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Dr. Geraldo Celso Rocha Médico do Trabalho; Audiologista; Perito Judicial; Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção – Ergonomia; Professor convidado de Pós-graduação do Departamento de Engenharia de Produção – Ergonomia da UFSC; Professor da UNIBRASIL – Curitiba-Pr (Disciplina de Fisiologia Humana). Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * LEGISLAÇÃO APLICADA A SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO ASPECTOS DA APLICABILIDADE PRÁTICA. Médicos do Trabalho Médicos Peritos Seqüelas Danos Reabilitação Morte Evolução natural das doenças e acidentes de qualquer natureza face a exposição aos riscos em geral. NÍVEIS DE PREVENÇÃO 1ª Pró-atividade 2ª 3ª SESMT Médico do Trabalho, Eng. de Segurança,Técnico de Segurança e Enfermagem) Fonoaudióloga Fisioterapeuta Ergonomista PROMOÇÃO DA SAÚDE Palestras, PCA, PCMSO, PPRA,, Levantamento Ambiental (LTCAT) Diagnóstico Ergonômico (AET) PROTEÇÃO ESPECÍFICA EPIs e EPCs Audiometrias Ginástica Laboral Proposição de Melhorias Ergonomicas (pausas, rodizios e adequações gerais) Doenças Acidente de Trabalho Doença Ocupacional Médicos do Trabalho, Peritos, Eng. Seg. Fono Processos de Reparação PRÓ-ATIVIDADE I - Prevenção Primária A) Procedimento: - Investigatório; - Termo de Ajuste. B) Condições Especiais de Trabalho: - Insalubridade, Periculosidade e Penosidade; - Aposentadoria Especial Pró-Atividade I – Prevenção Primária C) Aprendiz: - Lei 5.598 / 2005; - Artigo 428 CLT; - Lei 8.069 / 69 (Estatuto da Criança e do Adolescente). Pró-Atividade I – Prevenção Primária D) Portadores de Necessidades Especiais: - Decreto 5.298 / 2004; - Lei 7.853 / 89; - Decreto 3.298 / 99 (Cotas de Contratação); - Ordem de Serviço 90 / 1998 (Estabelece a sistemática da fiscalização, avaliação e controle de vagas destinado ao beneficiário reabilitado e a pessoa portadora de deficiência habilitada). Pró-Atividade I – Prevenção Primária E) Detento - Lei de Execução Penal nº 7210 / 84 (LEP); - Código Penal. Pró-Atividade II – Prevenção Secundária A) Doenças Ocupacionais - Lei 8.213 / 91, Art. 20, I e II, § 2º. B) Acidentes de Trabalho - Lei 8.213 / 91 C) Procedimentos para Doenças ou Acidentes de Trabalho Pró-Atividade III – Prevenção Terciária A) Danos; - Seqüelas; - Morte; - Processos Legais Cabíveis. B) Concausas LEGISLAÇÃO A) NR’s da 1 a 33 com base na CLT; B) Concausas; Legislação C) Ordem de Serviços - 606 (DORT), - 607 (Intoxicação Ocupacional por Benzeno), - 608 (PAIRO), - 609 (Pneumoconioses), - 621 (Instrução para preenchimento da CAT), - Resolução nº 15 (Norma Técnica sobre Saturnismo). Legislação D) Decreto 357/91 e 2.172/97, Auxílio Acidente: - Pecúlio do Deficiente 50% (Art 76 e 152 do regulamento de Benefícios da Previdência Social). E) Auxilio Acidente (Decreto 3048 / 99); F) Benefícios Espécie B31, B32, B90, B91, B92, B94: - Processos Vara de Registros Públicos; - Troca de benefício B31 e B91; - Aposentadoria por Invalidez (B32, B92). Legislação G) Contratação: - Aprendiz; - Portadores de necessidades especiais: auditiva, visual, física, mental; - Detento; - Idoso. H) Nexos: A difícil caracterização - Nexo Etiológico, Técnico, Administrativo, Temporal, Epidemiológico e Causal. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * A POLÊMICA QUESTÃO DOS NEXOS Um dos pontos mais discutidos na LER é sua relação de causa e efeito com o trabalho. LER/DORT Termo sob o qual se abrigam diversas patologias, síndromes ou distúrbios. Elementos fundamentais: Existência de alguma manifestação referida geralmente aos MMSS e pescoço, de instalação insidiosa. Nexo com o Trabalho (sendo parte integrante do diagnóstico). Resolução 1488/98 CFM Organização Mundial de Saúde Doenças Relacionadas ao Trabalho Multifatoriais O ambiente de trabalho e a execução do trabalho contribuem significativamente, mas identificam-se ainda características pessoais e outros fatores de risco. NEXO