnologias para realizar esse tipo de medição, 
isso se tornou aceito nos últimos anos e então, ciência 
e espiritualidade, podem realmente servir uma a outra. 
As antigas tradições e as nossas tradições espirituais 
indígenas, começaram a partir desse ponto, eles 
sabiam que tudo estava conectado. 
98
É comum as pessoas dizerem que os pensamentos tem 
força, e não estão erradas, no entanto, não são apenas 
os pensamentos que criam a realidade, eles são 
importantes mas estudos recentes estão mostrando 
que os campos eletromagnéticos criados pelo cérebro 
humano são relativamente fracos em comparação aos 
criados pelo coração. 
O coração é cerca de 100 vezes mais forte 
eletricamente do que o cérebro humano, e o coração é 
cerca de 5 mil vezes mais forte magneticamente do que 
o cérebro humano, por isso, para criar um campo 
eletromagnético que afeta a nossa realidade, é 
necessário combinar a ação entre pensamento e 
sobretudo o sentimento. 
99
Essa ação é uma tecnologia interna poderosa, que 
aparentemente está adormecida entre os homens e 
mulheres de nosso tempo, agora os cientistas estão 
começando a entender que são as nossas crenças, a 
maneira como sentimos e as limitações que temos 
aceito culturalmente, por meio de nossas famílias ao 
longo da história, que nós afastam da possibilidade de 
pensar em nós mesmos como os seres capacitados que 
somos. 
E independentemente de estarmos conscientes disso 
ou não, a crença subconsciente, de que nós somos 
vítimas sem poder neste mundo, tem uma tremenda 
influencia em tudo o que fazemos. 
Portanto, observe suas emoções pois elas estão 
criando as circunstancias que a vida tem devolvido 
para você, de modo que seu campo eletromagnético só 
pode atrair para si, situações que se assemelham as 
vibrações emitidas por ele. 
100
Exercício do lição n° 4 
Em decorrência, de tudo que
foi esclarecido nos 
parágrafos acima, ressalto a importância de considerar 
suas emoções em qualquer que seja o momento pelo 
qual esteja vivendo, pois elas definem não apenas o seu 
momento presente mas também os momentos que 
virão em suas experiências. Observe a si mesmo e 
analise de forma consciente: 
 Qual campo eletromagnético, eu tenho criando 
para minha vida? 
 Que emoções eu estou emitido ao meu redor, na 
maior parte do meu dia? 
 
Agora que você sabe o poder que os sentimentos tem 
sobre os acontecimentos em seu mundo, busque se 
afastar de pensamentos que resultem em emoções de 
baixo autoestima, incapacidade, ansiedade ou críticas 
internas. Sempre que sentir estar se pondo pra baixo: 
101
 Mude e busque se lembrar de algo que você tenha 
feito no passado que te deu uma excelente 
sensação de bem estar e que você gostaria de 
repetir; 
 Pense em algo que te deixaria feliz se estivesse 
acontecendo naquele instante. 
 Evite, ouvir em excesso músicas depressivas e que 
aumentam o seu sentimento de solidão. Além de 
não te ajudar em nada isso irá piorar seu campo 
eletromagnético, atraindo para você mais 
situações e experiências que lhe cause tristeza, 
solidão e desencorajamentos. 
 Fique atento ao seu vocabulário, as palavras que 
você diz, também são capazes de influenciar na 
forma como se sente pois elas dão significado as 
suas experiências. 
102
 Faça caminhadas ou algum tipo de exercício físico 
pois nem preciso dizer o quanto é recomendado 
para movimentar as energias do seu corpo e liberar 
as substancias que estimulam o bem estar no seu 
organismo. 
 Faça passeios em locais arborizados, a sensação 
de estar mais perto da natureza estimula bons 
sentimentos. 
103
LIÇÃO N° 5: 
TENHA UM PROPÓSITO
104
No último passo desse e-book, a recomendação é 
“tenha um propósito”, se você não sabe o que significa 
ter um propósito nos estudos e naquilo que você faz, 
darei uma breve explicação. 
É muito comum ver pessoas jovens escolherem suas 
futuras profissões ou aquilo em que gostariam de fazer, 
tendo como base índices de resultados econômicos, o 
famoso “aquilo que dá mais dinheiro”. 
Não há nada de errado em querer ganhar dinheiro, 
afinal de contas ninguém vive de energia solar, o 
dinheiro é uma peça muito importante e necessária em 
nossas vidas. 
No entanto, o equívoco desse pensamento está em 
apenas esperar os resultados, como se eles fossem, 
assim que o diploma chegar, se fazerem sozinhos. 
105
É importante considerar que muitas vezes quando 
vemos alguém bem sucedido e que desfruta de certo 
conforto, estamos apenas olhando o lugar onde ele 
chegou, sem considerar o lugar de onde ele tenha 
começado. 
Nessa perspectiva, não repare tanto onde as pessoas 
que admira na sua futura profissão estão no momento, 
busque observar o caminho que percorreram e se 
estará disposto a se desenvolver da mesma forma para 
poder conquistar resultados semelhantes. 