ETIOLÓGICO Quando a patologia é determinada por etiologia conhecida e certa. Ex: MR. Nexo Técnico Quando se constata que a etiologia se relaciona ao trabalho, ou seja, quando a causa da doença ou acidente de trabalho está diretamente relacionada as atividades laborais desempenhadas, que deve ser evidenciado com inspeção in loco Nexo Administrativo Nexo do setor de benefícios do INSS que assegura o direito previdenciário em posse do nexo causal, sendo função da perícia médica do INSS. Nexo Epidemiológico Se baseia no histórico da relação entre a doença apresentada e o histórico empresarial e estatístico da patologia. Para a demonstração da relação entre o trabalho e uma lesão osteomuscular, o critério epidemiológico é que deveria ter importância mais destacada. Nexo Temporal Quando a patologia diagnosticada à época, ou seja, durante o período em que o colaborador laborou na Empresa, apresenta nexo com o trabalho. Cabe ainda considerar que as patologias apresentadas após a demissão do colaborador, e que são constatadas atualmente, não guardam qualquer nexo temporal com o trabalho. Nexo Causal Quando há a existência de uma etiologia relacionada a uma doença, ou seja, existe uma causa que determina que a doença foi adquirida pelo desempenho das suas atividades laborais habituais, ou seja guarda nexo técnico. Pedido de PAIR e o diagnóstico constatado durante os atos periciais é de presbiacusia. Apresentação de PPRA, LTCAT, PCMSO, levantamento ambiental e analise ergonômica do trabalho à época em que o Autor trabalhou na reclamada. Inexistência das condições de trabalho da época (intuitivo). Exceções Dispensam inspeção in loco Para admitir relação de causalidade, os trabalhos periciais devem resistir a alguns questionamentos, como: Qual a força da relação de nexo sugerido? Concausa Em infortunística é sempre bom ter em conta que cada caso deve ser apreciado em suas circunstâncias particulares, de sorte que o objetivo é aferir a incapacidade para o trabalho, em razão do acidente ou da doença porque a lei agasalha a teoria da concausa. A partir daí pode-se definir concausa como sendo o elemento que concorre com outro, formando nexo entre a ação e o resultado, entre as patologias noticiadas ou o acidente de trabalho com o trabalho exercido. CONCAUSA Conceituado a concausa, justifica-se legalmente sua relevância quando das doenças profissionais ou acidentes relacionadas ao trabalho, sendo a seguir descrito seu amparo legal. O Decreto n.º 7036, de 10/11/1944, foi regulamentado pelo Decreto n.º 18809, de 18/05/1945, representando avanço na legislação, definindo como acidente de trabalho não apenas o acidente típico, ou as doenças profissionais relacionadas ao trabalho, mas também a concausa. Dispõe que todo o evento que apresentar relação de causa e efeito, ainda que não responsável único e exclusivo da redução da capacidade de trabalho, configura acidente de trabalho, corroborado ainda pelas fontes recentes publicadas, sendo a Lei nº 8213 de 24/06/1991. Decreto nº 357 de 07/12/1991; Decreto nº 2172 de 05/03/1997, Ordem de Serviço n.º 606, de 05/08/1998, que aprova a Norma Técnica sobre Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho – DORT, corroborado pela Instrução Normativa n.º 98 – INSS, de 05/12/2003. Decreto 3048/99 Art. 337 Classificação de Schilling: Tipo I: O trabalho é causa necessária. Tipo II: Fator de risco contributivo de doença de etiologia multicausal. TipoIII: fator desencadeante ou agravante de doença pré-existente. Lei 8213/91 Plano de benefícios da previdência social. Artigo 20. Consideram-se acidente do trabalho: Doença profissional; Doença do trabalho; Parágrafo 1º não são consideradas como doença do trabalho: a) Doença degenerativa; c) A que não produza incapacidade laborativa ERGONOMIA Risco Biomecânico Postura: Adotar posturas que possam ocasionar compressões e/ou lesões. Força: necessidade de torque de pega, segurar, levantar, tracionar e empurrar, dentre