Se a sua depressão, ansiedade e frustração está sendo 
fruto da insatisfação em fazer aquilo que está 
cursando, repense seu caminho, é hora de mudar a rota, 
parar de se enganar e admitir que precisa mudar a 
direção é a decisão mais eficaz para abandonar 
sentimentos tão autodestrutivos. 
106
A mudança de escolha pode não ser algo fácil mas sem 
dúvidas o efeito à longo prazo de fazer aquilo que te 
amedronta e não te agrada, será muito mais prejudicial 
quanto, enfrentar as evidencias agora e buscar 
enxergar as coisas que realmente fazem sentido e que 
se conectam com a sua verdadeira essência. 
Percorrer um caminho que leve ao sucesso, dependerá 
para além de um possível diploma, da habilidade que 
você tem em realizar aquilo que se propõe, e essa 
habilidade deve estar mais atrelada a ideias, que se 
preocupem com o impacto de valor que possam gerar 
na vida de outras pessoas, do que necessariamente 
pelo condicionamentos fixo em cima dos resultados. 
107
O físico Albert Einstein, entre seus em inúmeros 
vislumbres de conhecimentos fez a seguinte citação 
“Não tente ser uma pessoa de sucesso. Em vez disso, 
seja uma pessoa de valor”, consequentemente isso 
leva a crer que, quem trabalha sem valor olhando 
fixamente apenas para o ponto onde estará um 
provável resultado, perde a conexão com aquilo que 
realiza. 
Isso seria o equivalente, a uma pessoa que pretende 
fazer uma fogueira mas antes de acender o fogo exige 
ser aquecida primeiro, o mesmo acontece com quem 
acredita precisar de resultados antes de gerar valor 
com o próprio trabalho. 
108
Então este é o ponto, como alguém pode gerar valor 
sem estar de fato entusiasmado por aquilo que 
escolheu como profissão? 
 No início pode até surgir uma empolgação movida pela 
novidade da experiência mas em pouco tempo a 
facilidade de entrar no piloto automático será o 
equivalente a sua falta de paixão por aquilo que estará 
fazendo. 
As pessoas só conseguem gerar valor enquanto forem 
capazes de enxergar o sentido no que estão fazendo e 
a quem aquilo que fazem estará beneficiando. 
Quando você descobre o seu propósito é quando sua 
vida realmente começa, pense nisso, há uma afirmação 
que diz o seguinte: 
 “Há dois dias importantes em sua vida, o dia em que 
você nasceu e o dia em que você descobre porque 
nasceu”. 
109
Seu propósito é sua razão de viver, é o motivo pelo qual 
você sai da cama pela manhã, é a razão que lhe faz 
levantar e seguir em frente. 
Agora, sem um propósito, você estará apenas vagando 
por aí, sem direção, lembre-se, seu propósito é sua 
razão de viver. Qual é o seu propósito? 
No entanto, se as pessoas tiverem dificuldade em 
saberem seu propósito, eu vou te dizer como fazer isso, 
sente-se e pegue uma caneta e um bloco de papel, toda 
manhã, talvez leve uns 15 minutos, e faça isso até 
descobrir seu propósito: 
 Pergunte a si mesmo o que eu realmente amo 
fazer? 
É aonde você vai encontrar o seu propósito, entenda 
que seu propósito é aquilo que você realmente ama 
fazer, veja, eu sinceramente acredito que cada um de 
nós, tem a habilidade de fazer alguma coisa, há algo 
que temos um talento, uma capacidade dentro de nós 
que só vai florescer quando encontrarmos, e isso é 
muito importante. 
110
Muitos estudantes, estão cursando coisas para qual 
não tem nenhuma paixão, estão cumprindo acordos 
com as expectativas dos pais ou da sociedade, sobre 
como deveriam agir ou o que deveriam ser, mas o 
grande problema é que sem paixão sobre aquilo que 
fazem será impossível gerar valor com suas atividades. 
Sobretudo que gerar valor não é algo aprendido nos 
locais onde conseguimos nossos títulos, valor é algo 
percebido de dentro pra fora, é como podemos oferecer 
o melhor de nós para quem precisa da nossa 
colaboração, de forma direta ou indireta na sociedade. 
111
Podemos pensar que vivemos em um mundo com 
infinitas possibilidades e muitas oportunidades podem 
aparecer em seu caminho, porem tome cuidado para 
não estar perdendo muito do seu tempo, olhando para 
oportunidades em que não está nem um pouco 
interessado ou que não condizem com o valor e impacto 
que pretende gerar para as pessoas ao seu redor. 
Busque por propósito, visão e objetivos, seu propósito 
é o porquê você está vivendo, sua visão é uma visão de 
longo alcance, de uma multiplicidade de coisas que 
você quer realizar e que são todas extensão do seu 
propósito e seu objetivo é captar essa visão. 
112
Não fique nem mais um dia em uma vida onde o que 
você pensa, estuda e faz, soa como algo sem sentido,

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