outros. Tempo: Permanecer em posturas inadequadas por um certo período de tempo. Freqüência: Realizar quantidades posturais e de movimentos inadequados Carga Biomecânica Posturas estáticas são aquelas que duram mais do que vinte segundos. (Colombini) Esforço Estático Esforço Dinâmico É aquele realizado pela contração da musculatura onde há um movimento do segmento, podendo ser movimentos repetitivos ou não. Para Andersen, a “repetitividade pode ser biomecânicamente definida como o número de movimentos que ocorrem em uma determinada quantidade de tempo” ou simplesmente “o tempo necessário para completar uma atividade” Tarefa Repetitiva Um ciclo inclui uma seqüência de passos, de ações necessárias para a execução de uma atividade ou tarefa. Ciclo de Tarefa Repetitiva Levantamento, Transporte e Descarga individual de Materiais. Artigo 198 da CLT Art. 198. É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. NR – 17 Ergonomia 17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador, cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. 17.2.6. O transporte e a descarga de materiais, feitos por impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou segurança. Tabela de carregamento e levantamento de pesos de acordo com Grandjean (1980). Limites de pesos que podem ser levantados sem causar problemas à saúde, sob o ponto de vista Ergonômico: Posição agachada, carga no chão: 15 Kg; Posição fletida, carga no chão: 18 kg; Nas melhores condições: 23 Kg*; Fora das condições acima: calcular o limite de peso recomendado de NIOSH.** Limites de peso a serem levantados segundo Couto (2002) Carga próximo do corpo; Com boa pega; Sem rotação lateral do tronco; Pequena distância vertical entre a origem e o destino; Menos que 1 vez a cada 5 minutos. * As Melhores Condições para carregamento e transporte de cargas **Limite de Peso Recomendado (LPR) de NIOSH LPR = 23 x DH x AV x DVP x FL x RLT x QP Cada um dos fatores pode variar de 0 a 1, e quanto mais próximo do 1,0, melhor as condições para carregamento, assim em condições ideais: LPR 23 Kg INSTRUMENTO DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO ERGONÔMICA A Análise Ergonômica do Trabalho da conclusão a seguir, foi realizada em uma empresa de transportes rodoviários e coletivos de passageiros. Setor de Limpeza dos carros. Função: Auxiliar de Limpeza em geral. Exemplo de Conclusão da AET Avaliação do Risco Biomecânico Avaliação de Carga Biomecânica Também deve conter na Conclusão da AET Situação de Risco Grave e Iminente Pesquisa com o Colaborador Estresse Físico Medidas propostas de melhorias Faz-se também a Avaliação Cinesiológica dos Movimentos Patologia de etiologia multicausal ou multifatorial deve ser considerado os fatores de riscos contributivos, sendo fatores hormonais, sexo feminino, idade, fatores genéticos e constitucionais, susceptibilidade individual, mecanismo psicossomático, tabagismo, etilismo, fatores que determinam cargas biomecânicas (Esforço Repetitivo, Ciclo de Tarefas Repetitivas, Esforço Estático e Esforço Dinâmico), exigências cognitivas, monotonia fisiológica ou psicológica, fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho. QUESTIONÁRIO DE QUALIDADE DE VIDA DIAGNÓSTICO DE ACESSIBILIDADE AVALIAÇÃO DE CANDIDATO A VAGA PARA ACESSIBILIDADE Evidências de Integridade Osteo-Muscular Calosidades palmares Ausências de atrofias (perimetria) Dinamometrias compatíveis Ausência de processo inflamatório ou aumento da temperatura ? Varias patologias? Diagnósticos inadequados? Varias patologias? Apenas uma guarda nexo com as atividades Legislação I)Resolução 1488 / 98 do CFM J) Resolução nº 1810 de 14 de Dezembro de 2006. - Normatiza a perícia médica, atuação do perito e assistente técnico SISTEMA DE DIAGNÓSTICO DE ACESSIBILDADE DE ÁREA Propostas Cabíveis; SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Lei 6.514 de 22/12/1977. Normas Regulamentadoras 1 a 33, instituída pela portaria 3214 de 8/06/1978 PERÍCIAS JUDICIAIS Perícia – é o conhecimento proveniente da experiência, habilidade e talento, ou seja, é uma espécie de prova consistente de pessoa habilitada visando firmar a convicção do Juiz; Perito judicial – é o Expert nomeado pelo Juiz; Assistente técnico – é o profissional que assiste, permanece junto, acompanha, protegendo a alguém relativamente incapaz técnica e cientificamente. Primeira Conduta Após Termino do Curso. Apresentação pessoal e do Curriculum Vitae aos Juízes de Direito. Realidade da Região Varas Existentes na Região Processos e Necessidades de Perícias Varas Cíveis Lesão de órgão, sentido ou função. Dano material Dano moral Dano estético Vara de Registros Públicos e Acidentes de Trabalho – Cível Ações propostas contra a Previdência Social, sendo: Transformações de benefícios – B31 B91; Concessão de auxílio acidente (50%); Concessão de benefícios previdenciários B31, B91; Aposentadoria por invalidez. Possibilidade de proposição de Ação Regressiva contra a Empresa. Varas do Trabalho Doença do trabalho / Doença profissional / Acidente de trabalho Acidentes de Trabalho Acidente típico Acidente de trajeto RT - estabilidade reintegração Varas do Trabalho insalubridade periculosidade AIND – Dano moral Danos materiais Lucros cessantes Vara Criminal Quesitos Médicos Legais. Lesões Corporais O acidente de trabalho típico ou doença ocupacional propicia a oportunidade de ingresso de ação por lesões corporais, conforme Art. 129, do Código Penal Brasileiro, onde ofender integridade corporal ou a saúde de outrem é passível de Pena. Vara Única Previdenciária – Justiça Federal Proposição de processo para reconhecimento de Aposentadoria Especial, que é um benefício previdenciário a todo Segurado que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos em condições especiais que possam prejudicar a saúde e/ou a integridade física (Serviço Penoso?). Atuação do Perito procedendo a levantamento das condições de trabalho e aos riscos que efetivamente o autor estava exposto, de maneira habitual e contínua. Laudos para contratação de Portadores de Necessidades Especiais – Embasamento Jurídico. Diagnóstico de Acessibilidade e Inclusão Social dos Portadores de Necessidades Especiais. Perícia em Medicina de Tráfego – Resolução nº 080 - CONTRAN. Intimação da Nomeação de Perito Judicial Aceitação do Encargo Propostade Honorários (antecipação - depósito prévio, justiça gratuita, Provimento SGP/CORREG 001/2006) Impugnação do valor dos Honorários Destituição Quem pode Acompanhar os Trabalhos Periciais Parecer - CRM: Advogados. Assistente Técnico. Código de Processo Civil: Perito. Assistentes Técnicos. Prazos Dificuldades: Levantamento de prontuários médicos; Realização de Exames Complementares; Recursos oferecidos na região para realização de exames. Resolução do CFM Necessidade de inspeção “in loco”, para constatação dos nexos. Ruído – Aparelhos de medição Legislação sobre ruído Legislação sobre produtos químicos ototóxicos Duplo Mecanismo: por ocorrência de dois mecanismos associados, ou seja, a combinação de um fator hereditário constitucional, com o fator laboral. Prognóstico: o parecer acerca do curso e resultado das doenças do Reclamante é considerado bom e favorável; Invalidez ou incapacidade: improvável, pois é facilmente passível de restabelecimento da saúde com tratamento adequado; Reabilitação: refere-se ao restabelecimento da saúde e da capacidade de trabalho da Reclamante e que para os diagnósticos observados, é possível e certa; Tratamento: estas patologias têm boa resposta terapêutica; Cura: o restabelecimento da saúde do Reclamante está na dependência direta da terapêutica a ser instituída, sendo adequada, resposta clínica do Reclamante ao tratamento indicado, bem como a sua adesão; Debilidade permanente ou temporária de membro, sentido ou função, parcial ou total, determinando a redução da capacidade.Debilidade permanente que resulte seqüelas que impliquem na redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia, ou requeira maior esforço, ou seja, após a consolidação das lesões resultantes do acidente de trabalho ou doença ocupacional, com seqüelas definitivas, perdas anatômicas ou redução da capacidade funcional, embora não impedindo o desempenho da mesma atividade, demanda permanentemente, maior esforço na realização do trabalho. Deformidade permanente de membro, sentido ou função, parcial ou total, descrever ainda a interferência como um todo. Incapacidade funcional permanente ou temporária, total ou parcial, em face da limitação determinando a perda da capacidade. “Artigo 20. Consideram-se acidente do trabalho: Doença profissional; Doença do trabalho; Parágrafo 1º não são consideradas como doença do trabalho: a) Doença degenerativa; b) A inerente a grupo etário; c) A que não produza incapacidade laborativa; d) A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.” Legislação Previdenciária Lei 8213/1991. “Artigo 118: O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.” Benefícios Previdenciários B 31 – Auxílio Doença; B 32 – Aposentadoria por Invalidez por Doença; B 91 – Auxílio Acidente; B 92 – Aposentadoria por Invalidez Acidentária; B 94 – Auxílio Acidente de 50% Ética entre os Profissionais Elaboração de Contraditório de Prova Pericial e Parecer Técnico-Científico Embasamento Científico. Reação diante de possíveis agressões verbais ou escritas dos Procuradores. Elaboração de Laudos Periciais. Avaliação de percentual de perda da função ou órgão em relação a um todo – Depende da função ou profissão. Intimação Perícia EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO VARA DE CURITIBA - PARANÁ. Autos Nº Reclamante: Reclamada: Geraldo Celso Rocha, Médico do Trabalho, CRM PR nº 7295, Perito designado nos autos em epígrafe, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência informar local, data e horário para a realização dos Trabalhos Periciais. Local: Data: Horário: Solicito que as partes providenciem a documentação necessária, sendo atestados, receitas, exames complementares, avaliações, CAT-Comunicação de Acidente de Trabalho, resultado de Perícias Médicas do INSS, Análise Ergonômica dos Postos de Trabalho, PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, e/ou outros documentos e que deverão ser apresentados no dia da perícia para incorporar e direcionar o referido Laudo Pericial. Informe Realização Perícia Informo que há possibilidade, caso necessário, de realizarmos trabalhos periciais “in loco” para constatação de nexo entre as patologias noticiadas nos autos com as atividades laborais do reclamante. Saliento que quaisquer exames complementares que se fizerem necessários para elucidação diagnóstica, não são de responsabilidade do Perito arcar com tais despesas. Nestes Termos, Pede Deferimento. Araucária, de de . Geraldo Celso Rocha Médico do Trabalho, Perito, Audiologista Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção-Ergonomia CRM PR 7295 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE CURITIBA -PARANÁ. Autos nº Requerente: Requerido: Geraldo Celso Rocha, Médico do Trabalho, CRM–PR 7295, Perito designado nos autos em epígrafe, com endereço profissional a Rua Dr. Vital Brasil nº 1403, Bairro Estação, Araucária-Paraná, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, manifestar-se a respeito dos honorários periciais, propondo honorários para realização de perícia médica avaliados em ( ) que deverão ser depositados previamente, tendo em vista despesas iniciais, com exames complementares e outras avaliações que se fizerem necessárias. Esclareço que qualquer valor menor implicará em queda da qualidade na pesquisa científica do fato noticiado, visto que, não poderei arcar com os exames complementares e/ou outras avaliações, para caracterização, ou não, do nexo causal, bem como a confirmação das seqüelas advindas dos fatos noticiados, os quais geram despesas adicionais. Argumento também que merecedor de vossa confiança não poderei realizar uma perícia sem a indicação de exames e procedimentos específicos que darão sustentação ao Laudo Pericial. Nestes Termos, Pede Deferimento. Araucária, de de . Geraldo Celso Rocha Médico do Trabalho, Perito, Audiologista, Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção-Ergonomia CRM PR 7295 Proposta de Honorários EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE CURITIBA - PARANÁ. Autos n.º Requerente: Requerido: Geraldo Celso Rocha, Médico do Trabalho, CRM PR 7295, Perito designado nos autos em epígrafe, com endereço profissional a Rua Dr. Vital Brasil nº 1403, Bairro Estação, Araucária - Paraná, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, manifestar-se a respeito da impugnação ao valor dos honorários periciais às folhas dos autos, conforme segue: O valor pleiteado pelo Requerido não pode ser aplicado, tendoem vista que os trabalhos periciais não se resumem a uma consulta médica de primeira qualidade acompanhada de simples exames físicos, conforme quer o Procurador do Requerido. O que norteia o valor dos honorários periciais é a complexidade da perícia a ser realizada, sendo que a avaliação da complexidade ou simplicidade do caso, somente pode ser estabelecida pelo profissional apto a realizar a perícia designada. Impugnação ao valor dos Honorários O diagnóstico de nexo técnico, administrativo e causal é dado após exame clínico das lesões noticiadas, realização de exames complementares de acordo com as necessidades constatadas durante os trabalhos periciais, e inspeção “in loco” se necessário. Ademais, para a elaboração de um Laudo Pericial, é necessária a análise criteriosa dos documentos acostados aos autos e demais que se fizerem necessários, bem como respostas a inúmeros quesitos formulados pelas partes às folhas e , respostas a quesitos complementares e demais esclarecimentos necessários, o que demanda tempo e estudo do profissional habilitado a realizar a Perícia Médica, tendo inclusive formação e habilitação em Engenharia de Produção-Ergonomia, que credencia a realização de parecer das situações de riscos a que a Autora foi submetida, na área da Empresa Requerida. Vale a pena salientar que não é de responsabilidade do Perito arcar com tais despesas, não cobertas pelo valor pretendido pelo Requerido, e que certamente qualquer valor a menor acabará por determinar um prejuízo técnico científico de investigação Diante do exposto, deixo a critério de Vossa Excelência o direcionamento da questão. Nestes Termos Pede Deferimento Araucária, de de . Geraldo Celso Rocha Médico do Trabalho, Perito, Audiologista Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção-Ergonomia CRM PR 7295 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DE CURITIBA-PARANÁ. Autos nº Requerente: Requerido: Geraldo Celso Rocha, Médico do Trabalho, CRM PR 7295, Perito designado nos autos em epígrafe, com endereço profissional a Rua Dr. Vital Brasil nº 1403, Bairro Estação, Araucária-Paraná, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, manifestar-se a respeito do r. Despacho de folhas 506 dos autos, esclarecendo quais os exames e os respectivos valores e demais procedimentos necessários para elaboração do Laudo Pericial, nos termos a seguir: O diagnóstico clínico é dado após exame médico das lesões noticiadas e realização de exames complementares, tais como: Audiometria Tonal Aérea e Audiometria Via Óssea, custo R$ 25,00 (vinte e cinco reais); Impedanciometria ou Timpanometria, custo R$ 30,00 (trinta reais); Exame audiométrico BERA, custo R$ 180,00 (cento e oitenta reais); Emissão Otoacústica, custo R$ 60,00 (sessenta reais); Impugnação ao valor dos Honorários Esclareço ainda que há possibilidade de avaliação com outros profissionais especializados nas áreas de Fonoaudiologia e Otorrinolaringologia, de acordo com as necessidades constatadas durante os trabalhos periciais. Uma vez confirmado o diagnóstico clínico, outras análises serão necessárias, como a exposição a nível de pressão sonora elevado, exposição a substâncias químicas, exposição a vibrações e exame otológico, além da avaliação dos antecedentes e, para finalizar, uma avaliação clínica do quadro do autor referente à patologia noticiada. O diagnóstico de nexo técnico, administrativo e causal é dado após exame clínico das lesões noticiadas, realização de exames complementares de acordo com as necessidades constatadas durante os trabalhos periciais, e deslocamentos para inspeção “in loco”, tendo em vista que além da Perícia Médica deverá ser realizada a Perícia de Segurança do Trabalho. Ademais, para a elaboração de um Laudo Pericial, é necessária a análise criteriosa dos documentos acostados aos autos e demais que se fizerem necessários, bem como respostas a inúmeros quesitos formulados pelas partes às folhas 487/492 e 494/495, respostas a quesitos complementares e demais esclarecimentos necessários, o que demanda tempo e estudo do profissional designado a realizar as Perícias Médica e de Segurança do Trabalho. Neste Termo, Pede Deferimento. Araucária............. Geraldo Celso Rocha Médico do Trabalho, Perito, Audiologista Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção-Ergonomia CRM PR 7295 PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO, RELACIONADA AO TRABALHO. Definição: É uma diminuição gradual da acuidade auditiva, decorrente da exposição continuada a elevados níveis de pressão sonora. Características principais: É sempre neuro-sensorial (dano as células do órgão de Corti); É irreversível e comumente similar bilateralmente; Raramente leva a perda profunda (40 dB nas freqüências baixas e médias e 75 dB nas freqüências altas); Manifesta-se inicialmente nas freqüências de 4 KHz, formando o entalhe e posteriormente com progressão para as freqüências de 3 KHz e 6 KHz, determinando a gota acústica. Esta lesão sendo coclear comumente determina recrutamento (intolerância a sons intensos), zumbidos e principalmente a discriminação da fala, ou seja, causa prejuízo no processo de comunicação em presença de ruído de fundo; Cessada a exposição ao ruído, comumente não progride; É influenciada pelas características físicas do ruído (contínuo, intermitente, impacto, freqüência e intensidade, tempo de exposição e susceptibilidade individual); É de evolução arrastada, 10 a 15 anos de exposição ao ruído, e que pode aparecer mais precocemente se houver exposição simultânea a outros agentes, como por exemplo produtos químicos e vibrações; Apesar de acarretar ao trabalhador alterações funcionais e psicossociais por dificuldades na discriminação da fala, em presença de ruído de fundo e que compromete a sua qualidade de vida, não lhe causa qualquer inaptidão, pois não impossibilita o desempenho de suas funções laborais habituais (exceção: músicos, afinadores de instrumentos musicais); Reabilitação: tratamento clínico ou cirúrgico não tem qualquer indicação (Implante coclear? Próteses auditivas? Uso de magnésio? Zinco?). Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Histórico: Direito Previdenciário: Decreto 3080/79, em seu anexo V, não considerava a PAIRO como doença ocupacional. O Decreto 611/92, que regulamentava a Lei 8213/91, passou a considerar o ruído como agente causador de doença ocupacional. Decreto 3048/99 que instituiu 186 doenças consideradas como do trabalho, contemplando a PAIR. Consolidação das Leis do Trabalho. Art. 168 - obrigatoriedade dos exames médicos ocupacionais por conta do Empregador. Art. 169 - obrigatoriedade de notificação de doenças ocupacionais (CAT). 1.7.Cabe ao empregador: b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados, com os seguintes objetivos: VI – adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho. 1.8. Cabe ao empregado: b) usar o EPI fornecido pelo empregador. Lei 6514/77 Portaria 3214/78 que instituiu as Normas Regulamentadoras (NR) de Segurança e de Medicina do Trabalho. NR 01 – Disposições Gerais 2.1. Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação de suas instalações ao Órgão Regional do MTb. NR 02 – Inspeção Prévia NR 04 – PCMSO Quadro II Dimensionamento do SESMTO relatório anual de PCMSO e PPRA deverá ser entregue a CIPA, sendo relatado na Ata da CIPA. 5.16. A CIPA terá como atribuição: a) identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos. NR 05 – CIPA Protetores Auditivos: Plug moldável Pulg pré-moldável Concha NR 06 – EPI Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * NR 7 – Exames Médicos redação dada pela Portaria n° 12/83 que em seus itens: 7.3.1. Quando os níveis de ruído forem superiores aos limites previstos pelos Anexos I e II da NR 15, mesmo que sejam utilizados equipamentos de proteção individual, deve ser feito, por ocasião dos exames admissional, periódico e demissional, teste audiométrico tonal pelo menos para as freqüências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz (Hertz). NR 07 – PCMSO Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * 7.3.1.1. Será indicativo de dano à saúde do empregado uma perda em grau médio para um ouvido (8%) ou em grau mínimo para ambos os ouvidos (9%), calculada de acordo com a tabela de Fowler, constante do item 1, do Anexo I, que exceda os valores de perda auditiva decorrente da idade cronológica do trabalhador, calculada de acordo com a tabela constante do item 2, o Anexo I. NR 7 – PCMSO, instituída pelas Portarias 24 de 29/12/94 e Portaria 19 de 09/04/98 - que normatiza sobre “Diretrizes e parâmetros mínimos para avaliações e acompanhamentos da audição em trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevados”. 9.1.5.1. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações... NR 09 – PPRA Determinar e combater, no ambiente de trabalho, todos os riscos químicos, físicos, mecânicos, biológicos e psicosociais de reconhecida e presumida nocividade. NR 15 – Atividades e Operações Insalubres 17.5.2.1. Para as atividades que possuem as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas n NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB(A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB. NR 17 – Ergonomia Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * QUANTO AS RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR Art. 129 do CPP - esclarece que ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem tem pena de detenção de 3 meses a 1 ano; se resultar lesão corporal de natureza grave, a pena estendendo-se para 5 anos e, nos casos de incapacidade permanente para o trabalho, a pena será de 2 a 8 anos. Art. 132 do CPP - determina que expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou eminente pode ter pena de detenção de 3 meses a 1 ano, se o fato não constituir crime mais grave. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Art. 159 do CPC - diz que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. Súmula 229 do STF - estabelece que a indenização acidentária a cargo da Previdência Social não exclui a do Direito Civil, nos casos de acidente do trabalho. Este princípio foi consagrado pela Constituição Federal de 1988, artigo 7° - XXVIII. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO, RELACIONADA AO TRABALHO. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO, RELACIONADA AO TRABALHO. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO, RELACIONADA AO TRABALHO. Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * CONCLUSÃO A verdadeira sabedoria está em repartir conhecimentos, propiciando um amplo conhecimento entre os colegas, determinado assim que as partes interessadas e as necessidades sejam atingidas, dando um certo conforto aos trabalhadores, empregadores, profissionais do direito, pois o viver, e viver bem em comunidade carece de equilíbrio com eqüidade, praticando-se assim Responsabilidade Social.
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